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quinta-feira, 12 de março de 2009

CORREIO BRASILIENSE - O MINISTÉRIO DA DEFESA E AS FORÇAS ARMADAS.

EMAIL RECEBIDO: kayodias@hotmail.com
Alterações na administração das Forças Armadas, com a implementação da Estratégia de Defesa Nacional aprovada pelo presidente Lula, provocam um mal-estar entre militares e o ministro
Luiz Carlos Azedo e Leonel Rocha
Da equipe do Correio
Antonio Cruz/ABr - 18/10/07

Nelson Jobim quer que a autonomia financeira dos comandos militares fique restrita às despesas de custeio.

O atrito entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o Alto Comando do Exército, por causa da consolidação do Ministério da Defesa como um poder civil, chegou a um momento crítico. Os generais de quatro estrelas, que formam o alto comando da Força, não aceitam que a pasta da Defesa subordine os comandos das Forças ao Estado-Maior Conjunto da Defesa, nem que o reaparelhamento dos quartéis seja subordinado a assessores civis de terceiro escalão do ministério. Por enquanto, Jobim está ganhando a queda de braço, com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana passada, houve troca de oficiais em um dos mais importantes comandos do Exército. Um dos principais adversários de Jobim na Força, o general de Exército Luiz Cesário da Silveira Filho, deixou o Comando Militar do Leste na semana passada e passou para a reserva porque completou 12 anos no posto. Juntamente com o general Santa Rosa, que deixou a Secretaria de Política e Estratégia do Ministério da Defesa no ano passado, insatisfeito com a gestão Jobim, e hoje cuida do Departamento Geral de Pessoal. Cesário verbalizou na reunião do Alto Comando a oposição às propostas de Jobim. A principal divergência dos militares com Jobim está no item 7 da Estratégia Nacional de Defesa. O documento prevê a criação do Estado-Maior conjunto e o consequente esvaziamento dos comandantes das três Forças. Pelo documento elaborado por Jobim e o ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência, Mangabeira Unger, a indicação do chefe do Estado-Maior conjunto ficará a cargo do ministro da Defesa. Isso, segundo fontes militares, esvazia o poder dos comandantes que passam a ter uma relação de dependência política do ministro e não do presidente da República, como está previsto na Constituição. Depois de perderem o status de ministério há 10 anos com a criação do Ministério da Defesa, os comandantes desceriam mais um degrau na linha de poder. Além disso, de acordo com análises feitas nos quartéis, o plano prevê uma excessiva ingerência do ministro da Defesa em assuntos internos das Forças Armadas, como a nomeação de oficiais para postos hoje escolhidos pelos comandantes. A disputa entre Jobim e a cúpula do Exército também ocorre porque está prevista a criação de comandos regionais conjuntos, reforçando o poder do ministro e mais uma vez esvaziando o papel dos comandantes.
Equipamentos.
Jobim propõe no plano que a autonomia financeira dos comandos militares fique restrita às despesas de custeio. Todos os investimentos passariam a ser definidos pelo Ministério da Fazenda, que aprovaria os projetos de acordo com as prioridades do Plano Nacional de Defesa. A aquisição de novos equipamentos passaria a ser feita pela Secretaria de Compras do Ministério da Defesa, cargo ocupado por civis. Com a crise econômica, o orçamento militar já sofreu contingenciamento, embora o governo não pretenda sustar investimentos de grande monta, como a construção do submarino nuclear e a aquisição de aviões de caça de última geração para a Força Aérea. Essas duas prioridades, por exemplo, drenam recursos que em outras circunstâncias iriam para o Exército. Nas disposições finais, foi estabelecido um calendário de medidas a serem adotadas que potencializou as divergências entre os militares e o ministro. A primeira delas é a elaboração de “um ato legal que garanta a alocação, de forma continuada, de recursos financeiros e específicos” destinados ao reaparelhamento das Forças Armadas. A decisão envolve a Casa Civil, a Secretaria de Assuntos Estratégicos e os ministérios da Fazenda e do Planejamento e deve ser tomada até o fim do mês. Nos próximos meses a Estratégia Nacional de Defesa será transformada em projetos de lei de iniciativa do Executivo para serem enviados ao Congresso, que ficará encarregado de definir a estrutura permanente da pasta da Defesa, suas atribuições e o papel detalhado de cada Força. A cúpula militar promete adotar uma estratégia para tentar impedir a aprovação de parte das ideias de Jobim inseridas na Estratégia Nacional de Defesa.
200 mil é o número do efetivo militar no Brasil e R$ 51,3 bilhões é o orçamento do Ministério da Defesa previsto para este ano.
Mudanças de comando.
As aposentadorias dos generais de Exército Luiz Cesário e Paulo Cézar de Castro, que completaram 12 anos no posto, provocaram mudanças nos principais cargos do Exército brasileiro. Até abril serão designados para novos postos 39 generais e 12 coronéis. O comandante da Força na Amazônia, general Augusto Heleno, será transferido em abril para Brasília onde assumirá o Departamento de Ciência e Tecnologia da Força. O Comando da Amazônia, considerado o posto mais importante da Força, será ocupado pelo general Luiz Carlos Mattos. Ele tomará posse na nova função até o final do próximo mês. O comando militar do Oeste, que fica em Campo Grande, ficará nas mãos do general Renato Ferrarezzi, também promovido recentemente a quatro estrelas. Ele substitui Rui Alves Catão, deslocado para administrar a Força na Região Leste, com sede no Rio de Janeiro. O general Rui Monarca da Silveira, também promovido esta semana ao último posto na carreira, foi nomeado pelo comando para o Departamento de Educação e Cultura. Os comandos da Força no Nordeste, com sede em Pernambuco; do Sudeste, com quartel-general em São Paulo; e do Sul, em Porto Alegre, não foram trocados. As promoções nas Forças Armadas ocorrem em três meses durante o ano: para oficiais-generais, a mudança de patente acontece em março, julho e novembro. Para os coronéis, as promoções são feitas nos meses de abril, agosto e dezembro. As regras para as promoções no Exército obrigam a renovação de 25% do quadro de oficiais a cada ano. (LR)

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

CORONEL BARBONO


segunda-feira, 2 de março de 2009

CORREIO BRAZILIENSE - APENAS 24% DOS FUNCIONÁRIOS DA POLÍCIA FEDERAL ESTÃO SATISFEITOS COM O CARGO.

EMAIL RECEBIDO.
De: mpasqual mpasqual@terra.com.br
Assunto: reflexão.
Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 13:52
APENAS 24% DOS FUNCIONÁRIOS DA PF ESTÃO SATISFEITOS COM O CARGO.
LEONEL ROCHA - CORREIO BRAZILIENSE - 01/03/2009.
“Uma pesquisa realizada entre os funcionários da Polícia Federal (PF),concluída em dezembro, revelou um risco para a sociedade: o desinteresse desses servidores pela profissão. Feita pela rede interna de computadores da instituição e sem a identificação do pesquisado ou de sua função, a enquete obtida com exclusividade pelo Correio mostra que 57,8% dos delegados, peritos, papiloscopistas, escrivães, agentes e pessoal administrativo pretendem deixar a carreira na primeira oportunidade. A amostra atingiu mais de 3,7 mil pessoas e constatou que a grande massa — 52,95% — aguarda ansiosa para fazer concurso em outra área da carreira pública. Além disso, 4,86% dos funcionários sonham com uma chance melhor até no setor privado.
Mesmo classificado no topo da lista de cargos estatais, com bons salários, estabilidade no emprego e prestígio por serem considerados carreira imprescindível ao funcionamento do Estado, o ofício de policial federal não encanta mais. Pouco mais da metade dos 14,4 mil servidores da PF almeja uma nova profissão, de preferência bem longe das delegacias. Somente 24,14% dos pesquisados estão inteiramente satisfeitos com a carreira e pretendem continuar nela até a aposentadoria. Outros 18% permaneceriam na policia, só que em cargo distinto.
“A questão é a vocação. A pesquisa mostra que há pessoas em trânsito na Polícia, se preparando para fazer concursos para juiz ou promotor. Elas têm um outro sonho, mas ficam aproveitando o bom salário”, admite o diretor geral da PF.
De 2004 até o fim do ano passado, a polícia realizou dois concursos para agentes, um nacional e outro regional. Nesse período treinou na Academia Nacional de Polícia 1.866 pessoas. Desse grupo, 471 pediram exoneração nos últimos quatro anos, deixando abertas 25,2% das vagas que deveriam estar inteiramente ocupadas. Fenômeno parecido aconteceu com os escrivães, só que em proporção muito maior. Nos últimos quatro anos a PF abriu 705 vagas para a função, mas 411 profissionais dessa área desistiram da profissão logo depois do curso e de trabalhar pouco tempo. Representaram 58,2 % de desistência.
É um exército de servidores treinado em uma das melhores escolas de polícia da América Latina que troca a PF por outra função pública ou pelo setor privado. “A PF evoluiu em termos de salário, é uma instituição respeitável e tem um trabalho gratificante, mas também atraiu o profissional de concurso em razão do elevado nível de escolaridade exigido nos exames. Não posso ter 50% em trânsito na Policia, o cidadão não merece isso”, reconhece o diretor geral, Luiz Fernando Corrêa.
MUDANÇA.
Um dos descontentes com o trabalho na PF é o escrivão Flávio Werneck. Aos 33 anos e na polícia há mais de sete, o advogado conseguiu ser transferido para a assessoria do Ministério da Justiça. Está se preparando para fazer concurso para promotor público. Se passar, vai ganhar o dobro do que recebe hoje.
“Tenho capacitação e conhecimento jurídico, mas não utilizo no meu trabalho. Entrei na polícia com garra e esperando ajudar a fazer um País melhor, mas com o tempo fui perdendo o interesse porque fui assumindo atribuições menores”, lamenta Werneck.
Outra parte da enquete mostra quadro preocupante. Mais de 42 % dos policiais e agentes administrativos classificam o trabalho da Corregedoria da instituição “incompleto, com caráter apenas disciplinar e pouco correicional”. Outros 30% apontam o setor como ineficiente e sem efeitos disciplinares. Mais de 14,2% definem a Corregedoria como “deficitária”. Segundo Corrêa, uma outra pesquisa interna foi realizada pela CNT/Sensus mas ainda não concluída mostrou que 70% do efetivo da PF estão satisfeitos com o emprego, mas o diretor não divulgou o conteúdo integral do levantamento.
Quem consegue ser aprovado no rigoroso concurso para agente, por exemplo, começa a trabalhar com salário inicial de R$ 8 mil mensais. No final da carreira poderá ganhar até R$ 13,5 mil, mais do que fatura alguns níveis da carreira diplomática, e sem a necessidade de ser poliglota. O caso dos delegados é ainda mais confortável.
Nesse cargo os rendimentos começam com R$ 9 mil e no final da carreira chegam a R$ 19 mil mensais. Ganhos maiores do que recebe um ministro de Estado, que tem vencimento de R$ 12 mil. Com soldos mais modestos, o servidor administrativo da PF recebe próximo de R$ 4 mil. Nada mal para quem não precisou ter cursado universidade e passa a ter estabilidade e salário médio acima do pago no setor privado ou em outras áreas estatais.
TROCA POR OUTRO EMPREGO.
A PF é uma instituição cara e responsável pela apuração dos crimes federais. O orçamento de 2008 foi de R$ 3,6 bilhões, o mesmo previsto para este ano. Só em custeio foram gastos R$ 350 milhões no ano passado.
Mesmo com o reforço no caixa e uma autorização do Ministério do Planejamento para preencher 3 mil vagas nos setores administrativos, a direção da instituição não iniciou a seleção. Teme a repetição de um fenômeno que ocorreu entre 2004 e 2005, quando 60% dos servidores aprovados no concurso e contratados para substituir os funcionários temporários pediram exoneração porque tinham optado por outros empregos.Dos 14 mil policiais, 350 são mestres, doutores e até pós-doutores. Esse grupo, formado majoritariamente por peritos, compõe uma massa crítica que aumenta o nível de questionamento das ações administrativas da instituição.
Além disso, os contratados pela polícia fazem comparações com os colegas de outros segmentos públicos e descobrem que, com a mesma escolaridade, podem ganhar um pouco mais, trabalhar em áreas onde não é preciso dar plantão, trabalhar de madrugada, perseguir traficante perigoso ou investigar poderosos”.
Cidadãos Brasileiros, respeitando o posicionamento dos Policiais Federais, imaginem a insatisfação e a desmotivação dos Policiais Militares, dos Bombeiros Militares e dos Policiais Civis, que trabalham em condições muito piores e com salários infinitamente menores.
Sem dúvida, isso merece uma séria reflexão.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sábado, 29 de março de 2008

BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - 27/03/2008 - TRINCHEIRAS CARIOCAS

Quinta-feira, 27 de Março de 2008
Trincheiras cariocas
Trincheiras cariocas é o nome de ótima série que o jornal Correio Brasiliense, da capital federal, está realizando há alguns dias. Na série, abordaram as conseqüências graves da pressão a que são submetidos os profissionais de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Vale a pena ler:
TRINCHEIRAS CARIOCAS
Rotina perturbadora
O convívio diário com a violência do Rio de Janeiro faz policiais civis e militares acumularem sérios problemas de saúde. Distúrbios psicológicos já são a segunda maior causa de afastamentos na PM
Ricardo Miranda
Da equipe do Correio
Rio de Janeiro — Uma das radiografias mais completas feitas sobre os policiais civis e militares fluminenses mostra duas corporações doentes, com homens desmotivados e salários achatados, arriscando suas vidas com equipamentos defasados, estresse acima do suportável e taxas de mortalidade consideradas “absurdas”. O estudo do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra um impressionante aumento das taxas de vitimização de policiais nos últimos 10 anos, decorrentes da falta de planejamento, das precárias condições de trabalho e até mesmo das cargas horárias excessivas provocadas pelo duplo emprego.
Chefe da pesquisa, intitulada “Estudo comparativo sobre riscos profissionais, segurança e saúde ocupacional dos policiais civis e militares do estado do Rio de Janeiro”, Maria Cecília Minayo diz que os policiais também são vítimas da violência, tantos são os danos psicológicos sofridos com o convívio diário com a morte. A chamada “naturalização da violência” tem ainda outro efeito colateral perverso: faz os policiais enxergarem-na como algo comum à realidade, quase irreversível. Isso diminui a capacidade do policial de atender a sociedade. A “guerra” diária travada no combate à criminalidade já deixa seu exército de mortos e feridos. De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do governo do estado, 144 policiais militares foram mortos em 2006, sendo apenas 19% (27) em serviço. Nesse período, 337 policiais foram feridos em serviço e 363 quando estavam de folga. Entre 2002 e 2006, o número de policiais mortos chega a 776.
Nesse período, o número de feridos chega a quase 4 mil.
A mãe do Soldado Darvan Jefferson Pereira das Chagas, 25 anos, assassinado em 5 de agosto de 2004, enquanto patrulhava uma rua, é dura: - “Policial vive pior que qualquer cidadão. A escolha dele pela farda foi para não ter que ficar na fila de emprego. Ele escolheu a PM para ter uma segurança”, conta Tânia Braveza, 47 anos, desempregada, moradora de Vilar dos Teles, na Zona Norte do Rio. Ela lembra o dia em que perdeu o filho. Darvan saiu de casa com R$ 25 na carteira. - “A sociedade tem que saber que eles (os PMs) são gente. As pessoas olham para eles como se fossem bichos”, desabafa.
Segundo a pesquisa, entre as principais lesões físicas permanentes estão deformidades no pé, perna, coluna, dedos, mãos ou braços. No aspecto psicológico, quase 40% dos policiais militares afirmam ter problemas durante o sono, contra 53,5% dos policiais civis. Quase metade de ambas as categorias alegam problemas como nervosismo ou tensão, reflexo do cotidiano estafante nas ruas do Rio.
Além disso, 13% dos policiais militares alegaram fazer uso de algum tipo de tranqüilizante para relaxar, contra 10% dos civis. Não existe, apesar disso, qualquer tipo de apoio ou serviço especializado para tratar esses males. Os problemas psicológicos já são a segunda maior causa de afastamento na corporação da Polícia Militar, informação praticamente desconhecida pela opinião pública. Em 2007, foram 1.161 casos, número só superado pelas lesões traumáticas, segundo estatísticas do Departamento Geral de Saúde da PM.

GUSTAVO DE ALMEIDA
http://gustavodealmeida.blogspot.com/2008/03/trincheiras-cariocas.html

JUNTOS SOMOS FORTES!
DEUS ESTÁ NO COMANDO!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

CORREIO BRASILIENSE - SALÁRIO MENSAL DOS MILITARES DE POLÍCIA - R$ 4.000,00

CORREIO BRASILIENSE


17 JAN 2008
Segurança
Aprovado reajuste de 14% para PMs e bombeiros
Com o acréscimo, o menor salário das corporações ficará em R$ 4 mil. Proposta do GDF foi enviada ontem à presidência da República
Elisa Tecles
Da equipe do Correio

"O governador José Roberto Arruda assinou ontem o pedido de aumento de 14,2% nos salários de Policiais Militares e Bombeiros do Distrito Federal. A minuta da Medida Provisória foi enviada ao presidente da República e depois segue para votação no Congresso Nacional. Se aprovada, a proposta deve alterar o contracheque de aproximadamente 26 mil militares ativos e aposentados. Os parlamentares têm 90 dias para bater o martelo em relação ao aumento, do contrário a MP perde a validade.
Arruda também mandou ao Palácio do Planalto uma sugestão de criar o adicional por risco de vida. Os militares receberiam uma gratificação, de valor ainda não estabelecido, por atuarem em situações de risco. O adicional fazia parte da segunda proposta do governador aos Policiais, preterida na tarde de ontem — seriam 12,26% de aumento, mais R$ 122 de gratificação para os servidores da ativa. A opção escolhida representará um acréscimo de R$ 209,1 milhões nos gastos deste ano.
Com a mudança, o menor salário pago pela PM, para Soldados de primeira classe, passaria de R$ 3.616,23 para R$ 4.065,83 (o acréscimo de 14,2% não incide no vale alimentação, no valor de R$ 450 para todos os postos) e o maior passaria de R$ 13.446 para R$ 14.846, que é o de coronel. - “A medida resgata e dá dignidade ao serviço do militar. O Policial satisfeito trabalha melhor e não precisa buscar outras fontes de renda”, avaliou o comandante da Polícia Militar, Antônio José Serra.
Seguro contra risco de morte
Os militares deixaram a reunião no Centro Administrativo do GDF com a certeza de que ganharão seguros de vida ainda este ano. O governador pediu ao Banco de Brasília (BRB) que apresente uma proposta em até 30 dias. A idéia é que o estado pague uma apólice para Policiais Militares, civis e Bombeiros. Em caso de morte em serviço, a família do militar receberia R$ 50 mil. Se o Policial sofrer invalidez permanente, teria direito a R$ 36 mil.
A contratação do serviço está garantida desde o final do ano passado, quando foi aprovado na Câmara Legislativa. Atualmente, cerca de 200 pessoas estão na reserva por conta de traumas sofridos, a maioria em serviço. De acordo com o coronel Serra, a cada ano, entre seis e 10 PMs morrem durante o trabalho.
Direito justo
- “O seguro de vida é fundamental porque os Policiais Militares e os Bombeiros correm muito mais riscos que o cidadão comum. Na minha visão, compete ao estado fazer o seguro desses profissionais, que diariamente sofrem riscos para proteger outras pessoas da comunidade”, comentou o governador José Roberto Arruda. O seguro deve custar de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões por ano ao governo local, dependendo dos tipos de apólices escolhidas. - “O seguro era uma reivindicação antiga das corporações. Mas continuamos as negociações para criar a gratificação de risco de morte, porque não é justo que os PMs e Bombeiros não ganhem”, disse o deputado distrital Cabo Patrício. (ET)"



No Rio de Janeiro os Militares de Polícia recebem o segundo pior salário do país!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORREGEDOR INTERNO