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sexta-feira, 22 de abril de 2011

AS UPPs E O LIVRE COMÉRCIO DE DROGAS NO RIO DE JANEIRO.

No Brasil existem incontáveis discussões que nunca levam a nada de concreto, vivendo apenas no mundo midiático. A reforma fiscal, a reforma política e a liberação das drogas leves são exemplos de tempo perdido, não resultando em nada positivo.
No Rio, o governador Sérgio Cabral, que já defendeu essa liberação, talvez seja o único que tenha promovido uma ação com algum resultado sobre a questão das drogas.
O governo Cabral, sob a batuta do delegado Beltrame, pegou o projeto dos Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais (GPAEs) da Polícia Militar, mudou o nome para Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e saiu enchendo algumas comunidades carentes de Policiais Militares, recebendo o apoio maciço da imprensa fluminense.
O governo estabeleceu uma nova forma de relação com os traficantes nestas comunidades, pois antes de ocupá-las o governador anunciava a ocupação através da imprensa, permitindo que os traficantes se mudassem para outras comunidades carentes com suas armas de guerra, os fuzis.
A aparente relação contém outro aspecto que pode ser considerada uma inovação, o fato de ser reprimida a exibição de armas nestas comunidades, mas o tráfico e outros ilícitos continuam funcionando normalmente.
Diante do exposto, não pode ser considerada equivocada a conclusão de que o governo Sérgio Cabral estabeleceu os primeiros territórios para o comércio livre de drogas ilícitas no Brasil.
Além dessa novidade, o governo interferiu fortemente no comércio, pois barateou sobremaneira os gastos dos traficantes. Hoje o comércio de drogas nas comunidades ocupadas por UPPs emprega um menor contingente (os Soldados do tráfico, por exemplo, foram transferidos) e não necessita mais adquirir armas e munições para a defesa das bocas de fumo, tendo em vista a presença da Polícia Militar nas comunidades.
Eu sou um crítico ácido do governo Sérgio Cabral, mas tenho que reconhecer que o governo tem inovado bastante no comércio das drogas ilícitas no Rio de Janeiro.
Aguardemos a próxima novidade não esquecendo o lema governamental:
- Somando forças!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 15 de março de 2011

DROGAS E AIDS EM TRÁGICOS CAMINHOS - DELEGADO ARCHIMEDES MARQUES.

É desejo de todo o ser humano viver intensamente por muito tempo, aproveitar os prazeres da vida com alegria e disposição, conviver amistosamente com seus familiares e amigos, ir para onde bem quiser com liberdade e autonomia, e, acima de tudo, ser saudável física e mentalmente, entretanto, nos caminhos da vida muitos descambam para a marginalidade das leis vigentes e para o submundo horripilante das drogas, consciente ou inconscientemente.
Está dentre os malefícios criados do homem para o homem, as drogas ilícitas ou mesmo lícitas, tais como: skunk, maconha, haxixe, ecstasy, morfina, heroína, ópio, LSD, anfetamina, cocaína, merla, crack, oxi, cristal, paco, codeína, rebite, lança-perfume, clorofórmio, peiote, mescalina, psilocibina, demais drogas psicoativas, além do álcool e do tabaco que são as mais comuns.
Tais drogas fazem as suas partes ilusórias de supostas melhoras psicológicas na mente humana em busca de um reino fantástico através de uma imaginação distorcida, com breves momentos estimulantes, entorpecentes e alucinógenos, quando na verdade leva o individuo para uma morte precoce e sofrida com a devastação e doença de vários dos seus órgãos, além de arrastar junto em grande sofrimento e dor os seus entes queridos.
Os efeitos das drogas são avassaladores e devastadores no organismo do ser humano, embora inicialmente possam dar uma sensação de bem-estar ao usuário. Os efeitos nefastos decorrem inicialmente da dependência física e psíquica que elas provocam. A dependência física altera a química do organismo, tornando-se indispensável ao indivíduo e a psíquica, quando o dependente não usa a droga, deixa-o em lastimável estado de depressão, abatimento e desânimo, perdendo o interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida, passando o mesmo, a partir de certo estágio a não mais considerar os seus entes queridos ou quaisquer pessoas possíveis. O viciado ou dependente químico passa a viver noutro mundo, um mundo só dele, um mundo imaginário e inexistente.
Com a necessidade premente que o dependente da droga sente, possibilita um comércio rendoso, proibido e clandestino para os insanos traficantes, que se impõe à força, de forma abusiva e prepotente. Quadrilhas organizadas e armadas, sem qualquer escrúpulo e sem o menor respeito à vida, aos poderes constituídos, às leis vigentes, cultivam plantas entorpecentes, preparam, fabricam e refinam as drogas ilícitas e distribuem para os demais comparsas traficantes e estes repassam a altos custos para os tristes consumidores.
Irmanadas maleficamente com as drogas também estão as doenças sexualmente transmissíveis. As DST, como o próprio nome diz, são doenças transmitidas por meio das relações sexuais, assim como também acontece com vírus da AIDS, o HIV, especialmente por intermédio do sangue que pode ocorrer quando agulhas e seringas são compartilhadas para o uso de drogas injetáveis.
Mesmo com o advento do crack que vicia ao primeiro experimento, destrói e atinge principalmente a classe mais pobre, em sofrimento, degradação e morte, o uso de drogas injetáveis continua em ascensão no nosso país, em especial na classe média e alta. Com isso o número de pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS devido ao uso em comum de agulhas e seringas, também cresce em altas proporções.
As drogas, assim como o sexo, encontram-se profundamente ancoradas na visão como fontes de satisfação, de sensação agradável, de dimensão de prazer, sem as quais seria inexplicável a atração por elas exercida, contudo, das duas opções, somente o sexo é realmente saudável, contanto que seja sexo seguro, ou seja, sexo praticado com preservativo.
Mas, o que geralmente acontece é que na vigência dos efeitos eufóricos das drogas a capacidade de negociar o uso de preservativo pode ficar prejudicada, pois a alerta de usar camisinha parece ser apenas um detalhe insignificante, com isso, a relação sexual acaba acontecendo sem proteção aumentando então o risco de disseminação e contaminação da AIDS tanto para o ativo quanto ao passivo do ato.
Assim, drogas e AIDS passeiam de mãos dadas pelos trágicos caminhos da vida arrastando os menos avisados para suas armadilhas, tal qual a aranha faz na sua invisível teia a caçar a sua indefesa presa.
Autor: Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS) – archimedesmarques@infonet.com.br - archimedes-marques@bol.com.br
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ec-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

UMAOPINIÃO SOBRE A DESCRIMINAÇÃO DA MACONHA.

Carlos Bolsonaro: Contra a descriminação da maconha.
Vereador (PP).
Rio - Ao fim do regime militar nossos bravos e endinheirados guerrilheiros se voltaram contra tudo o que de bom fizeram os militares. Naquela época, a família era sagrada, os professores, respeitados e os criminosos, tratados com rigor. Hoje, sob a justificativa de “direitos humanos”, se promovem políticas para quem mata, estupra, sequestra ou comete crimes contra os que trabalham.
A grande desgraça em nosso País é a busca do voto a qualquer preço, e os consumidores de maconha e outras drogas, que não são poucos, são alvo. ONGs proliferam às custas do erário e não se vê preocupação com vítimas ou parentes.
Não se deve escancarar a porta de entrada do vício, pela maconha, sob pena de legalizar o caos, pois o próximo passo seria a tolerância da cocaína, do “ecstasy” e do “crack”.
O aumento do número de usuários — que devem ser tratados como criminosos, ainda que com pena mais branda — aumentaria os crimes praticados por esses irresponsáveis que, na Justiça, alegariam estar sob efeito de alucinógenos legais e não poderiam ser condenados.
A bancada da maconha não tem argumentos para justificar tamanha excrescência já que não encontram eco nas famílias e na religião, bases de toda sociedade. Quem não tem um familiar ou amigo viciado ignora o malefício que qualquer droga pode causar e, por isso, não pode estar ao lado da descriminalização, na certeza que tal prática estimularia o ingresso nesse submundo.
Quem defende a descriminalização de drogas, se não for em causa própria, que contrate para sua casa motoristas e domésticos usuários de maconha, cocaína, haxixe, etc. Assim, começarei a pensar em honestidade de propósito.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

OPERAÇÃO ERVA ZERO.

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CORONEL DE POLÍCIA SÉRGIO E SARGENTO DE POLÍCIA MARCELO, A POLÍCIA MILITAR DE VERDADE.

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.
7 de Setembro de 2009
Sargento Marcelo, um chato
Ser chato não é para qualquer um. Veja o caso, por exemplo, do sargento Marcelo, do 23ºBPM (Leblon). Trabalha em um setor perigoso, próximo à Rocinha. Convive com ricaços da Estrada da Gávea normalmente, recebendo apenas seu baixíssimo salário de sargento da PM do Rio de Janeiro (a mais mal paga do Brasil). De vez em quando, prende traficantes e viciados. À luz da lei, seriam diferentes - a lei elitista diz que é permitido usar drogas (hábito típico de quem tem dinheiro para tal), mas é proibido vendê-las (coisa de pobre, desempregado, remediado).
Sargento Marcelo, no entanto, é um chato. Chato à moda antiga. Destes que não aceita injustiça, propina ou água da bica. Os três fazem mal. A propina, talvez, seja a coisa mais prejudicial, não à saúde do corpo gordo de quem a aceita, mas ao tecido social.
Com a propina, a injustiça da lei que pune traficantes pobres e alivia consumidores ricos estaria consolidada: basta ao rico que cheira que pague por seu vício e suborne o agente da lei responsável por reprimí-lo. Assim, está tudo resolvido.
Mas - oh! - uma surpresa: não tem "acerto" com o Sargento Marcelo. Prendeu três atores globais e um filho de político, levou para a delegacia. Estavam com maconha, ué? Carregando para talvez até vender. Papel de polícia é isso: prender.
O chato do Sargento Marcelo não fez um "acerto", não aliviou, não teve "idéia". Pior ainda: veio o chatíssimo Coronel Sérgio, comandante daquela unidade (não o conheço pessoalmente) e acompanhou tudo na delegacia, dando apoio....ao Sargento Marcelo.
Este chato que não aceita suborno e cumpre a tal da lei.E se tivéssemos uns 10 chatos no Congresso Nacional, outros 10 ou 15 no Planalto, mais uns 20 em cada governo estadual, e mais 30 chatos por prefeitura, a serem distribuídos por distritos? Chatos como o Sargento Marcelo, como ficaríamos?
Não tenho dúvidas de que teríamos uma Nação de chatos. Mas com letra maiúscula.
Sim, precisamos de mais chatos. Que bom que a PM ainda os tem.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 8 de maio de 2009

DROGAS ILÍCITAS - COMENTÁRIO POSTADO.

Caro Cel Paul.
Acredito que o principal problema envolvendo as drogas seja esse "meio termo" em que vivemos.
Vou explicar: O Estado gasta recursos no combate ao tráfico, mas nada faz para punir o consumidor, o que considero expremamente errado, comprar a droga é financiar o tráfico, se traficar é crime, comprar também deveria ser. O que não deve continuar a acontecer é nos matarmos nessa guerra urbana enquanto os filhos da elite curte suas "baladas" irresponsavelmente, finaciando esta guerra.
Um outro ponto a ser discutido é as drogas lícitas: Algumas pesquizas apontam a nicotina como uma das substâncias mais viciantes é o alcool como a droga que causa maior indisposição social.
Se o grande problema é o tratamento de viciados, essas drogas também deviam ser proibidas.
Outro ponto: Como proibir algo que nos é muito importante. A liberdade. Acredito que lutar contra a liberdade é uma guerra inglória. Dificilmente vamos inibir alguém de consumir algo apenas proque é proibido! Estamos tentando fazer isso a décadas e não tem dado muito certo.
Solução? Não sei ao certo, mas como está não pode ficar, temos que escolher um caminho, ou libera tudo, ou proibe tudo.
Mas respondendo a pergunta, sim, sou a favor da liberação de TODAS as drogas, com venda regulamentada, produzidas por empresas sérias, gerando empregos lícitos, imposto e etc. O cidadão teria um cadastro, um cartão magnético, o sistema de saúde saberia quanto e quais drogas ele estaria consumindo e como em alguns países europeus, fumantes já não usufruem do sistema público de saúde para tratamento de doenças provenientes do seu vício, o mesmo seria feito aqui.
Sou um pouco radical...
Se o filho do juiz ou o ator da globo que consumir drogas ilícitas o problema é dele e da sua família, o que não pode é meu carro ser alvejado, com uma bala de fuzil, adquirida com o dinheiro deles.
Sei que como profissional da segurança, não concorda comigo, mas que faz sentido, isso faz.
Att.
SALMA.

Cidadão, o que pensa a respeito dessa proposta do nosso amigo Salma?

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO