Mostrando postagens com marcador exclusão social. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador exclusão social. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de julho de 2009

RIO DE JANEIRO - O ESTADO DA EXCLUSÃO SOCIAL.

Enquanto fazia o policiamento nas ruas de Duque de Caxias, o Excluído Fardado pode constatar que também em Caxias, as famílias vivem sob marquises.
O governador Sérgio Cabral (PMDB) bate todos os recordes de viagens internacionais e o povo fluminense sofre com a exclusão social.
São as famílias sem teto, sem emprego e suas crianças que se alimentam de cola e brincam de malabaristas nos sinais de trânsito, em troco de migalhas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

domingo, 28 de junho de 2009

O EXCLUÍDO FARDADO FOI AO MERCADO.

Prezados leitores, vocês que acompanham a vida do Excluído Fardado (representa um Soldado da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar), sabem que ele não pode levar a sua esposa à praia, neste sábado, em razão do mau tempo.
Diante dessa impossibilidade, ele resolveu gastar os R$ 30,00 que ganha por dia, no mercado, para proporcionar um melhor domingo à sua família (mulher e três filhos).

Assim sendo, seguiu com a mulher para o mercado mais próximo, utilizando o transporte coletivo, gastando (ida e volta) R$ 8,40 nas passagens.
No interior do mercado, após uma reunião com a esposa, resolveu gastar os R$ 21,60 restantes da seguinte forma, pensando no almoço e no lanche da tarde, durante o jogo da seleção:

- 1 kg de feijão preto - R$ 1,88.
- 1 kg de arroz - R$ 2,20.
- 1 pacote de macarrão - R$ 2,06.
- 1 kg de açúcar - R$ 1,58.
- 1 dúzia de ovos - R$ 2,98.
- 0,275 gramos de presunto - R$ 2,74.
- 1 pacote de margarina - R$ 2,38.
- 4 litros de refrigerante - R$ 5,98.
- TOTAL: R$ 21,80.
Prezados leitores, como podem observar, o Excluído Fardado ainda teve que "achar" R$ 0,20 no fundo da carteira.
O dinheiro não deu para comprar os pães, que ele conseguirá "fiado", na padaria da esquina.
E, pensar que um Soldado da Polícia Militar do Distrito Federal ganha mais de R$ 4.000,00 por mês (mais de R$ 133,00 por dia), salário maior que o salário de um Major de Polícia da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Será que no Distrito Federal já foram assassinados 60 (sessenta) Policiais Militares, apenas em serviço, em 30 meses de "governo"?

Cidadão fluminense, ingresse no Movimento Cívico Juntos Somos Fortes!, vamos mudar essa realidade cruel.
Nós nunca teremos segurança pública de qualidade, enquanto o Soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar continuar sendo um EXCLUÍDO SOCIAL, um CIDADÃO DE TERCEIRA CLASSE.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

BANCO DO BRASIL AFASTANDO A EXCLUSÃO SOCIAL.

O Banco do Brasil é uma instituição que deve primar pelo social.
Uma instituição que deve contribuir para a promoção da igualdade social entre os brasileiros, ajudando o crescimento do país.
A agência do Brnco do Brasil situada na esquina da Avenida Dom Hélder Câmara (antiga Avenida Suburbana) com a Rua Menezes Vieira, no Cachambi, resolveu afastar a exclusão social, como demonstra a fotografia.
Deve ter feito isso em razão dos arredores do Norteshopping serem frequentados por uma enorme população de rua, que vive pedindo esmolas nos sinais, dorme pelas calçadas e sob as marquises.
Como a fotografia demonstra a agência resolveu esse problema, colocando tubos de ferro e pedras pontiagudas na calçada, que fica sob a pequena marquise.
Sem dúvida, nenhum excluído social dormirá mais sob as suas marquises.
E, por onde andará o tal choque de ordem do prefeito Eduardo Paes (PMDB).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

domingo, 14 de junho de 2009

ESCÂNDALO: PARA O PMDB DO RIO, OS RICOS NÃO PRECISAM RESPEITAR ECOLIMITES, SÓ OS POBRES DEVEM SER EMPAREDADOS COM MUROS.

JORNAL DO BRASIL:
No limite ou sem ecolimite
Marcelo Migliaccio, Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - O carioca acostuma-se a ver mansões brotando nas encostas verdes da Lagoa, Jardim Botânico, Humaitá, São Conrado e Gávea. Os licenciamentos, concedidos pela Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), surpreendem vizinhos dessas casas e suscitam críticas por parte de especialistas em urbanismo, engenharia e ambientalismo – não só sobre as obras, mas também sobre a demarcação dos limites ecológicos e urbanísticos dessas casas.
– Eu tenho uma vista para o Cristo linda e um dia levei um susto com aquela casa que subiu ali – diz uma moradora do Humaitá, apontando a construção na Rua Euclides Figueiredo. – Havia uma outra casa lá, mas demoliram e construíram essa, que tem o dobro do tamanho. É um absurdo.
A moradora pede que seu nome não seja publicado, pois teme represálias pela denúncia.
– Essa gente é poderosa.
O secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias, por e-mail, disse ao JB que a construção está autorizada, mas, diante da reclamação, haverá uma vistoria.
– A fiscalização da Secretaria de Urbanismo não funciona – diz Canagé Vilhena, ex-presidente do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio). – Não há equipes nas ruas. Eles alegam que falta pessoal.
O secretário nega e diz que há “vistorias periódicas e rotineiras”.
– A licença concedida é fiscalizada durante a sua execução e o Habite-se só é concedido após vistoria – afirmou. – A população tem reconhecido a atuação da prefeitura e colaborado, bem como a mídia, denunciando os fatos irregulares.
Lentidão
Quando é aberto um processo na secretaria, seu trâmite pode ser vagaroso, ao contrário das demolições sumárias do choque de ordem nas favelas. É o caso do imóvel número 317 da Rua Sérgio Porto, na Gávea, onde houve um acréscimo irregular. O processo foi aberto há 16 anos, e o secretário admite que ainda não foi concluído:
– O acréscimo não atende à legislação em vigor e os procedimentos de fiscalização continuam, visando a desconstrução das obras irregulares.
O vereador Reimont (PT), que realiza na Câmara do Rio audiências sobre os muros em favelas, diz que há dois tratamentos na cidade.
– Estão fechando os olhos para os que têm poder econômico e criminalizando os menos favorecidos. O que choca é que continuam dando licenças para os ricos. Vemos muitos esqueletos em construção.
O subprocurador de Direitos Humanos do Ministério Público estadual, Leonardo Chaves, também se intriga quando olha as belas encostas da Zona Sul e vê nelas cada vez mais mansões.
– Percebemos algumas construções de classe média e média alta no verde. Ainda não há uma resposta oficial em relação a elas.
Para o professor do Departamento de Geografia da PUC-Rio, Luiz Felipe Guanaes, a ocupação de encostas é inaceitável.
– O ser humano, na sua mediocridade, tende a burlar as leis, pois pensa que não será flagrado. Quando se ocupa e desmata encostas, há enchentes no asfalto.
Para o biólogo Mario Moscatelli, a equação é simples:
– Dizem que a lei é igual para todos, mas no Brasil isso é utopia.
Entre as irregularidades mais comuns nos empreendimentos caros estão construção acima da altura de 100 metros, em inclinações de 45 graus e com número de andares superior ao descrito no projeto submetido à secretaria de urbanismo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEEL BARBONO

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"SOLUÇÕES" PARA A PODRIDÃO POLÍTICA BRASILEIRA.

A política brasileira é uma vergonha, algo que ofende aos milhões de brasileiros, que assistem, a toda sorte de escândalos políticos, dia após dias, sobretudo, nos últimos anos.
O PT que se dizia o PARTIDO DA ÉTICA se revelou o PARTIDO MAIS CORRUPTO DE TODOS, que usa do assistencialismo populista para se perpetuar no poder, aproveitando as dezenas de milhões de analfabetos brasileiros (incluindo os analfabetos funcionais).
O resultado de tanto roubo tem sido o surgimento de mobilizações cívicas.
Atualmente, existem dois movimentos da sociedade organizada para excluir os "bandidos" da política brasileira:
- o Movimento Não Reeleja Ninguém; e
- o Movimento Vote Nulo.
Os políticos "bandidos" usam parte da mídia para condenarem essas mobilizações cívicas.
Cidadão brasileiro, leia o sucesso de uma dessas mobilizações:
JORNAL EXTRA.
"Rio: Bom Jesus do Itabapoana e Pádua terão nova eleiçãoAloysio Balbi - O Globo e Giampaolo Braga - Extra
CAMPOS - O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), desembargador Alberto Motta Moraes, informou neste sábado que Bom Jesus do Itabapoana e Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense, terão novas eleições, mas isso não ocorrerá neste domingo. Nesses dois municípios, a maior parte dos votos foi anulada devido a irregularidades nas principais candidaturas.
" Campos é a cidade mais importante, entre as que vão ter segundo turno, depois da capital. "
Nos dois lugares, a soma dos votos nulos com os anuláveis - dados a candidatos com problemas no registro - ultrapassou 50%.
- Em Bom Jesus do Itabapoana, já está definido que haverá eleição suplementar. Em Santo Antônio de Pádua, dependemos de definição do TSE, mas tudo indica que vai haver nova eleição. Em Bom Jesus, os votos nulos e os anuláveis foram de 80%. Se os votos anuláveis somarem mais de 50%, tenho de fazer nova eleição.
Motta Moraes chegou neste sábado a Campos, no Norte Fluminense, para verificar os últimos preparativos para a eleição deste domingo na cidade. Campos, que teve um primeiro turno tumultuado e tem um histórico de votações tensas, é alvo da atenção do TRE, segundo o desembargador:
(Leia mais: Rosinha lidera disputa em Campos, segundo o Ibope)
- Campos é a cidade mais importante, entre as que vão ter segundo turno, depois da capital. O pleito aqui é muito disputado. Nossos juízes do interior eram muito esquecidos. Vim para prestigiá-los. Tem-se aqui disputando uma ex-governadora, um deputado federal. Prefeito venceu eleição com apenas 1.492 votos
Em Bom Jesus, foram considerados nulos os votos dos candidatos Paulo Sérgio Cyrillo e Branca. João José Pimentel (PTB), com votos de apenas 1.492 dos mais de 23 mil eleitores do município, ganhou o primeiro turno. Já em Santo Antônio de Pádua, os candidatos José Renato Padilha e Zequinha do Sebrae não tiveram os votos computados. Com isso, Maria Dib Mansur ganhou a eleição com pouco mais de 10 mil dos 26,5 mil votos apurados.
" A decisão de não virem tropas federais para cá foi minha. As manifestações populares serão contidas e não vão ser permitidos excessos "
Sobre a decisão de não convocar tropas federais para o segundo turno, Motta Moraes afirmou que o reforço de segurança da PM será suficiente:
- A decisão de não virem tropas federais para cá foi minha. A convocação das Forças Armadas (no primeiro turno) não foi para garantir a ordem pública. Isso é missão do Estado, da Polícia Civil e da Polícia Militar e, nossa, com a Polícia Federal. Como nós temos aqui em Campos uma série de batalhões de outros municípios, a Polícia Militar trouxe para Campos 1.200 homens. É um efetivo mais do que suficiente. As manifestações populares serão contidas e não vão ser permitidos excessos".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

BRASIL, UM PAÍS SEM EDUCAÇÃO, UM PAÍS SEM CIDADANIA.

REVISTA ÉPOCA - O FILTRO - JULIANO MACHADO.
- Repetência duplica em nove anosEncontrar notícias ruins sobre a educação no país virou rotina, mas uma das que a Folha (para assinantes) publica hoje chama a atenção. Dados coletados com o governo federal e publicados pelo Unicef, a agência da ONU para crianças e adolescentes, mostram que o índice de repetência no ensino médio duplicou em nove anos, chegando a 12,7%. Educadores ouvidos pelo jornal dizem que o resultado é reflexo de um ensino que não prepara para o mercado de trabalho nem para a universidade, tirando o interesse dos alunos e provocando muitas faltas. A boa notícia é que o Ministério da Educação parece concordar com os especialistas, e diz que tenta ampliar a oferta de ensino profissionalizante e a possibilidade de mudanças no currículo. A má notícia é que uma mudança estrutural desse porte é demorada, o que deixará a competitividade do Brasil no mundo globalizado cada vez mais prejudicada.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quarta-feira, 10 de junho de 2009

RIO DE JANEIRO - UM ESTADO QUE ENSINA A MATAR.

O ser humano busca o aprendizado a cada fração de segundo de sua existência. Não ingressando em parâmetros religiosos, podemos afirmar que essa busca se inicia ainda no ventre materno.
Naturalmente, possuímos uma ânsia de viver o máximo possível, com uma vontade de alcançar praticamente a imortalidade, além de buscarmos a perpetuação da nossa existência, através da transferência de atributos genéticos.
Tais verdades nos transformam em receptores de conhecimento, 24 horas por dia, um conhecimento adquirido através de interações ao longo dos processos de ensino-aprendizagem, no curso de nossa existência.
Esgotada essa premissa, em apertadíssima síntese, cada um de nós é um “aluno” na “escola da vida”.
Esse receptor busca os conhecimentos que irão propiciar o seu desenvolvimento intelectual, ético e moral, o tempo todo, portanto, o universo onde ele vive imerso é fundamental para a construção do seu “aprendizado”.
A imersão no universo familiar e social corretos fornecerá as ferramentas adequadas para que cada um de nós, após processamento com a nossa carga genética, possa viver em sociedade e crescer enquanto indivíduo.
Na década de oitenta, no Estado do Rio de Janeiro, uma política de governo tentou promover a imersão das crianças e dos adolescentes, clientes do ensino público, no universo escolar por horário integral.
A idéia era simples, porém genial, evitar a imersão desses alunos no seu universo social, que não oferecia as ferramentas corretas, por muito tempo, em razão de passarem o dia todo na escola.
Lamentavelmente, tal política de governo, não resistiu a dois governantes e hoje, raros são os Centros Integrados de Ensino Público, que mantém algumas de suas características originais.
O resultado é a construção de uma geração de excluídos, que se somou às já existentes, que atualmente precisa ser controlada, cada vez com mais violência, pelas Instituições Policiais, que obedecem a uma ordem repressiva do governo estadual.
E como ocorreu essa construção?
Conforme o tratado, sabemos que o ser humano quer aprender tudo que for possível, durante todo o tempo, no curso desses processos de ensino-aprendizagem ao longo de toda sua vida, que pode ser denominado no conjunto como “um processo contínuo de ensino-aprendizagem”.
Nas comunidades carentes, onde a exclusão da cidadania é quase total, essas crianças e adolescentes, como todas as outras, querem aprender o tempo todo, porém, estão imersas em um universo (uma escola) onde elas percebem que a maneira mais fácil de alcançar os níveis mais altos da sua limitada pirâmide, passa pelo envolvimento com os vendedores de droga da sua comunidade.
Eles sabem que se não sabem jogar bola ou cantar funk, dificilmente serão “o cara” do seu universo, sem passar pela venda de drogas.
Condenadas a essa realidade, essas crianças e esses adolescentes, aprendem (absorvem) durante 24 horas por dia, como se transformar em um olheiro, um fogueteiro, um vapor, um soldado, um gerente e um dono do morro.
Aprendem sobre armas e munições; aprendem a atirar; aprender a vender drogas e aprendem a matar, na defesa de sua vida ou na defesa do seu território.
Eles percebem a Polícia como um inimigo, um inimigo cruel quando não aceita o acordo com o seu mundo.
Percebem ainda os outros (nós) como não pertencentes ao seu universo, peças descartáveis que podem ser utilizadas para a reafirmação de suas masculidades.
Cidadão brasileiro, o Estado Brasileiro ensina a essas crianças e a esses adolescentes a matar.
Em outro artigo, trataremos desse aprendizado homicida tendo como receptores os policiais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sexta-feira, 29 de maio de 2009

QUEM APERTA OS GATILHOS? - UMA REFLEXÃO.

(Internet)
As grandes cidades brasileiras sofrem com o flagelo da violência urbana, crimes bárbaros nos apavoram diariamente.
Milhares e milhares de pessoas são mortas no Brasil.
No Estado do Rio de Janeiro, mais de 10.000 cidadãos fluminenses são assassinados ou desaparecem a cada ano.
É a volta ao barbarismo, o homem como maior inimigo do homem, um predador da própria espécie.
Somos monstros?
Não, a grande maioria da raça humana é incapaz de fazer mal ao seu semelhante e não podemos esquecer, que muitos crimes são decorrentes de patologias mentais.
É impossível evitar um homicídio, quando alguém quer matar uma determinada pessoa, não existe Estado que consiga evitar esse crime direcionado.
Todavia, milhares de homicídios por ano, não podem ser atribuídos a patologias mentais, na verdade, são fruto de uma patologia social, são frutos de uma sociedade doente.
Cidadão brasileiro, os criminosos não nascem através da geração espontânea.
Eles não brotam do chão, adolescentes, portanto pistolas e fuzis.
Eles são gerados no ventre de mulheres, iguais às nossas mães, porém, a maioria esmagadora delas é excluída totalmente da cidadania.
Somos nós, enquanto sociedade organizada, que devemos os amamentar essas crianças e adolescentes excluídos e embalar as suas noites não durmidas.
Somos nós quem os violenta, ao excluí-los da educação pública de qualidade e assim, os excluímos de qualquer oportunidade de cidadania.
Quem os condena as cadeias ou a morte violenta e prematura, ainda no ventre materno, somos nós, sociedade brasileira.
Somos nós que compramos as drogas que eles vendem e que usam como comida.
Cidadão brasileiro, mobilize-se.
Temos que mudar essa realidade, essa sociedade doente, gravemente enferma.
Temos que oferecer a eles o seio que transmita o leite de cidadania.
Enquanto não cumprirmos essa nossa obrigação, nada mudará, pois os governos estão preocupados com o próprio umbigo, procurando as "tetas" mais produtivas da corrupção.
E, continuaremos a ser nós, quem aperta os gatilhos das pistolas e dos fuzis que nos matam.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 26 de maio de 2009

THE TIMES E OS "GUETOS" DO GOVERNO SÉRGIO CABRAL.

REVISTA ÉPOCA:
O FILTRO - JULIANO MACHADO.
- The Times diz que muro do Rio “transformam favelas em guetos”.
As barreiras que estão sendo construídas pelo governo do Estado do Rio no entorno de 13 favelas ainda repercutem na mídia estrangeira. Com algum atraso, o britânico The Times repisa a crítica de que os muros “transformam favelas em guetos, segregando seus moradores ao separá-los das áreas ricas”. O jornal cita o argumento do governador Sergio Cabral (PMDB) de que as barreiras servem para conter a devastação de áreas de mata nativa nos morros, mas escreve: “Numa cidade rachada pela violência, desconfiança e desigualdade social, poucos acreditam nele.” É plausível a preocupação do governo com o desmatamento e a contenção de favelas no alto dos morros, mas está difícil dissociar os muros, pelo menos em âmbito internacional, dessa imagem um tanto distorcida de que será mais um fator de segregação social.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PÁTRIA MADRASTA VIL - CLARICE ZEITEL - BACHARELANDA EM DIREITO - UFRJ.

Onde já se viu tanto excesso de falta?
Abundância de inexistência...
Exagero de escassez...
Contraditórios?
Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. Há quem diga que "dos filhos deste solo és mãe gentil", mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não "tapa o sol com a peneira". Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra...
Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa> culpa)...
Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. Afinal, de que serve um governo que não administra?
De que serve uma mãe que não afaga?
E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo...
Sem egoísmo. Cada um por todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?
CLARICE ZEITEL.
- Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre "Como vencer a pobreza e a desigualdade".
A redação de Clarice intitulada "Pátria Madrasta Vil" foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.
*****
Recentemente, livros distribuídos pelo Governo do Estado de São Paulo, chocaram o país por conterem textos chulos, com palavras de calão.
Os livros foram recolhidos, porém, mais uma vez, ficou claro o descompromisso do poder público brasileiro com a cidadania, considerando o seu descaso com a educação pública.
Cidadão brasileiro, a cidadania exige alguns pré-requisitos, sendo a EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, o principal deles.
Ao negar esse direito a todos, o país não garante a competição legítima entre os integrantes da população, condenando uma parcela a exclusão social.
Ratifico, na minha modesta opinião, o tratamento dado pelo poder público no Brasil à educação pública - o total descaso -, não é obra do acaso. É coisa pensada, maquiavelicamente pensada, como confirmam os péssimos salários pagos aos professores públicos, que no Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, recebem pouco mais de R$ 500,00 mensais.
A redação de CLARIZE ZEITEL deveria constar em todos os livros do ensino público brasileiro e deveria provocar uma grande discussão social, a respeito da falência do governo brasileiro.
Particularmente, recomendo a sua leitura obrigatória nos Cursos de Formação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, pois precisamos construir gerações de Oficiais que aprendam a se posicionar, sobretudo, em defesa das suas Instituições Militares.
Basta de valentes só com bandidos, que se ajoelham diante do primeiro TERNO E GRAVATA!
Só a educação transforma, principalmente, quando existem raríssimos exemplos a serem seguidos, quando se olha para cima.

JUNTOS SOMOS FORTES!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

domingo, 12 de abril de 2009

CHICO - A VERDADE EM POUCOS TRAÇOS E POUCAS LETRAS.


Traduzir a realidade usando poucas imagens e palavras é uma arte para poucos.
O cartunista "Chico" é um dos maiores expoentes na tradução do nosso cotidiano.
Hoje é domingo de Páscoa, mais um domingo no Brasil onde alguns comem bacalhau e outros não comem nada, se alimentam de vento, como no brejo da cruz.
O governo brasileiro tem fracassado no cumprimento das missões básicas do Estado brasileiro: EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA.
O assistencialismo se espalha por todo canto, alimentado por "bolsas qualquer coisa", porém a educação (a única saída) continua renegada a um plano secundário.
A educação dos professores mal remunerados e sem as condições ideais para o trabalho de formar cidadãos.
A nossa educação de terceiro mundo "aborta cérebros", como bem disse o senador Cristovam Buarque.
Não invistir adequadamente na educação significa destruir o futuro e ele não se encontra quando dobrarmos uma esquina, o futuro é construído a cada instante, como ensinou Gilberto Freyre.
Os economistas e as suas análises fundadas no "economês" esquecem que os filhos dessa pátria amada, idolatrada, não consequem escrever e nem ler, o português, sendo funcionalmente analfabetos.
O país dos escândalos políticos fracasa.
Nunca antes na estória desse país se roubou tanto, com tanta facilidade e tanta impunidade.
Os corruptos prosperam e o Brasil afunda no lodaçal da corrupção endêmica.
Os poderes executivo, legislativo e judiciário caem em total descrédito junto ao povo.
Parabéns, Chico, o Brasil de verdade é o que nos vemos nos sinais de trânsito diariamente e que você retrata perfeitamente.
Os maltrapilhos malabaristas que tentam obter a esmola de cada dia, que os conduzirá à comida (pouca) ou à "cola", que engana o estômago, personificam perfeitamente o descaso dos poderosos.
Equilibram a própria vida, a própria desgraça, que pode acabar a qualquer instante.
Vivem a desgraça de terem nascido em uma terra abençoada por Deus, rica em todos os recursos naturais, porém onde a corrupção é a erva daninha que mais cresce.
Os corruptos são a mola propulsora que destrói a nação.
Até quando, os filhos desse solo continuarão dormindo em berço esplêndido, enquanto os corruptos assassinam o nosso futuro.
Brasileiro, acorde, mobilize-se, os homens e as mulheres de bem esperam por você, sua descendência também.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO