sábado, 29 de outubro de 2011

CINCO ANOS DEPOIS, BELTRAME CONTINUA COM A VELHA TÁTICA DO "TIRO, PORRADA E BOMBA".

O GLOBO:
Tiroteio
Idosa morre baleada enquanto protegia netos em Bangu (leiam).
Os leitores habituais do nosso espaço democrático sabem que se existe algo que possa ser confundido com uma "política" de segurança pública no Rio de Janeiro, em face da sua continuidade, isso é a velha tática do "tiro, porrada e bomba", empregada pelas polícias fluminenses antes do governo Sérgio Cabral (PMDB) e que continuou sendo aplicada ao longo desse governo sob a batuta de Beltrame.
A verdade é que a decantada pacificação, não alcançou nem 10% das comunidades carentes do Rio de Janeiro, valendo para os 90% o "tiro, porrada e bomba".
Além disso, está sendo uma pacificação focada nas áreas nobres, pois foi desenvolvida primeiro na Zona Sul e avançou para a Grande Tijuca e Méier recentemente. 
Cabral e Beltrame escolheram mandar os traficantes que ocupavam tais áreas, pois não prenderam ninguém para implantar as UPPs, para as áreas menos nobres do RJ, como a Zona Oeste e a Baixada Fluminense.
Uma pacificação eletista, sem dúvida.
Por que não começaram a implantar as UPPs na Zona Oeste e na Baixada, transferindo os traficantes para a Zona Sul?
Fácil, a população influente da Zona Sul teria detonado os dois, Sérgio Cabral e Beltrame. As Organizações Globo não teriam apoiado, teriam condenado e forçado a interrupção do processo de pacificação da Zona Oeste e da Baixada Fluminense.
A pacificação de Cabral-Beltrame é o projeto mais eletista que se tem notícia na história da segurança pública brasileira. Proteger os ricos e transferir os traficantes para os pobres, uma vergonha.
Sérgio Cabral e Beltrame não mudaram as polícias, nem tentaram mudar os policiais, muito pelo contrário. Na Polícia Militar o acesso foi facilitado aos extremos através de provas muito facéis, isso no comando anterior. A formação dos profissionais nunca foi tão ruim. Os atuais alunos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças sofrem com incontáveis problemas, como já publicamos nesse blog.
A morte da idosa não foi um acaso, sendo o fruto de um trabalho árduo desenvolvido pelo atual governo estadual e seus prepostos, na direção de transformar as polícias fluminenses nas piores polícias do Brasil. 
Polícias mal selecionadas, mal  treinadas, pessimamente remuneradas e sem os EPIs, esse será o grande legado de Sérgio Cabral e Beltrame, as piores polícias do Brasil.
A herança não será a pacificação para os ricos, mas a transferência dos traficantes e seus fuzis para os pobres, além do crescimento vertiginoso das milícias.
Prezados leitores, ia encerrando e cometendo uma injustiça.
As "baratinhas" (viaturas) são bonitinhas, caríssimas,  compradas a peso de ouro, mas bonitinhas...
Esse será o legado da dupla.
A senhora que foi assassinada pelo governo na Zona Oeste era pobre, logo ninguém lembrará, nem da sua coragem ao defender os netos. 
Pobre não tem vez nesse governo e se alguém duvida que tente ser socorrido em um hospital público ou faça algumas perguntas a um aluno da rede pública de ensino.
Para o governo Cabral pobre só tem valor quando o local onde sobrevivem permite a realização de grandes obras, como o teleférico do Alemão, aí pobre é maravilhoso.
É isso! É isso! É isso!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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