terça-feira, 23 de junho de 2009

O QUE IREMOS FAZER COM ESSE SENADO?

REVISTA VEJA - O FILTRO - JULIANO MACHADO.
- Atos secretos já envolvem pelo menos 37 senadores.
A conta é feita pelo Estadão. Segundo o jornal, a edição de atos secretos beneficiou ou obteve o aval de ao menos 37 dos 81 senadores desde 1995 - o que dá uma assustadora fatia de 45% da Casa. Outros 24 ex-parlamentares também tiveram algum tipo de relação com as decisões por baixo dos panos. E não há distinção partidária - PT, DEM, PMDB, PSDB, PDT, PSB, PRB, PTB e PR estão na lista. Ontem, foi revelado pelo Blog do Noblat que mais um afilhado político do presidente José Sarney (PMDB-AP) ocupa cargo na Casa: é Raimundo Nonato Quintiliano Pereira Filho, diretor da Fundação José Sarney, em São Luís, mas lotado no gabinete de Edison Lobão (PMDB-MA) . É o 11º na conta de Sarney.
- Senadores pedem saída de Sarney e acusam Agaciel de chantagem.
Falando em Sarney, alguns colegas do presidente pediram ontem, em plenário, sua saída do cargo, informa O Globo. Para Cristovam Buarque (PDT-DF), Sarney “não está tendo a percepção da crise” e sugeriu ao presidente que se licencie por dois meses. Arthur Virgilio (PSDB-AM) afirmou, dirigindo-se a Sarney: “Vossa Excelência não necessariamente tem que sobreviver. Quem tem que sobreviver é o Senado Federal.” E acusou o ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia, de usar os atos secretos para chantagear senadores e se perpetuar na função. Para Virgilio, Maia “tem mestrado e doutoramento em chantagem” e, ao lado do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, seria um “ladrão comprovado”. Os termos usados por Virgilio são um sinal de que o clima no Senado é inviável - ou se faz algo realmente sério ou a lama toma conta de tudo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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