CLEYDE PRADO MAIA - DO LUTO À LUTA
JUSTIÇA POR JÚLIONo dia 9 de julho deste ano o agente de controle de endemias Júlio Baptista Almeida da Silva Barroso, 29 anos, desapareceu quando trabalhava no Complexo do Alemão. Até hoje, passados três meses, a polícia não apontou os responsáveis nem fez sequer uma incursão na comunidade.
O amigo Gustavo que participou no último dia 13 de um protesto pelo desaparecimento do servidor nos mandou o seguinte relato:
“No último dia 13 de Setembro, dia da Motociata, outro protesto chamou a atenção de quem passava pela praia de Copacabana.
O protesto foi realizado por amigos e parentes do Agente de Controle de Endemias Julio Baptista Almeida da Silva Barroso, desaparecido desde o dia 9 de Julho desse ano, no Complexo do Alemão, quando estava trabalhando. Segundo foi apurado, ele teria sido confundido com um estuprador que se disfarçava de funcionário da Prefeitura para estuprar as vítimas. Julio teria sido julgado e condenado pelo “Tribunal do Tráfico”, prática infelizmente ainda muito comum nas comunidades carentes do Rio.
Esse não foi o primeiro protesto. O SINDSPREV/RJ já protestou exigindo que a Prefeitura use agentes da própria comunidade para evitar que mais tragédias como essa ocorram. A família vem pressionando as autoridades por Justiça, já que até agora, nem o corpo foi encontrado e nem os responsáveis presos.”
Gustavo Pereira é designer, pintor e músico
Fatos como esse devem ser apurados com transparência. As autoridades devem uma satisfação do que ocorreu à família e à sociedade.
Publicado em Acontece
O amigo Gustavo que participou no último dia 13 de um protesto pelo desaparecimento do servidor nos mandou o seguinte relato:
“No último dia 13 de Setembro, dia da Motociata, outro protesto chamou a atenção de quem passava pela praia de Copacabana.
O protesto foi realizado por amigos e parentes do Agente de Controle de Endemias Julio Baptista Almeida da Silva Barroso, desaparecido desde o dia 9 de Julho desse ano, no Complexo do Alemão, quando estava trabalhando. Segundo foi apurado, ele teria sido confundido com um estuprador que se disfarçava de funcionário da Prefeitura para estuprar as vítimas. Julio teria sido julgado e condenado pelo “Tribunal do Tráfico”, prática infelizmente ainda muito comum nas comunidades carentes do Rio.
Esse não foi o primeiro protesto. O SINDSPREV/RJ já protestou exigindo que a Prefeitura use agentes da própria comunidade para evitar que mais tragédias como essa ocorram. A família vem pressionando as autoridades por Justiça, já que até agora, nem o corpo foi encontrado e nem os responsáveis presos.”
Gustavo Pereira é designer, pintor e músico
Fatos como esse devem ser apurados com transparência. As autoridades devem uma satisfação do que ocorreu à família e à sociedade.
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JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚLCORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:
Obrigada Cel Paúl, essa postagem foi nossa forma de contribuirmos para que essa família seja ouvida e que providências sejam tomadas. Não é possível alguém desaparecer e não ser dada toda atenção que o fato merece.
Eu estive com eles na motociata.
No Rio desaparecem mais de 400 pessoas todo mês.
Esse é o Rio do cabral.
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