A liberdade de imprensa está sofrendo um retrocesso ma América Latina, isso é fato e deve fazer com que acendamos uma luz de alerta, pois quanto mais nos distanciamos das liberdades, por via de conseqüência, nos aproximamos dos autoritarismos de toda ordem.
Na região temos alguns governantes populistas que pretendem a eternização no poder e não escondem esse sonho acalentado diariamente e friamente escondido nas suas atrapalhadas verbais, que os coloca em uma condição de inferioridade intelectual, que só serve cada vez mais para aproximá-los do povo sofrido latino-americano.
Representam os sofridos que alcançaram o poder, o que permite ao mais simples dos cidadãos sonhar estar um dia na mesma situação em que eles se encontram e de onde não pretendem sair.
Controlar a imprensa é um objetivo que eles tentam alcançar frequentemente e usam todos os expedientes disponíveis, desde a censura até a suspensão das concessões.
No Rio de Janeiro uma significativa parte da imprensa parece pautada pelo governo estadual, o qual pode estar utilizando uma outra forma de controle, a propaganda.
Nunca antes na estória desse estado se gastou tanto com propaganda governamental e como a imprensa é uma atividade também comercial, fica fácil entender algumas posturas diante do dito popular no sentido de o cliente tem sempre razão.
Temos que entender esse processo para que possamos tentar neutralizá-lo na medida do possível, considerando que são forças muito poderosas.
Cidadão fluminense, no dia 03 NOV 2009, nas escadarias da Assembléia Legislativa, foi celebrado o enterro simbólico do governo Sérgio Cabral (PMDB), com caixão, coroa de flores, carro de som e mais de 100 manifestantes, todavia nenhuma linha saiu na mídia fluminense.
No artigo anterior publiquei duas reportagens sobre a crise na segurança pública no Espírito Santo, envolvendo Coronéis de Polícia e o secretário de segurança, um delegado da Polícia Federal, fato que provocou notícias em outros estados, mas não teve qualquer repercussão no Rio de Janeiro, não interessou.
Esses dois exemplos demonstram que temos que estar nas ruas caso seja uma de nossas pretensões esclarecer a opinião pública sobre o que está acontecendo realmente no Rio de Janeiro, caso contrário, a maioria da população poderá achar que vivemos no maravilhoso mundo das propagandas, onde tudo funciona de forma maravilhosa.
Portanto, vamos ocupar as ruas realizando manifestações ordeiras e pacíficas em locais de grande movimentação popular e em locais onde a mídia internacional se faça presente, pois essa não pode ser pautada pelos governos locais.
Só assim neutralizaremos os efeitos do cerceamento da liberdade de imprensa, seja qual for o método utilizado pelos governos autoritários que querem nos dirigir.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Na região temos alguns governantes populistas que pretendem a eternização no poder e não escondem esse sonho acalentado diariamente e friamente escondido nas suas atrapalhadas verbais, que os coloca em uma condição de inferioridade intelectual, que só serve cada vez mais para aproximá-los do povo sofrido latino-americano.
Representam os sofridos que alcançaram o poder, o que permite ao mais simples dos cidadãos sonhar estar um dia na mesma situação em que eles se encontram e de onde não pretendem sair.
Controlar a imprensa é um objetivo que eles tentam alcançar frequentemente e usam todos os expedientes disponíveis, desde a censura até a suspensão das concessões.
No Rio de Janeiro uma significativa parte da imprensa parece pautada pelo governo estadual, o qual pode estar utilizando uma outra forma de controle, a propaganda.
Nunca antes na estória desse estado se gastou tanto com propaganda governamental e como a imprensa é uma atividade também comercial, fica fácil entender algumas posturas diante do dito popular no sentido de o cliente tem sempre razão.
Temos que entender esse processo para que possamos tentar neutralizá-lo na medida do possível, considerando que são forças muito poderosas.
Cidadão fluminense, no dia 03 NOV 2009, nas escadarias da Assembléia Legislativa, foi celebrado o enterro simbólico do governo Sérgio Cabral (PMDB), com caixão, coroa de flores, carro de som e mais de 100 manifestantes, todavia nenhuma linha saiu na mídia fluminense.
No artigo anterior publiquei duas reportagens sobre a crise na segurança pública no Espírito Santo, envolvendo Coronéis de Polícia e o secretário de segurança, um delegado da Polícia Federal, fato que provocou notícias em outros estados, mas não teve qualquer repercussão no Rio de Janeiro, não interessou.
Esses dois exemplos demonstram que temos que estar nas ruas caso seja uma de nossas pretensões esclarecer a opinião pública sobre o que está acontecendo realmente no Rio de Janeiro, caso contrário, a maioria da população poderá achar que vivemos no maravilhoso mundo das propagandas, onde tudo funciona de forma maravilhosa.
Portanto, vamos ocupar as ruas realizando manifestações ordeiras e pacíficas em locais de grande movimentação popular e em locais onde a mídia internacional se faça presente, pois essa não pode ser pautada pelos governos locais.
Só assim neutralizaremos os efeitos do cerceamento da liberdade de imprensa, seja qual for o método utilizado pelos governos autoritários que querem nos dirigir.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
12/11/2009 15:52
Denúncia
Farsa na propaganda do governo Sérgio Cabral
O Ministério Público Estadual deve tomar uma posição urgente quanto a esta denúncia que os senhores poderão ouvir clicando no link abaixo. É gravíssimo. Foi montada uma farsa no Hospital Albert Schweitzer, onde atores se passaram por médicos e enfermeiros, e figurantes receberam R$ 100 para se fingirem de doentes.
A propaganda está sendo veiculada pelo governo do Estado em todos os canais de televisão. Ouça com atenção a entrevista feita hoje pela manhã, durante o meu programa na Rádio Manchete.
Realmente, Cel Paúl. Tudo que o sr. disse é verdade. Contudo há outra forma de "protestar" contra um governo despudorado como esse que existe aí no RJ; e a premissa é a da "escassez de recursos": se o dinheiro que o governo usa para propaganda vem da tributação, quanto menor ela for, menos dinheiro haverá. Pagar o mínimo de tributos e utilizar o máximo de serviços públicos exigirá tanta propaganda que não haverá dinheiro no mundo que a chegue.
Em 1887, surgiram, nos Estados Unidos, as Agências Reguladoras para, em nome do Estado, mas com independência deste, regularem e fiscalizaem os serviços concessionados pelo poder público à iniciativa privada, defendendo os interesses coletivos dos usuários. No Brasil, elas passaram a ser criadas a partir de 1997, mas, até hoje, não cumprem, adequadamente, as suas funções e, não raro, constituem cabide de emprego para apadrinhados políticos. É o que a matéria de o Globo (12/11) nos confirma, com a imprensa, mais uma vez, cumprindo papel - que, de fato, governos na América Latina, querem tirar, colocando mordaças nos órgãos de comunicação - de fiscal da sociedade - já que o Estado não cumpre à contento sua função de guardião do interesse público. É o que ficamos sabendo quanto à Agetransp, que deveria fiscalizar os concessionários de serviços de transportes no RJ, como Barcas e SuperVia, mas permite que suas atuações fiquem, como é notório e público, bem abaixo das expectativas. Mesmo assim, como prêmio às pífias eficiência e produção de conselheiros que ganham quase 10 mil reais por mês, e se reuniem poucas vezes para desempenhar suas funções (o mesmo que, juntos, recebem 10 soldados na PMRJ, por um mês de trabalho)um projeto na ALERJ, prestes a ser votado, propõe seja dado mais um mandato para eles. É bom que acompanhemos a votação para que, nas próximas eleições, nos lembremos de como nossos representantes se comportaram ante esta distorção.
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