O GLOBO:
Carga para interno
Corregedoria da Polícia Militar abre sindicância para apurar entrada de bebida no BEP
Rafael Galdo (rafael.galdo@oglobo.com.br) e Sérgio Ramalho (sergio.ramalho@oglobo.com.br)
A Corregedoria da Polícia Militar abriu um inquérito policial-militar (IPM) para apurar a entrega de 2.600 latas de cerveja no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica. Pouco depois das 18h de domingo, o carregamento, que estava num Fiat Fiorino, entrou por um portão secundário da unidade, na Rua Célio Nascimento, no pátio de um antigo quartel dos bombeiros que atualmente serve de estacionamento para o batalhão. O oficial de dia que autorizou o ingresso do carro, o primeiro-tenente George Guimarães, foi detido. E, de acordo com o comandante do BEP, tenente-coronel Wilson Gonçalves, será autuado com base no artigo 324 do Código Penal Militar (descumprimento de ordem) (leiam).
JORNAL O DIA:
Comandante pune policial flagrado com cerveja no BPM
Na primeira visita-surpresa do coronel Erir, circuito de segurança também estava desligado
ROBERTA TRINDADE
Rio - Um subtenente, que exercia a função de oficial de dia no 39º BPM (Belford Roxo), foi flagrado com bebida alcoólica em serviço na primeira visita-surpresa feita pelo novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, em batalhões. Além disso, todos os computadores destinados ao monitoramento do policiamento ostensivo estavam desligados. A punição para o PM foi prisão por 30 dias e curso de reciclagem. À frente da corporação há três semanas, o comandante Costa Filho anunciou que a Corregedoria teria autonomia para fazer inspeções, mas não revelou que ele próprio faria a fiscalização, que ‘vai virar rotina’ (leiam).
COMENTO:
A Polícia Militar atravessa uma crise seríssima após ter sofrido um processo de intervenção da Secretaria de Segurança Pública, isso iniciado em janeiro de 2008.
A gravidade da situação nesse período pode ser constatada através da forma como a função de Comandante Geral da PMERJ.
Em janeiro de 2007, o Coronel de Polícia Ubiratan assumiu a função no pátio do Quartel General, em uma solenidade que cumpriu todas as formalidades e que lotou o aquartelamento com a presença da tropa da PMERJ e de segmentos da população fluminense.
Iniciada a intervenção, a passagem foi feita dentro do gabinete do Comandante Geral, isso em janeiro de 2008.
Em 2009, nova passagem às escondidas, dentro do salão nobre.
Finalmente, em 2011, não houve nem passagem, o novo comandante entrou no gabinete e sentou na cadeira.
Um escárnio com os principais valores institucionais.
Uma Polícia Militar sob intervenção e que faz a passagem do comando geral dessa maneira, obviamente, perdeu seus parâmetros corporativos, portanto, pouco pode se esperar de positivo.
A intervenção da SESEG/RJ é tão grande que o atual Comandante Geral não pode nem mesmo escolher seu principal auxiliar, o Chefe do Estado Maior Geral, que foi imposto pelo secretário de segurança.
Isso seria inadmissível em uma situação de normalidade administrativa.
Some-se a tamanho absurdo, a completa subversão da hierarquia provocada com a concessão de gratificações que fazem com que Soldados ganhem mais que Sargentos, além de penalizar duramente os inativos e as pensionistas.
Some-se a tamanho absurdo, a completa subversão da hierarquia provocada com a concessão de gratificações que fazem com que Soldados ganhem mais que Sargentos, além de penalizar duramente os inativos e as pensionistas.
Outro exemplo recente é o desrespeito às prerrogativas dos Policiais Militares que são mantido presos em Bangu 8, afrontando a legalidade e os direitos desses profissionais.
A gravidade da crise vivenciada pela PM do Rio de Janeiro deve preocupar as Polícias Militares de todo Brasil, pois a sua decadência e, muito pior, a sua incapacidade de reagir, pode servir como parâmetro para a extinção das Polícias Militares.
Urge que o quadro se modifique e que seja colocado um basta na intervenção da SESEG/RJ na PMERJ, pondo fim a essa ação deletéria.
Penso que a única forma de reagir diante da atual passividade de Oficiais e Praças, seja através de uma mobilização que reúna os ex-Comandantes Gerais e os Coronéis de Polícia do período anterior à intervenção, mobilização que deve ser organizada pela AME/RJ e que deve gerar um documento oficial da associação dirigido ao governador, solicitando a recondução da PMERJ aos seus verdadeiros valores.
Por derradeiro, nos casos noticiados, destaco que a Unidade Prisional da PMERJ precisa primeiro de apoio do comando geral, com a disponibilização de recursos humanos e materiais, pois as carências são crônicas.
O Subtenente precisa é de tratamento, isso sem falar que nem deveria exercer a função de Oficial de Dia, outro problema também crônico na PMERJ.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
19 comentários:
Estou farto de comentar neste blog o CORPORATIVISMO em todas as instituições militares.
Chega, isso tem que acabar, entra comandante, sai comandante e o corporativismo entre pares ( Oficiais) permanece.
Onde esta o Sub-comandante do BEP , quando a fuga de um dos maiores milicianos aconteceu? Que punição ele tomou? O que aconteceu com o Oficial de Dia? Que Punição tomou? Só posso dizer que o Comandante do BEP, " ESTAVA DE LICENÇA MÉDICA" KKKKKKKKKKKKKKK É BRINCADEIRA NÉ.
o PAU QUE DÁ EM XICO TEM QUE DAR EM FRANCISCO.
VIVA A CORREGEDORIA E O COMANDANTE DA PMERJ.
Sr. Cel Paúl,saudações: agradeço-vos, pela importância dado aos comentários acerca da prisão do subtenente, quando de "Oficial de Dia", ao 39° BPM, em tese é um esclarecimento de suma importância para os seus leitores. Poucas vezes se viu na Polícia Militar um Oficial galgado de conhecimentos e, com a presteza de esclarecer dúvidas, aqueles que acompanham o seu BLOG. Que sua RESENHA, sirva de alerta a tantos COMPANHEIROS, que para agradar ao SISTEMA, transgridem a LEI, muita das vezes por falta de conhecimento. Que Deus ilumine ao nobre Cel.
CEl Paúl, por mais que o senhor preconize que não é corporativista, diante de fatos comprovadores da total ausência de comando e em muitos casos a aprticipação ativa de oficiais superiore em práticas de ilícitos, em que a hierarqia e a disciplina são " Palavras ao Vento " dentro da Corporação, é contra senso mesmo concordando com V.sª que vivemos em um Estado Democrático de Direito e que as leis devem ser observadas e claramente respeitadas,peço ao ilustre Cel que reflita, hoje na PMERJ como já declinado exaustivamente por V.sª, a " Banda Podre " atua incisivamente e sem contra-freios,dioturnamente é divulgado a ineficiência e ou conivência de policias militares nas mais variadas infrações penais e administrativas que ocorrem dentro do BEP( FUGAS,FESTAS REGADAS A MULHERES E TODO TIPO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS), que deveria ser uma UNIDADE MILITAR onde a HIERARQUIA E A DISICIPLINA DEVERIAM SER CONSTANTES E ATÉ MAIS RIGOROSAS QUE AS DEMAIS UNIDADES MILITARES, CITO BATALHÕES E NÃO O SÃO, NÃO HÁ como então manter tais presos militares em Organizações militares, pois se assim for feito,a sociedade vivenciará a reprodução de fatos comprovados pela própria Corregedoria da Polícia Militar já aludidos linhas acima e a sociedade ficará a mercê da justiça e da segurança já tão combalidade em nossa sociedade e cada vez mais discrente das polícias que têm o dever de ser agente garantidor da mesma e consequentemente manter em seus quadros servidores que honrem suas Instituições e não as manchem.
"Anônimo 25 de outubro de 2011 08:56" : ao que demonstram suas palavras, o seu "ógão pensante" é o fígado e não o cérebro. Corporativismo não é inerente as corporações militares, embora constituam "um corpo"; mas a TODAS as instituições brasileiras. Senão vejamos: o que ocorreu com o Promotor de Justiça paulista CONDENADO por homicídio? Foi para um presídio de segurança máxima? Perdeu a função pública?
Outro caso: o que aconteceu com o JUIZ que assassinou um funcionário de uma loja de conveniência, com vídeo gravado e divulgado no JN? Foi para um presídio de segurança máxima?
Vamos então radicalizar: o que aconteceu com o Juiz Nicolau dos Santos Neto, condenado não por homicídio mas por peculato, por acaso foi aprisionado(após o devido processo legal) numa instituição de segurança máxima?
Diante disso recomenda-se outro órgão para exercer o raciocínio, haja vista que o fígado não foi criado para este fim.
Alexandre, The Great ,não quer comparar um Juiz ,Promotor,nível superior em Direito,umas das profissões mais respeitadas e disputadas,onde pouquíssimos,ou diria somente os mais preparados são aprovados,com inúmeras prerrogativas,ao Oficial da Pmerj,nível de 2º grau,onde ingressam um monte de equus asinus iguais a você.
Vejamos algumas prerrogativas dos Juízes:Só podem ser removidos, postos em disponibilidade ou aposentados por interesse público mediante decisão por voto da maioria absoluta do Tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;Têm garantida a vitaliciedade no cargo, adquirida após dois anos de exercício; uma vez vitaliciados, os juízes só podem perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado;Durante os dois anos do vitaliciamento, só podem perder o cargo por deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado;Têm seu subsídio irredutível, observado o teto do serviço público e normas de direito previdenciário/tributário/orçamentário da Constituição Federal.
Enfim,caro Alexandre The Great,desce deste muladius burridius,e vai estudar seu recalcado,Equus caballus.
Anônimo: em primeiro lugar meu "Bucéfalo" ficou irritado com seu comentário.
Secundariamente não preciso ensinar à VªSapiência que "todos são iguais perante a lei, blá,blá,blá...". Pelo visto vc é um dos que acha que o Direito é aquele "achado na rua". Aliás não é privilégio seu, não. Alguns Ministros do STF também acham isso, mormente aqueles que durante uma "licença médica" são plotados bebendo cerveja num botequim qualquer. Ocorre que não é bem assim que a banda toca, pelo menos não deveria ser numa democracia representativa tripartida. Logo, vá vc estudar Direito (direito)e pare de ofender meu equus !
Cel Paúl. na crise que o BEP passa qual Policial seria maluco de encomentar 2600 latas de cerveja e para onde iria tudo isso... isso é coisa de algum jornalista da REDE GLOBO que para vender noticia podem ter encomendado essas 2600 latas, pois a turbulência que o BEP está passando seria impossivel terem pedido isso, o jornalista aproveitou que era domingo e mandou entregar as cervejas, com isso tirou as fotos e com isso criaria a manchete que está até hoje na mídia. Na verdade os jornalistas sabem que o BEP está em evidência, com certeza foi coisa da GLOBO.
Anônimo do dia ,25 de outubro de 2011 17:16
Muito boa sua postagem,na verdade o Direito é achado na rua.
Alexandre The Gretchen,não existe igualdade neste país,a CRFB/88 não é cumprida,cotas para negros é a maior prova,onde existe igualdade se "todos são iguais perante a lei"?
Contrariando a Constituição,STF reconhece união estável entre pessoas do mesmo sexo,a Constituição Federal de 1988 reconheceu como entidade familiar a "união estável" entre o homem e a mulher:
Art. 226, § 3º. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Enfim,os Ministros estão rasgando a CRFB/88, o Apocalipse está se cumprindo,bestas como Alexandre Gretchen aparecendo,só Deus mesmo para salvar!
Não liga não, Alexandre. O pior cego é o que não quer ver. Ele invoca o direito dos nossos maravilhosos juízes, como se os mais "importantes" e "poderosos" não fossem indicados por alguém eleito por analfabetos e não por seus méritos. Por outro lado recusa o direito legal de outros pela "pequenês" do seu 2º Grau, muitas vezes conseguido pelas noites de estudo após o trabalho. Outro dia energúmenos de posto elevado falavam-me a mesma coisa a respeito de isolar o tal coronel numa prisão em outro Estado, independente de seus direitos legais; de pronto concordei e disse-lhes: tal qual a deputada e o juiz ladrões, o prefeito pedófilo, o jornalista assassino, o ginecologista estuprador (a propósito sabiam que fugiu graças a ter sido agraciado com o direito de responder em liberdade concedido por uma dessas pessoas que o Sr Ricardo acha mais inteligentes e capazes do que nós?), o assassino italiano posto em liberdade ao final do mandato de Lula etc. etc. etc. Calaram a boca devido ao óbvio de tal colocação, mas esses ao menos raciocinavam com seus próprios neurônios e não com os da Mídia...
O militarismo tem que acabar mesmo! Vejam só que disparate e discriminação, só eles tem direito a andar armados, desnecessariamente. Acabem com o porte de arma para todos e convoquem as ONGS e os não corporativistas para fazer uma escala de policiamento uniformizado (não precisa ser farda, coisa de militar, uniforme mesmo, branco como a pomba da paz) e ocupem os postos como linha vermelha, Av Brasil, Leopoldo Bulhões, Jacarezinho, a fim de dar mais segurança a nossa sofrida população. Tenho certeza que dará certo e os marginais sentir-se-ão compelidos a fazer o mesmo, devolvendo seus fuzis. Tudo que dá errado neste país é provocado pelo corporativismo falta de transparência dos quartéis. Vejam só como funciona bem o Congresso Nacional, como funciona bem e rápida a nossa Justiça; como a leve carga de impostos exigida pelos governos não corporativistas redunda em imensos benefícios para os mais carentes tais como "cidades da música", Copa do Mundo, shows de artistas nas praias, reforma do sambódromo, bondinhos de qualidade em Santa Teresa, hospitais e escolas de excelência com profissionais muito bem remunerados. Se estivesse na mão desses corporativistas militares decerto nada estaria tão bem. Nem mesmo o índice de resolução de inquéritos estaria sendo divulgado mensalmente como a polícia civil faz com tamanha transparência.
De uma coisa esse energúmenos Alexandre está certo.
Com toda certeza seu jumento não sou igual aos políticos corruptos, aos bandidos, aos facínoras, aos homicidas, aos estupradores, aos viciados, aos traficantes, aos pedófilos, aos rufiões, que habitam o País. Tenho plena convicção que sou muito MELHOR que os ratos de esgoto nocivos da sociedade. Ninguém é igual perante a Lei, perante a lei somos diferenciados, você está certo nesse ponto, embora, possa ser melhor que você e as BESTAS citadas acima.
O Art. referente a igualdade é para que todos tenham a mesma oportunidade.
Ass: Oficial Superior da PMERJ
AINDA BEM QUE NÓS MILITARES ESTADUAIS TEMOS O BEP(BOTEQUIM ESPECIAL PRISIONAL!!!).
Oficial Superior da PMERJ,26 de outubro de 2011 01:24
Somos diferenciados em tudo,A CRFB/88 não é cumprida,o Estatuto só é invocado quando há um Oficial prejudicado,RDPM para punir praças,e você vem falar de igualdade,me diga aonde ela existe?
Oficial Superior da PMERJ,
Os maiores Juízes são os Oficiais da corporação,sem ao menos ter nível superior em Direito,cerceiam a liberdade de chefes de família com quase 30 anos de corporação,a maioria das vezes por motivos fúteis,estes sim se acham os poderosos(só com os praças),se valem do regulamento para isso,punem os praças muita das vezes,por pura vaidade,e você quer falar em igualdade,na pmerj ela existe somente entre os seus pares(oficiais).
Todas as vezes que se pensou em unificação das polícias civil e militar, se esbarrou no interesse corporativista dos oficiais,haja vista,que estes não aceitam em perder o grau de autoridade que possuem, bem como as vantagens inerentes às suas patentes militares. A atividade de polícia é eminentemente civil, como civil é a sociedade, e o governo democraticamente constituído por ela. Não precisamos de militarismo para que as instituições funcionem, se assim fosse,todas elas seriam subordinadas ao militarismo.Os Conselhos de Justiça não deveriam ser compostos apenas pelos oficiais, mas também pelas praças que sejam Bacharéis em Direito,certo que,muitos oficiais só possuem o 2º grau. Esse entendimento tem como fundamento o princípio segundo o qual o militar deve ser julgado pelos seus pares. Respeitada a hierarquia militar, todos os milicianos são integrantes de uma mesma Corporação, não existindo motivos para que as praças não tenham representatividade junto ao Escabinado.
Militarismo para as forças armadas, o cidadão não quer saber se o policial é soldado ou oficial, ela quer a presença policial e isto já basta. A disciplina que as polícias tem que ter é ditada pelas leis, e em respeito a elas nos disciplinamos. Um juiz tem disciplina e ética, mas não precisa de um regime militar para isso.
Se você quiser ser um bom militar, ande sempre com sua cobertura, obedeça ao seu superior sem questioná-lo, trabalhe em serviço extraordinário não-remunerado, baseamentos vendidos,lave as viaturas e as instalações,inclusive o gabinete do CMT,sirva cafezinho na formatura, busque a filha do coronel no colégio, diga “sim senhor e não senhor”,implore por perdão quando cometer alguma transgressão, suporte o seu superior quando ele estiver estressado e for agressivo com você,e outras coisas mais que vão contra a sua dignidade como pessoa e como policial.Amplie sua visão sobre a realidade e busque transformá-la e não conservá-la,somos POLICIAIS, e devemos ter apenas uma identidade.
Cada vez mais, após leitura dos brilhantes comentários, concluo que o militarismo tem que acabar. Os subordinados tem que deixar de servir cafezinho em formatura e lavar gabinetes. No mundo civil, sem corporativismo é claro, nada como hospedar-se a família presidencial com tudo pago em um quartel do Exército na praia, reformar as instalações para seu deleite pessoal. No mundo civil, o cara do cafezinho ganha muito mais para fazer o mesmo, assim como o barbeiro e o ascensorista da Câmara dos Deputados. Lá não há disparate algum; no quartel, é desumano e elitista por parte dos oficiais. Sarney, não corporativista, viaja de helicóptero e avião pago pelos contribuintes e, questionado, disse que é uma prerrogativa de seu cargo, tudo muito normal. O coronel tem que ir para a cadeia comum, mesmo sem condenação; o juiz tem prerrogativa e não precisa ir porque é uma função muito mais nobre, entende? Nós merecemos.
Cara anônimo OFICIAL,função de subordinado agora é servir cafezinho? Se uma pessoa é contratada para servir café,fazer faxina,são coisas totalmente diferente,até porque elas foram contratadas para isso,o que não é o caso de um policial que prestou concurso para ser policial,e não para fazer faxina e ser um serviçal. Quantos as prerrogativas presidenciais e de juízes devem ser respeitadas,vocês oficiais querem fazer comparações esdrúxulas,tremem de medo com o possível fim deste militarismo covarde e do corporativismo.Vamos lembrar do caso do Cel David,que está aposentado, recebeu, ao longo de dez anos, R$ 79.229,63 em auxílio-moradia da corporação, embora vivesse em imóvel funcional da PM com a família,uma afronta o princípio da moralidade administrativa.No contracheque do Coronel constava que o valor recebido era devido a título de indenização. Cabe observar,que houve uma verdadeira cumulação de atos de improbidade (auferir vantagem indevida – auxílio-moradia residindo em imóvel público – em razão da condição de Coronel da Polícia Militar e incorporar essa vantagem ao patrimônio individual),então se começarmos a mexer no vespeiro irão aparecer muito mais coisas.
Enfim, anônimo Oficial,o Coronel não tem que ir para um presidio comum,ele tem que ir para um Castelo,regado de serviçais, servindo cafezinho e fazendo faxina,TV de LED 3D,whisky 12 anos,e para complementar as mais belas gatas do Rio de Janeiro.
Alexandre, The Great
Direito não é achado na rua,se aprende numa FACULDADE DE DIREITO,muito menos no Mobralzinho da ESFO,"todos são iguais perante a lei",pois bem,você vive em outro mundo,aliás,tem sua origem dos primórdios,cérebro primitivo,te entendo.No mais,você não verá um "Ministro do STF",notável saber jurídico,com salário de(24.500 reais em 2008),o mais alto do poder público,num botequim qualquer,será muito mais fácil achar um oficial(2º grau),como também,equus asinus iguais á você chorando suas mágoas.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal são escolhidos entre os cidadãos,com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,o que não é seu caso.O cargo é privativo de brasileiros natos.Os ministros são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Numa democracia,como você colocou,a atividade policial desempenha um papel fundamental na sociedade atual. Em decorrência da variedade de aspectos do ofício de polícia, que está investida da função de proteger e promover liberdades, direitos individuais e coletivos, o que traz à tona a necessidade do aprimoramento dessa Instituição Pública, com a adequação de seus regulamentos disciplinares em consonância com os preceitos da Carta Magna. Em um Estado Democrático de Direito, a sociedade livre e democrática depara-se com um conflito inerente à função desempenhada pelos policiais militares que, em tese, são responsáveis pela manutenção da ordem social, e proteção de direitos constitucionais básicos, quando os mesmos policiais se sentem privados bruscamente de seus próprios direitos. Dentro do contexto histórico da criação da instituição policial no Brasil como força auxiliar das Forças Armadas Nacionais, que se fundamenta em bases sólidas nos princípios da hierarquia e da disciplina como forma de controle e domínio do poder da autoridade administrativa militar (comandantes), nota-se a grande dificuldade de reconhecer o Policial Militar como Cidadão. Assim, faz-se necessário uma nova abordagem da atividade policial com base nos princípios constitucionais, bem como o reconhecimento dos direitos fundamentais do Ser Militar como Cidadão.
Diante do exposto,Alexandre equus asinus,não sou eu quem achou Direito na rua,no balcão do botequim,muito menos com você,falo com propriedade,no mais você é muito fraquinho nas suas argumentações,não entendo como seus comentários pobres,em todos os sentidos,são aprovados neste blog.
Apesar de todas as explicações jurídicas, muito belas, não consegui adequar os fatos (que os que tem olhos veem) aos argumentos teóricos (que os que apenas estudam escrevem), a não ser quanto aos juízes não serem encontrados em botequins.
Decerto estarão:
- No recesso da Justiça;
- Debruçados sobre as inúmeras pilhas de processos que se acumulam e não são julgados;
- Ocupados, redigindo bonitos despachos concedendo indultos a reiterados criminosos que irão matar e roubar o povão que está nos citados botequins;
- Viajando, aproveitando o que o salário permite, longe do povinho que vai aos botequins;
- Bebendo o doze anos em companhia dos (também com reputação ilibada) que aprovarão futuramente as suas indicações;
- Fazendo contatos (lembra que a Polícia Federal gravou?) a fim de redigir sentenças de acordo com o gosto do freguês (o notório saber permite isso né?, "sim ou não" depende da doutrina etc);
- Em reunião, discutindo se deixam ou não o Conselho Nacional de Justiça abrir a caixa preta ou mandam para o purgatório a ousada mulher;
- Verificando a documentação para saber se a juíza assassinada mandou ou não ofício solicitando escolta, afinal isso é o que importa.
Caro estudioso, não condeno a elevação pelo estudo, mas há de existir igual elevação moral.
Nisto reside o "todos são iguais perante a Lei". A Justiça julga os fatos da vida e não os casos teóricos escritos nos livros. Quando se dissocia a vida real (que muitas vezes está ali mesmo, no botequim) da vida que está na nossa cabeça, nos livros, ou no nosso mundinho, corremos o risco de produzir sentenças muitas bonitas, porém irreais e até mesmo injustas, o que para mim, um leigo, significa contrariar a essência da Justiça.
Pelo que entendo desse blog, não está restrito ao saber jurídico, o qual até é bem vindo, desde que acompanhado do necessário alicerce moral, o qual ainda não foi, por Lei, abolido ou proibido; por enquanto (sorte nossa) está restrito aos costumes das autoridades, apenas.
Neste blog temos discutido e exposto, muito, os fatos da vida. As consequências da péssima administração, ao longo dos anos, de todos as áreas que influem na Segurança Pública, principalmente, pois sentimos, ali, na esquina, no botequim, os resultados dessa administração. Tenho observado a postura democrática do responsável pelo blog e que ele acredita (não eu) que, um dia, homens de bem poderão transformar esse país, não importando se são advogados, juízes, policiais, deputados, senadores, médicos, professores, pedreiros, costureiras, estudantes etc. Nesse dia, um juiz bem intencionado poderá ir tomar uma cerveja no botequim e descobrir como vive o povo que ele julga e também descobrirá que a cerveja é mais gelada e a companhia mais honesta, sincera, desinteressada e agradável.
Pessoal chega desse lenga lenga, uns querendo ser superior aos outros, dizendo serem melhores nisso e naquilo, gabando-se de ter estudado isso ou aquilo (Direito/2º Grau), que você é burro e sou inteligente. Por favor parem com essa vaidade boba, isso não leva a nada, só destrói a relação humana. Procurem realizar no auge de suas carreiras e vidas aquilo de melhor para você e o próximo, porque somente assim serão lembrados positivamente, caso contrário, quando aposentarem verão que não mandarão mais em nada dentro dessa Corporação. A vida mudará drasticamente e se vc foi um cara odiado, nem o mais humilde dos homens o visitará, será esquecido e o poder de mando da era do auge não terás mais e quando fizerem uma retrospectiva da vida profissional virão que o tempo não voltará e se frustarão por não terem realizados coisas belas, humanas, e sábias para com a família e demais componentes da Briosa.
Ninguém é melhor do que o outro, a vida é de oportunidades. Hoje você é Oficial, chegará a Coronel, não pense que está acima de tudo e de todos, pois quando estiver RR ou Reformado saberá que não mandará mais em nada, perderá todas as regalias da atribuição e o tempo não voltará.
Sei que no momento dirá, esse cara tá maluco falando besteira.
O tempo lhe dirá e com certeza irá lembrar das minhas palavras num futuro próximo.
Ass: Oficial RR cheio de amigos conquistados no passado.
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