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sábado, 1 de outubro de 2011

POLÍCIAS NO BRASIL - ADVOGADO MARCOS ESPÍNOLA.

Polícias no Brasil
*Marcos Espínola
Com significativas medidas na área de segurança pública no Rio e também em outras capitais, o Brasil busca avançar no controle da violência e na manutenção da ordem. Como tanto já foi dito, os anos de descaso trouxeram a situação para um patamar complexo, superior ao que, verdadeiramente deveria ser. E muitos pontos ainda preocupam, dentre eles o excesso de polícia, como se quantidade fosse o principal em detrimento da qualidade. Ledo engano. E as autoridades precisam perceber isso.
Temos Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Florestal/ambiental, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Judiciária, além das Polícias da Forças armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha), Corpo de Bombeiros Militares e Guardas Municipais. Em termos de quantidade parece que a sociedade brasileira está muito bem assistida no que diz respeito à segurança, porém não é exatamente assim.
Percebemos que o foco, muitas vezes está no número de polícia para se fazer Justiça, ficando esta instituição numa posição como se o mundo girasse aos seus pés, porém o conceito de justiça atual mantém um “abismo” entre a instituição e a população, que decepcionada acaba por optar pela crença na impunidade.
A aproximação com o povo não deve ser via polícia e sim pela educação. UPPs e inteligência estratégica são necessárias, mas respaldada na qualidade e no investimento responsável na educação desde a base do cidadão. Criar mais polícias é desnecessário e só gera conflitos de competências. As polícias no Brasil já são mais do que o suficiente e assim como as escolas, são peças fundamentais para a sociedade.
*Advogado criminalista.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 26 de março de 2011

MINISTRO DA JUSTIÇA FAZ ACUSAÇÃO GRAVÍSSIMA E REINALDO AZEVEDO DETONA "FARSA" DAS UPPs, NOVAMENTE.

BLOG DO REINALDO AZEVEDO
1) 25/03/2011
às 7:15
O ministro da Justiça fez uma acusação muito grave em SP: ou ele próprio toma providências ou passa por prevaricador e cúmplice. Há outra hipótese: estaria fazendo politicagem
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve em São Paulo ontem. Participou de um seminário na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) intitulado “Segurança Pública: Uma Visão de Futuro”. E fez uma acusação tão grave quanto genérica: segundo ele, governos estão fazendo acordos com o crime organizado. Cardozo não é um qualquer e não deveria se portar como tal. É o ministro da Justiça, chefe funcional da Polícia Federal. Uma de suas tarefas é justamente combater o crime. Não lhe cabe fazer acusações genéricas.
Num país que levasse um pouquinho mais a sério o que dizem as autoridades, seria convocado amanhã pela presidente da República e, das duas, uma: ou apresentava o seu programa para combater o mal que denunciou ou estaria no olho da rua. Cardozo cresceu na hierarquia governista. Era um dos “Três Porquinhos” da campanha, na classificação carinhosa da presidente. Torço para que seu discurso não seja parte de uma “operação”. Já chego ao ponto.
Segundo Cardozo, “o governo tem de parar de fazer de conta que o crime organizado não existe e de enfrentá-lo“, em vez de “fazer acordos tácitos” com a bandidagem. Para ele, essa “é uma postura histórica”, adotada, “infelizmente”, por “nossos governantes”. Foi ainda mais enfático: “O Estado tem que reconhecer a presença do crime organizado e combatê-lo. Não adianta fingir que ele não existe. Ele, infelizmente, existe, e nós temos que ter a coragem para enfrentar o crime organizado. Ele é um problema. Ele é uma realidade, uma triste realidade, e tem que ser combatido (…) Não adianta fecharmos os olhos quando nós temos um problema. Fechamos os olhos e sonhamos que as coisas são como não são. Isso, obviamente não muda em nada a realidade”.
Na entrevista coletiva que concedeu depois, os jornalistas quiseram saber se, ao afirmar a existência de “acordos tácitos”, falava de algum caso em particular. E ele desconversou, afirmando que não se referia a nenhum “caso concreto”. Mas reiterou a denúncia:
“Eu falei que existem acordos tácitos, ou seja, eu finjo que ele não existe, e ele continua lá. É uma situação que é generalizada e ocorreu em muitas situações da história brasileira. Em que a criminalidade organizada existe, e você finge que ela não existe para você conviver com ela, como se fosse possível conviver com situações perigosas e tão potencialmente perigosas como essa”.
Alguém entendeu alguma coisa? Eu entendi! Como detesto coisa enrolada e sigo firme a máxima de Voltaire segundo a qual “o segredo de aborrecer é dizer tudo”, então digo tudo. Começo PELAS COISAS ÀS QUAIS CARDOZO NÃO ESTÁ SE REFERINDO.
Governo Federal
De que “governo” ou “governos” ele fala? Certamente não se refere ao federal, não é? Embora não tenha motivos para isso, os petistas se orgulham de seus oito anos de gestão na área. Sua medida é o número de operações espetaculosas da PF, algumas destinadas apenas a provar que “os ricos também choram”. O crime organizado se “organiza” em torno de alguma coisa: armas pesadas e cocaína são as mercadorias prediletas. Essas coisas vêm de fora. A vigilância das fronteiras cabe ao governo federal.
Boa parte do tempo, o Ministério da Justiça do governo Lula ficou a cargo de Tarso Genro, atual governador do Rio Grande do Sul, seu aliado; pertenceram à mesma corrente no PT. Não deve, pois, estar criticando o seu mestre. E, por óbvio, ao falar “governos”, deve excluir da lista os de Lula e Dilma.
Seria o Rio?
Ao ler a notícia, cheguei a pensar que Cardozo pudesse estar falando das UPPs, no Rio, as tais Unidades de Polícia Pacificadora. Dada a forma com são implementadas, o “acordo” pode ser considerado mais do que “tácito”, não é? Ele tem um quê de explícito mesmo: “Fujam que nós estamos chegando”. E parte dos traficantes — franjas do crime organizado, que cuida do tráfico — obedecem e dão no pé. Os que vão ficando assumem o compromisso da discrição: nada de posar para fotos portando armas. O tráfico continua a operar normalmente, mas segundo critérios mais civilizados. O próprio secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, já afirmou que o objetivo de sua política de segurança é “recuperar território”. A turma que fugiu do Morro do Alemão continua livre, leve e solta.
Como sou uma pessoa naturalmente boa, cheguei a achar que Cardozo estaria inconformado com isso. “Onde já se viu não prender bandido? Isso tem de acabar! Não basta espantar!” Mas depois me lembrei que as UPPs são consideradas um caso espantoso de sucesso pelo governo petista. A candidata Dilma prometeu adotá-la em escala nacional. Nessa área, não existe muito espaço para divergência no Rio, não é? A pessoa que discorda, na melhor das hipóteses, vira pária, espírito de porco, sabotador da Copa e da Olimpíada; na pior, leva três balas na cabeça e uma no pescoço, como o blogueiro Ricardo Gama, aquele que filmou Sérgio Cabral, ao lado de Lula, chamando de “otário” um rapaz que reclamava de seu governo. Não teve direito nem a reportagem de TV. Nada pode macular o “Projeto Rio”. Nem os fatos!
São Paulo na mira
De volta a Voltaire: “O segredo de aborrecer é dizer tudo”. Então digo! Circula na banda podre de polícia de São Paulo — e ela existe, claro, como em qualquer estado — e em certas áreas do petismo a mentira estúpida, pilantra, vigarista, de que a Secretaria de Segurança Pública, por meio de Antônio Ferreira Pinto, o secretário, teria feito um acordo com o PCC para, vejam vocês!, baixar o número de homicídios no Estado. Divergência política é parte do jogo democrático; confronto ideológico é próprio das democracias. Essa acusação, no entanto, não é nem uma coisa nem outra: trata-se de má fé criminosa contra uma política de segurança que tem dado certo e contra a eficiência da polícia. Em 12 anos, o número de homicídios despencou no estado: mais de 70%.
Segundo o Mapa da Violência com dados até 2008 — que tem a chancela do próprio governo federal —, o Estado de São Paulo está em penúltimo lugar no ranking dos estados com o maior número de homicídios por 100 mil; a capital, pasmem!, já é aquela em que menos se mata no Brasil! Para certa canalha, isso não se deve à política de segurança pública, à eficiência da Polícia ou ao fato de que este é o estado que mais prende bandidos no Brasil: tem 22% da população nacional e 40% dos presos! Nada disso conta! Seria coisa do próprio PCC, que teria dado uma ordem para a sua turma parar de matar.
O curioso é que todos os outros crimes também caíram, escolham aí. Vai ver o PCC se converteu numa organização de Congregados Marianos: “Olhem, vocês não matem, não roubem, não furtem…” Até desejar a mulher do próximo seria proibido!
Politicagem
Pois é… Cardozo não é bobo nem nada. É um dos membros do Paulistério — os paulistas do Ministério. Eles têm o desejo legítimo de voltar à Prefeitura de São Paulo e de tomar o Palácio de Inverno: o dos Bandeirantes. A eficiência da política de segurança pública neste estado ofende os petistas e, é preciso reconhecer, alguns setores da imprensa. Na televisão, convenham, nem parece que se mata no Rio quase o triplo do que se mata em São Paulo. Mais um pouco, Sérgio Cabral ainda vai aparecer dando dicas a Alckmin sobre como elevar os homicídios de 10 por 100 mil para 30 por 100 mil…
Não dá! Já vivi o bastante para identificar certos movimentos. A fala aparentemente sem alvo de Cardozo, uma dos “Porquinhos” de Dilma, parece-me ter um sentido muito claro. E olhem que o primeiro ano de governo mal começou. Este senhor é político. Conhece o fato e o boato como ninguém. Ao dar curso a essa fantasia ridícula, criminosa, pode até atender aos desígnios do seu partido, mas faz com que todos os brasileiros se sintam, então, mais inseguros.
E olhem que trabalho não falta a Cardozo. Segundo todos os dados disponíveis, a violência explodiu no Nordeste, atingindo níveis alarmantes, especialmente na Bahia, governada por seu aliado Jaques Wagner. O Plano Nacional de Segurança, em oito anos de governo petista, nunca saiu do papel. Em vez de vir a São Paulo com conversa mole, com acusações genéricas e irresponsáveis, o ministro da Justiça deveria, humildemente, tomar uma aulas para aprender como se faz.
Pronto! Esse balão de ensaio, eu já furei. O governo Alckmin fique atento. O PT de oposição continua a ser o que sempre foi: um predador da reputação alheia.
Por Reinaldo Azevedo
2) 25/03/2011
às 19:00
Cadê José Eduardo Cardozo e suas provas?

Cadê José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça? Ele afirmou ontem, em São Paulo, que governos — suponho que não estivesse se referindo ao de Dilma, que ele integra — fazem “acordo tácito” com o crime organizado. Quais? Ele está moralmente obrigado a revelar. Se o Parlamento não cobrar uma explicação formal do ministro, então é porque o Poder Legislativo já perdeu a razão de ser. Reitero: Cardozo está, de modo oblíquo, sendo caixa de ressonância de setores delinqüentes que asseguram que os índices de homicídio, que caíram brutalmente em São Paulo, seriam conseqüência de um acordo do governo com o PCC, que teria se comprometido a matar menos.
Lógica notável! A polícia que mais prende no Brasil e o estado que tem o menor índice de homicídios por 100 mil habitantes faria pacto com a bandidagem! Severas devem ser as polícias que não prendem ninguém e que avisam com antecedência: “Corra, bandidagem, porque estamos chegando”.
Num país razoável, Cardozo já estaria na rua. No Brasil, entendo, ele está fazendo política partidária mesmo quando fala na condição de ministro.
Por Reinaldo Azevedo
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

RIO: O GLOBO NOTICIA A MANIFESTAÇÃO DOS BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES.

EMAIL RECEBIDO:
O Globo evidencia manifestação pró PEC 300 no RJ
Bombeiros, policiais civis e militares fazem manifestações para aprovar piso nacional
Rio - Com a aproximação do recesso parlamentar, policiais civis e militares, além de integrantes do Corpo de Bombeiros se encontram em Brasília para aprovar em segundo turno a PEC 300/446, que institui o piso nacional dos profissionais da segurança. No Rio, a Associação dos Ativos e Inativos da Polícia Militar (Assinap), com o apoio do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), promovem nesta quinta-feira manifestações e exibição de faixas e cartazes nos principais pontos turísticos da cidade, como no Centro, Aterro do Flamengo, Copacabana, Ipanema, Cristo Redentor e Pão de Açúcar. Haverá também protestos nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont pela aprovação do piso mínimo dos policiais.
Na sexta-feira, os policiais fazem passeata da Candelária até a Cinelândia, no Centro, com a participação da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis e vários sindicatos de policiais do país: Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Ceará, entre outros. A concentração será às 14h em frente à Igreja da Candelária.
Para o comissário, Fernando Bandeira, presidente do Sinpol, não adianta o estado pagar gratificações e prêmios pelas recentes operações de combate ao crime organizado, se os salários da categoria continuam diferenciados. A criação do piso unificaria por região os vencimentos dos policiais de todo o território nacional.
- Se a PEC não for aprovada até fevereiro, poderá haver paralisações na segurança pública do Rio, durante o Carnaval 2011 - alertou Bandeira, que na terça-feira se reuniu com as lideranças das associações de policiais militares e bombeiros.
Fonte: O Globo
Postado por Blog Notícia da Caserna
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

RIO DE JANEIRO: UMA CIDADE INSEGURA, MAIS UM ARRASTÃO.

JORNAL EXTRA
BLOG CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA
Enviado por Camila Freitas
3.12.2010
Perseguição
Arrastão termina com troca de tiros na Avenida Brasil

Um arrastão que teve início às 6h desta sexta-feira na Estrada Rio do Pau, na Pavuna, terminou em um tiroteio que chegou a fechar a Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, às 7h. Cinco dos bandidos que participaram da ação na Pavuna fugiram em direção à Favela Parque União, na Maré, mas, quando estavam na Avenida Brasil, foram interceptados por policiais militares do 22º BPM (Maré). Os criminosos reagiram e houve troca de tiros. Warlley Pinto dos Santos, conhecido como Magrinho, de 21 anos, seria vapor do tráfico na Favela Jorge Turco, em Rocha Miranda, e foi preso. Um homem identificado apenas como Gustavo, vulgo DG, gerente do tráfico na mesma favela, foi baleado na cabeça e morreu no Hospital Geral de Bonsucesso. Já Diogo Souza Cordeiro de Vasconcelos, de 18 anos, era o soldado do tráfico de drogas, foi baleado na perna e permanece internado na unidade. Os outros dois bandidos conseguiram fugir. Um deles portava um fuzil.
O proprietário do Renault roubado na Pavuna teria dito aos policiais que dez homens o renderam. Eles estariam num Fox e num Corsa. A polícia só conseguiu chegar ao carro roubado porque o veículo possui sistema de rastreamento. Foram apreendidas com os criminosos uma pistola 9mm e munição, além de uma chave de carro da marca Chevrolet. Segundo a polícia, os criminosos teriam migrado para o Morro do Chapadão, na Pavuna, no último fim de semana, depois que a Favela Jorge Turco foi invadida por uma facção rival.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 26 de maio de 2009

INVESTIGAÇÕES SUBAQUÁTICAS.

Um dos graves problemas que aguardam solução do Chefe da Polícia Civil, Delegado Allan Turnowski, é o hábito que a Instituição tem de trabalhar com "adidos" e com "Xs", quer seja oficialmente, quer seja oficiosamente.
Historicamente, Policiais Militares, Bombeiros Militares, Agentes Penitenciários, trabalham nas fileiras da Polícia Civil.
Alguns Delegados de Polícia chegaram a estruturar equipes operacionais, basicamente, com Militares de Polícia.
Inclusive, recentemente, neste espaço democrático foi recebida uma denúncia de que um dos uniformizados de Policiais Civis (fotografia), que estavam em cima de uma viatura, na verdade, era um Bombeiro Militar.
Tal prática é muito nociva para a Instituição Policial e se agrava muito, quando permitem ainda a utilização de "balaclavas" (toucas ninja), como mostramos na foto postada.
Como saberemos quem está por debaixo da "balaclava"?
Um Policial Civil; um adido (oficial ou oficiosos) ou um "X"?
No Boletim Interno da PCERJ, número 091, do dia 25 de maio de 2009, a Polícia Civil promoveu a movimentação de um "adido oficial". Ele saiu da DH/OESTE e foi para a 24a Delegacia Policial.
Segundo consta ele seria um "GUARDA-VIDAS"!
Sinceramente, não consigo entender e olha que O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL JÁ DETERMINOU HÁ MUITO TEMPO, o retorno de todos as suas bases.
Neste caso, quem está pagando o salário do adido?
A Polícia Civil, tal qual o Ministério Público, que paga o salário dos Policiais Militares adidos?
Eu não consigo entender, O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL DETERMINA E NADA ADIANTA, tudo continua como antes.
Enquanto isso, se arrasta na justiça o caso dos aprovados em 2005, no concurso público para o cargo de Insvestigador Policial.
Quem sabe a soluição não seria incluir os aprovados como "ADIDOS", oficialmente, pelo mesnos parte deles fez o curso específico na ACADEPOL.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONOS

quinta-feira, 7 de maio de 2009

JUNTOS PODEMOS MUDAR A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL - O IMPORTANTE É AÇÃO.

ANÔNIMO:
"Não interessa pra mim se o policial vai estar com roupa A ou B, o sujeito tem é que agir. A população quer é isto. Não estamos em um palco para desfile de moda. ESTAMOS EM UM PALCO DA BANALIZAÇÃO DA VIDA. Cidadão como eu está de saco cheio".
7 de Maio de 2009 11:24
A indignação do cidadão é mais do que aceitável, considerando o grave quadro de insegurança pública que vivemos no Rio de Janeiro.
Todavia, a questão é que uma instituição pública deve obedecer a padrões e não ficar sujeita aos gostos pessoais.
Quem não lembra do triste quadro de um Policial Civil, no Complexo do Alemão, "fardado de soldado americano".
Tal procedimento pessoal, a primeira vista glamuroso, na verdade, demonstra um total descontrole institucional sobre seus efetivos.
Quem quer ser soldado, trabalhar fardado, que entre para uma Instituição Militar e não para uma Polícia que não utiliza essa forma de organização.
E a sua opinião?
Participe.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 7 de abril de 2009

O JOGO DOS BICHOS E A TOTAL DESMORALIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

No estado do Rio de Janeiro o poder público vem sendo demoralizado governo após governo pela máfia do jogo dos bichos.
Aliás, máfia do jogo dos bichos, das maquininhas, do transporte clandestino, do tráfico de drogas, da exploração sexual de menores, etc.
A desmoralização é diretamente proporcional à visibilidade dos operadores das máfias.
Drogas são vendidas por todo lado, inclusive com entregas domiciliares, como a mídia já divulgou várias vezes.
As kombis caindo aos pedaços percorrem todas as zonas, com menor intensidade na Zona Sul, a área nobre da cidade partida.
As maquininhas não podem mais ser apreendidas, falta espaço nos depósitos.
As ilegalidades e as irregularidades saltam aos nossos olhos.
Sem dúvida, a mais visível, é a máfia do jogo dos bichos.
Em cada esquina existe um ponto de bicho, uma contravenção penal.
Os seus apontadores e apostadores tranquilamente interagem, alimentando a criminalidade e apesar do estado de flagrância, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Civil, cumprem a sua missão constitucional.
O Secretário de Segurança, Delegado de Polícia Federal Beltrame, declarou conhecer o histórico jogo dos bichos, quando tratou do envolvimento da Liga Independente das Escolas de Samba com tais contraventores.
O tempo passou, não descobrimos se foi a LIESA quem pagou as despesas do camarote utilizado pelo Presidente Lula, pelo Governador Sérgio Cabral, pelo Prefeito Eduardo Paes e respectivos familiares, porém o jogo dos bichos continuou fazendo a festa.
Uma total desmoralização do poder público em tempos de "choque de ordem".
Cidadão brasileiro, leia a matéria a seguir e avalie se é uma anedota ou a expressão da verdade:

O GLOBO:
ANCELMO GOIS (página 14).
JOGO DO BICHO PODE.
Ontem, na calçada da Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, entre Farme de Amoedo e Teixeira de Mello, no Rio, um mendigo ajeitava um papelão no chão para deitar-se ao lado de uma banquinha de jogo do bicho quando o apontador avisou:
- Ó, é melhor sair daí porque passa o choque de ordem e te carrega...
Ah, bom!



PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quarta-feira, 16 de julho de 2008

DESPREPARADO? QUEM? - CORONEL DE POLÍCIA HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA.

DESPREPARADO? QUEM?
"Estou cansado de ouvir as autoridades tentando justificar um erro com a alegação do despreparo do Policial.
Primeiramente há de se responder algumas perguntas:
1 - Quem está despreparado, o homem na ponta da linha ou quem o mandou pra lá, mesmo estando ciente de suas limitações?
2 – Despreparado para que? Se observarmos, o PM recebe orientações para o patrulhamento a pé, de como agir ao abordar um carro suspeito, um “elemento” suspeito, etc, depois é lançado numa viatura, numa escala desumana, vê seus colegas serem elogiados, serem premiados com pecúnia e folgas de serviço por matarem marginais da Lei, enquanto a prevenção, imensurável, é relegada a segundo plano. Ainda a este jovem, nos píncaros do estresse, é cobrado produtividade, como se uma força policial fosse igual a uma fábrica, onde o produto final é material. “Quantas armas você apreendeu? Quantos marginais matou? Quantos traficantes e quanta droga você conseguiu pegar?” Diante desta diária cobrança que é feita ao PM a pergunta é, Será que ele realmente não está preparado para fazer o que as autoridades esperam, ou são estas autoridades que estão despreparadas e conduzem o policial a este tipo de ação e depois o abandonam a própria sorte por ter “executado” a pessoa errada.
Vamos refletir: É esse risco que queremos? Nossos entes sob a mira constante de homens preparados para matar ou morrer? Se não, está na hora de mudar. De exigir, aos que pusemos no poder para gerenciar o nosso Estado em benefício do povo, que se adéqüem a realidade do que desejamos para o futuro".
HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA.
Coronel de Polícia.

terça-feira, 8 de julho de 2008

BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - QUEBRARAM A CARA.




QUEBRARAM A CARA.
"Vocês, que acharam que o governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM iriam deixar impunes a morte do menino Ramon no Muquiço e a morte do jovem evangélico e guitarrista em Senador Camará.
Vocês, que acharam que o governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM iriam deixar apenas "quatro pracinhas presos" pagarem o pato no caso da extorsão organizada no Aterro do Flamengo.
Vocês que acharam que o governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM jamais trocaria o comando do 6ºBPM pela morte de um menino de três anos e pela volta do policiamento de trânsito.
Vocês, que acharam que o governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM jamais demitiria sumariamente o comandante do 2ºBPM por trocar todos, absolutamente todos as equipes de lugar e causar um furdunço danado, fazendo com que um cabo descontrolado atacasse uma equipe de jornal aos gritos por causa de um farol aceso.
Vocês, que acharam que o governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM jamais, em tempo algum, cobrariam do comandante do 19º pelos assaltos a turistas, pelo abandono, pelas viaturas vazias usadas para enfeitar a orla, como denunciou um jornal carioca recentemente.
Vocês, que duvidaram da polícia no caso da denúncia do padre da Igreja de São Jorge em Quintino - aquele padre que, na brilhante reportagem do jornalista Francisco Édson Alves, denunciou extorsão aos comerciantes do bairro - e apostaram que nada iria ser feito em relação àquelas milícias.
Pois saibam vocês que QUEBRARAM A CARA!
Sim, o governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM mostraram que não estão para brincadeiras e atacaram todo o mal de uma vez só, com coragem, valentia e destemor!
Agora sim, está tudo resolvido, podemos ir para casa tranqüilos.
O governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM mostraram que não compactuam com tanto descaso!"
Postado por Gustavo de Almeida às
13:04

As fotos que eu postei para ilustrar o artigo do jornalista Gustavo de Almeida são de dois atos cívicos realizados pelo grupo "40 da Evaristos", formado por Oficiais e por Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Atos cívicos, ordeiros e pacíficos, realizados no ano passado por Policiais Militares e Bombeiros Militares que estavam de folga, desarmados e em trajes civis.

Os idealistas que realizaram tais demonstrações de amor corporativo e de cidadania bradaram pela primeira vez para que TODOS ouvissem a penúria vivenciada pelas instituições militares estaduais e pelos seus integrantes.

O que precisa ainda acontencer para que toda a sociedade fluminense ouça o grito de socorro que eclode da caserna!

BLOG REPÓRTER DE CRIME- JORGE ANTÔNIO BARROS.

Dimmi Amora: Governador, o senhor é responsável direto por isso

O jornalista e escritor Dimmi Amora, meu colega do GLOBO, pediu que eu publicasse um artigo dele sobre o caso do alvo errado, em que PMs metralharam o carro de uma mulher com duas crianças dentro e uma delas morreu.
"Por favor, pare Sr. Governador Sr. Governador,
João Roberto, de três anos, morava no mesmo bairro que eu. Daqui a alguns anos, ele poderia ser colega do meu filho e os dois estarem brincando na minha casa. Ou talvez na sua, já que o senhor também tem um filho de três anos e os jovens se misturam muito nos seus grupos de interesse neste mundo de hoje. Um pouco mais velho, Ramon, que tinha seis anos, poderia se juntar aos novatos para participar de alguma festa de aniversário, show de rock ou curso universitário. Eles poderiam ter como professora, amiga, chefa ou ídolo, Deise Machado, que tinha 32 anos. Mas nada disso vai acontecer porque, a exceção do seu filho e do meu nesta história, os outros foram assassinados na semana passada pela polícia que o senhor comanda.
Escrevo esta carta por dois motivos. O primeiro é a comoção. Poderia ter sido o meu filho a vítima da sua Polícia na noite de domingo. Ou eu. Ou minha mulher. Ou os três. Passei por aquela rua quatro horas antes em direção a uma festa. Poderia ter voltado pelo mesmo caminho, no exato horário em que o crime ocorreu. Mas a prudência da minha esposa (que eu não tenho) fê-la pegar um caminho diferente. O humilhante motivo: a região onde ela mora desde que nasceu, ela hoje considera perigosa demais para passar com a família. "Por que caminhos você nunca volta? A que horas você nunca sai?", os versos de Hebert Vianna nunca fizeram tanto sentido para mim.
O segundo é porque já não dá mais para ficar ouvindo o senhor falar sobre casos iguais a estes, e não são poucos, como se fosse um comentarista de debate esportivo. Vamos deixar as coisas bem claras. O senhor é o responsável direto por tudo isso. Ao receber 5,1 milhões de votos em outubro de 2006, que o senhor pediu e lutou por cada um deles, o senhor automaticamente torno-se o comandante das polícias do Rio de Janeiro. Então, os policiais que mataram o João Roberto na Tijuca, o Ramon em Guadalupe e a Deise em Ramos (se não foram os policiais, foram em confrontos iniciados por eles sem que eles tivessem a prudência de pensar se poderia haver uma vítima inocente) são seus comandados. Obedecem ao que o senhor determina.
E o senhor, nestes 18 meses (um terço do mandato que lhe conferiram as 5,1 milhões de pessoas que vivem neste estado e não dá mais para fazer promessas) só deu uma única ordem para seus policiais: matem. É certo que o senhor jamais usou esta palavra. Seu passado democrata e humanista jamais permitiria que o senhor falasse uma coisa dessas até mesmo para o caso do pior dos bandidos sob o domínio de um dos seus comandados. Mas pouco importa o que o seu passado, as suas justificativas, o seu pensamento. Do que o senhor vem dizendo, os policiais só conseguem entender: mate!
Muito pouco adianta colocar conjunções adversativas sempre que o senhor diz que o confronto é inevitável. A falta de preparo, a falta de treinamento e o sadismo policial jamais vão perceber este pequeno detalhe entre as palavras confronto e inevitável. A opção será por atirar em qualquer circunstância e sem pensar em conseqüência. E isto vai acontecer em todos os lugares: na porta da minha casa, na porta da sua, na favela, na frente de uma escola, ao lado de uma delegacia de polícia.
Não se trata de defender que a polícia não atire nunca e dê flores aos bandidos, como o senhor já sugeriu. Ninguém é idiota a este ponto. Trata-se de cumprir a lei que o senhor jurou cumprir. Usar o que se chama gradação do uso da força e, quando necessário, isso poderá resultar em morte de quantos forem. Qual o preparo e a determinação de sua polícia para isso? Nenhum. Qual o incentivo de sua polícia para isso? Nenhum. Qual a punição exemplar para quem comente o que o senhor tem chamado de equívoco neste uso? Nenhuma.
O senhor pode dizer que não é responsável por atos individuais. De fato, não é. Mas é responsável por atos coletivos, que em caso de governança são os vários atos individuais de servidores, caracterizando uma política pública. E a sua política pública, demonstrada no número cada vez mais crescente e assustador dos chamados "autos de resistência", é a política da matança. E o que o senhor fez para parar este atos coletivos de homicídio policial? Nada. Sua polícia continua mau treinada e mau preparada e, para piorar, incentivada pelo senhor, pela falta de punição e pelo crescimento profissional dos que assim agem, a confrontar e, consequentemente, matar.
Orientado por estudos diversos (que todos têm estudos tão bons quanto dizendo justamente o oposto, pode apostar), o senhor garante que esta sua ordem de confronto (que, repito, é entendida pelos policiais como ordem para matar) vai devolver ao Rio um estado de tranqüilidade há muito inexistente. Ainda que sua bola de cristal esteja correta, do que vai adiantar se isso for conseguido às custas da vida de milhares de inocentes? Para os pais do João, do Ramon, da Deise não há mais volta a lugar nenhum de paz. A sua guerra já destruiu o mais importantes das vidas deles. Seu legado para o estado de paz será uma tropa de assassinos?
Por isso, governador, em nome do seu filho, em nome do meu filho, em meu nome, em nome do senhor e de sua biografia, em nome de quem ainda está vivo, eu peço que o senhor, por favor, pare. Imediatamente. Pare de incentivar seus policiais ao confronto. Pare de incentivá-los a matar."
Eu assino embaixo."
Jorge Antônio Barros.

domingo, 13 de abril de 2008

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA - MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ

Domingo, 13 de Abril de 2008

Movimento Segurança Cidadã

Oficiais da Polícia Militar do Rio lançaram o Movimento Segurança Cidadã, um painel que vai discutir a sério a Segurança Pública no estado e no país. Seu principal meio de divulgação será a publicação Boletim Informativo. Para ler o primeiro número, é só clicar
aqui. Peço desculpas se os links não estiverem "clicáveis" (eu tentei).
Postado por Gustavo de Almeida
JUNTOS SOMOS FORTES!
MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

O GLOBO ZONA NORTE - 13/04/2008 - EMPRESÁRIOS AJUDAM A POLÍCIA


Cidadão Fluminense, leia a reportagem e responda:
Quem ajuda quem?
Empresários ajudam a polícia ou a polícia ajuda empresários?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

EXTRA - 12/04/2008 - OPINIÃ0 - ATAQUE E DEFESA


Oficializar as "polícias comunitárias"...
Ou o povo fluminense se mobiliza para mudar a insegurança pública, ou só nos restarão os aeroportos e as estradas...
JUNTOS SOMOS FORTES!
MOBILIZAÇÃO CÍVICA A ÚNICA SAÍDA!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO DE POLÍCIA PLENO

quinta-feira, 10 de abril de 2008

BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - VALORES INVERTIDOS

Quinta-feira, 10 de Abril de 2008

Valores invertidos

Pela cidade é comum encontrar um adesivo de veículos: "Sem advogado não há democracia". Eu iria um pouco mais longe: sem defensor público e sem Ministério Público não há democracia. E, claro, sem polícias.
Mas como saber quanto custa um ano de procurador do Ministério Público para o cidadão?
Creio que a matemática é simples. Reproduzo abaixo diálogo ocorrido em 13 de dezembro do ano passado, 2007, na Assembléia Legislativa do Rio:
"Presidente da Alerj (Jorge Picciani) anuncia a discussão única onde em regime de urgência do projeto de Lei 1173/2007 (...), de autoria do MP, mensagem 03/2007), que cria cargos na estrutura do MPERJ.
Deputado Paulo Melo (para emitir parecer)- Sr. Presidente, o Ministério Público, que também cria dez cargos de procurador para fazer frente à demanda da criação de dez cargos de desembargador do Tribunal de Justiça, fez acompanhar na sua mensagem o impacto financeiro-orçamentário, dando curso ao que determina o artigo 16, inciso I, parágrafo 2º da Lei de Responsabilidade Fiscal, no montante anual de R$ 4,9 milhões. Então, não há óbice constitucional e o parecer é pela constitucionalidade.(...)
O projeto recebeu uma emenda, sai de pauta e retorna às Comissões Técnicas."
Basta então fazer a conta: por ano, um procurador custa R$ 490 mil. Arredondando, isto dá uma média de R$ 41 mil por mês por promotor. Como ganha em torno de R$ 22 mil, creio que os R$ 20 mil restantes mensais sejam equivalentes ao 13º salário e às despesas de gabinete (funcionários e material), além do transporte e segurança. Fico a pensar se os R$ 20 mil restantes são para pagamento de pessoal ou não.
É necessário gastar este dinheiro, sim. E é necessário que os procuradores trabalhem.
Mas trazendo a discussão para perto de casa: se cada soldado da PMERJ ganha ao mês R$ 900, em um ano ele torra uns R$ 12 mil do nosso patrimônio. Mais ou menos o que um procurador com o orçamento acima deve gastar em papel para xerox ou galão de água mineral em um ano.
Se dividir por um quarteirão de mil habitantes de classe média o que gasta o soldado, dá R$ 12 ao ano por pessoa para manter o soldadinho ali, bem esperto. E sempre por perto.
E tanto o soldado quanto o povo protegido, em certos casos, prefere desse jeito. E daí surge a tal milícia.
O que explica nossa situação de desordem: a população ordeira que a esta altura está reclamando do salário anual do procurador já não se importa em pagar mesmo que ilegalmente ao soldado um acréscimo de salário por uma segurança privada. O serviço aparece diante dos olhos do incauto morador, ao contrário do procurador de quem ele volta e meia reclama tanto.
E é neste ponto que acontece a grande e verdadeira inversão de valores: a ilegalidade como atalho, quando o legalismo deixou de ser rigoroso com seus opositores e insatisfatório para seus seguidores mais fiéis e cumpridores de deveres.
Postado por Gustavo de Almeida às
00:56
PARABÉNS, JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.
E me permita reproduzir um trecho de artigo de sua autoria, publicado na Coluna "24 HORAS", quando você ainda trabalhava no Jornal do Brasil:
"Oficiais da PM se reuniram na casa de um deles na noite de quarta-feira. A meta é exigir do governo do Estado uma posição sobre o reajuste e propor uma tabela... Dos próximos encontros - que vão incluir praças e suboficiais - deve sair uma carta aberta a governador Sérgio Cabral. Vem pedreira por aí".
A matéria foi publicada no dia 29 de junho de 2007 e você falava sobre o "nascimento" do grupo "40 da Evaristos", que faz história na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
SEM VALORIZAÇÃO, SEM SEGURANÇA PÚBLICA!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

sábado, 5 de abril de 2008

PROPAGANDA GOVERNAMENTAL - ALGUÉM AGIU RÁPIDO!

Na quinta-feira, dia 3 de abril de 2008, postei o artigo "PROPAGANDA GOVERNAMENTAL E O DINHEIRO PÚBLICO".

No artigo postei fotografias de outdoors localizados na periferia do Power Center Linha Amarela, onde estavam sendo veiculadas propagandas do governo estadual sobre as suas realizações na área da segurança pública.
Critiquei principalmente o fato de que 2 (dois) outdoors estavam a mesma propaganda, estando praticamente um ao lado do outro, um descaso com o dinheiro público, conforme a fotografia que reproduzo novamente:


Hoje, 5 de abril de 2008, ao passar pelo local constatei que em um dos outdoors estava sendo veiculada outra propaganda:



Alguém agiu rápido, menos de 48 horas, parabéns!



JUNTOS SOMOS FORTES!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

quarta-feira, 2 de abril de 2008

JORNAIS EXTRA e O DIA - 02/04/2008 - CONCURSO PARA SOLDADO DA PMERJ

O Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro é o segundo mais mal pago do Brasil, recebendo por dia menos de R$ 30,00 (trinta reais) dia para arriscar a sua vida em defesa do cidadão fluminense.
Pessimamente remunerado, apesar da grandeza e heroísmo de sua missão, o Policial Militar se vê obrigado a procurar um "segundo emprego - um "bico" - para prover o sustento de sua família.
Submetido a um serviço e a uma escala que o desgasta ao extremo, sendo inclusive escalado em serviços extras - interrompendo o seu período de folga - não sendo remunerado por esse trabalho adicional, o Policial Militar se transforma em um profissional desmotivado, degastado fisica e emocionalmente, a tal ponto, que os afastamentos decorrentes do desgate emocional já significam a segunda causa de afastamento do serviço.
Esse profissional, ainda utiliza armas de guerra no seu dia a dia, armas que só poderiam ser empregadas em uma metrópole urbana, por profissionais que estivessem perfeitamente equilibrados fisica e emocionalmente, tamanha a letalidade e o alcance de tais armas (fuzis).
Os seus erros no emprego dessas armas recaem sobre uma única pessoa, o próprio Policial Militar, que as utiliza desgatado ao extremo fisica e emocionalmente.
E a vida segue.
Apesar desse quadro cruel e perigoso, apesar ainda do fato de termos mais de 2300 (dois mil e trezentos) Policiais Militares servindo fora da Polícia MIlitra, nos mais diverss destinos, a Polícia Militar lança um novo edital de concurso para o Curso de Formação de Soldados!
Eu não consigo entender essa lógica, que parece apenas atender ao discurso político da "falta de efetivo".
Serão 3100 (três mil e cem) vagas para novos Policiais Militares, embora nos últimos concursos, a Polícia Militar não tenha conseguido aprovar candidatos para ocupar todas as vagas oferecidas.
Isso mesmo, sobram vagas nos concursos da Polícia Militar, tal a qualidade dos que procuram a Intituição para receberem menos de R$ 30,00 (trinta reais) por dia, como contrapartida para arriscarem as suas vidas em defesa da sociedade.
Os jornais Extra (Andréa Machado) e o jornal O Dia (Bernardo Moura) publicam nessa data reportagens sobre o curso:


JUNTOS SOMOS FORTES!
VAMOS MUDAR ESSA REALIDADE!
POVO E POLÍCIA!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

sábado, 29 de março de 2008

BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - 27/03/2008 - TRINCHEIRAS CARIOCAS

Quinta-feira, 27 de Março de 2008
Trincheiras cariocas
Trincheiras cariocas é o nome de ótima série que o jornal Correio Brasiliense, da capital federal, está realizando há alguns dias. Na série, abordaram as conseqüências graves da pressão a que são submetidos os profissionais de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Vale a pena ler:
TRINCHEIRAS CARIOCAS
Rotina perturbadora
O convívio diário com a violência do Rio de Janeiro faz policiais civis e militares acumularem sérios problemas de saúde. Distúrbios psicológicos já são a segunda maior causa de afastamentos na PM
Ricardo Miranda
Da equipe do Correio
Rio de Janeiro — Uma das radiografias mais completas feitas sobre os policiais civis e militares fluminenses mostra duas corporações doentes, com homens desmotivados e salários achatados, arriscando suas vidas com equipamentos defasados, estresse acima do suportável e taxas de mortalidade consideradas “absurdas”. O estudo do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra um impressionante aumento das taxas de vitimização de policiais nos últimos 10 anos, decorrentes da falta de planejamento, das precárias condições de trabalho e até mesmo das cargas horárias excessivas provocadas pelo duplo emprego.
Chefe da pesquisa, intitulada “Estudo comparativo sobre riscos profissionais, segurança e saúde ocupacional dos policiais civis e militares do estado do Rio de Janeiro”, Maria Cecília Minayo diz que os policiais também são vítimas da violência, tantos são os danos psicológicos sofridos com o convívio diário com a morte. A chamada “naturalização da violência” tem ainda outro efeito colateral perverso: faz os policiais enxergarem-na como algo comum à realidade, quase irreversível. Isso diminui a capacidade do policial de atender a sociedade. A “guerra” diária travada no combate à criminalidade já deixa seu exército de mortos e feridos. De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do governo do estado, 144 policiais militares foram mortos em 2006, sendo apenas 19% (27) em serviço. Nesse período, 337 policiais foram feridos em serviço e 363 quando estavam de folga. Entre 2002 e 2006, o número de policiais mortos chega a 776.
Nesse período, o número de feridos chega a quase 4 mil.
A mãe do Soldado Darvan Jefferson Pereira das Chagas, 25 anos, assassinado em 5 de agosto de 2004, enquanto patrulhava uma rua, é dura: - “Policial vive pior que qualquer cidadão. A escolha dele pela farda foi para não ter que ficar na fila de emprego. Ele escolheu a PM para ter uma segurança”, conta Tânia Braveza, 47 anos, desempregada, moradora de Vilar dos Teles, na Zona Norte do Rio. Ela lembra o dia em que perdeu o filho. Darvan saiu de casa com R$ 25 na carteira. - “A sociedade tem que saber que eles (os PMs) são gente. As pessoas olham para eles como se fossem bichos”, desabafa.
Segundo a pesquisa, entre as principais lesões físicas permanentes estão deformidades no pé, perna, coluna, dedos, mãos ou braços. No aspecto psicológico, quase 40% dos policiais militares afirmam ter problemas durante o sono, contra 53,5% dos policiais civis. Quase metade de ambas as categorias alegam problemas como nervosismo ou tensão, reflexo do cotidiano estafante nas ruas do Rio.
Além disso, 13% dos policiais militares alegaram fazer uso de algum tipo de tranqüilizante para relaxar, contra 10% dos civis. Não existe, apesar disso, qualquer tipo de apoio ou serviço especializado para tratar esses males. Os problemas psicológicos já são a segunda maior causa de afastamento na corporação da Polícia Militar, informação praticamente desconhecida pela opinião pública. Em 2007, foram 1.161 casos, número só superado pelas lesões traumáticas, segundo estatísticas do Departamento Geral de Saúde da PM.

GUSTAVO DE ALMEIDA
http://gustavodealmeida.blogspot.com/2008/03/trincheiras-cariocas.html

JUNTOS SOMOS FORTES!
DEUS ESTÁ NO COMANDO!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

sexta-feira, 28 de março de 2008

O DIA - 28/03/2008 - MENOS 12 MIL NA POLÍCIA CIVIL


IMAGINEM OS SALÁRIOS QUE SERÃO PAGOS A ESSES NOVOS POLICIAIS CIVIS?
MENOR QUANTIDADE
MELHORES SALÁRIOS
MAIOR QUALIDADE
MAIOR MOTIVAÇÃO
MELHOR PRODUTIVIDADE
MELHOR SEGURANÇA PÚBLICA
UMA LÓGICA SIMPLES E "PROIBIDA".
É "PROIBIDO" VALORIZAR OS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA.
QUAL SERIA A MOTIVAÇÃO?
JUNTOS SOMOS FORTES!
POVO E POLÍCIA!
VAMOS MUDAR A SEGURANÇA PÚBLICA DO RJ!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO