sábado, 30 de maio de 2009

JORNAL EXTRA - A SOCIEDADE BRASILEIRA LAMENTA.

CAMPANHA CÍVICA
Nosso espaço democrático tem publicado uma série de artigos, com o objetivo de familiarizar o cidadão brasileiro, com os diversos temas relacionados com a segurança pública, um dos maiores problemas nacionais.
Iniciamos a série apresentando os preceitos constitucionais relacionados com o tema, onde pudemos aprender que segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos.
Isso significa dizer que cabe ao Estado promover a segurança pública, porém, todos nós temos que contribuir, pois ninguém está dispensado de tal obrigação.
Falando dessa responsabilidade "universal", destacamos que um principais atores é a mídia brasileira, que tem uma imensa responsabilidade na segurança ou na insegurança pública.
Eu fiz muitos amigos na mídia, inclusive na semana passada, visitei alguns nas redações dos jornais O Globo, Extra e O Dia, com os quais aprendi algumas das dificuldades que eles vivenciam.
Procurando entender melhor a dinâmica da mídia, procuro ler a respeito e aproveito para indicar o livro "A Mídia e a Violência", relacionado na barra direita desse blog, um dos mais interessantes sobre o tema.
Portanto, não escrevo por escrever, quando digo que os donos dos órgãos da mídia precisam aprender a respeito da enorme responsabilidade que possuem como formadores de opinião, principalmente, quando o tema abordado é da revelância da segurança pública, por exemplo.
Sinceramente, na condição de cidadão, afirmo que o jornal Extra prestou um pésimo serviço à cidadania, quando noticiou na primeira página (capa), o seguinte texto:
"BEIRA-MAR VOLTA A PODER FAZER SEXO NA PENITENCIÁRIA (página 9)".
Lamentável, que um dos mais importantes órgãos da mídia fluminense, onde possuo amigos, tenha que glamurizar um traficante de drogas, a tal ponto de colocar a sua vida sexual na primeira página.
O que isso pode interessar a alguém?
O melhor que a mídia pode fazer para cumprir a sua responsabilidade social e constitucional, no campo da segurança pública é não atribuir importância aos criminosos.
Esqueçam os criminosos, cada um deles e todos eles, nada representam, são figuras das sombras, não os tragam para a luz das primeiras páginas, eles não merecem nem um rodapé.
O comércio midiático pode prosperar, sem ter que descer aos porões da mediocridade.
Vida que segue, foi um descuido, tenho certeza, o jornal Extra é muito melhor que isso.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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