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sábado, 28 de agosto de 2010

E PENSAR QUE O GOVERNO SÉRGIO CABRAL ENFRAQUECEU A CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR.

Uma das primeiras medidas de Mário Sérgio, o gestor da modernidade, foi enfraquecer a Corregedoria Interna, algo impensável diante da realidade das instituições policiais do Brasil. Ninguém sabe o real motivo deste absurdo, a maioria procurou justificar como sendo a confirmação de um boato: os Oficiais bopeanos não gostam da Corregedoria Interna da PMERJ.
Não acredito neste boato, porém não consegui descobrir o motivo do enfraquecimento.
Antes de Mário Sérgio, a Corregedoria da PMERJ seguia avançando na PROATIVIDADE, implantada em 2005, no comando do Coronel de Polícia Hudson, quando eu era Corregedor. Criamos nas quatro Delegacias de Polícia Judiciária Militar, equipes comandadas por Oficiais, que em trajes civis e em viaturas descaracterizadas, realizavam diariamente supervisões correcionais nas áreas dos batalhões, investigando fatos e coibindo desvios de conduta.
Hoje, as equipes estão aquarteladas e os Oficiais foram retirados, a Corregedoria voltou no tempo, voltou a ser apenas REATIVA. Algo lamentável, considerando a qualidade dos Oficiais e dos Praças que integram o efetivo correcional, começando pelo atual Corregedor Interno, Oficial Barbono.
Obviamente, não podemos afirmar que o fato noticiado seria evitado, porém a presença da Corregedoria nas ruas tem um efeito preventivo excelente.
Se alguém souber o motivo de Mário Sérgio ter enfraquecido a Corregedoria, por favor, esclareça.
JORNAL DO BRASIL:
Farda da PM rendeu R$ 2,5 mi para quadrilha que roubava fibra ótica
Maria Luisa de Melo, Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - Pouco mais de um mês depois do último caso envolvendo corrupção de policiais militares, surge um novo crime cometido por homens fardados. Desta vez, nove criminosos, incluindo dois capitães da PM, dois ex-policiais e cinco funcionários que prestavam serviço para uma empresa de telefonia foram presos em flagrante ao roubarem cabos de fibra ótica de uma fiação na Praia de Botafogo (Zona Sul).
O grupo já estava sendo investigado pela Polícia Civil há dois meses, através de interceptações telefônicas. O lucro com o crime, segundo a polícia, foi de cerca de R$ 2,5 milhões.
De acordo com o delegado titular da 9ª DP (Catete), Alan Luxardo, os nove bandidos atuavam há cerca de nove meses em diversos pontos da cidade e não apenas em Botafogo, onde acabaram sendo presos.
Os capitães Lauro Moura Catarino (lotado no 2°BPM) e Marcelo Queiróz dos Anjos (BPChoque) eram os cabeças da quadrilha e faziam a segurança dos técnicos enquanto estes retiravam os cabos não ativos.
Os oficiais utilizavam, inclusive, suas fardas e viaturas da corporação durante os crimes.
A dupla está presa no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica (Zona Norte).
Ainda nesta sexta-feira, o comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, determinou a abertura de um processo disciplinar para demitir a dupla de oficiais envolvidos no roubos de cabos. Mário Sérgio não vai aguardar o resultado das investigações feitas pela Polícia Civil.
O ex-PM Valter dos Santos, que também integrava a quadrilha, foi expulso da corporação em 1997 por extorsão, e João Fernando dos Santos foi banido por roubo, porte ilegal de arma e até sequestro.
Dentre o grupo de funcionários que prestavam serviço para a operadora Oi, estava o advogado Alexandre Xavier do Nascimento. Ele tem passagens pela polícia por porte ilegal de arma e associação para o tráfico de drogas.
Para o delegado Alan Luxardo, a quadrilha é altamente especializada e uma das mais bem estruturadas da cidade.
–Eles atuavam na cidade inteira e não apenas na Zona Sul – explicou Luxardo. – Agora nos resta descobrir quem eram os receptores do cobre roubado pela quadrilha.
Policiais se superam na arte do crime
Com o episódio da prisão desta quadrilha especializada em roubo de fibra ótica da rede de telefonia e internet, cuja chefia era assumida por uma dupla de oficiais da Polícia Militar, uma nova modalidade de crimes cometidos por homens desta corporação vem à tona.
Antes, era comum o aparecimento dos crimes de corrupção, envolvendo cobrança de propina, como no episódio da morte do músico Rafael Mascarenhas, em 20 de julho.
Na ocasião, o pai e o irmão do atropelador de Rafael Mascarenhas acusaram o sargento Marcelo Leal e o cabo Marcelo Bigon de cobrar a quantia de R$ 10 mil para a liberação do Siena preto, utilizado pelo atropelador. O veículo estava com para-brisa quebrado e lataria amassada.
Apenas R$ 1 mil foram pagos pela família do atropelador. Os PMs, no entanto, negam o recebimento de propina.
Na última quinta-feira, uma nova denúncia foi feita contra a corporação.
De acordo com uma testemunha entrevistada pela Rádio Band News FM Fluminense, a invasão do Hotel Intercontinental, em São Conrado, no último sábado, teria sido provocada porque os traficantes integrantes do bando de Antônio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, descumpriram um acordo de pagamento de propina.
Segundo a denúncia, a livre passagem de um comboio com 60 traficantes entre as favelas Rocinha e Vidigal tinha sido acordada entre PMs do 23º BPM (Leblon) e os próprios traficantes mediante pagamento de R$ 60 mil. Os traficantes, no entanto, não teriam pago o valor, o que provocou um confronto .
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 24 de março de 2010

COMENTÁRIO - INFORMAÇÃO.

Conforme o solicitado pelo denunciante, comunico o recebimento do comentário sobre o 22o BPM, o qual não postei e que encaminharei pessoalmente ao Corregedor Interno da Polícia Militar.
Grato pela confiança.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 15 de setembro de 2009

POR QUE ESTÃO FAZENDO ISSO COM A CORREGEDORIA INTERNA?

ATO CÍVICO - COPACABANA - 2009
Um dos primeiros atos de Mário Sérgio foi nomear uma comissão para otimizar os recursos humanos e materiais da Corregedoria Interna (Bol PM número 002 de 09 JUL 2009), com o prazo de 20 dias para apresentar um relatório.
O prazo se esgotou e no dia 27 de julho todos os Chefes das Delegacias de Polícia Judiciária Militar (DPJM) foram exonerados, em prosseguimento dezenas de Policiais Militares foram transferidos da área correcional para a área operacional, uma medida inexplicável, sobretudo considerando que a Corregedoria Interna necessitava ser fortalecida mais ainda, diante dos constantes desvios de conduta noticiados pela mídia.
A exposição dos investigadores aos investigados também contraria o bom senso.
O tempo passou e nenhum relatório foi divulgado, assim como, nenhum outro Oficial foi nomeado para chefiar as DPJMs. Recentemente, o Major de Polícia que estava respondendo pela chefia da 1ª DPJM também foi transferido.
Quase dois meses depois das exonerações dos quatro Chefes das DPJMs, os órgãos correcionais continuam sendo chefiados eventualmente por dois Majores e dois Capitães de Polícia.
Diante dessa realidade, pergunta-se:
Qual é o objetivo do comando da PMERJ agindo em desfavor da área correcional da Polícia Militar?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

BLOG LUZ NA PMERJ - CORREGEDOR INTERNO DA POLÍCIA MILITAR FOI DENUNCIADO AO MINSTÉRIO PÚBLICO.

O blog Luz na Pmerj publicou o artigo a seguir transcrito informando sobre denúncia que teria sido apresentada ao Ministério Público em desfavor do atual Corregedor Interno, Carlos Rodrigues:
CORREGEDOR DA PMERJ É DENUNCIADO POR POLICIAL NO MINISTÉRIO PUBLICO.
O Coronel PM Carlos Rodrigues (E), atual Corregedor Interno da PMERJ, após reunião com o efetivo das Delegacias de Polícia Judiciária Militar e da Corregedoria Interna, foi denunciado no Ministério Publico Estadual por afirmar que "UM DECRETOZINHO SEM IMPORTÂNCIA NÃO SERÁ CUMPRIDO E NÃO VALE DE NADA". Tal afirmação foi proferida por Carlos Rodrigues, após ser indagado o motivo pelo qual não cumpriria o Decreto nº 25.538, que regulamenta a carga horária do Policial Militar. De acordo com o Corregedor, os policiais que estão sob o seu comando irão ultrapassar a carga horária máxima prevista em Lei, sem que isso lhe traga qualquer inconveniente ou peso na consciência por estar ignorando uma Lei.
Pegou carona na avalanche de denúncias o atual Chefe do Estado Maior operacional da PMERJ, Coronel Álvaro Garcia (D), que foi acusado de tentar extinguir as DPJM em represália a punição sofrida no ano de 1997, após sua participação em tortura praticada a moradores da Cidade de Deus, em um episódio que ficou, infelismente, mundialmente conhecido como "MURO DA VERGONHA".
Leia abaixo, na íntegra, denúncia entregue a vários órgãos e entidades, dentre elas o Ministério Público:
"Senhores,
Acreditando ser oportuno, conveniente e pertinente, subscrevo-lhes as linhas a seguir:
Com a assunção do novo Comandante Geral da PMERJ há algumas semanas, houve troca de vários comandos na corporação, como de praxe, e também os cargos tidos como “de confiança”.
Assumiu o Estado Maior Operacional da Corporação o Cel PM Álvaro Garcia, que foi peça de várias ocorrências no mínimo duvidosas, dentre elas o espancamento de moradores da Cidade de Deus em 23 de março de 1997, em episódio que foi amplamente divulgado na mídia e ficou conhecido como “muro da vergonha” e o assassinato do entregador de farmácia Fábio de Melo, morador do Andaraí, em 24 de novembro de 2006, quando o Coronel Álvaro era Comandante do 6º BPM.
À época, segundo relato da Rede Contra a Violência, moradores de várias comunidades da grande Tijuca também reclamaram muito do aumento de abusos policiais depois que o Coronel Álvaro assumiu o Comando do 6º BPM.
Com relação ao muro da vergonha, diante das câmeras, o então governador Marcello Alencar mandou prender os seis policiais envolvidos no episódio - entre os quais o Coronel Álvaro Garcia — e esbravejou: "Eles serão expulsos sumariamente".
O citado Coronel nunca foi julgado porque o inquérito, estranhamente, foi arquivado por falta de provas, apesar das imagens que foram veiculadas pela TV Globo, e que tanto horror causaram a população fluminense. Cabe lembrar que o fato ganhou repercussão internacional, com a tentativa de intervenção de várias entidades ligadas aos direitos humanos, mas todas inexplicavelmente sem sucesso. Além de comandar o espancamento de moradores e de estar envolvido na morte do cidadão Fábio de Melo, o Coronel Álvaro Garcia apresenta no seu currículo inúmeras acusações de homicídio, das quais também foi absolvido, pois foram consideradas “mortes em confronto”.
Com a assunção do Estado Maior pelo Coronel Álvaro, em primeira reunião de contato com todos os Comandantes de Unidades da Polícia Militar, foi taxativo em afirmar que “acabaria com as Delegacias de Polícia Judiciária Militar”, que é um órgão diretamente ligado e subordinado à Corregedoria Interna da PMERJ, e tem como atribuição, dentre outras, a investigação de desvios de conduta praticados por Policiais Militares.
Pessoas de bom senso, até a presente data, estão sem entender o real motivo de tal extinção, pois com tamanho desmantelamento da Corregedoria, pode-se passar a compará-la com um grande polvo sem tentáculos, já que as Delegacias Judiciárias são o braço operacional da Corregedoria.
Com o enfraquecimento da atividade correcional, ficam todos os policiais de bem e toda a população fluminense fadada a ver uma bicentenária instituição que, por ser uma instituição militar, sempre teve como pilares básicos de sustentação a hierarquia e a disciplina, transformar-se em uma grande milícia estadual, já que não existirá limites para o policial militar corrupto e para o mau policial militar que se vale de sua carteira e de sua arma para cometer abusos e crimes contra a população.
A quem interessa o enfraquecimento, o desmantelamento de um órgão fiscalizador?
Paira no ar a dúvida, lembrando que no episódio denominado “muro da vergonha”, o citado Coronel Álvaro respondeu a Procedimento Instaurado pela Primeira Delegacia de Polícia Judiciária Militar, e foi punido na esfera institucional pela mesma 1ª DPJM que agora insiste em exterminar.
Em auxílio a todo esse processo de sucateamento da máquina correcional na Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro, observamos como coadjuvante o atual Corregedor Interno, Coronel Carlos Rodrigues.
Em tese aquele que deveria estar lutando contra o engessamento da corregedoria e a manutenção da atividade que tem como fim inibir os desvios de conduta praticados por policiais militares, auxilia na deteriorização deste indispensável órgão, com atitudes indignas de um líder de tropa e Comandante de um órgão correcional.
Citamos como exemplo deste fato uma frase dita em uma reunião do Coronel Carlos Rodrigues com o efetivo das Delegacias Judiciárias e da Corregedoria. Segundo afirmação do Corregedor, afirmação essa presenciada por mais de cem policiais militares presentes na reunião, quando questionado com relação a carga horária do policial militar, que é regulamentada através do Decreto nº 25.538, de 26 de agosto de 1999, o Coronel Carlos Rodrigues afirmou que “esse Decreto não passa de um Decretozinho sem importância. Existem Leis em nosso país que pegam e outras que não pegam. Essa é uma delas. Não pegou e nem vai pegar. Não me importo com esse Decreto”.
Um simples questionamento me vem a mente, pois como pode um Oficial do posto máximo da PMERJ que faz uso de Decretos diariamente exercendo sua função de Corregedor afirmar que um Decretozinho não tem importância?
Soma-se a esse escabroso fato o tão aqui citado desmantelamento das Delegacias de Polícia Judiciária Militar. As DPJM foram criadas e tiveram sua estrutura e atribuições determinadas através da Portaria PMERJ nº 257, datada de 12 de maio de 2005.
Como se pode ver, mais uma vez passa-se por cima de normas, diretrizes, Decretos e Leis buscando fins duvidosos, pois enquanto não são extintas, tornam-se totalmente ineficientes, pois mais uma vez seguindo “ordem” do Corregedor Carlos Rodrigues, algumas seções das Delegacias Judiciárias estão sendo extintas, e com isso a excelência do trabalho até então executado com eficiência, seriedade e rapidez fica totalmente comprometido, a ponto do cidadão fluminense não mais ter a quem recorrer em caso de uma necessária intervenção do órgão correcional, em tempo real, em uma determinada ocorrência.
Desculpo-me pela extensão da narrativa, mas acredito ser necessária para o melhor entendimento de VSª ao atual estado terminal em que se encontra a área correcional de nossa briosa e bicentenária Instituição Policial Militar.Rogo por providências, para que não seja ainda mais maculado o nome da PMERJ, e para que possamos seguir em nosso juramento, servir e proteger o cidadão".
A denúncia é muito grave, sobretudo em um "comando caveira".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CORREGEDORIA INTERNA DA PMERJ - ESCLARECIMENTO AO EFETIVO CORRECIONAL.


Prezados integrantes do efetivo correcional da PMERJ, na qualidade de ex-Corregedor Interno e ex-Chefe da 1a Delegacia de Polícia Judiciária Militar, sendo atualmente o Oficial da Polícia Militar que mais tempo exerceu funções na área correcional, tenho demonstrado o meu completo descontentamento com a depredação da nossa Corregedoria Interna.
No nosso espaço democrático temos procurado denunciar o enfraquecimento proposital da Corregedoria Interna (CIntPM), algo inteiramente inconcebível em face dos graves desvios de conduta praticados por ilegítimos Policiais Militares, como o ocorrido há dias atrás quando um segurança da família do governador Sérgio Cabral (PMDB) foi preso sob a acusação da prática de homicídios.
Portanto, a situação atual é muito grave.
Essa ação deletéria realizada através da diminuição do efetivo correcional ganha maior dimensão diante do fato de Policiais Militares que serviam há anos na CIntPM estarem sendo transferidos para Unidades Operacionais, colocando investigadores e investigados no mesmo ambiente, aumentando os riscos pessoais.
Prezados companheiros de luta, desnecessário escrever que não conseguiremos reverter essa ação destruidora interna corporis, pois a atual gestão tem nos negado inclusive documentos solicitados por escrito, documentos indispensáveis à instrução de ações judiciais e de documentações a serem encaminhadas ao Ministério Público. Assim sendo, só nos resta buscar o socorro do Ministério Público e do Juízo em exercício na Auditoria de Juízo Militar do Estado do RJ.
Em conseqüência, estamos contando com ajuda para reunirmos todos os dados necessários à instrução de documento a ser encaminhado à AJMERJ, na segunda-feira, dia 31 de agosto de 2009.
Eis o que devemos e que nos resta fazer.
A luta de vocês deve ser a luta de todos nós que desde o ano de 1993 começamos a construir uma Corregedoria Interna valorosa e eficiente, onde cada um de nós exerceu as funções pertinentes ao controle interno institucional com muito esforço e dedicação, considerando que quase sempre nos impuseram muitas dificuldades, como acontece atualmente.
Servir na CIntPM, em uma Delegacia de Polícia Judiciária Militar ou no Centro de Criminalítica é tarefa para raros diante dos riscos e do estereotipo negativo atribuído por aqueles que não são verdadeiros Policiais, quanto mais, Policiais Militares.
Nós somos os "alemães" para os desviados da lei.
Assim sendo, o mínimo que um comando geral deveria fazer seria preocupar-se com a segurança de cada agente correcional, Soldado ou Coronel.
Infelizmente, isso não é uma realidade nos nossos tristes dias.
Precisamos estar juntos, o nosso valor é reconhecido dentro e fora da PMERJ, no Ministério Público e no Judiciário, certamente teremos o socorro necessário.
No mais, marchem conosco no domingo!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Ex-CHEFE DA 1a DPJM
CORONEL BARBONO

ARTIGO DO BLOG LUZ NA PMERJ - TRANSCRIÇÃO.

A DPJM MOSTRA O SEU SERVIÇO E O EMG QUER ACABAR COM ISSO!
Operação da polícia prende o 'Bonde do Jura' na Baixada Fluminense
Ana Carolina Torres e Fernando Torres - Extra
Uma máquina da morte foi atingida em cheio pela Operação Descarrilamento, desencadeada nesta quinta pela polícia. Desde 2006, a milícia denominada "Bonde do Jura" é acusada de causar uma centena de mortes. A estratégia do bando seria executar, principalmente, líderes comunitários, para tomar o poder político e formar currais eleitorais. Ao todo, dez pessoas acusadas de integrar o grupo foram presas, sendo nove policiais militares e um ex-PM. Um revólver calibre 38 foi apreendido.
- Eles são responsáveis por pelo menos cem mortes - disse o inspetor Jorge Gerhard, chefe do Serviço de Inteligência da Draco.
Segundo a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), há três anos e meio o grupo vinha espalhando o terror por Nova Iguaçu, e tentava expandir seus domínios para outros municípios da região. Todos tiveram a prisão preventiva decretada.De acordo com o titular da Draco, Cláudio Ferraz, o bando tinha negócios variados: cobrança de taxa de segurança de comerciantes e moradores; TV a cabo clandestina; pedágio de 50 vans e kombis e 30 mototáxis; comissões sobre aluguel e venda de imóveis; venda de gás; e o monopólio da produção de CDs e DVDs piratas em Nova Iguaçu, Queimados, Meriti e Caxias. Ricardo de Carvalho, delegado da PF, disse que eles pagavam o sepultamento de pessoas pobres para ganhar a simpatia da comunidade.
Apontado como chefe do bonde, o sargento PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, teria abrigado o ex-PM Ricardo Cruz, o Batman - chefe da milícia Liga da Justiça - quando ele foi caçado pela polícia na Zona Oeste.
A ação contou com 70 agentes da Polícia Civil. A operação ganhou o nome Descarrilamento, pois foi criada para tirar o "Bonde do Jura" das ruas da Baixada
A "Operação Descarrilamento", que recebeu este nome pois o objetivo era tirar dos trilhos o "Bonde do Jura", começou às 5h e contou com 70 agentes da Draco, apoiados por equipes da 3 Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e da 58 DP (Posse).
Jura foi preso em casa, no Palhada, em Nova Iguaçu. No mesmo bairro, os policiais tentaram prender Ubiraci Araújo da Fonseca, o Bira. A casa tinha um cachorro da raça pitbull, que atacou os agentes e acabou morto com um tiro. O acusado fugiu. Outros nove presos foram capturados em casa.O advogado de Jura, Edson Ferreira, disse que desconhecia as acusações contra o sargento. Ele contou que seu cliente é conhecido pelos trabalhos sociais nos bairros Palhada, Rosa dos Ventos e Pitoresca.
A QUEM REALMENTE INTERESSA O FIM DAS DPJM?
VIVA O FIM DAS DPJM !!!
VIVA O SUCATEAMENTO DA CORREGEDORIA !!!
VIVA A TORTURA E O DESVIO DE CONDUTA !!!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PMERJ: UMA POLÍCIA MILITAR DIFÍCIL DE ENTENDER ( II ).

O Bol PM número 002, 9 de julho de 2009, nomeou uma comissão objetivando a otimização dos recursos humanos e materiais da Corregedoria Interna, com o prazo de 20 (vinte) dias para apresentar o relatório final.
Ao tomar conhecimento dessa publicação o organizador desse espaço democrático apresentou por escrito 3 (três) propostas ao comando geral, no dia 20 de julho:
1) Ouvir os ex-Corregedores Internos sobre as mudanças;
2) Estruturar e operacionalizar o Gabinete Geral de Assuntos Internos, viabilizando uma melhor apuração das denúncias mais graves , em desfavor de Comandantes, Chefes e Diretores; e
3) Realização de palestras sobre corrupção policial.
A única resposta publicada em Bol PM foi sobre as palestras, que seriam ministradas por próceres no tema já convidados.
As palestras ainda não começaram.
No dia 27 de julho, conforme publicação contida no Bol PM número 014, foram exonerados os 4 (quatro) Chefes das Delegacias de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
Atualmente, as DPJMs são chefiadas por Majores e Capitães de Polícia.
E o relatório final da comissão?
Será que concluíram que para otimizar os recursos humanos o efetivo deveria ser diminuído drasticamente e os Chefes deveriam ser exonerados de imediato?
As evidências sinalizam que a comissão foi criada apenas como pano de fundo para formalizar o enfraquecimento da Corregedoria Interna.
Lamentável, sobretudo considerando que o presidente é um Coronel de Polícia - Carlos Rodrigues -, que está Corregedor Interno e deveria ser o primeiro a defender os interesse institucionais e o interesse público, os quais não estão na mesma direção do desmantelamento da Corregedoria Interna.
PMERJ: Uma Polícia Militar difícil de entender...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

CORREGEDORIA INTERNA DA PMERJ: COMANDANTE GERAL REALIZA SONHO ANTIGO DE ALGUNS DELEGADOS DA POLÍCIA CIVIL.

De todas as medidas questionáveis adotadas pelo atual comando da Polícia Militar, inegavelmente a mais inexplicável é o enfraquecimento da Corregedoria Interna da Polícia Militar, sobretudo considerando que o esvaziamento foi feito rapidamente.
Embora tenha nomeado uma comissão para estudar mudanças na área correcional, antes de qualquer conclusão e logo após a nomeação da referida comissão, os 4 (quatro) Chefes das Delegacias de Polícia Judiciária Militar foram sumariamente exonerados.
Atitude inexplicável.
Por que não esperar as conclusões da comissão?
Hoje, a Terceira e a Quarta DPJMs estão sendo chefiadas por Capitães, funções antes exercidas por Coronéis ou Tenentes Coronéis.
Logo após a exoneração dos Chefes, vários Policiais MIlitares foram transferidos e as supervisões disciplinares se transformaram em ações educativas.
Por quê?
O que se espera com essas atitudes?
Teremos que aguardar e torcer que o Juiz Auditor, os Promotores e os Defensores Públicos da AJMERJ estejam acompanhando esse processo de enfraquecimento.
Porém, uma novidade parece que irá agradar em cheio a alguns Delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Em 1993, com a criação da Corregedoria Interna, a Chefia de Polícia Militar foi renomeada, passando a se denominar Primeira Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
As DPJMs se multiplicaram, hoje são quatro e o nosso projeto quando Corregedor (2007) era ampliar para seis DPJMs, alcançando todo o Rio de Janeiro.
Ao longo dos nossos mais de dez anos na área correcional, em diferentes momentos fomos questionados sobre a denominação DELEGACIA, algo que não era aceito por alguns DELEGADOS da Polícia Civil, que percebiam nessa denominação uma igualdade entre uma DELEGACIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR e uma DELEGACIA DA POLÍCIA CIVIL.
E eles estavam certos, uma DPJM e uma DP desenvolvem as mesmas atribuições, sem qualquer diferença, a não ser a natureza dos delitos.
Na época essa igualdade incomodava muito, hoje, não sabemos se ainda incomoda.
Todavia, isso será coisa do passado, pois no processo de enfraquecimento da Corregedoria Interna as DPJMs desaparecerão, talvez passem a se denominadas como DEPARTAMENTO CORRECIONAL, chefiados por um Major de Polícia ou um Capitão de Polícia.
Imaginem uma equipe do Departamento Correcional atuando na área de um batalhão comandado por um Coronel de Polícia?
Vocês já ouviram falar na expressão chave de galão?
Assim sendo, não nos resta outra alternativa, a não ser agendar uma entrevista com o Ministério Público e com o Poder Judiciário da AJMERJ, em defesa dos valores institucionais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO