terça-feira, 25 de agosto de 2009

PMERJ: UMA POLÍCIA MILITAR DIFÍCIL DE ENTENDER ( II ).

O Bol PM número 002, 9 de julho de 2009, nomeou uma comissão objetivando a otimização dos recursos humanos e materiais da Corregedoria Interna, com o prazo de 20 (vinte) dias para apresentar o relatório final.
Ao tomar conhecimento dessa publicação o organizador desse espaço democrático apresentou por escrito 3 (três) propostas ao comando geral, no dia 20 de julho:
1) Ouvir os ex-Corregedores Internos sobre as mudanças;
2) Estruturar e operacionalizar o Gabinete Geral de Assuntos Internos, viabilizando uma melhor apuração das denúncias mais graves , em desfavor de Comandantes, Chefes e Diretores; e
3) Realização de palestras sobre corrupção policial.
A única resposta publicada em Bol PM foi sobre as palestras, que seriam ministradas por próceres no tema já convidados.
As palestras ainda não começaram.
No dia 27 de julho, conforme publicação contida no Bol PM número 014, foram exonerados os 4 (quatro) Chefes das Delegacias de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
Atualmente, as DPJMs são chefiadas por Majores e Capitães de Polícia.
E o relatório final da comissão?
Será que concluíram que para otimizar os recursos humanos o efetivo deveria ser diminuído drasticamente e os Chefes deveriam ser exonerados de imediato?
As evidências sinalizam que a comissão foi criada apenas como pano de fundo para formalizar o enfraquecimento da Corregedoria Interna.
Lamentável, sobretudo considerando que o presidente é um Coronel de Polícia - Carlos Rodrigues -, que está Corregedor Interno e deveria ser o primeiro a defender os interesse institucionais e o interesse público, os quais não estão na mesma direção do desmantelamento da Corregedoria Interna.
PMERJ: Uma Polícia Militar difícil de entender...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

5 comentários:

Anônimo disse...

GOVERNADOR QUE PAGA MAL A PM TEM MESMO QUE TER PM SEGURANÇA DE SUA FAMÍLIA ENVOLVIDO COM MILÍCIA

Anônimo disse...

PM aluga carro blindado para comandante-geral
A PM alugou um veículo blindado para o comandante-geral, coronel Mário Sérgio Duarte. A publicação foi autorizada pela Casa Civil em órgãos do estado. O contrato do carro, pelo período de um ano, ficou em torno de R$ 130 mil.

De acordo com a corporação, ...

o valor já inclui a manutenção do blindado e o contrato pode ser renovado ou interrompido. Ainda segundo a nota da assessoria da PM, o veículo é para a utilização da corporação, destinado para a representação do comandante-geral em todos os seus deslocamentos, até mesmo em supervisões nas áreas dos batalhões.

E termina: "a necessidade do veículo blindado condiz com a elevada responsabilidade da função de comandante-geral".

Ué??? Mas o CG não é Bopeano? Tá com medo de quê?

Anônimo disse...

Central clandestina rendia R$ 125 mil à milícia

Rio - A central clandestina de TV a cabo estourada na tarde desta segunda-feira, em Guaratiba, na Zona Oeste, rendia cerca de R$ 125 mil mensais aos donos milicianos, já que contava com cinco mil assinantes, cada um pagando R$ 25 por mês. De acordo com o delegado Antonio Ricardo Lima Nunes, titular a Delegacia de Homicídios Oeste (DH-Oeste), a central pertence ao ex-sargento Francisco César Silva de Oliveira, o Chico Bala, e seu aliado Alexandre da Silva Monteiro, o Popeye, ex-soldado.

Segundo a polícia, o alto lucro foi o principal motivo da chacina ocorrida na tarde de sábado, onde os irmaõs Emerson Meireles, cabo, e Cleiton Meireles, soldado, ambos da Polícia Militar, executaram quatro pessoas dentro de um fusca e ainda balearam, de raspão na cabeça, Cleber dos Santos Moreira, guardador de automóveis que sobreviveu após se fingir de morto. Ele trabalhava cobrando as mensalidades do "gatonet" para um outro miliciano, conhecido apenas como Ricardo.

A central de gatonet foi encontrada em uma pequena casa cercada por um muro de madeira, no meio de um matagal na estrada da Ilha de Guaratiba, 1.355, durante uma ação de policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), da 43ª DP (Guaratiba) e técnicos da Net, que conseguiram localizar o local através de sinais emitidos pelos aparelhos. Segundo o delegado Eduardo Freitas, titular da DDSD, há uma disputa entre dois grupos de milicianos pela exploração dos serviços de gatonet na área.

Freitas contou que a casa foi encontrada vazia, mas com a central funcionando com 30 canais e 30 decodificadores, além de antenas de recepção da Sky e de fios. Os técnicos cortaram a distribuição do sinal para as casas dos assinantes e aprenderam a aparelhegem, considerada moderna. Um cadastro com cinco mil fichas de moradores, recibos de pagamento de mensalidades e outros documentos também foram apreendidos pela polícia.

Mas não se preocupem, porque com o fim das DPJM, tudo voltará ao "normal".

Anônimo disse...

RIO - Visitas mensais a delegacias, controle das armas e drogas apreendidas e verificação do número de mandados de prisão cumpridos são alguns dos itens do manual de controle externo da atividade policial lançado nesta terça-feira no Ministério Público estadual. Elaborado após um ano de estudos, o documento, com cem páginas, é uma espécie de bê-á-bá das rotinas que devem ser cumpridas pelos promotores de Justiça, que têm a atribuição constitucional de fiscalizar o trabalho dos policiais.


Na presença de 30 procuradores-gerais de todo o país, o procurador-geral de Justiça do Rio, Cláudio Lopes, destacou a importância de padronizar a atuação do MP. Ele disse que os promotores, como destinatários dos inquéritos, são os maiores interessados na qualidade do trabalho policial:

- Aos promotores competem as ações penais públicas que representam 98% dos crimes. O entrosamento do MP com a polícia já tem dado ótimo resultado no combate ao tráfico e à pedofilia.

Mas mal saiu do prelo e o manual já está em meio a uma polêmica. A Associação dos Delegados de Polícia do Rio (Adepol) acabou de entrar na Justiça contra a resolução 1524 da Procuradoria Geral de Justiça do Rio, editada em julho, que regulamentou a atividade e pavimentou o caminho para o lançamento desta terça-feira. O presidente da Adepol, delegado Wladimir Reale, criticou a iniciativa, que classificou como "ato político".

Anônimo disse...

É, no mínimo, suigeneris, a providência,mas oportuna para se perguntar se a elevada responsabilidade da função de cada soldado, cada cabo, cada sargento, cada tenente...enfim....de todos os policiais-militares que, diuturnamente, arriscam suas vidas, e o futuro de suas famílias, também não condiz com a necessidade de o Governo, pelo menos, prover salários decentes a esses que, de fato, deveriam ser o principal objeto de preocupação e providências quanto à preservação de suas vidas? Não deveriam ser também blindadas as viaturas nas quais, com muito mais frequência, os policias se expõem?