segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A "DITADURA" SÉRGIO CABRAL ATINGE OS POLICIAIS CIVIS.

As ações ditatoriais do governo Sérgio Cabral (PMDB) mostraram a sua face pela primeira vez em 2008, na mobilização por cidadania dos Policiais Militares, sendo direcionadas para os Coronéis Barbonos e os 40 da Evaristo.
Em 2011, a "ditadura" voltou seus fogos contra os Bombeiros Militares e, nos últimos dias, contra os Policiais Civis.
Sérgio Cabral (PMDB) se sente rei, dono do Rio, não aceita ser contrariado.
É dever de todo cidadão defender os direitos dos Policiais Civis e publicamente ombrear com eles. 
A postura de ditador do governador faz com que tenha uma grande força a mobilização iniciada pelas esposas dos Bombeiros Militares, temos que apoiar a iniciativa e fazer com que as esposas de Policiais Militares e de Policiais Civis entrem na mobilização.
SINDPOL/RJ:
domingo, 30 de outubro de 2011
Policiais que cumprem a lei são transferidos.
Policiais que aderem movimento são transferidos para longe
Herculano Barreto Filho
O primeiro mês da “Operação Cumpra-se a Lei” nas delegacias do estado do Rio está sendo marcado por transferências sumárias de policiais favoráveis ao movimento pelo cumprimento à risca das regras. Pelo menos três agentes que foram removidos acreditam terem sido vítimas da chamada punição geográfica, quando o policial é transferido para uma delegacia distante.
Em todos os casos, os agentes cumpriram o artigo 6 do Código de Processo Penal, deixando de atender ocorrências sem a presença do delegado. Em situações assim, a ocorrência deve ser registrada nas centrais de flagrante.
Em 5 de outubro, ainda na primeira semana de operação, o nome de Fabiano da Rocha Silva apareceu no Boletim Informativo (BI) da Polícia Civil. No dia 19, foi publicada a transferência de José Antônio Selleri. Na segunda-feira, Alessandre Florido de Azevedo apareceu na lista de removidos.
Outros dois policiais civis que atuam na 38 DP (Irajá) não foram transferidos, mas respondem a sindicância sumária, instaurada pelo delegado, porque aguardaram a chegada dele para que fosse feito o registro de seis ocorrências. No dia 21 de outubro, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), que idealizou a operação, denunciou o caso à Corregedoria Geral Unificada (CGU), alegando abuso de autoridade.
— Essa situação tem que ser analisada com prudência. Não podemos fazer juízo precipitado — disse o corregedor Giusepe Vitagliano, que irá participar de uma reunião na próxima semana para analisar o movimento.
Fabiano da Rocha Silva, de 37 anos, foi o primeiro inspetor que disse ter sido transferido por ter aderido à operação. E sentiu o prejuízo no bolso. Transferido da 76 DP (Niterói) para a 48 DP (Seropédica), ele enfrenta um deslocamento de até quatro horas ao percorrer, de ônibus, 170 quilômetros para chegar ao trabalho. Fabiano também perdeu uma gratificação de R$ 500, adicional que recebia por trabalhar numa delegacia legal.
— E o pior de tudo é que ninguém me deu uma explicação do motivo da minha transferência — desabafou.
Com 21 anos na polícia, José Antônio Sellieri deixou a Delegacia do Aeroporto Internacional (Dairj) para trabalhar na 66 DP (Piabetá). E tem convicção que isso só aconteceu porque ele deixou de registrar uma ocorrência porque o delegado não estava no plantão.
— Só sinto decepção pela forma como fui tratado — disse o policial, de 50 anos.
Alessandre Florido de Azevedo, de 36 anos, viu seu nome publicado no Boletim Informativo (BI) da Polícia Civil na segunda-feira. O policial, que trabalhava na 72 DP (São Gonçalo), onde mora, foi transferido para a 121 DP (Casemiro de Abreu), a mais de cem quilômetros de casa. Ele acredita que só foi transferido porque colocou a operação em prática em 8 de outubro. Como o delegado não estava lá, o agente não registrou as ocorrências.
— Como não podem me punir legalmente, estão me transferindo. Infelizmente, a Polícia Civil estava acostumada a agir de uma forma errada. Mas isso precisa mudar.
A Polícia Civil negou que a transferência dos três inspetores tenha sido uma punição motivada pela adesão deles à “Operação Cumpra-se a lei”. Segundo a polícia, as remoções foram medidas administrativas tomadas pelos delegados.
“Não houve qualquer punição, em vista que todas as transferências de policiais nas delegacias, inclusive dos três citados, deve-se a mérito administrativo, ou seja, o delegado, responsável pela distrital, pode transferir o servidor caso entenda que ele não estava tendo a produtividade necessária àquela unidade policial”, disse a Polícia Civil, em nota.
Questionada sobre as chamadas punições geográficas, a Polícia Civil se baseia na lei para explicar que não há limitações para transferências longe da residência do servidor. “Por lei, o servidor só não pode ser transferido para local longe de sua residência quando está em processo de readaptação, por motivo de saúde ou incapacidade física”, justificou a Polícia Civil.
Postado por SINDPOL-RJ
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

Delegados covardes, se valem de sua posição hierárquica para prejudicar seus subalternos...O mesmo vale para os oficiais da PM que agem deste modo com as praças...

Anônimo disse...

SENHOR CMTE GERAL SÉRGIO SIMÕES, POR FAVOR TOME PROVIDÊNCIAS QUANTO À TERCEIRIZAÇÃO DA FAXINA NOS QUARTÉIS...A FAXINA ESTÁ ESTRESSANDO A TROPA E ATRASANDO A FOLGA DOS MILITARES. OLHE AS OUTRAS SECRETARIAS DO ESTADO...ESTAMOS EM PLENO SÉC. XXI E BOMBEIRO NÃO É FAXINEIRO NÃO...OBRIGADO. SOMOS TÉCNICOS E ESPECIALISTAS, TEMOS QUE NOS VALORIZAR. TERCEIRIZAÇÃO DA FAXINA JÁ!!!