sexta-feira, 29 de maio de 2009

PODER POLÍTICO DO RJ, 31º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR E 16ª DELEGACIA POLICIAL - ACUSAÇÕES.

A engenheira Patrícia, que desapareceu misteriosamente na área do 31º BPM, ainda não apareceu, para desespero dos seus familiares e amigos.
Eu tive a oportunidade de conhecer sua mãe e seu irmão, na mobilização cívica promovida pelo ONG Rio de Paz, nas escadarias da ALERJ, com 17.000 pedras brancas, simbolizando o número de homicídios no Governo Sérgio Cabral (PMDB).
A dor era muito grande, como não poderia deixar de ser.
Eles deixaram no local uma camisa de malha com uma foto linda de Patrícia.
A população fluminense já banalizou a morte, ela não desperta a indignação que deveria, assim, passivamente, aceita que as pessoas morram e que permaneçam desaparecidas, virando apenas números, de uma estatística sangrenta.
No Rio de Janeiro, morrem e desaparecem mais de 10.000 por ano.
Não podemos dizer que no Rio de Janeiro as políticas de segurança pública não estejam dando certo, tendo em vista que o Estado adota apenas a tática do tiro, porrada e bomba, não tem uma política, transformando os seus Policiais Militares e seus Policiais Civis em GUERRILHEIROS URBANOS, prontos para MATAR ou MORRER.
O poder político está desumanizando os homens e mulheres que deveriam SERVIR e PROTEGER o cidadão.
Transforma as mãos que deveriam auxiliar, em punhos que servem para agredir, como se o cidadão fosse um inimigo.
E, após a agressão, que pode ser uma lesão corporal ou a morte, o poder político levanta a sua voz e afirma que os POLICIAIS são IDIOTAS ou são DEBÉIS MENTAIS.
O poder político deforma os POLICIAIS, os afasta da cidadania, pagando salários miseráveis; obriga que os POLICIAIS tenham um SEGUNDO EMPREGO, que os desgasta fisica e emocionalmente; e, quando esses POLICIAIS, completamente desequilibrados, cometem erros, o poder político os acusa.
Agindo assim, o poder político demonstra que quer se afastar do problema, aproveitando a falta de cidadania da maioria da população fluminense.
Onde não existe EDUCAÇÃO, não existe CIDADANIA.
Não fui EU, foram ELES, como se não fosse responsável pelo processo como um todo.
Quem é cidadão, não se deixa enganar, sabe quem está provocando a desumanização dos POLICIAIS, transformando muitos em verdadeiros ALGOZES DO POVO, tal qual, os antigos CAPITÃES DO MATO.
Povo marcado, povo feliz.
Um amigo que participa do nosso espaço democrático, encaminhou as duas matérias que se seguem, ambas relacionadas a Policiais Militares do 31º BPM e uma delas, fazendo referência também a humilhações na 16ª DP.
Obviamente, devemos garantir a PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA, direito constitucional que tem sido negado aos POLICIAIS, todavia precisamos entender o que está acontecendo, o mais rápido possível, em face das denúncias veiculadas nos artigos.
O DIA:
Empresária denuncia agressão de PM
Corregedorias investigam acusações contra ação de policial no Recreio
POR MARIA INEZ MAGALHÃES, RIO DE JANEIRO
Rio - A Corregedoria Geral Unificada (CGU) e a 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar investigam denúncia da
empresária L.P., que afirma ter sido agredida por um policial do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) na madrugada do dia 15 na Av. Salvador Allende, no Recreio. Ao voltar da casa do filho, ela teria sido abordada por dois PMs numa patrulha. A empresária teria sido retirada do carro à força e, em seguida, levado socos, chutes, coronhadas e puxões de cabelo. Depois, foi levada algemada à 16ª DP (Barra), onde caso foi registrado como desacato à autoridade.
L. conta que parou um pouco depois da ordem dos PMs porque o lugar era escuro. Ela diz que, antes de
estacionar em local iluminado, ligou para uma amiga para falar o que acontecia. “Aprendi esse procedimento no curso de direção defensiva. Se fosse bandido, teria escapado. Mas parei porque era polícia. Abaixei o vidro na hora em que falava com minha amiga o nome do PM. Ele ficou com raiva, me arrancou do carro e começou a me bater. E o outro só ficou olhando”.
L. reclama ainda de não ter podido fazer exame de corpo de delito no IML. “Fui duas vezes e o sistema estava fora do ar”. Laudo feito por um médico particular atestou hematomas perto da orelha direita, no queixo, no antebraço esquerdo, punho direito, pernas e costas. De acordo com a PM, o batalhão abriu sindicância para apurar as denúncias.
FENAPEF
Covardia
Escrivã da PF é agredida por PM's no Rio de Janeiro »
Uma escrivã da Polícia Federal teria sido algemada e agredida por Policiais Militares do 31º Batalhão no Rio de Janeiro. A policial federal, lotada em São Paulo, estava na capital Fluminense quando teria sido brutalmente atacada por policiais militares na Barra da Tijuca. Depois de presa pelos PM’s, ela foi levada para a 16ª Delegacia da Polícia Civil, onde as humilhações teriam continuado.No documento onde registra os fatos, a escrivã diz que no último dia 9 estava no Rio de Janeiro com amigas e um primo, quando decidiu pegar um táxi até a Vila Valqueire. Diante da negativa do taxista em levar o grupo, ela procurou apoio junto a guardas municipais, que a orientaram a procurar o auxilio da Polícia Militar. Ela levou o caso a dois PM’s que estavam próximos, mas um deles alegou que não era guarda de trânsito. O outro PM mandou que a policial buscasse ajuda pelo 190 (
clique e leia).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

CHRISTINA ANTUNES FREITAS disse...

Sr. Cel. Paúl:

Temos que usar da Presunção da Inocência: tanto para as Sras., quanto para os Policiais, não é mesmo?
Porém, alguns questionamentos, são necessários:

- Seriam essas Sras. tão fortes, quem sabe lutadoras de artes marciais, que para contê-las - mesmo que estivessem praticando algum crime-desarmadas - houvesse a necessidade do uso de tanta "força necessária"?

- No segundo caso, onde estavam as amigas e o primo da Sra. Federal?

- Estariam alguns Policiais da área em questão, com problemas psicológicos?
Seria de bom termo uma avaliação do nível de stress dos Policiais do Batalhão da área!

- No caso da Sra. Federal, o improvável aconteceu (tirando por base, o que a Sra. Federal relata):

A Polícia Militar e a Polícia Civil, estiveram unidas!!!


Na realidade onde há fumaça, há fogo. Alguma verdade há nos diversos relatos das vítimas, quer sejam: das duas Sras., dos Policiais Militares e dos Policiais Civis.
Ah! Esqueci dos Guardas Municipais... Não observaram nada?

Não vejo o mar a algum tempo.
Fico muito no interior, e daí somente rios ou cachoeiras.
Mas tenho saudades, de ver as praias lindas dessa Cidade, principalmente à noite!

Começo achar, que é melhor ir até ao "Baixo Bebê" no Leblon...

Abraço fraterno,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS