sábado, 1 de outubro de 2011
POLÍCIAS NO BRASIL - ADVOGADO MARCOS ESPÍNOLA.
sábado, 26 de março de 2011
MINISTRO DA JUSTIÇA FAZ ACUSAÇÃO GRAVÍSSIMA E REINALDO AZEVEDO DETONA "FARSA" DAS UPPs, NOVAMENTE.
1) 25/03/2011
às 7:15
O ministro da Justiça fez uma acusação muito grave em SP: ou ele próprio toma providências ou passa por prevaricador e cúmplice. Há outra hipótese: estaria fazendo politicagem
Num país que levasse um pouquinho mais a sério o que dizem as autoridades, seria convocado amanhã pela presidente da República e, das duas, uma: ou apresentava o seu programa para combater o mal que denunciou ou estaria no olho da rua. Cardozo cresceu na hierarquia governista. Era um dos “Três Porquinhos” da campanha, na classificação carinhosa da presidente. Torço para que seu discurso não seja parte de uma “operação”. Já chego ao ponto.
Segundo Cardozo, “o governo tem de parar de fazer de conta que o crime organizado não existe e de enfrentá-lo“, em vez de “fazer acordos tácitos” com a bandidagem. Para ele, essa “é uma postura histórica”, adotada, “infelizmente”, por “nossos governantes”. Foi ainda mais enfático: “O Estado tem que reconhecer a presença do crime organizado e combatê-lo. Não adianta fingir que ele não existe. Ele, infelizmente, existe, e nós temos que ter a coragem para enfrentar o crime organizado. Ele é um problema. Ele é uma realidade, uma triste realidade, e tem que ser combatido (…) Não adianta fecharmos os olhos quando nós temos um problema. Fechamos os olhos e sonhamos que as coisas são como não são. Isso, obviamente não muda em nada a realidade”.
Na entrevista coletiva que concedeu depois, os jornalistas quiseram saber se, ao afirmar a existência de “acordos tácitos”, falava de algum caso em particular. E ele desconversou, afirmando que não se referia a nenhum “caso concreto”. Mas reiterou a denúncia:
“Eu falei que existem acordos tácitos, ou seja, eu finjo que ele não existe, e ele continua lá. É uma situação que é generalizada e ocorreu em muitas situações da história brasileira. Em que a criminalidade organizada existe, e você finge que ela não existe para você conviver com ela, como se fosse possível conviver com situações perigosas e tão potencialmente perigosas como essa”.
Alguém entendeu alguma coisa? Eu entendi! Como detesto coisa enrolada e sigo firme a máxima de Voltaire segundo a qual “o segredo de aborrecer é dizer tudo”, então digo tudo. Começo PELAS COISAS ÀS QUAIS CARDOZO NÃO ESTÁ SE REFERINDO.
Governo Federal
De que “governo” ou “governos” ele fala? Certamente não se refere ao federal, não é? Embora não tenha motivos para isso, os petistas se orgulham de seus oito anos de gestão na área. Sua medida é o número de operações espetaculosas da PF, algumas destinadas apenas a provar que “os ricos também choram”. O crime organizado se “organiza” em torno de alguma coisa: armas pesadas e cocaína são as mercadorias prediletas. Essas coisas vêm de fora. A vigilância das fronteiras cabe ao governo federal.
Boa parte do tempo, o Ministério da Justiça do governo Lula ficou a cargo de Tarso Genro, atual governador do Rio Grande do Sul, seu aliado; pertenceram à mesma corrente no PT. Não deve, pois, estar criticando o seu mestre. E, por óbvio, ao falar “governos”, deve excluir da lista os de Lula e Dilma.
Seria o Rio?
Ao ler a notícia, cheguei a pensar que Cardozo pudesse estar falando das UPPs, no Rio, as tais Unidades de Polícia Pacificadora. Dada a forma com são implementadas, o “acordo” pode ser considerado mais do que “tácito”, não é? Ele tem um quê de explícito mesmo: “Fujam que nós estamos chegando”. E parte dos traficantes — franjas do crime organizado, que cuida do tráfico — obedecem e dão no pé. Os que vão ficando assumem o compromisso da discrição: nada de posar para fotos portando armas. O tráfico continua a operar normalmente, mas segundo critérios mais civilizados. O próprio secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, já afirmou que o objetivo de sua política de segurança é “recuperar território”. A turma que fugiu do Morro do Alemão continua livre, leve e solta.
Como sou uma pessoa naturalmente boa, cheguei a achar que Cardozo estaria inconformado com isso. “Onde já se viu não prender bandido? Isso tem de acabar! Não basta espantar!” Mas depois me lembrei que as UPPs são consideradas um caso espantoso de sucesso pelo governo petista. A candidata Dilma prometeu adotá-la em escala nacional. Nessa área, não existe muito espaço para divergência no Rio, não é? A pessoa que discorda, na melhor das hipóteses, vira pária, espírito de porco, sabotador da Copa e da Olimpíada; na pior, leva três balas na cabeça e uma no pescoço, como o blogueiro Ricardo Gama, aquele que filmou Sérgio Cabral, ao lado de Lula, chamando de “otário” um rapaz que reclamava de seu governo. Não teve direito nem a reportagem de TV. Nada pode macular o “Projeto Rio”. Nem os fatos!
São Paulo na mira
De volta a Voltaire: “O segredo de aborrecer é dizer tudo”. Então digo! Circula na banda podre de polícia de São Paulo — e ela existe, claro, como em qualquer estado — e em certas áreas do petismo a mentira estúpida, pilantra, vigarista, de que a Secretaria de Segurança Pública, por meio de Antônio Ferreira Pinto, o secretário, teria feito um acordo com o PCC para, vejam vocês!, baixar o número de homicídios no Estado. Divergência política é parte do jogo democrático; confronto ideológico é próprio das democracias. Essa acusação, no entanto, não é nem uma coisa nem outra: trata-se de má fé criminosa contra uma política de segurança que tem dado certo e contra a eficiência da polícia. Em 12 anos, o número de homicídios despencou no estado: mais de 70%.
Segundo o Mapa da Violência com dados até 2008 — que tem a chancela do próprio governo federal —, o Estado de São Paulo está em penúltimo lugar no ranking dos estados com o maior número de homicídios por 100 mil; a capital, pasmem!, já é aquela em que menos se mata no Brasil! Para certa canalha, isso não se deve à política de segurança pública, à eficiência da Polícia ou ao fato de que este é o estado que mais prende bandidos no Brasil: tem 22% da população nacional e 40% dos presos! Nada disso conta! Seria coisa do próprio PCC, que teria dado uma ordem para a sua turma parar de matar.
O curioso é que todos os outros crimes também caíram, escolham aí. Vai ver o PCC se converteu numa organização de Congregados Marianos: “Olhem, vocês não matem, não roubem, não furtem…” Até desejar a mulher do próximo seria proibido!
Politicagem
Pois é… Cardozo não é bobo nem nada. É um dos membros do Paulistério — os paulistas do Ministério. Eles têm o desejo legítimo de voltar à Prefeitura de São Paulo e de tomar o Palácio de Inverno: o dos Bandeirantes. A eficiência da política de segurança pública neste estado ofende os petistas e, é preciso reconhecer, alguns setores da imprensa. Na televisão, convenham, nem parece que se mata no Rio quase o triplo do que se mata em São Paulo. Mais um pouco, Sérgio Cabral ainda vai aparecer dando dicas a Alckmin sobre como elevar os homicídios de 10 por 100 mil para 30 por 100 mil…
Não dá! Já vivi o bastante para identificar certos movimentos. A fala aparentemente sem alvo de Cardozo, uma dos “Porquinhos” de Dilma, parece-me ter um sentido muito claro. E olhem que o primeiro ano de governo mal começou. Este senhor é político. Conhece o fato e o boato como ninguém. Ao dar curso a essa fantasia ridícula, criminosa, pode até atender aos desígnios do seu partido, mas faz com que todos os brasileiros se sintam, então, mais inseguros.
E olhem que trabalho não falta a Cardozo. Segundo todos os dados disponíveis, a violência explodiu no Nordeste, atingindo níveis alarmantes, especialmente na Bahia, governada por seu aliado Jaques Wagner. O Plano Nacional de Segurança, em oito anos de governo petista, nunca saiu do papel. Em vez de vir a São Paulo com conversa mole, com acusações genéricas e irresponsáveis, o ministro da Justiça deveria, humildemente, tomar uma aulas para aprender como se faz.
Pronto! Esse balão de ensaio, eu já furei. O governo Alckmin fique atento. O PT de oposição continua a ser o que sempre foi: um predador da reputação alheia.
Por Reinaldo Azevedo
às 19:00
Cadê José Eduardo Cardozo e suas provas?
Lógica notável! A polícia que mais prende no Brasil e o estado que tem o menor índice de homicídios por 100 mil habitantes faria pacto com a bandidagem! Severas devem ser as polícias que não prendem ninguém e que avisam com antecedência: “Corra, bandidagem, porque estamos chegando”.
Num país razoável, Cardozo já estaria na rua. No Brasil, entendo, ele está fazendo política partidária mesmo quando fala na condição de ministro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
RIO: O GLOBO NOTICIA A MANIFESTAÇÃO DOS BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES.
O Globo evidencia manifestação pró PEC 300 no RJ
Bombeiros, policiais civis e militares fazem manifestações para aprovar piso nacional
Na sexta-feira, os policiais fazem passeata da Candelária até a Cinelândia, no Centro, com a participação da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis e vários sindicatos de policiais do país: Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Ceará, entre outros. A concentração será às 14h em frente à Igreja da Candelária.
Para o comissário, Fernando Bandeira, presidente do Sinpol, não adianta o estado pagar gratificações e prêmios pelas recentes operações de combate ao crime organizado, se os salários da categoria continuam diferenciados. A criação do piso unificaria por região os vencimentos dos policiais de todo o território nacional.
- Se a PEC não for aprovada até fevereiro, poderá haver paralisações na segurança pública do Rio, durante o Carnaval 2011 - alertou Bandeira, que na terça-feira se reuniu com as lideranças das associações de policiais militares e bombeiros.
Fonte: O Globo
Postado por Blog Notícia da Caserna
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
RIO DE JANEIRO: UMA CIDADE INSEGURA, MAIS UM ARRASTÃO.
BLOG CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA
Enviado por Camila Freitas
3.12.2010
Perseguição
Arrastão termina com troca de tiros na Avenida Brasil
O proprietário do Renault roubado na Pavuna teria dito aos policiais que dez homens o renderam. Eles estariam num Fox e num Corsa. A polícia só conseguiu chegar ao carro roubado porque o veículo possui sistema de rastreamento. Foram apreendidas com os criminosos uma pistola 9mm e munição, além de uma chave de carro da marca Chevrolet. Segundo a polícia, os criminosos teriam migrado para o Morro do Chapadão, na Pavuna, no último fim de semana, depois que a Favela Jorge Turco foi invadida por uma facção rival.
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
terça-feira, 26 de maio de 2009
INVESTIGAÇÕES SUBAQUÁTICAS.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
JUNTOS PODEMOS MUDAR A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL - O IMPORTANTE É AÇÃO.
7 de Maio de 2009 11:24
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
terça-feira, 7 de abril de 2009
O JOGO DOS BICHOS E A TOTAL DESMORALIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
quarta-feira, 16 de julho de 2008
DESPREPARADO? QUEM? - CORONEL DE POLÍCIA HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA.
"Estou cansado de ouvir as autoridades tentando justificar um erro com a alegação do despreparo do Policial.
terça-feira, 8 de julho de 2008
BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - QUEBRARAM A CARA.


"Vocês, que acharam que o governo, a secretaria de segurança e o comando-geral da PM iriam deixar impunes a morte do menino Ramon no Muquiço e a morte do jovem evangélico e guitarrista em Senador Camará.
Postado por Gustavo de Almeida às 13:04

As fotos que eu postei para ilustrar o artigo do jornalista Gustavo de Almeida são de dois atos cívicos realizados pelo grupo "40 da Evaristos", formado por Oficiais e por Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Atos cívicos, ordeiros e pacíficos, realizados no ano passado por Policiais Militares e Bombeiros Militares que estavam de folga, desarmados e em trajes civis.
Os idealistas que realizaram tais demonstrações de amor corporativo e de cidadania bradaram pela primeira vez para que TODOS ouvissem a penúria vivenciada pelas instituições militares estaduais e pelos seus integrantes.
O que precisa ainda acontencer para que toda a sociedade fluminense ouça o grito de socorro que eclode da caserna!
BLOG REPÓRTER DE CRIME- JORGE ANTÔNIO BARROS.
O jornalista e escritor Dimmi Amora, meu colega do GLOBO, pediu que eu publicasse um artigo dele sobre o caso do alvo errado, em que PMs metralharam o carro de uma mulher com duas crianças dentro e uma delas morreu.
João Roberto, de três anos, morava no mesmo bairro que eu. Daqui a alguns anos, ele poderia ser colega do meu filho e os dois estarem brincando na minha casa. Ou talvez na sua, já que o senhor também tem um filho de três anos e os jovens se misturam muito nos seus grupos de interesse neste mundo de hoje. Um pouco mais velho, Ramon, que tinha seis anos, poderia se juntar aos novatos para participar de alguma festa de aniversário, show de rock ou curso universitário. Eles poderiam ter como professora, amiga, chefa ou ídolo, Deise Machado, que tinha 32 anos. Mas nada disso vai acontecer porque, a exceção do seu filho e do meu nesta história, os outros foram assassinados na semana passada pela polícia que o senhor comanda.
Escrevo esta carta por dois motivos. O primeiro é a comoção. Poderia ter sido o meu filho a vítima da sua Polícia na noite de domingo. Ou eu. Ou minha mulher. Ou os três. Passei por aquela rua quatro horas antes em direção a uma festa. Poderia ter voltado pelo mesmo caminho, no exato horário em que o crime ocorreu. Mas a prudência da minha esposa (que eu não tenho) fê-la pegar um caminho diferente. O humilhante motivo: a região onde ela mora desde que nasceu, ela hoje considera perigosa demais para passar com a família. "Por que caminhos você nunca volta? A que horas você nunca sai?", os versos de Hebert Vianna nunca fizeram tanto sentido para mim.
O segundo é porque já não dá mais para ficar ouvindo o senhor falar sobre casos iguais a estes, e não são poucos, como se fosse um comentarista de debate esportivo. Vamos deixar as coisas bem claras. O senhor é o responsável direto por tudo isso. Ao receber 5,1 milhões de votos em outubro de 2006, que o senhor pediu e lutou por cada um deles, o senhor automaticamente torno-se o comandante das polícias do Rio de Janeiro. Então, os policiais que mataram o João Roberto na Tijuca, o Ramon em Guadalupe e a Deise em Ramos (se não foram os policiais, foram em confrontos iniciados por eles sem que eles tivessem a prudência de pensar se poderia haver uma vítima inocente) são seus comandados. Obedecem ao que o senhor determina.
E o senhor, nestes 18 meses (um terço do mandato que lhe conferiram as 5,1 milhões de pessoas que vivem neste estado e não dá mais para fazer promessas) só deu uma única ordem para seus policiais: matem. É certo que o senhor jamais usou esta palavra. Seu passado democrata e humanista jamais permitiria que o senhor falasse uma coisa dessas até mesmo para o caso do pior dos bandidos sob o domínio de um dos seus comandados. Mas pouco importa o que o seu passado, as suas justificativas, o seu pensamento. Do que o senhor vem dizendo, os policiais só conseguem entender: mate!
Muito pouco adianta colocar conjunções adversativas sempre que o senhor diz que o confronto é inevitável. A falta de preparo, a falta de treinamento e o sadismo policial jamais vão perceber este pequeno detalhe entre as palavras confronto e inevitável. A opção será por atirar em qualquer circunstância e sem pensar em conseqüência. E isto vai acontecer em todos os lugares: na porta da minha casa, na porta da sua, na favela, na frente de uma escola, ao lado de uma delegacia de polícia.
Não se trata de defender que a polícia não atire nunca e dê flores aos bandidos, como o senhor já sugeriu. Ninguém é idiota a este ponto. Trata-se de cumprir a lei que o senhor jurou cumprir. Usar o que se chama gradação do uso da força e, quando necessário, isso poderá resultar em morte de quantos forem. Qual o preparo e a determinação de sua polícia para isso? Nenhum. Qual o incentivo de sua polícia para isso? Nenhum. Qual a punição exemplar para quem comente o que o senhor tem chamado de equívoco neste uso? Nenhuma.
O senhor pode dizer que não é responsável por atos individuais. De fato, não é. Mas é responsável por atos coletivos, que em caso de governança são os vários atos individuais de servidores, caracterizando uma política pública. E a sua política pública, demonstrada no número cada vez mais crescente e assustador dos chamados "autos de resistência", é a política da matança. E o que o senhor fez para parar este atos coletivos de homicídio policial? Nada. Sua polícia continua mau treinada e mau preparada e, para piorar, incentivada pelo senhor, pela falta de punição e pelo crescimento profissional dos que assim agem, a confrontar e, consequentemente, matar.
Orientado por estudos diversos (que todos têm estudos tão bons quanto dizendo justamente o oposto, pode apostar), o senhor garante que esta sua ordem de confronto (que, repito, é entendida pelos policiais como ordem para matar) vai devolver ao Rio um estado de tranqüilidade há muito inexistente. Ainda que sua bola de cristal esteja correta, do que vai adiantar se isso for conseguido às custas da vida de milhares de inocentes? Para os pais do João, do Ramon, da Deise não há mais volta a lugar nenhum de paz. A sua guerra já destruiu o mais importantes das vidas deles. Seu legado para o estado de paz será uma tropa de assassinos?
Por isso, governador, em nome do seu filho, em nome do meu filho, em meu nome, em nome do senhor e de sua biografia, em nome de quem ainda está vivo, eu peço que o senhor, por favor, pare. Imediatamente. Pare de incentivar seus policiais ao confronto. Pare de incentivá-los a matar."
domingo, 13 de abril de 2008
BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA - MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ
Oficiais da Polícia Militar do Rio lançaram o Movimento Segurança Cidadã, um painel que vai discutir a sério a Segurança Pública no estado e no país. Seu principal meio de divulgação será a publicação Boletim Informativo. Para ler o primeiro número, é só clicar aqui. Peço desculpas se os links não estiverem "clicáveis" (eu tentei).
Postado por Gustavo de Almeida
O GLOBO ZONA NORTE - 13/04/2008 - EMPRESÁRIOS AJUDAM A POLÍCIA

EXTRA - 12/04/2008 - OPINIÃ0 - ATAQUE E DEFESA

quinta-feira, 10 de abril de 2008
BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - VALORES INVERTIDOS
Pela cidade é comum encontrar um adesivo de veículos: "Sem advogado não há democracia". Eu iria um pouco mais longe: sem defensor público e sem Ministério Público não há democracia. E, claro, sem polícias.
Postado por Gustavo de Almeida às 00:56
sábado, 5 de abril de 2008
PROPAGANDA GOVERNAMENTAL - ALGUÉM AGIU RÁPIDO!


quarta-feira, 2 de abril de 2008
JORNAIS EXTRA e O DIA - 02/04/2008 - CONCURSO PARA SOLDADO DA PMERJ
Apesar desse quadro cruel e perigoso, apesar ainda do fato de termos mais de 2300 (dois mil e trezentos) Policiais Militares servindo fora da Polícia MIlitra, nos mais diverss destinos, a Polícia Militar lança um novo edital de concurso para o Curso de Formação de Soldados!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
terça-feira, 1 de abril de 2008
ÓRGÃO OFICIAL DA AME/RJ - ANO X - Nº 65 - 0UT - NOV - DEZ 2007

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BARSILEIRO PLENO
sábado, 29 de março de 2008
BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - 27/03/2008 - TRINCHEIRAS CARIOCAS
Trincheiras cariocas
Trincheiras cariocas é o nome de ótima série que o jornal Correio Brasiliense, da capital federal, está realizando há alguns dias. Na série, abordaram as conseqüências graves da pressão a que são submetidos os profissionais de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Vale a pena ler:
Rotina perturbadora
O convívio diário com a violência do Rio de Janeiro faz policiais civis e militares acumularem sérios problemas de saúde. Distúrbios psicológicos já são a segunda maior causa de afastamentos na PM
Da equipe do Correio
Rio de Janeiro — Uma das radiografias mais completas feitas sobre os policiais civis e militares fluminenses mostra duas corporações doentes, com homens desmotivados e salários achatados, arriscando suas vidas com equipamentos defasados, estresse acima do suportável e taxas de mortalidade consideradas “absurdas”. O estudo do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra um impressionante aumento das taxas de vitimização de policiais nos últimos 10 anos, decorrentes da falta de planejamento, das precárias condições de trabalho e até mesmo das cargas horárias excessivas provocadas pelo duplo emprego.
Chefe da pesquisa, intitulada “Estudo comparativo sobre riscos profissionais, segurança e saúde ocupacional dos policiais civis e militares do estado do Rio de Janeiro”, Maria Cecília Minayo diz que os policiais também são vítimas da violência, tantos são os danos psicológicos sofridos com o convívio diário com a morte. A chamada “naturalização da violência” tem ainda outro efeito colateral perverso: faz os policiais enxergarem-na como algo comum à realidade, quase irreversível. Isso diminui a capacidade do policial de atender a sociedade. A “guerra” diária travada no combate à criminalidade já deixa seu exército de mortos e feridos. De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do governo do estado, 144 policiais militares foram mortos em 2006, sendo apenas 19% (27) em serviço. Nesse período, 337 policiais foram feridos em serviço e 363 quando estavam de folga. Entre 2002 e 2006, o número de policiais mortos chega a 776.
Nesse período, o número de feridos chega a quase 4 mil.
A mãe do Soldado Darvan Jefferson Pereira das Chagas, 25 anos, assassinado em 5 de agosto de 2004, enquanto patrulhava uma rua, é dura: - “Policial vive pior que qualquer cidadão. A escolha dele pela farda foi para não ter que ficar na fila de emprego. Ele escolheu a PM para ter uma segurança”, conta Tânia Braveza, 47 anos, desempregada, moradora de Vilar dos Teles, na Zona Norte do Rio. Ela lembra o dia em que perdeu o filho. Darvan saiu de casa com R$ 25 na carteira. - “A sociedade tem que saber que eles (os PMs) são gente. As pessoas olham para eles como se fossem bichos”, desabafa.
Segundo a pesquisa, entre as principais lesões físicas permanentes estão deformidades no pé, perna, coluna, dedos, mãos ou braços. No aspecto psicológico, quase 40% dos policiais militares afirmam ter problemas durante o sono, contra 53,5% dos policiais civis. Quase metade de ambas as categorias alegam problemas como nervosismo ou tensão, reflexo do cotidiano estafante nas ruas do Rio.
Além disso, 13% dos policiais militares alegaram fazer uso de algum tipo de tranqüilizante para relaxar, contra 10% dos civis. Não existe, apesar disso, qualquer tipo de apoio ou serviço especializado para tratar esses males. Os problemas psicológicos já são a segunda maior causa de afastamento na corporação da Polícia Militar, informação praticamente desconhecida pela opinião pública. Em 2007, foram 1.161 casos, número só superado pelas lesões traumáticas, segundo estatísticas do Departamento Geral de Saúde da PM.
GUSTAVO DE ALMEIDA
http://gustavodealmeida.blogspot.com/2008/03/trincheiras-cariocas.html
DEUS ESTÁ NO COMANDO!
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
sexta-feira, 28 de março de 2008
O DIA - 28/03/2008 - MENOS 12 MIL NA POLÍCIA CIVIL
