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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O AUTORITARISMO DO MILITARISMO ARCAICO.

O Jornal do Brasil já publicou matéria a respeito das mudanças que estão sendo impostas pelo Coronel de Polícia Mário Sérgio, no Regulamento Disciplinar da PMERJ.
A matéria do jornalista Mario Hugo Monken foi publicada nesse espaço democrático (clique e leia).
Aproveitamos para pedir desculpas ao jornalista, pois só acessamos a nossa caixa postal no dia seguinte, portanto, inviabilizamos a nossa participação na matéria.
Lamentamos e nos colocamos ao inteiro dispor para futuras consultas.
O Boletim da PMERJ número 027, de 13 de agosto de 2.009, nos brindou com mais uma medida questionável, após tantas outras, dessa feita as alterações nas Instruções Complementares ao RDPMERJ.
A leitura do texto deve ter feito muito jurista PM dar saltos na cadeira, principalmente considerando que o RDPMERJ é um Decreto Lei, portanto, não pode ser alterado pelo Coronel Mário Sérgio, como se ele tivesse encarnado o Estado, um poder supremo que tudo pode.
Nós não somos juristas, mas também estranhamos esse fato, uma estranheza que ganha maior relevância quando lemos os artigos segundo, terceiro e quarto das novas instruções.
O quarto então parece uma guilhotina para cortar as cabeças dos desafetos do comando ou do governo.
O RDPMERJ define os limites de cada transgressão (leve, média ou grave) e nenhuma instrução reguladora de uma legislação pode alterar o preconizado pelo texto legal.
Ou pode?
Salvo melhor juízo, a instrução reguladora tem a finalidade de explicar (orientar) a aplicação do texto legal, nunca subvertê-lo.
Assim caminha a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro...
E pensar que agora antiguidade não é mais posto, agora COMPETÊNCIA É POSTO.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

domingo, 9 de agosto de 2009

AS MILÍCIAS E OS POLICIAIS MILITARES.

Todas unidades policiais do RJ têm pelo menos um miliciano
Mario Hugo Monken, Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - "As milícias se infiltraram em todos os batalhões convencionais da Polícia Militar da capital fluminense, segundo informações oficiais reveladas pelas investigações da corregedoria interna da própria PM e da Polícia Civil que se tornaram públicas, pelas prisões realizadas e pelo relatório da CPI das Milícias da Alerj. Em cada uma das 18 unidades da PM localizadas na cidade do Rio de Janeiro, pelo menos um PM está ou esteve envolvido com grupos paramilitares.
Quatro batalhões especiais – Operações Especiais (Bope), o extinto Vias Especiais (BPVE, hoje BPVr), Turístico (BPTur) e Choque (BPChoque) – também têm policiais citados.
Nas unidades da Zona Sul, por exemplo, onde não há milícias, quatro PMs apareceram em investigações. Um cabo, um soldado e um outro policial do 23º BPM (Leblon) são acusados de envolvimento com o grupo Liga da Justiça, que atua na Zona Oeste e teria como chefe os irmãos Natalino (ex-deputado) e Jerônimo (ex-vereador) Guimarães. Todos estão presos.
Um PM do 2º Batalhão (Botafogo) é suspeito de ligações com a milícia do ex-PM Fabrício Fernandes, o Mirra, que domina favelas na Zona Norte da cidade. Um outro, do 19º BPM (Copacabana) está preso desde junho acusado de participar na morte de um policial civil na Baixada Fluminense. O crime ocorreu porque o agente queria impedir a implantação de uma milícia.
Muitos outros PMs de batalhões fora das áreas de atuação de grupos paramilitares também estão envolvidos. Só no 1º BPM (Estácio), há pelo menos sete. Dois soldados e um cabo foram presos em junho pela Polícia Civil durante a Operação Têmis, acusados de integrar a Liga da Justiça.
Um sargento da unidade é apontado como o chefe da milícia da comunidade Catiri, em Bangu (Zona Oeste). Outro cabo foi citado em investigações da 16ª DP (Barra da Tijuca) como sendo um dos líderes do grupo intitulado de Comando Delta, que controla as favelas Beira-Rio e Novo Rio, no Recreio dos Bandeirantes.
Um outro PM do 1º Batalhão está preso desde junho por envolvimento com a milícia Comando Chico Bala, também com base de atuação na Zona Oeste. Há ainda um sargento citado no relatório da CPI como sendo líder da quadrilha que controla as comunidades de Jardim Bangu e Cancela Preta.
No 5º Batalhão (Zona Portuária), pelo menos três PMs estão presos. Dois deles por participarem da Liga da Justiça. O outro, por integrar a milícia Águia do Mirra.
No 13º Batalhão (Praça Tiradentes), um policial, que chegou a ser candidato a vereador, foi denunciado por envolvimento com uma milícia em Jacarepaguá (Zona Oeste).
O batalhão da Tijuca também contaria com milicianos. O cabo William de Paula, que foi denunciado pelo assassinato do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, em 2008, foi citado pela CPI da Alerj, sendo expulso da corporação. Um soldado é investigado por envolvimento com uma milícia em São Gonçalo e outro foi apontado pela CPI da Alerj como sendo responsável por cobrança ilegal de segurança em algumas ruas tijucanas.
Um cabo do 4º Batalhão (São Cristóvão) está sendo investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Corregedoria da PM por suposto envolvimento com a milícia da Favela Rio das Pedras, em Jacarepaguá.
O quartel da Ilha do Governador (17º BPM) teria pelo menos sete investigados, a maioria por atuarem na milícia que controla o Morro do Boogie-Woogie. Os batalhões com mais milicianos são o 27º BPM (Santa Cruz), com ao menos 11 suspeitos com nomes divulgados, e o Regimento de Polícia Montada (RPMont), localizado em Campo Grande.
“Problema mais sério”
Para o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) que presidiu a CPI das Milícias, esses dados só vem a confirmar que as milícias são o problema mais sério de segurança pública no Estado.
– São agentes do estado a serviço do crime organizado e usando a máquina do estado. E não é um problema de um ou outro batalhão, é uma questão estrutural que não somente a polícia pode acabar e sim o poder público. Vemos que existem áreas com maior concentração de milícias como Campo Grande e Jacarepaguá, mas que elas podem se espalhar rapidamente – disse".
22:05 - 07/08/2009
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 18 de março de 2008

AS COMUNIDADES CARENTES, O TRÁFICO DE DROGAS E A LIBERDADE RELIGIOSA

No blog Libertad Matters (link nesse blog) li a citação das reportagens a seguir transcritas, um convite à reflexão para todos nós a respeito do mundo paralelo vivenciado pelos moradores das comunidades carentes do Rio de Janeiro.
Publicada em 15/03/2008 às 19:36
Bandidos proíbem manifestações de umbanda, candomblé e expulsam donos de terreiros dos morros
Adriana Diniz - Expresso

RIO - A Constituição Federal garante liberdade religiosa a todo cidadão brasileiro. Isso inclui o direito de escolher a religião que deseja e o de expressar as tradições e ritos da crença escolhida. Mas, nas comunidades do Rio dominadas pelo tráfico de drogas, bandidos impõem suas próprias leis. E liberdade religiosa definitivamente não está entre elas.
Traficantes de diversas favelas estão proibindo manifestações de umbanda, candomblé e expulsando donos de terreiros. A intolerância religiosa está ligada à expansão de igrejas independentes - que nada têm a ver com as tradicionais igrejas evangélicas - nas comunidades.
Seus líderes se intitulam pastores e exigem muito pouco da conversão: os bandidos podem continuar no crime e, mesmo assim, ostentar o título de "convertidos por Jesus". Em troca, expulsam a "concorrência" de seus territórios.
Durante um mês, a reportagem do EXTRA percorreu diversas favelas e ouviu relatos impressionantes de moradores, líderes comunitários e religiosos sobre o fim da liberdade religiosa nas comunidades carentes do Rio.
Leia a reportagem completa na edição deste domingo do jornal EXTRA e participe do fórum:
Você já sofreu algum tipo de preconceito religioso?
04/02/2006 - 09h48
Tráfico é acusado de vetar umbanda no Rio
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MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Traficantes de drogas estão proibindo ou restringindo as religiões afro-brasileiras, como a umbanda e o candomblé, em favelas do Rio de Janeiro, segundo relatos de líderes de associações de moradores e religiosos ouvidos pela Folha.
Terreiros foram fechados e, em 2002, um pai-de-santo foi assassinado.
Para representantes de religiões afro, um dos motivos seria o envolvimento de traficantes ou seus familiares com igrejas evangélicas, que têm correntes que associam a umbanda e o candomblé a manifestações demoníacas.
No morro do Dendê, na Ilha do Governador (zona norte), Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho, acusado de liderar o tráfico local e que se diz evangélico, determinou o fechamento de ao menos três terreiros nos últimos meses e proibiu que pessoas circulem pela favela com cordões ou pulseiras com alusão às religiões afro, segundo testemunhos ouvidos pela Folha.
Despachos de macumba e reuniões são proibidos nas ruas do complexo de favelas de Senador Camará (zona oeste), onde traficantes freqüentam cultos da Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias.
Um dos adeptos era Róbson André da Silva, o Robinho Pinga, chefe do tráfico local e atualmente preso.
Na sua apresentação pela polícia, Robinho Pinga apareceu com uma bíblia e afirmando-se evangélico.
Nas favelas de Jacarezinho, Mangueira, Manguinhos e Vigário Geral, todas nas zona norte e onde a venda de droga é dominada pelo Comando Vermelho, os terreiros não têm mais sessões. Há cerca de um mês, um traficante ameaçou agredir uma mulher em Manguinhos, porque ela se disse adepta da religião afro.
A polícia já flagrou a participação de traficantes em cultos próximos de pontos de venda de droga. Alberico Azevedo de Medeiros, o Derico, acusado de liderar a venda de drogas na favela de Acari (zona norte), foi filmado orando num palco de uma igreja evangélica, pouco antes de ser preso.
Um pai-de-santo foi morto na favela da Carobinha, em Campo Grande, em 2002, por divergências religiosas com o então presidente da associação de moradores, suspeito de ligação com o tráfico, dizem líderes comunitários.
No morro da Fazendinha, no complexo do Alemão (zona norte), os traficantes mandaram fechar dois terreiros no ano passado, porque o som dos atabaques atrapalhava o movimento de drogas e a percepção deles sobre uma possível ação da polícia.
No ano passado, um centro de umbanda foi fechado em Piedade (zona norte) por ordem do tráfico porque estava havendo uma guerra entre quadrilhas rivais, que temiam a infiltração policial.
Outro lado
A Ordem dos Pastores Evangélicos Mundial, que reúne várias seitas evangélicas, informou desconhecer qualquer problema entre evangélicos e umbandistas. Segundo a organização, se houver algum tipo de atrito, é de cunho particular. A entidade admite que pastores realizam trabalhos de evangelização com traficantes de drogas, visando sua recuperação.
CIDADANIA PARA TODOS!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O DIA ON LINE - EX-CORREGEDOR NÃO SE CALA

4/2/2008 01:35:00
Ex-corregedor não se cala
Líder dos Barbonos, coronel Paúl defende, em blog, a extinção da Secretaria de Segurança
Mario Hugo Monken
Rio - O ex-corregedor da Polícia Militar e líder do movimento dos Barbonos, o coronel Paulo Ricardo Paúl, voltou a criar polêmica ao escrever ontem, em seu blog, que é favorável à extinção da Secretaria Estadual de Segurança. Para ele, a atual forma de gestão nunca foi bem sucedida e mantê-la é insistir no erro. “Esse modelo nunca deu certo, nem com general do Exército, nem com delegado da Polícia Federal, nem com coronel de Polícia”, afirmou o oficial em seu blog.
Paúl defende que a atual Secretaria de Segurança seja dividida entre pastas independentes da Polícia Militar e da Polícia Civil, como já ocorreu na década de 90.
Para o ex-corregedor, a extinção só traria vantagens para o estado e para a população fluminense. “Enxugaríamos a pesada máquina burocrática estatal, permitiria o retorno dos servidores aos seus órgãos de origem e ainda, aumentaria a interação entre as duas instituições policiais”, analisou.
REDUÇÃO DE SALÁRIO
O oficial ainda divulgou ontem no blog um manifesto da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), que desafia o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. A entidade sugere ao secretário que exerça a função de comandante-geral da PM ou de oficial da corporação recebendo um terço ou até um sexto de seu salário e, mesmo assim, fique motivado sem pedir reajustes.
A reportagem de O DIA procurou Beltrame, mas sua assessoria informou que ele não comentaria as declarações de Paúl.
O coronel Gílson Pitta Lopes, comandante da PM, também não iria se pronunciar, de acordo com o setor de relações-públicas da corporação. O coronel Paúl não foi localizado para falar sobre o caso.
PROTESTOS E EXONERAÇÕES
A crise na Polícia Militar provocada pela saída do coronel Ubiratan Angelo do comando da corporação começou a se desenhar ano passado. Nove coronéis, entre eles Paúl e Gilson Pitta, começaram a reivindicar melhorias salariais. Os protestos aumentaram e culminaram, no dia 27, com uma passeata de policiais pela orla da Zona Sul.
O ex-corregedor, que participou do protesto, já haiva escrito no blog que um policial mal pago é presa fácil para a corrupção, ao se referir aos PMs flagrados pegando caixas de cerveja de um caminhão no Lins, mês passado. O governador considerou os fatos como insubordinação e promoveu as mudanças. Doze oficiais já foram afastados."
JUNTOS SOMOS FORTES!
POLICIAIS MILITARES, BOMBEIROS MILITARES E O POVO FLUMINENSE.
VAMOS MUDAR O RIO DE JANEIRO!
VAMOS MUDAR O BRASIL!
A GRANDE MARCHA DEMOCRÁTICA SERÁ O SÍMBOLO DE UM NOVO BRASIL!
ORDEIRA, PACÍFICA E PLENA DE CIDADANIA!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO