Prezados leitores, bom dia!
O nosso blog mudou de endereço, os novos artigos estão sendo publicabos em:
http://blogcoronelpaul.blogspot.com
Juntos Somos Fortes!
terça-feira, 17 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
BLOG DO CORONEL PAÚL: PREZADOS LEITORES, ATENÇÃO.
O nosso espaço democrático está quase alcançando 14.000 artigos publicados, ao longo desses anos de luta cidadã. O grande número de postagens (artigos, vídeos e figuras) tem provocado algumas limitações técnicas, o que nos fez optar por dar continuidade as postagens em um novo blog, enquanto o "Portal Juntos Somos Fortes!" não estiver concluído. Os próximos artigos serão postados no novo blog (link), organizado de forma idêntica a esse, mas com um layout diferente.
Peço aos leitores que divulguem o link nas redes sociais e através de emails.
Aproveite e conheça o novo espaço (link) e comente os artigos postados, lembrando que ele é provisório.
Juntos Somos Fortes!
RIO: SEGURANÇA PÚBLICA - O TEMPO PASSA ...
Entra governo, sai governo, pouco muda.
Os Policiais Militares, Policiais Civis e os Bombeiros Militares continuam recebendo os piores salários pagos no Brasil a profissionais de segurança pública.
Os salários miseráveis obrigam os integrantes da banda boa da PMERJ, da PCERJ e do CBMERJ a sacrificarem as suas folgas nos "bicos" (oficiais ou clandestinos), isso os desgasta física e emocionalmente, prejudicando sobremaneira a prestação de serviço para a população.
Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis mal remunerados resultam em insegurança pública e em socorro precário, assim perdemos vidas e patrimônios.
Eis a verdade.
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DISTRITO FEDERAL: POLICIAIS MILITARES CONTINUAM LUTANDO POR MELHORES SALÁRIOS.
TERRA NOTÍCIAS:
DF troca comando da Polícia Militar após operação tartaruga
09 de abril de 2012 • 22h17
O governo do Distrito Federal trocou o comando da Polícia Militar (PM). O atual secretário adjunto de Segurança Pública, Suamy Santana da Silva, irá substituir o comandante-geral da PM, Sebastião Gouveia.
A troca ocorre no momento em que policiais militares têm reduzido o efetivo nas ruas para pressionar por aumento salarial e os crimes na capital federal cresceram. A manifestação da PM, chamada de Operação Tartaruga, já dura quase dois meses.
O governador Agnelo Queiroz determinou ainda a investigação de casos de omissão de policiais de suas funções. Há ainda suspeita que policiais militares postaram em redes sociais na internet mensagens de comemoração ao aumento da criminalidade.
O novo comandante, Suamy da Silva, é policial militar há 28 anos.
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BRASIL - CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LEMBRETES.
Constituição Federal
Capítulo V
V - DA COMUNICAÇÃO SOCIAL.
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV .
§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
Lembrando o artigo 5º:
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
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RIO: CREMERJ ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE FRAUDES EM UPAS.
EMAIL RECEBIDO:
Saúde.
Cremerj abre investigação sobre fraude em UPAs do Rio
Reportagem de VEJA mostrou dossiê do TCM que aponta indícios de superfaturamento na gestão de cinco unidades. Integrante do conselho é afastado por suspeita de envolvimento
UPA da Cidade de Deus, no Rio: irregularidades em contratos assinados pelo médico Oliveira e Silva (à dir.) são expostas em um novo relatório do Tribunal de Contas (acima) (Marcos Michael)
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) informou nesta segunda-feira que abriu uma sindicância para averiguar as denúncias contra o conselheiro Ricardo José de Oliveira e Silva, citado em reportagem de VEJA que revela indícios de fraude na administração em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Após reunião com a diretoria da entidade, o médico pediu afastamento do cargo de conselheiro até que o caso seja apurado.
Um dossiê elaborado pelo TCM analisou as contas do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), gestora contratada sem licitação para gerir cinco UPAs. Em duas delas foram encontrados mais de 1,2 milhão de reais em notas fiscais duplicadas.
Na época, Oliveira e Silva era diretor médico do Iabas. Uma das beneficiadas foi a Rufolo Serviços Técnicos - uma das quatro empresas flagradas pelo Fantástico, da Rede Globo, oferecendo propinas para vencer licitações em hospitais federais.
As UPAS municipais são administradas por Organizações Sociais (OS), que em tese seriam capazes de buscar os menores custos, por não estarem obrigadas a atender à Lei de Licitações. A terceirização é alvo de críticas, inclusive do próprio Cremerj.
"O Cremerj reafirma seu posicionamento contra a terceirização da saúde pública, implantada pelos governos estadual e municipais, particularmente através de Organiza ções Sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).
Tais instituições não apresentam controles eficazes das verbas públicas nelas alocadas e substituem médicos por outros profissionais para atendimento à população, não garantindo qualidade na assistência e na prevenção aos pacientes, apesar dos altos custos para os cofres públicos", diz trecho da nota do Cremerj.
Leiam a reportgame publicada na Revista Veja:Corrupção
Rio: roubalheira na saúde cruzou fronteiras do estado
Contratos fraudulentos no principal programa de saúde do Rio de Janeiro são obra de um grupo que, ao que tudo indica, espalhou seus tentáculos também no Rio Grande do Norte.
Quanto mais se explora o lamaçal da saúde pública no Brasil, mais podridão vem à tona. No Rio de Janeiro, o mau cheiro envolve agora o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), uma das entidades teoricamente sem fins lucrativos que a prefeitura contratou para gerenciar o principal programa de saúde do município, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Chamadas de Organizações Sociais (OS) e regulamentadas por uma lei de maio de 2009, as treze gestoras contratadas sem licitação controlam um orçamento que, até o fim deste ano, vai ultrapassar 2,7 bilhões de reais. Desse total, uma fatia de 600 milhões de reais foi parar nas mãos do Iabas, que administra cinco UPAs nas zonas Norte e Oeste da cidade. Um recém-concluído relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) mostra que a bolada, destinada a ajudar pessoas doentes e sem recursos, tem sido usada para engrossar uma vasta rede de irregularidades. De forma bastante didática, o dossiê expõe, mais uma vez, a desfaçatez com que empresas e indivíduos desviam para o próprio bolso dinheiro que serviria para melhorar o precaríssimo atendimento da saúde pública no país (Leiam mais).
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JUSTIÇA CONDENA PREFEITURA DO RIO A REPOR R$ 2,2 BILHÕES EM EDUCAÇÃO.
SITE G1:
09/04/2012 19h54.
Justiça condena Prefeitura do Rio a repor R$ 2,2 bilhões em educação.
Segundo Ministério Público, houve manobras para deixar de aplicar recursos.
Secretaria de Educação diz que ação refere-se a governos anteriores.
Do G1 RJ
A Justiça condenou a Prefeitura do Rio de Janeiroa repor mais de R$ 2,2 bilhões que não teriam sido investidos na educação do município, como mostrou reportagem do RJTV. Segundo o Ministério Público (MP), houve uma série de manobras contábeis para deixar de aplicar na área, desde 1989, percentual de 25% na arrecadação de impostos, como determina a Constituição.
A decisão, da 18ª Câmara Cível, resulta de uma ação civil pública proposta pelo MP em 2004. Segundo os promotores, foram excluídos indevidamente do cálculo os valores da dívida ativa, juros e rendimentos das aplicações efetuadas com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef).
A Secretaria municipal de Educação disse que a ação refere-se a períodos anteriores à atual administração e que, entre 2009 e 2011, período do atual governo, os recursos investidos no setor variaram de 25,31% a 28,40% do orçamento (valores superiores ao índice mínimo de 25%). A secretaria informou que irá recorrer da decisão.
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RIO: CRIMINOSOS NÃO RESPEITAM NEM A SECRETARIA DE SEGURANÇA.
SITE G1:
Criminosos agem perto da Secretaria de Segurança, no Centro do Rio.
Equipe do Jornal Nacional flagrou ação de gangues na Central do Brasil.
Comando Militar do Leste fica próximo a local onde existe uma cracolândia.
Criminosos continuam a agir livremente, à luz do dia, na Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias do Centro do Rio de Janeiro. Na mesma região, que deveria ser uma das mais seguras da cidade, atuamente existe uma cracolândia, como mostra reportagem do Jornal Nacional.
O local fica perto da estação de trens da Central do Brasil, uma das mais movimentadas da cidade e a poucos metros da Secretaria de Segurança Pública. Cerca de 300 metros do local dos assaltos fica o Comando Militar do Leste (CML) do Rio - o quartel general do Exército, responsável pela defesa em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. E numa calçada de frente a um dos acessos ao Comando, a equipe do JN também flagrou várias pessoas consumindo crack.
A cracolândia fica cheia a maior parte do dia. Homens e mulheres usam a droga livremente. Algumas vezes os soldados do Exército, com cassetetes, abordam os usuários de droga. Mas eles voltam para a calçada logo em seguida.
Na maioria das vezes, eles atuam em dupla. Em uma das calçadas da região, em poucos segundos, um menor de camisa branca arranca a pulseira de uma senhora e corre. Um camelô ainda tenta segurá-lo, mas ele é mais rápido. Logo depois, o comparsa de camisa preta, que se encontra na mesma calçada, puxa o cordão do pescoço de outra vítima.
Em outro flagrante, são pelo menos oito. A quadrilha é formada por maiores e menores de idade. Um deles rouba o cordão de uma mulher, que ainda tenta reagir.
Há três meses a equipe do JN gravou uma série de assaltos no Centro do Rio. De lá pra cá, a Polícia Militar diz ter aumentado o patrulhamento na região. Além disso, uma cerca de ferro também foi colocada nas calçadas que atravessam a avenida. Tudo isso para tentar impedir a ação dos criminosos. Mas os assaltos não pararam, como mostram imagens feitas pelo Jornal Nacional nas duas últimas semanas.
Em fevereiro de 2012 foram registrados 77 roubos, contra 70 no mesmo período em 2011. Já o número de furtos chegou a 380 em fevereiro de 2012, contra 283 em fevereiro do ano passado.
A Secretaria de Segurança do Rio informou que, a partir de segunda-feira, policiais a cavalo vão reforçar o patrulhamento em torno da Central do Brasil.
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SESEG/RJ
RIO E CHUVA NÃO COMBINAM...
Prezados leitores, bom dia!
JORNAL EXTRA:
Chuva diminui, mas Rio continua em estágio de atenção.
RIO - A chuva que atingiu a Região Serrana no fim de semana chegou ao município do Rio, que entrou em estágio de atenção às 17h25m desta segunda-feira. Choveu forte em vários pontos da cidade durante a tarde, mas, no início da noite, a chuva já estava fraca, e a água já tinha sido escoada em várias ruas que estavam alagadas. Choveu forte no Centro do Rio, e em bairros da Zona Sul, como Botafogo, Flamengo, Urca e Copacabana. Os índices pluviométricos, de acordo com o Centro de Operações da prefeitura, mostraram que também houve chuva em Madureira, Irajá, Anchieta e Campo Grande. A Zona Portuária foi a região que registrou o maior índice de chuvas no fim de tarde. Às 17h30m, o pluviômetro da prefeitura instalado na Rua do Livramento registrava uma precipitação de 15mm em apenas 15 minutos, segundo informações do sistema Alerta Rio. A Urca aparecia em segundo lugar, com índice chegando a 9,8mm. Em seguida apareciam Laranjeiras (6,4 mm) e São Cristóvão (6,2 mm). A Bacia da Baía de Guanabara já estava em estágio de atenção desde as 15h40m.
O Aeroporto Santos Dumont chegou a fechar para pousos duas vezes nesta segunda-feira: devido a ventos fortes na manhã e às chuvas durante a tarde. Os voos foram encaminhados ao Aeroporto Tom Jobim durante os fechamentos, ocorridos das 17h19m até por volta das 18h e das 9h30m às 10h47m. Fora desses horários, as manobras estão sendo feitas com auxílio de instrumentos. Durante a manhã, dos 48 voos previstos, quatro atrasaram e dois foram cancelados. Já no Aeroporto Tom Jobim, que opera com o auxílio de instrumentos, houve pequenos atrasos e três voos domésticos foram cancelados.
Em Duque de Caxias, a Defesa Civil registrou vários pontos de alagamento, incluindo a Avenida Presidente Kennedy, principal do Centro. Mas não há notícias de vítimas. Na via, os maiores acumulados durante a tarde foram registrados na Avenida Brasil, na altura do Mendanha (11,4mm), na Ilha do Governador (3,4mm) e na Penha (1,6mm). Em Santa Cruz da Serra, na Baixada Fluminense, a precipitação chegou a 80mm em quatro horas.
Em Nova Iguaçu, também na Baixada, o Rio Sarapuí transbordou, e o bairro de São Bento ficou alagado. No centro da cidade, ruas também chegaram a ficar alagadas, o que provocou congestionamentos na região. Lá, caíram 33mm de chuva em quatro horas, e Xérem acumulou 45 mm no mesmo período. O problema chegou também à Rodovia Presidente Dutra, onde o engarrafamento chegou a cinco quilômetros na altura de São João de Meriti. Já na altura de Nova Iguaçu, na pista sentido Rio, houve pelo menos sete quilômetros de engarrafamento. Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), choveu muito forte em Raiz da Serra, bairro de Magé, com acúmulo de 89mm em quatro horas. Ainda de acordo com o Inea, todos os rios da Baixada estão em estado de atenção devido à possiblidade de cheias nas próximas horas.
Durante a manhã, choveu fraco no Alto da Boa Vista, Barra da Tijuca, Itanhangá e na Estrada Grajaú-Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. Por volta das 6h20m, choveu forte no Alto, segundo o Sistema Alerta Rio. Na estrada que liga as zonas Norte e Oeste e também nas favelas do Vidigal e da Rocinha, foi registrada chuva moderada neste período. Houve relatos de bolsões d'água em algumas ruas da cidade, como a Rua Ituverava, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
BLOG DO CORONEL PAÚL - 2 MILHÕES DE VISITAS.
Quem será o leitor de número 2.000.000?
Logo alcançaremos a marca. Resultado do trabalho das centenas de mãos que colaboram na construção do nosso espaço democrático.
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RIO: GRAVES PROBLEMAS NAS CLÍNICAS DA FAMÍLIA E NO METRÔ
EX-BLOG DO CESAR MAIA:
09 ABR 2012.
PREFEITURA DO RIO: CLÍNICA DA FAMÍLIA: UMA CLÍNICA DA MENTIRA!
1. Com a divulgação da auditoria do TCM (Tribunal de Contas do Município do Rio) sobre a OS (organização social) mais importante de todas -IABAS-, pelo menos no faturamento, que já ultrapassa 600 milhões de reais e caminha para 1 bilhão, segundo projeção de técnicos da prefeitura, ficou evidenciado aquilo que este Ex-Blog vem informando há meses.
2. O PSF (programa de saúde da família) tem uma característica básica: a visita domiciliar do médico da família. Este Ex-Blog tem acompanhado esse processo em todas -todas- as ditas clínicas da família e em NENHUMA há a visita domiciliar. Perversamente, alguns Postos de Saúde, com 12 especialidades, mudaram de nome para Clínicas da Família, com 3 especialidades. Uma fraude. Um prejuízo à população.
3. Pode-se alegar que faltam médicos para isso. Aliás, o Globo publicou uma excelente matéria a respeito, dia 8. O Rio-Capital fica numa escala inferior em relação a médicos por mil habitantes. Mas o mais grave, identificado pela auditoria do TCM, que este Ex-Blog havia informado para essa e outras OSs, é que a planilha dos médicos tem um quantitativo maior que os médicos efetivamente em exercício.
4. Tanto uma coisa (falta de visita domiciliar), quanto outra (efetivo menor que o planilhado) se pode comprovar com uma simples fiscalização. Sendo assim, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde para o PSF do Rio-Capital estão fraudados por desvio de finalidade.
5. E o que se propaga para a imprensa é pura mentira. Puro gasto publicitário. A prefeitura anterior, com 84 postos de PSF e comunitários, apenas registrava quando se conseguia as visitas domiciliares. A atual prefeitura registra sem as visitas domiciliares e frauda as estatísticas. Na verdade, houve uma grave REDUÇÃO do programa saúde da família no Rio e não a expansão mentirosa e fraudada.
6. A própria imprensa pode checar se há ou não visita domiciliar, evitando as barrigas -constantes- que sofre dessa prefeitura.
7. (Globo, 08) Número de médicos por 1000 habitantes na América Latina. Cuba 6,39 / Uruguai 3,73 / Argentina 3,16/ México 2,89 / Brasil 1,95 / Venezuela 1,94 / Equador 1,48 / Chile 1,35 / Peru 1,1 / Colômbia 1,09 / Paraguai 0,9.
8. RIO-Capital 2,74.
********
RIO! METRÔ LINHA 4: AGRESSÃO URBANA E AMBIENTAL, CAOS E DESPERDÍCIO EM IPANEMA!
(Coluna Zuenir Ventura - Globo, 07) 1. Isso é que é planejamento. Menos de três anos depois de inaugurada solenemente com a presença do então presidente Lula, do governador e do prefeito Eduardo, a estação de metrô Ipanema/General Osório vai ser fechada (e a do Cantagalo também) por pelo menos oito meses para a abertura de uma nova e discutível boca de saída que, não se sabe por quê, não foi prevista.
2. Mas tem mais. Esse genial projeto de desconstrução pretende também destombar a Praça Nossa Senhora da Paz, desmanchando o lazer e o prazer de velhinhos e crianças, desmatar o parque, desplantando 113 árvores, e inutilizar o espaço por no mínimo onze meses para abrir uma estação que, conforme pesquisa, a grande maioria da população do bairro dispensa por desnecessária.
3. Mas, se o plano é transformar o trânsito num caos durante esse tempo, isso com certeza vai-se conseguir. O pior é que, pra variar, não se fornece ao respeitável público uma razão, sequer um argumento convincente, para todo esse surto de bota-abaixo. O projeto parece ser desconstruir e desconversar.
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POLICIAIS TERÃO QUE DEVOLVER O BOLSA-FORMAÇÃO (PRONASCI).
COMUNIDADE DOS POLICIAIS E BOMBEIROS DO BRASIL.
Policiais terão que devolver o Bolsa-Formação (PRONASCI)
Falhas em cursos de capacitação dão prejuízo de R$ 5 milhões ao governo
O projeto Bolsa-Formação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), carro-chefe do governo federal no combate à violência, repassou indevidamente recursos a cerca de 3 mil profissionais em todo o país. Policiais, bombeiros, agentes penitenciários e peritos receberam o benefício mensal de R$ 443 como incentivo para fazerem cursos virtuais de capacitação, mesmo sem atender às condicionalidades impostas pelo projeto — como o teto salarial de R$ 1,7 mil ou estar em atividade na área da segurança. A quantia embolsada ilegalmente entre 2008 e 2011 chega a R$ 5 milhões — valor que agora o Ministério da Justiça, gestor do Pronasci, tenta receber de volta.
Ofícios começaram a ser expedidos neste mês aos profissionais solicitando a devolução dos recursos repassados indevidamente. Eles terão 60 dias para questionar a cobrança. Se decidirem quitar os débitos, poderão parcelar. Caso se recusem a ressarcir os cofres públicos, serão acionados judicialmente, via Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Mikki, não acredita que será preciso chegar a tal ponto. “Creio que, na maior parte dos casos, os profissionais receberam de boa-fé, achando que poderiam receber. Pode ser um policial que tenha morrido, por exemplo. Essa família vai ser convidada a devolver o que foi repassado”, diz.
Correio Braziliense
Dilma barra a PEC 300 e ainda quer dinheiro do Pronasci de volta
Já pensou você, policial, tirar R$ 443,00 por mês do seu salário para cobrir um rombo causado pelo próprio governo?
Os salários pagos aos profissionais da segurança pública no Brasil são tão ridículos que qualquer esmola engana esses trabalhadores. Os R$ 443,00 da chamada Bolsa Formação (Pronasci), por exemplo – em que o governo federal tapeou milhares de policiais no Brasil com uma pseudo ‘capacitação’ – deixou muita gente abobalhada. Um dia a bolsa se foi, e aqueles velhos R$ 443,00 começaram a fazer falta.
O problema é que agora o governo Dilma (PT), além de fazer de tudo para não aprovar a PEC 300, está pedindo o dinheiro de volta a milhares de profissionais.
A alegação seria uma falha na aprovação dos requerimentos. Ou seja, muitos policiais, bombeiros e agentes penitenciários não deveriam ter recebido o ‘miguelito’, pois não se enquadravam nos requisitos exigidos pelo Ministério da Justiça.
Ora, os policiais não roubaram esse dinheiro. Fizeram um cadastro e tiveram as condições aprovadas. Se houve erro, certamente – e como sempre – foi por parte de quem administra as finanças do país.
Capitão Assumção.
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GRUPO DE CACHOEIRA DETERMINAVA ATÉ PROMOÇÕES DE PMs EM GOIÁS.
JORNAL O DIA:
Grupo de Cachoeira determinava até promoções de PM's em Goiás.
Goiás - Além de utilizar a estrutura da Polícia Civil e Militar para proteger o funcionamento de bingos, a organização criminosa comandada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também indicava membros da quadrilha para promoções dentro da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), segundo o inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a Operação Monte Carlo. O ex-comandante-geral da PM-GO, coronel Carlos Antônio Elias, negou qualquer influência do grupo de Cachoeira nos quadros da corporação.
De acordo com o inquérito da PF, o capitão Antonil Ferreira dos Santos foi promovido pelo coronel Elias “mediante exigências da Organização Criminosa”. “O que demonstra possivelmente uma forma de a Organização Criminosa retribuir algum serviço ou favor prestado pelo referido capitão”, afirma o relatório. Antonil é apontado pela PF como um dos policiais responsáveis pela segurança ostensiva de cassinos em Valparaíso e pelo fechamento bingos concorrentes após ordens do grupo de Carlinhos Cachoeira.
A suspeita da PF ocorreu após a gravação de uma conversa entre o braço direito de Cachoeira, Lenine Araújo de Souza, e o coronel Elias, em 21 de dezembro de 2010. Conforme a investigação, eles discutiam possíveis promoções nos quadros da PM-GO. Durante a conversa, Lenine faz referência ao nome de Antonil. O então comandante-geral da Polícia Militar respondeu. “Então, tá bom. Lá... tá defendendo gente boa, aí. Vamos pegar esses menino (sic) e ajudar eles”, declarou Elias conforme interceptação telefônica autorizada pela Justiça.
Em 23 de dezembro, foi publicado um listão no site da PM-GO contendo os nomes dos policiais promovidos por merecimento. O nome de Antonil estava entre eles. Seis dias depois, o agora capitão Antonil manteve contato com Lenine agradecendo a suposta indicação ao cargo. “Oi moço. Tô te passando o rádio aí, só pra você, é... só pra te dar a notícia aí que eu ia.... minha Promoção saiu. Tranquilo! Eu peguei minha Estrela hoje e foi publicada agora de manhã no Diário Oficial”, declarou Antonil na conversa telefônica interceptada pela PF. Lenine respondeu. “Se depender de nós, cê sabe que... O que tiver ao nosso alcance, a gente corre atrás mesmo”.
Na tarde deste domingo, o ex-comandante-geral da Polícia Militar disse que desconhecia o diálogo interceptado pela PF. Ele negou qualquer tipo de indicação por parte do grupo de Cachoeira. Elias explicou que a promoção de Antonil ocorreu por antiguidade. “A pontuação (exigência para promoção de cargos na PM-GO) não é feita pelo comandante. Ela é feita por uma comissão. Por uma comissão independente. Ela não requer que eu interfira nisso”, explicou. “Independente de quem pediu a indicação, ele teria conseguido”, complementou Elias.
O relatório da PF também afirma que o coronel Elias cobrou um suposto pagamento à organização criminosa de Carlinhos Cachoeira por intermédio de uma mulher identificada como Eliane. Em diálogo interceptado no dia 10 de janeiro de 2011, Eliane cobra de Lenine esse pagamento após saber que Cachoeira não tinha autorizado a transação. O dinheiro, na interpretação da PF, seria utilizado para o coronel saldar dívidas pessoais.
Para a PF, o coronel Elias também tinha recebido a promessa da organização criminosa de Cachoeira de permanecer no comando da Polícia Militar de Goiás. “É porque, realmente, a gente deu a esperança pra ele, que ele pu..., talvez, pudesse continuar” afirma Eliane sobre o ex-comandante-geral da PM-GO, conforme a PF. O coronel também negou esse pedido de pagamento levantado pela Polícia Federal. “Não teve isso não. Minha vida é totalmente aberta e transparente em relação a esses fatos”, declarou. Oficialmente, ele tinha a expectativa de continuar no cargo mais pelos “bons serviços” do que por alguma eventual ligação com o grupo de Cachoeira.
As informações são do repórter Wilson Lima, do IG.
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NO RIO PACIFICADO MAIS UM POLICIAL MILITAR FERIDO.
JORNAL O DIA:
PM é baleado durante operação no Jacarezinho.
Rio - Um policial militar foi baleado durante operação do 3º BPM (Méier) na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte, na manhã desta segunda-feira. Segundo PMs, ele foi atingido na perna e socorrido no Hospital Salgado Filho, no Méier.
Cerca de 30 homens participam da incursão, que tem como objetivo combater o tráfico de drogas e checar informações levantadas pelo Serviço Reservado (P-2) da unidade. Os PMs foram recebidos a tiros e houve confronto com os bandidos.
Por conta do tiroteio, a Supervia interrompeu a circulação dos trens das 8h15 às 8h19 no ramal Belford Roxo, nas proximidades da favela.
Segundo PM baleado em uma semana
Na última terça-feira, outro policial do 3º BPM (Méier) foi baleado durante uma operação no Jacarezinho. Segundo policiais do próprio batalhão, o militar também foi ferido na perna durante um confronto com traficantes. Ele foi levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier, e passa bem. Na mesma operação, foram apreendidos 6kg de cocaína, 230 trouxinhas de maconha, 260 pedras de crack, 263 cápsulas de cocaína e 141 sacolés de cocaína.
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POPULAÇÃO DE NITERÓI PEDE SOCORRO.
REVISTA VEJA
BLOG DO REINALDO AZEVEDO
09/04/2012
Às 6:45
Efeito da política “espanta-bandido” da dupla Cabral-Beltrame - Violência em Niterói faz mais uma vítima.
Por Ludmilla de Lima, Globo:
A violência que vem assustando moradores de Niterói fez mais uma vítima: o fisioterapeuta Fabiano de Almeida, de 35 anos, que foi baleado na cabeça sábado à noite, durante um assalto na Estrada Velha de Itaipu, na Região Oceânica. Ele a namorada, Joana Souza Pereira, seguiam de moto para Piratininga quando, por volta das 19h30m, foram abordados por dois assaltantes. Os bandidos ta mbém estavam numa motocicleta. De acordo com Joana, um dos criminosos atirou no fisioterapeuta antes mesmo de qualquer reação. O casal caiu e os bandidos levaram a moto, uma Honda CB-300. Até a noite de ontem, Fabiano continuava internado no Hospital Azevedo Lima, no Fonseca. Segundo médicos, seu quadro é estável. Ele corre o risco de ficar cego.
O crime ocorreu no mesmo dia em que o estudante de administração Jorge Luiz Carvalho, de 24 anos, foi enterrado em Niterói. O universitário foi baleado no pescoço na madrugada do domingo retrasado, numa tentativa de assalto na porta do prédio onde morava, na Rua Justina Bulhões, no Ingá. Assim como no roubo de sábado, Jorge Luiz foi atacado por uma dupla, que não chegou a levar o veículo. A namorada de Fabiano suspeita que eles foram seguidos pelos bandidos desde o sinal de trânsito localizado no fim da Estrada da Cachoeira, que dá acesso à Estrada Velha de Itaipu.
(…)
Roubos são frequentesno local do crime
Um dos acessos mais utilizados para quem vai da Zona Sul para a Região Oceânica, a Estrada Velha de Itaipu é considerada um local perigoso, especialmente à noite. Bombeiros que socorreram o casal na noite de sábado contaram para parentes de Joana que o trecho foi, recentemente, palco de um arrastão, e que bandidos teriam até mesmo usado uma corda para derrubar e assaltar motociclistas.
Joana diz que nunca se sentiu insegura em Niterói, até porque está há poucos meses na cidade. Porém, ela acredita que a violência tenha relação com uma migração de bandidos de áreas pacificadas no Rio. “Já que os bandidos foram para outros lugares, que as autoridades façam algo nessas comunidades, que tentem integrar essas pessoas à sociedade”, sugere.
Universitários preparam um protesto contra a violência na cidade para o próximo dia 21, às 14h, na Praia de Icaraí. O movimento “Niterói quer paz”, conforme afirmam os organizadores, pretende mobilizar a sociedade para que pressione o poder público por mais resultados e políticas públicas na área de segurança. A convocação para o protesto vem circulando nas redes sociais, com o pedido para que a população vá de branco.
Na tarde de ontem, policiais do 12BPM (Niterói) prenderam um homem com uma submetralhadora e drogas na Favela Boavista, no Fonseca. O batalhão já havia prometido um reforço na segurança e prepara uma cartilha para ser distribuída aos moradores com dicas de como se prevenir de assaltos.
O perigo nas ruas
Com cerca de 500 mil habitantes e a maior renda média domiciliar do país (R$ 2.031,18, segundo o Censo de 2010), Niterói vêm enfrentando uma onda de violência. Assaltos com reféns, arrastões e roubos de veículos se tornaram rotina nos últimos três meses em bairros como Icaraí, Ingá e São Francisco. O motivo seria a migração de traficantes que deixaram comunidades do Rio após a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
Os bandidos costumam agir com rapidez e violência. E os resultados já começam a aparecer nas estatísticas. Em Icaraí, por exemplo, em janeiro de 2011, nenhum assalto a residência foi registrado na 77 DP, responsável pelo policiamento do bairro. Já em janeiro deste ano, foram seis casos, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).
De acordo com PMs e agentes da Polícia Civil de Niterói, traficantes da Mangueira assumiram a venda de drogas no Morro do Preventório, em Charitas. Por sua vez, bandidos das favelas do Complexo da Maré (que vai abrigar a sede do Batalhão de Operações Especiais) e traficantes de Senador Camará lideram agora o tráfico no Morro do Cavalão, no Centro de Niterói.
Mesmo com a onda de violência, Niterói perdeu efetivos para o patrulhamento ostensivo, que parece diminuir ano a ano. Segundo um diretor do Centro Comunitário de São Francisco, o 12 BPM passou de cerca de 1.200 homens, na década de 80, para 700.
Por Reinaldo Azevedo.
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domingo, 8 de abril de 2012
NITERÓI QUER PAZ E REAGE CONTRA O "EFEITO UPP".
NITERÓI QUER PAZ!
População de Niterói está se organizando para realizar um ato contra a violência na Praia de Icaraí, no dia 21 ABR 2012, às 14:00 horas.
O município é um dos que está recebendo os traficantes transferidos das comunidades onde estão sendo instaladas pela Polícia Militar as UPPs, um projeto exclusivo do município do Rio de Janeiro.
A data coincide com o Dia de Tiradentes, o patrono das Polícia Militares do Brasil.
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POLÍCIA MILITAR: I JORNADA DE CIÊNCIAS POLICIAIS E SEGURANÇA PÚBLICA DA APM.
I Jornada de Ciências Policiais e Segurança Pública da Academia de Polícia Militar
A I Jornada de Ciências Policiais e Segurança Pública da APM tem como objetivo desenvolver um espaço para a divulgação e a discussão dos trabalhos de iniciação científica desenvolvidos na Academia de Polícia Militar D. João VI e demais instituições de ensino superior, proporcionando, desse modo, a troca de experiências entre os Alunos Oficiais envolvidos em atividades de pesquisa e os demais graduandos, pós-graduandos, professores, pesquisadores e demais interessados.
A apresentação de trabalho na I Jornada de Ciências Policiais e Segurança Pública da APM é aberta aos Alunos Oficiais das Academias Militares e alunos de graduação, pósgraduação, professores, pesquisadores e demais interessados, envolvidos em atividades de pesquisa de interesse público e policial-militar.
A inscrição na I Jornada de Ciências Policiais e Segurança Pública da APM poderá ser feita pelo autor do trabalho ou pelo orientador. A inscrição para apresentação de trabalho é isenta de taxa.
Divulguem e participem.
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RIO: CACHOEIRA, REINALDO DE AZEVEDO CONTINUA SOLTANDO A VOZ.
REVISTA VEJA:
BLOG DO REINADO DE AZEVEDO.
08/04/2012 -às 7:07 hs.
Delta, a construtora apontada como parte do esquema de Cachoeira, é uma velha amiga de Zé Dirceu e de Sérgio Cabral. E isso é apenas… fato!
A memória seletiva de certos setores da imprensa faz lembrar, às vezes, a seletividade dos que estão vazando informações sobre a Operação Monte Carlo. A construtora Delta, a empresa que mais toca obras do PAC, aparece, segundo relatório da Polícia Federal, atuando para o esquema de Carlinhos Cachoeira.
Delta, Delta, Delta… Esse nome não nos é estranho, certo?
Como lembrei aqui no dia 2 de dezembro do ano passado, o dono da empresa, Fernando Cavendish, é um homem que tem amigos poderosos. Dois dos mais destacados são Sérgio Cabral, governador do Rio, e José Dirceu, o “chefe de quadrilha” (segundo a PGR). No Rio, a Delta toca obras de R$ 600 milhões. Pelo menos R$ 164 milhões desse total foram contratados sem licitação. Naquele trágico fim de semana de junho, em que um acidente de helicóptero matou sete pessoas no litoral baiano, incluindo a nora de Cabral, o governador integrava o grupo que estava na Bahia para comemorar o aniversário de Cavendish. Cabral viajou àquele estado no avião particular de outro potentado do setor privado: Eike Batista (se quiser mais sobre o mundo cabralino, clique aqui). Adiante.
Cavendish cresceu muito durante o governo petista. Teve um “consultor” de peso: Dirceu. No começo de maio do ano passado, VEJA publicou uma reportagem sobre a meteórica ascensão de Cavendish.
Em entrevista à revista, dois empresários, José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado, acusam o ex-ministro e chefão petista de fazer tráfico de influência em favor da Delta. Segundo os dois, Dirceu foi contratado por Cavendish para facilitar seus negócios com o governo federal. E como eles sabem? Eles eram donos da Sigma Engenharia, empresa que foi incorporada pela Delta em 2008; os três se tornariam sócios. O negócio emperrou e foi parar na Justiça. Oficialmente, a Delta contratou Dirceu como consultor para negócios junto ao Mercosul. Receberia modestos R$ 20 mil mensais pelo trabalho. De fato, dizem os denunciantes, a Sigma passou a ser usada por Cavendish para fazer transferências bancárias a Dirceu.
Um trecho da reportagem informa o desempenho da empresa de Cavendish no governo petista. Seu grande salto se dá a partir de 2009, ano da contratação de Dirceu. Segue trecho daquela reportagem em azul:
Durante o governo do ex-presidente Lula, a Delta passou de empresa de porte médio a sexta maior empreiteira do país. É, hoje, a que mais recebe dinheiro da União. Sua ascensão vertiginosa chamou a atenção dos concorrentes. Em 2008, a Delta já ocupava a quarta colocação no ranking das maiores fornecedoras oficiais. Em 2009, houve um salto ainda mais impressionante: a empresa dobrou seu faturamento junto ao governo federal. Em 2011, apesar das expectativas de redução da atividade econômica, o faturamento da Delta deve bater os 3 bilhões de reais - puxado por obras estaduais e do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.”
Comprando senadores
Informa ainda a VEJA:
“Em reunião com os sócios, no fim de 2009, quando discutia exatamente as razões do litígio, o empresário Fernando Cavendish revelou o que pensa da política e dos políticos brasileiros de maneira geral: “Se eu botar 30 milhões de reais na mão de políticos, sou convidado para coisas para ‘c…’. Pode ter certeza disso!”. E disse mais. Com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo: “Estou sendo muito sincero com vocês: 6 milhões aqui, eu ia ser convidado (para fazer obras). Senador fulano de tal, se (me) convidar, eu boto o dinheiro na tua mão!”.
“Relações promíscuas”
VEJA publicou uma entrevista com os dois empresários (reproduzo trechos) e volto para encerrar.
Que tipo de consultoria o ex-ministro José Dirceu realizou para o grupo Delta?
Romênio - Tráfico de influência. Com certeza, é tráfico de influência. O trabalho era aproximar o Fernando Cavendish de pessoas influentes do governo do PT. Isso, é óbvio, com o objetivo de viabilizar a realização de negócios entre a empresa e o governo federal.
E os resultados foram satisfatórios?
Romênio - Hoje, praticamente todo o faturamento do grupo Delta se concentra em obras e serviços prestados ao governo.
A contratação de José Dirceu foi justificada internamente de que maneira?
Romênio - A contratação foi feita por debaixo do pano, através da nossa empresa, sem o nosso conhecimento. Um dia apareceram notas fiscais de prestação de serviços da JD Consultoria. Como na ocasião não sabia do que se tratava, eu me recusei a autorizar o pagamento, o que acabou sendo feito por ordem do Cavendish.
O que aconteceu depois da contratação da empresa de consultoria do ex-ministro?
Quintella - A Delta começou a receber convites de estatais para realizar obras sem ter a capacidade técnica para isso. A Petrobras é um exemplo. No Rio de Janeiro, a Delta integra um consórcio que está construindo o complexo petroquímico de Itaboraí, uma obra gigantesca. A empresa não tem histórico na área de óleo e gás, o que é uma exigência Ainda assim, conseguiu integrar o consórcio. Como? Influência política.
A Delta, por ser uma das maiores empreiteiras do país, precisa usar esse tipo de expediente?
Romênio - Usa. E usa em tudo. O caso da reforma do Maracanã é outro exemplo. A Delta está no consórcio que venceu a licitação por 705 milhões. A obra mal começou e já teve o preço elevado para mais de l bilhão de reais. Isso é uma vergonha. O TCU questionou a lisura do processo de licitação. E quem veio a público fazer a defesa da obra? O governador Sérgio Cabral. O Cavendish é amigo último do Sérgio Cabral. A promiscuidade é total.
Voltei.
É isso aí.
Depois de tudo, em julho do ano passado, na inauguração do teleférico no Complexo do Alemão, na presença de Dilma, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, celebrou a obra e a “vitória sobre os Ministérios Públicos”, fazendo um agradecimento explícito à Delta (aqui). Em agosto, dois meses depois do acidente, Cabral voltou a celebrar acordos com a Delta sem licitação, no valor de R$ 37,6 milhões. Tudo para “obras emergenciais”.
A Delta é mesmo a preferida do Rio e de Brasília. É a empresa que mais tem obras do PAC. Parte da de Cumbica, contratada sem licitação, desabou.
Por Reinaldo Azevedo.
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Reinaldo Azevedo
CORONEL PAÚL - CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO - REUNIÃO - AMANHÃ.
Prezados leitores, boa noite.
Amanhã, ocorrerá mais uma reunião do Conselho de Justificação ao qual estou sendo submetido. Em consequência, adiantoarei artigos que só seriam postados amanhã.
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FELIZ PÁSCOA! FELIZ RECOMEÇO!
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sábado, 7 de abril de 2012
LIVRO ONLINE "CABRAL CONTRA BOMBEIROS" - NOVO CAPÍTULO.
Prezados leitores, reiniciamos a publicação dos capítulos do livro online "Cabral contra Bombeiros - O Fracassso de Beltrame". Hoje publicamos o 22o capítulo, onde narro os minutos que antecederam a minha primeira "prisão política", ocorrida no dia 03 JUN 2011, dia no qual os Bombeiros Militares "invadiram" o Quartel General da corporação (Leiam). Eu pretendo publicar os capítulos que faltam até o mês de maio do corrente ano.
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RIO DE JANEIRO: BASTA CHOVER FORTE PARA AS MORTES OCORREREM.
JORNAL O DIA:
Sobe para cinco número de mortos após temporal em Teresópolis.
Helvio Lessa.
Rio - Subiu para cinco o número de mortos durante o temporal que atingiu a cidade de Teresópolis, na região Serrana do Rio, na noite desta sexta-feira. Segundo os bombeiros, o corpo de uma mulher foi retirado debaixo de um deslizamento no bairro Santa Cecília. Antes já haviam sido confirmadas outras quatro mortes: um casal no bairro Bom Retiro, um adolescente de 14 anos na Quinta do Lebrão e uma outra pessoa no bairro Pimentel. Quinze pessoas foram encaminhadas para o hospital com ferimentos.
As lembranças da tragédia de janeiro do ano passado - que deixaram quase 400 mortos - aumentam a apreensão com os alagamentos que já atingem bairros como Rosário e Perpétuo (Leiam mais).
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MILITARES FEDERAIS: REAJUSTE EM 2012.
JORNAL O DIA:
Força Militar: Reajuste para os soldos
Aperto orçamentário não interfere nos estudos do governo para recuperação dos vencimentos dos quartéis, diz Celso Amorim no Rio sem falar, porém, em índice ou data
Marco Aurelio Reis
Rio - O esperado reajuste dos soldos não está ameaçado pelo aperto orçamentário imposto desde o início do ano pelo governo para enfrentar a crise financeira internacional. O orçamento da Defesa para 2012 é abaixo do necessário e muito inferior quando comparado ao valor reservado por outros países em desenvolvimento, como Rússia e Índia, mas é razoavelmente melhor que o de 2011. Neste cenário, o reajuste está entre as prioridades estudadas no governo, que ainda não bateu o martelo sobre data nem o percentual a ser concedido (Leiam mais).
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sexta-feira, 6 de abril de 2012
O EDITORIAL GENIAL DO JORNAL DO BRASIL.
O editorial do Jornal do Brasil que transcrevo a seguir é genial.
Fala mal de um político fluminense, fingindo elogiar outro.
JORNAL DO BRASIL:
Eduardo Paes: Exemplo de funcionário público.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além da magnífica administração, que o qualifica para um segundo mandato, com seu empenho e de outros, trouxe para o Rio de Janeiro a Copa do Mundo, a Olimpíada, a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude.
Como se não bastasse, Paes tem se mostrado um desbravador, com a realização de grandes obras, sem preferência por região e nem por empresas.
O prefeito também dá exemplo da dignidade que deve ter um funcionário público. Quinta-feira, ele estava em São Paulo. Na sexta, desembarcou em Roma, onde permaneceu trabalhando até sábado. No domingo, assistiu à Santa Missa do Domingo de Ramos para, em seguida, ser recebido pelo papa Bento XVI, a quem falou da Jornada Mundial da Juventude, e do próprio Rio de Janeiro.
Na segunda-feira, três dias antes do feriado de Quinta-Feira Santa, podendo esticar sua estada na Europa com sua família, no caso, sua esposa - fundamentalmente, em Paris, refúgio dos grandes ditadores africanos, que usufruem do dinheiro apropriado de seus pobres descendentes - Paes já estava no Rio, em seu gabinete, reunido com seu secretariado, dando exemplo de como deve ser um funcionário público, principalmente, quando vocacionado, quem sabe, para dirigir o país.
Título e Texto: Editorial, Jornal do Brasil, 02-04-2012
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OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR DE SANTA CATARINA LANÇAM LIVRO.
Prezados leitores, bom dia!
EMAIL RECEBIDO:
EMAIL RECEBIDO:
Prezados senhores e senhoras, diletos amigos.
Segue em anexo convite do lançamento de meu livro com o Cap PM Jorge Eduardo Tasca.
"SUPERANDO O MITO DO ESPANTALHO".
Ficarei feliz com sua presença.
Respeitosamente.
Marcello Martinez Hipólito
Major da Polícia Militar de Santa Catarina - Brasil
55-48 32296235/91558420
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
RIO: PAI DE PMs ASSASSINADOS RECLAMA DO GOVERNO ESTADUAL.
JORNAL EXTRA:
Pai de PM morto na Rocinha diz não estar tendo apoio do governo: ‘A solidariedade está vindo de vocês’ (Link).
O governo estadual não gosta do funcionalismo público, isso é um fato.
O governo estadual não gosta do funcionalismo público, isso é um fato.
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RIO PACIFICADO: PM REFORMADO PERDEU 2 FILHOS PMs, ASSASSINADOS EM SERVIÇO.
JORNAL O DIA:
Cabo é terceiro filho morto de um policial reformado.
Rio - Seguir os passos profissionais do PM reformado Osaid Holanda Cavalcante acabou em tragédia para a família. Pai do cabo Rodrigo Alves Cavalcante, 32, assassinado por bandidos na madrugada de ontem na Rocinha, ele já perdeu outro filho, Ronaldo, também cabo PM, morto em serviço, em 1993.
Um ano antes, Osaid já tinha enfrentado a perda de mais um filho em um latrocínio (roubo seguido de morte). Ontem ao saber sobre Rodrigo, ele e a mãe do rapaz foram atendidos em estado de choque no Hospital Central da corporação.
O cabo Alves, do Batalhão de Choque, foi atingido em troca de tiros com quatro bandidos. “Ele tinha o sonho de uma polícia honesta. Entrou mesmo sabendo dos riscos da profissão. Antes de morrer, ele ainda alertou os outros companheiros sobre a ação dos criminosos”, desabafou a madrinha da vítima, que pediu para não ser identificada.
Ela lembrou que, além do pai, o afilhado decidiu entrar na corporação por causa da morte do irmão PM. Há dois anos, ele foi atingido por estilhaços nas pernas durante operação na Favela da Coreia, Senador Camará, Zona Oeste.
Em homenagem ao PM, a família hasteou a bandeira do Vasco, time de coração do policial, que esteve na despedida do Edmundo, ídolo vascaíno, semana passada. O corpo será sepultado, hoje, às 10h, no Cemitério de Sulacap, com honras militares.
O cabo Alves ingressou na PM em 2002. Há cinco anos ele estava lotado no Choque, mas começou no 21º BPM (São João de Meriti) e também passou pelo 18º BPM (Jacarepaguá), onde o irmão era lotado quando foi morto.
“Ele estava com férias marcadas para o mês que vem e iria viajar com a mãe para Aracaju”, afirmou a madrinha. Pai de uma menina de 12 anos, o PM morava de aluguel, com os pais. A família ficou revoltada ainda com o fato de o fuzil usado pelo militar ter travado na hora do tiroteio.
Reportagem: Adriana Cruz, Flávio Araújo, Francisco Édson Alves, Marcello Víctor, Maria Inez Magalhães e Vania Cunha.
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RIO: O GOVERNO AO INVÉS DE PAGAR SALÁRIOS DIGNOS, CRIOU O "PROEIS" E AGORA O "RAS" PARA PMs.
No Rio de Janeiro, governo estadual insiste em pagar salários miseráveis aos PMs, BMs e PCs e cria o segundo programa para os profissionais da segurança pública trabalharem nas folgas.
DECRETO Nº. 43.538, DE 03 DE ABRIL DE 2012
INSTITUI O REGIME ADICIONAL DE SERVIÇOS (RAS) PARA POLICIAIS CIVIS, POLICIAIS MILITARES, BOMBEIROS MILITARES E AGENTES PENITENCIÁRIOS - PROGRAMA MAIS POLÍCIA
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o contido no processo nº. E-09/206/0012/2012,
DECRETA:
Art. 1º - Fica instituído, com base no disposto no art. 6º da Lei nº. 6.162, de 09 de fevereiro de 2012, o Regime Adicional de Serviços (RAS), para que os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários, em sistema de turnos adicionais com escala diferenciada, sem prejuízo da escala regular de serviço, possam, nos limites das respectivas esferas de competência, participar de:
I - programas de atendimento a necessidades temporárias de recursos humanos das Secretarias de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária a serem definidos pelos titulares das respectivas Pastas;
II - programas específicos à vista da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (“RIO+20”), da Copa das Confederações de 2013, da Jornada Mundial da Juventude Católica de 2013, da Copa do Mundo FIFA de 2014, dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão de 2016 e outros assim considerados pelo Governador;
III - programas de cooperação estabelecidos por convênios com entidades da Administração Indireta estadual, Municípios e Concessionárias de serviços públicos na execução das respectivas atividades;
IV - programas de auxílio estabelecidos por termos de cooperação com órgãos da Administração Direta estadual na proteção dos bens públicos e das pessoas que circulam pelos respectivos estabelecimentos.
Art. 2º - Os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários, nos limites das respectivas esferas de competência, poderão ser convocados para cumprir turnos adicionais para atender aos programas de que tratam os incisos I e II do art. 1º, dependendo, porém, de inscrição voluntária a participação naqueles de que tratam os incisos III e IV daquele dispositivo.
§ 1º - Só poderão ser incluídos nos programas de que trata este Decreto os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários que estiverem em efetivo exercício nos órgãos de origem ou lotados nas Secretarias às quais se subordinam ou se vinculam seus órgãos, vedada a convocação daqueles que estiverem cedidos a outros órgãos ou entidades da Administração Pública.
§ 2º - As condições especiais de prestação dos serviços em turnos adicionais com escala diferenciada darão ensejo à percepção de gratificação de encargos especiais.
§ 3º - A gratificação de encargos especiais só será percebida enquanto o policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário estiver efetivamente participando dos programas de que trata este Decreto.
§ 4º - O policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário licenciado exclusivamente em virtude de acidente em serviço ou de enfermidade decorrente do serviço permanecerá recebendo, a título indenizatório, valor correspondente ao das gratificações decorrentes da participação nos programas tratados neste Decreto, que lhes estivessem sendo pagas na data da ocorrência do evento gerador do afastamento, durante o prazo que durar a licença e enquanto perdurar a execução do programa, até o limite de 12 (doze) meses.
§ 5º - A gratificação de encargos especiais não se incorporará, para quaisquer efeitos, aos vencimentos, ficando excluída da base de cálculo do adicional de tempo de serviço, bem como de quaisquer outras verbas remuneratórias que incidam sobre o soldo ou vencimento-base.
§ 6º - A gratificação de encargos especiais não sofrerá a incidência de contribuição previdenciária.
§ 7º - Nos convênios de que trata o inciso III do art. 1º, as demais convenentes deverão assumir a obrigação de reembolsar ao Estado do Rio de Janeiro as despesas com pagamento de gratificação de encargos especiais.
§ 8º - Correrão à conta das dotações orçamentárias próprias dos órgãos que venham a se valer do serviço auxiliar de que trata o inciso IV do art. 1º as despesas com pagamento de gratificação de encargos especiais.
Art. 3º - O emprego do policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário nos programas de que trata este Decreto consistirá na realização de turnos adicionais de serviço com duração de no mínimo 06 (seis) e no máximo 12 (doze) horas efetivas de trabalho.
§ 1º - Quando o policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário estiver trabalhando sob regime de escala, só serão considerados turnos adicionais àqueles que, tomando-se em conta o mês com duração de 30 (trinta) dias, excederem a 144 (cento e quarenta e quatro) horas mensais efetivas de turnos regulares.
§ 2º - Quando o policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário estiver trabalhando sob regime de expediente, só serão considerados turnos adicionais àqueles que excederem a 40 (quarenta) horas semanais efetivas de expedientes regulares.
§ 3º - Para os fins deste artigo, na aferição da duração efetiva de cada turno (regular ou adicional) ou expediente, não serão computados os períodos de descanso durante a jornada de trabalho.
§ 4º - O policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário que esteja trabalhando sob regime de escala não poderá realizar mais do que 96 (noventa e seis) horas efetivas de turnos adicionais a cada 30 (trinta) dias, observado o intervalo mínimo de 8 (oito) horas de repouso entre os serviços.
§ 5º - O policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário que esteja trabalhando sob regime de expediente não poderá realizar mais do que 72 (setenta e duas) horas efetivas de turnos adicionais a cada 30 (trinta) dias, observado o intervalo mínimo de 8 (oito) horas de repouso entre os serviços.
§ 6º - Durante o gozo de férias ou licença especial, será dado ao policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário, querendo, participar dos programas de que trata o art. 1º, realizando até 120 (cento e vinte) horas efetivas de turnos adicionais a cada 30 (trinta) dias, observado o intervalo mínimo de 8 (oito) horas de repouso entre os serviços.
§ 7º - A gratificação de encargos especiais será paga de acordo com a tabela abaixo, à vista da classificação funcional dos policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários e da duração efetiva do turno adicional:
Nível A
Turno de 6 horas efetivas de trabalho = R$ 187,50
Turno de 8 horas efetivas de trabalho = R$ 250,00
Turno de 12 horas efetivas de trabalho = R$ 375,00
Nível B
Turno de 6 horas efetivas de trabalho = R$ 150,00
Turno de 8 horas efetivas de trabalho = R$ 200,00
Turno de 12 horas efetivas de trabalho = R$ 300,00
Nível C
Turno de 6 horas efetivas de trabalho = R$ 112,50
Turno de 8 horas efetivas de trabalho = R$ 150,00
Turno de 12 horas efetivas de trabalho = R$ 225,00
§ 8º - Nos casos previstos no inciso III, do Art. 1º, poderá o respectivo convênio estabelecer valores superiores aos previstos no § 7º deste artigo.
§ 9º - No pagamento da gratificação de encargos especiais, não se levará em conta as horas ou frações de horas excedentes ao turno (regular ou adicional) ou expediente decorrentes do atendimento a fatos ou situações que tenham início durante a jornada de trabalho, mas que exijam do policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário a sua presença até a conclusão da rotina operacional.
§ 10 - Caberá aos Secretários de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária, no âmbito das respectivas Pastas, classificarem cargos, postos e graduações para os fins do § 7º.
§ 11 - Os limites das Secretarias de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária e dos órgãos de que trata o § 7º do art. 2º para as despesas com turnos adicionais serão definidos pelo Governador do Estado em processos administrativos próprios à vista de requerimentos fundamentados dos titulares das Pastas, ouvida a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão sobre a existência de disponibilidade orçamentária e financeira.
§ 12 - Na fixação dos quantitativos mensais de turnos adicionais, os Secretários de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária deverão observar os limites de despesas de que trata o § 11.
Art. 4º - Os Secretários de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária editarão resoluções para regulamentar o Regime Adicional de Serviços (RAS) no âmbito das respectivas Pastas.
Art. 5º - Sem prejuízo do Regime Adicional de Serviços (RAS), ficam os Secretários de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária autorizados a instituir por Resolução, no âmbito das respectivas Pastas, Sistema de Compensação de Jornadas de
Trabalho, de modo que a execução de turnos extraordinários possa ser compensada com a dispensa de turnos ou serviços regulares ou a redução das respectivas cargas horárias, sem ônus para o Estado.
Parágrafo Único - Não serão computadas para os efeitos do caput as horas ou frações de horas excedentes a turnos ou serviços decorrentes do atendimento a fatos ou situações que tenham início durante a jornada de trabalho, mas que exijam do policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário a sua presença até a conclusão da rotina operacional.
Art. 6º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para o pagamento de turnos adicionais fora dos limites e condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever, respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro.
Art. 7º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação.
Parágrafo Único - Os Decretos nº. 42.875, de 15 de março de 2011 e nº. 43.131, de 11 de agosto de 2011, continuam em vigor naquilo em que não conflitem com este Decreto.
Rio de Janeiro, 03 de abril de 2012.
SÉRGIO CABRAL
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RIO: SAÚDE PÚBLICA É CASO DE POLÍCIA.
EX-BLOG DO CESAR MAIA:
EX-BLOG ADIANTOU ONTEM ! FRAUDES NA SAÚDE DA PREFEITURA DO RIO, DIZ TRIBUNAL DE CONTAS !
(G1, 05)
1. O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM) identificou prejuízos de milhões de reais em contratos firmados com empresas terceirizadas, em postos de saúde e clínicas da família da prefeitura.
Segundo o TCM, o dinheiro público foi gasto em serviços caros demais, até 80% acima dos preços de mercado, como revelado pelo RJTV.
Os serviços analisados pelo TCM foram contratados pelo Iabas, uma organização social, entidade sem fins lucrativos, que administra 15 unidades básicas de saúde da prefeitura na Zona Oeste do Rio.
2. Durante a inspeção, os auditores constataram que os pagamentos feitos por essa organização social causaram ''prejuízos milionários aos cofres públicos''.
Segundo o relatório do TCM, o Iabas pagou valores acima do mercado pelo fornecimento de serventes, porteiros, digitadores e serviços de manutenção predial.
O desperdício de dinheiro pode ter chegado a quase R$ 3,4 milhões em um ano.
Uma das firmas beneficiadas é a Ruffolo (uma das quatro flagradas pelo Fantástico).
3. O contrato do Iabas com a Ruffolo foi firmado em julho de 2010 e prorrogado no ano passado por tempo indeterminado.
A Ruffolo cobra quase R$ 2.500 mensais por cada um dos 38 porteiros que trabalham no horário diurno.
Valor 71% maior do que o pago pela prefeitura do Rio.
O TCM identificou sobrepreço também no custo do serviço de digitação:
R$ 3.338,18 por digitador.
Valor 83% maior que do que o valor de mercado.
Pelo serviço de limpeza, a Ruffolo cobra do Iabas quase R$ 2.700 por cada um dos 66 serventes fornecidos.
Já a prefeitura pagou menos de R$ 2 mil pelo mesmo serviço.
Uma diferença de 35%.
4. Além da Ruffolo, a empresa Rocha e Rangel também praticou sobrepreço, segundo o Tribunal de Contas.
A firma, responsável pela manutenção predial, recebe cerca de R$ 144 mil por mês do Iabas, três vezes mais do que outra organização social paga pelo mesmo serviço.
Agora, o TCM recomendou a suspensão do contrato com a Rocha e Rangel, como forma de preservar os recursos públicos.
E propôs à Secretaria municipal de Saúde que adote medidas para eliminar o sobrepreço em todos os contratos firmados com a Ruffolo e com a Rocha e Rangel.
5. A empresa Rocha e Rangel não foi localizada, enquanto a Ruffolo argumentou que os preços cobrados são baseados em valores de referência do Tribunal de Contas do Estado.
Já o Iabas não quis se pronunciar.
Juntos Somos Fortes!
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RIO: UERJ - GRUPO DISSENSO - CICLO DE DEBATES .
PROGRAMA:
1) Terça 10/04 – 10:30 > Law and Economics
Objetivo: Propor uma discussão sobre os efeitos econômicos da legislação, buscando analisar e estudar as relações entre direito e economia.
Debatedores:
Lado 1 – Prof. Ubiratan Iorio (UERJ) e Bernardo Santoro (mestrando - UERJ)
Lado 2 – Prof. Rodrigo Lychowski (UERJ) e nome a definir
Mediador: Prof. João Eduardo (UERJ)
2) Terça 10/04 – 18h > CADE e o direito concorrencial
Objetivo: Analisar a atuação do CADE em relação ao direito concorrencial, tanto na teoria quanto na prática.
Palestrantes:
André Ramos (Procurador Federal)
Hélio Beltrão (Presidente do Instituto Mises Brasil)
Thompson Andrade (professor da UERJ e antigo conselheiro do CADE)
Mediador: Patrick Gappo
3) Quarta 11/04 – 10:30 > Constituições na União Europeia: desafios da pós-modernidade
Objetivo: Discutir os limites entre o poder constituinte, os princípios comunitários europeus, as ideologias vigentes na UE e as garantias democráticas, a partir do exemplo dos conflitos acerca da Constituição Húngara de 2011.
Palestrantes: Matheus Sena (UERJ) e Prof. Rafael Zelesco (UERJ)
4) Quarta 11/04 – 16h > Debate sobre teorias de justiça de Rawls e Nozick
Objetivo: Apresentar para os alunos um debate importante no meio acadêmico de muitas universidades comparando as teorias de justiça de Rawls e Nozick
Debatedores:
Rawls – Prof. Marcello Ciotola (UERJ)
Nozick – Prof. Diogo Costa (IBMEC-BH)
Mediador: Gustavo França
5) Quinta 12/04 - 10:30 > Questões controvertidas do novo Código de Processo Civil
Objetivo: Refletir sobre as (inter)conexões entre as estruturas processuais, a liberdade e a democracia, problematizando a intervenção judicante na vida moderna – judicialização do cotidiano e ativismo judicial – bem como a possível intensificação desses fenômenos face à nova codificação processual.
Palestrantes:
Prof. Humberto Dalla (UERJ)
Prof. Rodrigo Mezzomo (Mackenzie)
Mediadora: Ana Luiza Calil.
Maiores informações: Patrick Gappo - patrickgappo@msn.com
Divulguem e participem.
Juntos Somos Fortes!
FOI A MAIOR LAVADA DE ALMA VER OS TORTURADORES E ASSASSINOS ACUADOS ( ... ) - JORNALISTA MÁRCIA DE ALMEIDA..
Prezados leitores, tenho escrito que nós, os brasileiros, precisamos parar de fazer a associação: militar = ditadura. Não só porque devemos sempre ter muito cuidado com as analogias, assim como, devemos ter mais cuidado ainda para não operacionalizarmos metonímias, tomando a parte pelo todo ou o todo pela parte, mas também porque os ditadores também vestem ternos finamente recordados e requintados taiers.
Um amigo de longa data, um amigo de esquerda, encaminhou a newsletter que transcrevo e comento a seguir, a qual é "assinada" pela jornalista Márcia de Almeida Rodrigues, ela é "organizadora" do site "Em dia com a cidadania" (Link), espaço que recomendo a leitura. Confesso que fiquei assustado com o que li na newsletter e tentei confirmar no site a existência desse artigo sobre a manifestação em frente ao Clube Militar, ocorrida no dia 29 MAR 2012, mas lá ele não está, podem conferir.
Comentarei a newsletter e esclareço que farei os comentários ao logo do texto, usando parênteses e letras em preto, para minimizar a possibilidade de incorreções na interpretação do texto no original, o que pode ser feito em outro site (Link).
Devo esclarecer que fui convidado para o almoço, convite feito por uma amiga (civil), uma ativista na luta por direitos. Só não compareci em razão de ter sido convocado pelo advogado, o que tornou os horários incompatíveis, para tratar da minha defesa no Conselho de Justificação instaurado contra mim pelo governo Sérgio Cabral (PMDB), em face da minha luta de mais de cinco anos por melhores salários para Policiais e Bombeiros Militares. Foi uma lástima a impossibilidade pois iria rever e conhecer pessoalmente vários amigos (militares e civis) com os quais apenas me do correspondo por email. Apesar disso, eu acabei passando em frente ao Clube Militar na hora do almoço e da mobilização externa, fiquei cerca de quinze minutos observando o que acontecia (A Inteligência da PMERJ pode confirmar) parado na calçada em frente (Cinelândia). Eu deixei meu carro na Lapa e o escritório fica em um prédio situado na Rua São José. O Clube Militar fica exatamente no meio do caminho.
Antes de iniciar, cabe ainda esclarecer que até a presente data a família Paúl teve dois presos políticos.
Eis a newsletter e os meus breves comentários:
FOI A MAIOR LAVADA DE ALMA VER OS TORTURADORES e ASSASSINOS ACUADOS, AMEDRONTADOS E ENTRANDO E SAINDO ESCOLTADOS DO CLUBE MILITAR.
31 de marco de 2012.
Foi uma felicidade inenarrável ( acho essa palavra esquisita e engraçada), no dia 29, ver o milicos, hoje de pijamas, mas todos ex-torturadores e assassinos (Eis a metonímia, a parte pelo todo. Pergunto como ela identificou todos os que entraram como "milicos" e como "ex-torturadores e assassinos"? Conhece cada um deles? Penso que não. Imaginem se eu com meus 54 anos e meus cabelos brancos tivesse passado por ela, será que seria rotulado de igual forma?), tendo que entrar e sair acuados e escoltados pela PM de Beltrame e Sérgio Cabral, para o tal seminário que glorificava os 21 anos de negror da nossa história na segunda metade do século XX ( na primeira metade, tivemos o negror de 15 anos de Getúlio, sendo que oito de uma ditadura ferrenha).
Estávamos nós, coroas, que vivemos a ditadura, e a garotada do segundo grau (que não viveu o período e que só conhece a história que leu ou que ouviu, portanto, sujeito à interferência direta de quem conta na formação de sua opinião), aguerrida e insistente, aguentando a intimidação (que piorou quando chegou o Batalhão de Choque da PM, em carros camuflados e até um mega camburão, que, em 68, chamávamos de "coração de mãe", pois sempre cabia mais um).
Fui com 4 pedras portuguesas na bolsa, pois ninguém sabia o que ia acontecer (Assustador. Premeditado. Postura de todo condenável).
Cada um que chegava ou saía, era chamado de assassino, covarde, estuprador, torturador, e , muitas vezes, filhos da puta (Eis a parte pelo todo, novamente. Pior, quem proferiu tais gritos, cometeu crimes contra a honra previstos no Código Penal Comum).
Vários provocadores também estavam em ação e O Globo, pra vergonha da categoria, disse que éramos 50 pessoas, quando havia mais de 400, divididas entre a entrada principal e a lateral, por onde vários tentaram escapar, mas a garotada os perseguia até o táxi, mesmo escoltados (Eu fiquei no local por 15 minutos. Nesse período, pelo que vi, concordo O Globo, algo pouco comum. Subtraindo dos presentes no local o policiamento, a imprensa e os passantes curiosos, os manifestantes eram até menos de 50).
Eles nunca imaginaram que um dia tivessem medo de quem massacraram. A cara dos facínoras era de ódio, mas muito mais de medo de um linchamento (Assustador, o ânimo da jornalista).
Na verdade, a repressão foi uma inversão de valores, porque a atividade proibida pela presidente da República, era a deles. A nossa, como não foi proibida, estava permitida (Desinformação. A presidente não pode proibir tal reunião em clube de natureza civil. Trata-se de direito constitucional, tanto que o ato ocorreu. Ela pode não gostar da realização do ato, mas jamais proibir, pelo menos enquanto a Constituição Federal (a Estadual também) estivem em vigor e forem respeitas).
Quem for lá no site poderá ver um ótimo vídeo, feito pelo Latuff, que dá uma ideia do que ocorreu. Pena que tenha poucas imagens do acuamento, mas dá pra ver o assassino do Lamarca, Nilton Cerqueira, descer as escadas do metrô escoltado (Novamente, o caminho do crime contra a honra). E a repressão inflingida a um protesto democrático, numa democracia (Desinformação, novamente. A mobilização foi contrária aos preceitos constitucionais. A reunião do Clube Militar foi marcada antes, não poderia ser realizado outro ato no mesmo local, sobretudo um ato contrário ao primeiro. Democrático seria ter feito o ato de protesto na Cinelândia, que fica distante mais de 50 metros dos acessos ao clube. Cercar a entrada do clube, foi um abuso, um ato contrário aos valores democráticos. Eu canso de participar de atos contrários ao governo estadual, protestos que ocorrem inclusive em atos oficiais, mas fico sempre nas proximidades, nunca interferi na entrada e saída dos convidados, citando um exemplo).
Pânico. Eles estavam em pânico, a partir de certo momento, amontoados numa janela para ver como sairiam daquela situação.
A polícia usou taser ( aquele choque que matou o brasileiro na Austrália, há 5 dias), balas de borracha, gás de pimenta , bombas de efeito "moral"( em 67, em 24 de maio, uma dessas bombas de "efeito moral, mas com danos físicos) lacerou as pernas da estudante Núria Mira y Lopez) e gás lacrimogênio - muito mais forte e nocivo do que o de 40 anos atrás. Além de fortíssimo, dava náuseas (Parabéns ao comando do policiamento, a PMERJ foi comedida, inclusive considerando a hostilidade do ato. Existia manifestante com pedras portuguesas na bolsa...).
Mas foi uma delícia passar diante de um coronel da PM vermelho e sufocado e dizer a ele: ainda bem que, aqui, vocês sofrem o mesmo do que nós. Bem feito, vê se é bom...
Saímos de alma lavada. Deu pra ficar feliz.
Foi lida uma lista de mais de 400 nomes de mortos e desaparecidos, tendo como resposta um "presente" uníssono, a cada nome lido (Cheguei a ouvir alguns nomes, isso é fato) , intercalado por gritos contra os meganhas, que iam chegando, em pinga-pinga (Isso é natural, o emprego da tropa deve ser proporcional à evolução ou não do ato).
Agora é nos organizarmos melhor para que saia uma Comissão da Verdade, de verdade.
Não apareceu UM vereador ou Um deputado ( aqui, ó, que mais algum leva meu voto!) e, dos partidos, só o presidente do PCB, Ivan Pinheiro, compareceu (*1).
PSOL? Que nada! Apenas um assessor de uma deputada deles, tirava umas fotos um pouco à distância (*2).
Nada de PT, PSTU ( só bandeira), ou qualquer outra agremiação política, nem sindicatos, nem nada. Muito menos a UNE (*3).
A OAB-RJ também não se fez representar. Nem a ABI (*4 - Penso que ficou claro que o ato não teve apoio nem dos opositores de plantão aos governos militares ou ditadura militar, como preferir a jornalista).
Éramos 400 cavaleiros e amazonas da Távola Redonda, sozinhos (Não dei a sorte de ver tantos e tantas manifestantes no local e nem nas imagens exibidas pela imprensa).
A PM mandava o trânsito seguir, mesmo com o sinal aberto para os pedestres. Da primeira vez, em pé, parei no meio da faixa de pedestres e esperei que o sinal fechasse pra mim, para atravessar e o trânsito não pode seguir (Causou prejuízo para a população ou será que identificou também nos veículos motoristas "assassinos e torturadores"?).
Da segunda, já com a presença do batalhão de choque, sentei na faixa de pedestres, em posição iogue, com o sinal aberto pra mim, claro, me neguei a sair e fui levantada ( sou magrela) por dois meganhas, sempre na mesma posição e retirada dali. A galera foi pra cima dos PMs, acabei esperneando e o companheiro Luiz Rodolfo Viveiro de Castro, o querido Gaiola, me retirou dali, e me "prendeu" no Bar Cinelândia, onde os coroas já estavam (Pela narrativa, só posso aplaudir a PMERJ. Um show! A jornalista talvez pretendesse ser vitimada por uma ação violenta para postar no seu site, mas os PMs agiram com a paciência dos monges tibetanos).
É isso por hoje ( nem vou falar do cínico do Demóstenes Torres, fica para a próxima semana), lembrando que não fui ao velório ou à cremação do querido e insubstituível Millôr Fernandes, amigo do meu pai por décadas, porque tive que optar entre a despedida e a manifestação.
Sei que ele me preferia na Avenida Rio Branco e dedico a ele parte dessa felicidade, que também sentiria, se vivo estivesse.
E vimos que, no Brasil, convocação pelo Facebook ainda não rola. Quase 3 mil pessoas confirmaram presença, e não foram. Pena (Sem dúvida, o apoio foi quase nenhum).
Não sei o que vai ser no CURTIR TAMBÉM É CIDADANIA de hoje, mas lá pro final da tarde, todos nós vamos saber.
Bom fim de semana e, na próxima, compareçam. Se a gente não se mexer, esses caras que mataram, estupraram, torturaram e sumiram com corpos, anônimos, ficarão sem que a História do país saiba seus nomes (É, quem sabe na próxima a "turma" compareça...).
No pasarán (muito menos incógnitos).
Marcia de Almeida
Editora
www.emdiacomacidadania.com.br
Não poderia terminar sem esclarecer quem são os dois presos políticos da minha família.
O primeiro foi meu pai, o Professor Vicente de Paula Paúl, que ficou preso no DOPS do Rio de Janeiro. Ele foi solto e faleceu em 1996. Nem eu, nem minha mãe recebemos qualquer indenização do povo brasileiro, aliás, nem solicitamos. Meu pai cumpriu o preconizado na leia da anistia, ampla, geral e irrestrita. Não seríamos nós a contrariá-lo.
O segundo sou eu, Paulo Ricardo Paúl, Professor e Coronel REFORMADO da Polícia Militar, que fui preso politicamente (Coronel, não existe nada no mundo jurídico que justifique a sua prisão, disse um dos meus advogados, quando conseguiu falar comigo) no dia 10 de fevereiro de 2012 e atirado nos porões da penitenciaria Bangu 1. Na cela solitária de 6 metros quadrado não existia vaso sanitário, tive que usar o "boi" para as necessidades fisiológicas. Fiquei trancafiado 15 horas a cada dia. Fiquei incomunicável por 4 dias, nem meus advogados puderam ter comigo. No total, fiquei preso por uma semana, fui transferido de Bangu 1 para o Batalhão de Polícia de Choque no quinto dia, onde permaneci encarcerado por mais 3 dias, inclusive fazendo as refeições na cela improvisada. Um PM ficava na porta da cela o tempo todo. Só saí da cela para ir ao banheiro (externo) e para telefonar para o advogado e a família, sempre escoltado. No BPCh solicitei ter contato com um médico psiquiatra, pois tive que tomar remédio para dormir em Bangu 1 e até isso foi negado.
Prezada jornalista Márcia de Almeida, continue na sua luta, eu sei como é preciso ter coragem para colocar a cara na rua para defender nossas ideias, eu que o diga, mas recomendo mais cautela, não tome a parte pelo todo e aprenda que os ditadores nem sempre vestem fardas, alguns (algumas) usam ternos finamente recordados e taiers das mais finas grifes, mas rasgam as leis (e muitas leis) sempre que isso s interessar e alcançar seus opositores.
Certamente, prezada Márcia, nos encontraremos nos atos contra a corrupção, contra a cleptocracia que querem implantar no Brasil e será um prazer conversar com a senhora.
Por derradeiro, o espaço está aberto para a jornalista Márcia de Almeida contestar meus comentários, se achar conveniente e necessário.
Juntos Somos Fortes!
RIO: DEPUTADO PAULO RAMOS (PDT) - PROJETO DE ANISTIA ADMINISTRATIVA - 60 DEPUTADOS ASSINARAM O PROJETO.
Juntos Somos Fortes!
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O DIA QUE DUROU 21 ANOS - JORNALISTA FLÁVIO TAVARES.
Fiéis ao nosso objetivo de gerir democraticamente o nosso espaço, publicamos o documentário encaminhado por uma das nossas leitores, "O Dia que Durou 21 anos", narrado pelo jornalista Flávio Tavares, que sinaliza para interferência do governo dos Estados Unidos no Brasil em 1964.
Assistam e comentem.
Juntos Somos Fortes!
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