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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

RIO: CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA - GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL USA VELHA TÁTICA DE TROCAR SALÁRIOS JUSTOS POR PROMOÇÕES PARA ALGUNS - DIVIDIR É PRECISO.

Cabral tenta abafar a inevitável greve da Segurança Pública do RJ, publicando hj (08.02.12) os seguintes Decretos no Diário Oficial RJ:
ATOS DO PODER EXECUTIVO
DECRETO Nº 43.454 DE 07 DE FEVEREIRO DE 2012
ALTERA DISPOSITIVOS DO DECRETO Nº 532, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1975, E DO DECRETO
Nº 559, DE 19 DE JANEIRO DE 1976, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista o que consta do Processo nº E-09/0006/2500/2012,
DECRETA:
Art. 1º - O art. 6º do Decreto nº 532, de 23 de dezembro de 1975, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 6º - (...)
Parágrafo único - Quando, nos Quadros de Oficiais, houver vagas abertas em qualquer posto, na data do início do processamento das promoções, e não houver oficiais para preenchê-las com o tempo mínimo previsto no caput deste artigo, o interstício será de 2/3 (dois terços) do tempo mínimo de permanência em cada posto, previsto até a data da promoção, com exceção do tempo mínimo estabelecido para o Aspirante-Oficial PM”.
Art. 2º - O art. 6º do Decreto nº 559, de 19 de janeiro de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 6º - (...)
Parágrafo único - Quando, nos Quadros de Oficiais, houver vagas abertas em qualquer posto, na data do início do processamento das promoções, e não houver oficiais para preenchê-las com o tempo mínimo previsto no caput deste artigo, o interstício será de 2/3 (dois terços) do tempo mínimo de permanência em cada posto, previsto até a data da promoção, com exceção do tempo mínimo estabelecido para o Aspirante-a-Oficial BM”.
Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 26 de dezembro de 2011, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2012.
SÉRGIO CABRAL

DECRETO Nº 43.455 DE 07 DE FEVEREIRO DE 2012
ALTERA DISPOSITIVOS DOS DECRETOS Nº 22.169, DE 13 DE MAIO DE 1996, Nº 7.766,
DE 28 DE NOVEMBRO DE 1984, E Nº 4.582, DE 24 DE SETEMBRO DE 1981, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista o que consta do Processo nº E-09/0005/2500/2012,
DECRETA:
Art. 1º - O art. 4º do Decreto nº 22.169, de 13 de maio de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º - Os Cabos e os 3º, 2º e 1º Sargentos, Policiais Militares e Bombeiros Militares, promovidos a estas graduações por tempo de serviço, de acordo com as presentes normas, só poderão obter nova promoção, por este mesmo critério,
após intervalo mínimo de 01 (um) ano, desde que satisfeitas as demais exigências, não se admitindo promoções sucessivas, ressalvados os casos de ressarcimento de preterição já previstos nos Decretos nº 4.582, de 24.09.81, e 7.766, de
28.11.84.”
Art. 2º - O art. 11, inciso II, item 1, alínea “c” e item 2, alínea “c”, do
Decreto nº 7.766, de 28 de novembro de 1984, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 11 - (...)
II - (...)
1 - (...)
c) 3º Sargento para 2º Sargento - três anos na graduação.
2 - (...)
c) 3º Sargento - dois anos. (...)”
Art. 3º - O art. 11, item 2, alínea “a”, terceiro item, e alínea “b”, terceiro
item, do Decreto nº 4.582, de 24 de setembro de 1981, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 11 - (...)
2 - (...)
a) (...)
- 3º Sargento BM - três anos na graduação.
b) (...)
- 3º Sargento BM - dois anos. (...)”
Art. 4º - Para as promoções à graduação de 2º Sargento da Polícia Militar, da QPMP-0 (Combatente), regidas pelo Decreto nº 7.766, de 28 de novembro de 1984, será organizado, apenas, Quadro de Acesso por Antiguidade, e o limite quantitativo para organização do referido Quadro será o efetivo previsto para a graduação de 3º Sargento, exclusivamente para as promoções de 13 de maio de 2012.
Art. 5º - Os Policiais Militares e Bombeiros Militares de qualquer graduação,
com exceção dos Subtenentes, promovidos em decorrência de quadro de acesso, que forem ultrapassados por mais moderno, em suas graduações, pelo critério de tempo de serviço, serão promovidos em ressarcimento de preterição, a contar da mesma data dos promovidos pelo tempo de serviço, ficando excedentes sem ocupar vagas,
não sendo necessário o cumprimento do tempo mínimo na graduação e serviço arregimentado para a promoção prevista neste artigo.
Art. 6º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os parágrafos do artigo 4º do Decreto nº 22.169, de 13 de maio de 1996, e as disposições em contrário, retroagindo os efeitos das alterações estabelecidas nos artigos 2º, 3º e 4º deste Decreto para 16 de novembro de 2011 e as demais disposições para 11 de janeiro de 2012.
Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2012
SÉRGIO CABRAL
Juntos Somos Fortes!

domingo, 15 de janeiro de 2012

POLÍCIA MILITAR: SARGENTOS ESPECIALISTAS DA ÁREA DA SAÚDE PEDEM SOCORRO!

COMENTÁRIO POSTADO:
"Sr Cel Paúl solicito que publique este post em seu blog com intuito que os sgt de saúde tenham ciência de sua realidade atual para que nossos anseios também sejam colocados nas pautas de reivindicações junto ao sr Cmt Geral.
Sgts especialistas da área da saúde (QPMP-06):
Ao longo dos anos, nós praças da área de saúde da PMERJ, sofremos com a dificuldade de fluxo em nossas carreiras, devido a ausência de cursos regulares na corporação, e mais uma vez estamos sendo esquecidos,guardadas as devidas proporções, necessitamos de tratamento igualitário, pelo menos no que tange a ascensão funcional(promoções)como vai acontecer com os combatentes. Existe a necessidade que todos os 2ºSgt especialistas remanescente do CFSEsp/2005 sejam também matriculados sem necessidade de concurso no CAS/CASAS a distancia e não haja interstício a cumprir para promoção de 1ºSgt e que seja revogado o parag. 6º ART 1º do dec 23673 de 03/11/97 que impede os praças especialistas de saúde de serem promovidos por tempo apos a graduação de 2º Sgt, quando passamos a ser regidos pelo RPP. Este parágrafo faz e fará, caso não seja revogado, que Sgts de saúde possuam 20 e 25 anos de efetivo serviço e não possam ascender as graduações de 1ºSgt e Subten dependendo de vagas e não automaticamente como sempre ocorreu com os combatentes.
Igualdade, equidade, paridade e isonomia já!
BOPE- CHOQUE- UPP-PROERD - Gratificações.
Batalhões - gratificações por desempenho.
E nós?
Sr Cmt Geral o sr tem aberto um dialogo poucas vezes visto na corporação com as praças. Por favor olhe também por nos praças especialistas da saúde. Nós prestamos assistência, mas também precisamos ser assistidos!
Nossas aspirações são poucas e pequenas, certo de também somos merecedores de vossa atenção.
Desde já agradecemos.
Sgt especialistas (QPMP-6) da área de saúde da PMERJ".
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

POLÍCIA MILITAR: UM GENERAL QUE NÃO CHEGOU A SER CORONEL.

A vida castrense, apesar de todos os seus regramentos, guarda suas surpresas. Na PMERJ, as surpresas também eclodem, vez por outra. Algumas delas são extremamente positivas, como no caso que motiva essa postagem, outras são negativas por completo, vergonhosas. 
Nos quartéis as promoções são momentos de alegria, sobretudo as promoções por merecimento, as quais representam conquistas. Entretanto, existem situações que o motivo de alegria é exatamente não ser promovido por merecimento, não fazer parte do grupo que coaduna com um estado de coisas inadequado e que é promovido por dizer amém, ajoelhado.
Publicamos no blog um brilhante texto do Major BM Márcio Garcia: "Não quero ser promovido" (Leiam).
No texto o valente Major BM Márcio Garcia dá uma resposta aos boatos que correm pelo CBMERJ sobre a diminuição do interstício para as promoções, benefício que está sendo usado como parte de uma metodologia para controlar a tropa, como denunciamos nessa quarta-feira (Leiam). 
O texto recebeu um comentário do Tenente Coronel Roberto Alves de Lima, um Oficial da PMERJ que tem lutado por salários dignos e por adequadas condições de trabalho para Policiais Militares e Bombeiros Militares, sofrendo uma série de represálias em razão de sua mobilização. O Ten Cel PM Roberto faz parte de um seletíssimo grupo de Oficiais da PMERJ que podem ser citados como exemplos, tanto para os Praças, quanto para os Oficiais.  Ele é um ícone positivo.
Leiam o comentário:
Ilustre Maj Marcio Garcia,
Desde 2008, qdo por participar de um movimento da ONG Rio de Paz, na Praia de Copacabana, fui exonerado do Comando do 6º BPM(Tijuca), assumi comigo o compromisso de não ser promovido neste (des)governo e nos (des)comandos gerais que se sucederam. Não por me sentir incompetente em trabalhar por uma Corporação digna e justa a todos os integrantes e aos cidadãos fluminenses, mas por me sentir aviltado nos direitos e garantias que, como Oficial Superior, as tenho insculpida em diversos preceitos legais. Rasgaram a Carta Magna, rasgaram todas as Leis em geral, de forma a perpetuar essa bandalheira que hj vemos e, pior, não temos a quem recorrer, pois afeta até o Judiciário esse desrespeito à Legislação. Até agora consegui cumprir e espero ansioso o dia 21 de abril do ano que vem, data da minha independência como servidor da ativa desta que, tinha tudo para ser a melhor Corporação Policial Militar do Brasil e, só não o é, por causa dos homens que a compõem. Saudações e força. Juntos somos fortes!!!!
Tenente Coronel PM Roberto.
O Ten Cel PM Roberto foi perfeito.
Ser promovido no atual governo por merecimento, infelizmente, não é motivo para festejar, isso é um fato.
Roberto não foi promovido, não foi por não se curvar, não aceitar a destruição da Polícia Militar feita pelas mãos de políticos sem qualquer compromisso institucional, os quais contam com o auxílio valoroso de mãos PMs que só pensam no poder, nas beneces e no próprio umbigo.
O Tenente Coronel PM Roberto Alves de Lima não foi promovido pelo governo Sérgio Cabral (PMDB), mas a história da PMERJ o promoveu. Ele é um verdadeiro General, um General que não precisou ser Coronel,  posto completamente desvalorizado na Polícia Militar dos nossos tristes dias.
Juntos Somos Fortes!

BOMBEIROS MILITARES – MOBILIZAÇÃO – NÃO QUERO SER PROMOVIDO.

SITE SOS BOMBEIROS:
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
NÃO QUERO SER PROMOVIDO!
Não quero ser promovido. De que adianta ocupar um posto ou graduação com a remuneração indigna para suas atribuições e responsabilidades. Olho para outros estados e me sinto menosprezado, vejo soldado ganhando mais que Major. Olho para outros órgãos do meu estado e me sinto humilhado, servidores que exercem funções cuja exigência é de nível médio recebem mais que nossos oficiais.
Chega de promoção!! Quero salário!!
Coitado do Corpo de Bombeiros que precisará sobreviver com cada vez menos soldados, cabos, tenentes e capitães. Precisará sobreviver com sargentos fazendo serviço de cabos, capitães fazendo serviço de tenentes etc. Aos oficiais superiores, principalmente do último posto, restará o desafio de administrar um corpo sem braços e pernas, uma tribo sem índios e com caciques de sobra. Um mar de descontentamento e revolta, uma bomba prestes a explodir, por isso, afirmo, não quero ser promovido.
Fonte :Maj Marcio Garcia
Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

CRISE NA PM: PROMOÇÕES POR TEMPO DE SERVIÇO.

Eis um artigo que servirá para os meus detratores realizarem uma festa.
Nos últimos anos os governantes brasileiros têm buscado formas de gastar o mínimo possível com os funcionários públicos, criando alternativas para não conceder reajuste para todos os ativos e os inativos.
No Rio de Janeiro, não tem sido diferente e o atual governo estadual tem se esmerado em distribuir gratificações, pois assim concede falsos aumentos para pequenos grupos do serviço ativo e deixa a maioria dos ativos, assim como, a totalidade dos inativos, excluídos desse aumento enganoso. Tal tática, além de possibilitar a concessão do benefício para poucos, faz com que esses não se interessem por qualquer mobilização na busca de salários dignos.
No passado recente, o governo fluminense encontrou outra maneira de conceder aumento para uma parcela dos ativos, os Praças, em detrimento de todos os inativos. O governante criou as promoções por tempo de serviço para Praças, sob o falso rótulo de plano de carreira. Além disso, criou a promoção por tempo de serviço ao posto de Coronel, a lei dos 32 anos de serviço.
O ser humano é egoísta e imediatista, logo não liga para a situação do companheiro que não recebe as gratificações e não percebe o mau futuro que está inserido tanto nas gratificações, quanto nas promoções por tempo de serviço.
No caso das gratificações, todas serão perdidas quando o Policial Militar alcançar a inatividade, período em que precisará de mais recursos, considerando o seu envelhecimento. Isso é cruel. Só na velhice o PM entenderá que deveria ter lutado por salários justos quando estava na ativa e em pior situação ficará a sua pensionista.
No que diz respeito ao plano de carreira, não comentarei a sua contribuição para a desqualificação da tropa, pois isso é mais que evidente, diante do afastamento do critério meritório. Prefiro me concentrar no futuro, pois toda promoção é motivo de festa, tanto para o promovido, como para seus familiares, não importando o critério (merecimento ou tempo de serviço).
O que ocorrerá no futuro?
Todos os Oficiais inativos oriundos da APM D. João VI serão Coronéis de Polícia, bastando esperar até os 32 anos de serviço, algo que alcançarão com 50 anos de idade ou um pouco mais. Enquanto isso, todos os Praças serão Subtenentes na inatividade, isso os que não alcançarem o Oficialato.
Prezados Policiais Militares, imaginem a projeção para os próximos 20 anos.
Todos os Praças inativos serão Subtenentes, sendo a maior despesa da folha de pagamento da Polícia Militar. O quantitativo de Subtenentes inativos deverá alcançar algo em torno de 30.000.
Pergunto:
Como pagar um bom salário para os Subtenentes da PMERJ do serviço ativo e da inatividade?
O impacto na folha só nesse nível hierárquico será extraordinário e talvez insustentável.
A solução para os da ativa serão as gratificações, benefício que com o passar dos governos tenderá a ser a maior parte dos vencimentos de todos os PMs da ativa, enquanto os inativos sucumbirão sem a paridade.
Pergunto:
Se não poderão pagar um bom salário para os Subtenentes, imaginem os salários dos Sargentos, Cabos e Soldados da ativa?
A tendência é que esses salários, proporcionalmente, fiquem no futuro ainda menores que os atuais e que as gratificações atenuem a situação enquanto estiverem na ativa, pois na inatividade serão Subtenentes e viverão na miserabilidade com o corte das gratificações.
O raciocínio é semelhante para os Oficiais, embora como o número é muito menor, os efeitos tendem a ser menos deletérios.
Em apertada síntese, a solução está na conscientização dos Policiais Militares no sentido de que devem lutar por salários justos e não por aumentos travestidos de promoções. Além disso, devem dizer não a todas as gratificações discriminatórias, as quais não são incorporadas na inatividade.
Repetindo:
O ser humano é egoísta e imediatista, logo não liga para a situação do companheiro que não recebe as gratificações e não percebe o mau futuro que está inserido tanto nas gratificações, quanto nas promoções por tempo de serviço.
Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 12 de abril de 2011

POLÍCIA MILITAR: PROMOÇÕES POR TEMPO DE SERVIÇO E POR MERECIMENTO.

Uma grande polêmica causou a publicação do artigo "A POLÍCIA MILITAR SEM RUMO – COMENTÁRIO" (leiam), no qual um Sargento de curso reclamava sobre a possibilidade de ser ultrapassado por um Sargento promovido por tempo de serviço.
Os comentários chegaram a ser ácidos, alguns alegando que a verdadeira escola seriam as ruas, o que não deixa de ter o seu lado verdadeiro, porém, não podemos nos apartar da verdade: a Polícia Militar desvirtuou por completo o objetivo das promoções por tempo de serviço, causando sérios transtornos institucionais, os quais não serão solucionados tão cedo.
Eu vivi o início dessa ideia na PMERJ, a qual nasceu com o objetivo de premiar os Policiais Militares em final de carreira, diante da realidade de que na época, após mais de trinta anos de serviço, muitos chegavam na inatividade ainda como Soldados, pelo fato de não passarem nos concursos para os cursos de formação ou de simplesmente não se interessarem em participar de tais concursos, preferindo continuar trabalhando nas ruas.
A intenção inicial era que ao final da carreira o PM fosse promovido pelo menos uma vez. O tempo passou e nada avançou, quando repentinamente resolveram politicamente criar um "plano de carreira", baseado no tempo de serviço e mais um parto prematuro aconteceu na PMERJ, sendo todas as críticas vencidas pelos interesses políticos, como ocorre até a presente data nesta corporação ajoelhada para os políticos.
Criaram uma sequência de promoções por tempo de serviço que provoca um completo absurdo: O PM entra Soldado e sai Subtenente sem abrir um livro, considerando que os próprios cursos de confirmação de divisas, quando ocorrem, não passam de uma série de serviços nas ruas.
Obviamente, isso desqualifica inteiramente a Corporação.
A solução completamente equivocada nada solucionou e gerou uma série de problemas.
A PMERJ deveria ter equacionado o fluxo de carreira dos Praças, ativando os concursos internos e regularizando as promoções por merecimento e por antiguidade.
O processo ensino-aprendizagem se desenvolve nas salas de aula e nas ruas, achar que um local consegue suprir a existência do outro, não guarda qualquer coerência com a verdade.
Longe de encerrar o tema, lembro que devemos respeitar todas as opiniões e respeitar os direitos de todos, assim sendo, regularizar o fluxo de carreira é a providência imediata a ser implementada. Enquanto isso não ocorrer o quadro continuará se agravando a cada dia.
Por derradeiro, deixo um questionamento que há muitos anos já preocupava os que não pensam com a cabeça dos políticos:
Logo, a Polícia Militar só terá inativos com salários de Oficiais, pois os Subtenentes recebem como Tenentes, imaginem o impacto da folha dos inativos e das pensionistas.
Tal verdade sem dúvida dificultará ainda mais a concessão dos aumentos futuros.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

EXTRA, EXTRA! NA GESTÃO DA MODERNIDADE, QUALIFICAÇÃO NÃO É FUNDAMENTAL.

JORNAL EXTRA - COLUNA EXTRA, EXTRA!
Felipe Sales
" O coronel Paulo Ricardo Paúl atiçou a poliçada com a história em seu blog de que o comandante do BOPE, tenente-coronel Wilman René, não tem o Curso Superior de Polícia. Para ser comandante, o diploma não é obrigatório - mas sim, recomendado. E, se nem na tropa de elite da PM está valendo, menos ainda no resto: hoje, pelo menos seis comandantes não têm diploma..."
Na gestão da modernidade a qualificação não tem sido levada e consideração.
O Curso Superior de Polícia (CSP) é o que curso na PMERJ que prepara o Oficial para o exercício do comando, portanto, comandar sem ter o curso chega a ser bizarro. Obviamente, a responsabilidade não é do Oficial que comanda sem ter o CSP, mas sim de quem o nomeia nessa condição.
O exemplo da desvalorização da qualificação não é único na gestão da modernidade.
No intuito de colocar o maior número de PMs no serviço externo, o governo Sérgio Cabral criou uma gratificação para os que estão aptos para atuarem nas ruas, no valor de R$ 350,00, o equivalente a cerca de 30% do salário mensal de um Soldado. Isso deve ter provocado dois resultados: o retorno às ruas dos que por ventura estivessem simulando doenças para não atuarem na atividade fim e a ida para as ruas de PMs sem as condições adequadas de saúde, isso para não perderem a gratificação.
Dourando a pílula, o governo criou um curso para habilitar os PMs para o recebimento, assim a gratificação seria em razão da qualificação.
O referido "curso" é feito em um dia, via de regra, assistindo uma palestra ou escrevendo uma redação.
Cidadão, você chama isso de qualificação?
Cito outro caso: os cursos de confirmação de divisas.
Os Praças da PMERJ são promovidos por tempo de serviço, um Soldado é promovido à graduação de Cabo ao atingir oito anos de serviço, por exemplo. Infelizmente, esses cursos de qualificação não estão sendo realizados. A situação é tão confusa que tenho recebido informes de que PMs que estariam atingindo quinze anos de serviço, não estariam conseguindo ser promovidos à Terceiro Sargento, por não terem participado ainda do curso de confirmação de divisas de Cabo.
Parece piada, mas não é.
Tal realidade demonstra que na gestão da modernidade a qualificação não é importante e que o PM está muito longe de ser o patrimônio da PMERJ, lema institucional que se perdeu por completo, considerando o abandono atual da tropa.
Se não bastasse, a Polícia Militar agora parte para atrapalhar a participação dos PMs em cursos de nível superior, mas isso será tema para outro artigo, vamos aguardar a mídia noticiar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 21 de novembro de 2010

POLÍCIA MILITAR: A TROPA INCOMODADA.


Mário Sérgio deverá se reunir com os representantes de classe da PMERJ nesta semana e um dos temas, certamente, será o intervalo de tempo para as promoções por tempo de serviço, assunto que tem incomodado a tropa. Boatos dão conta que o tempo entre as promoções irá aumentar, causando prejuízos em termos de promoção e de salários, pois cada promoção acaba significando um pequeno aumento.
Não custa lembrar que as promoções por tempo de serviço foram idealizadas exatamente como uma forma de promover aumentos salariais indiretos, que não alcançassem a todos simultaneamente. como os aumentos gerais. Assim, todos os Soldados ao atingirem oito anos de serviço são promovidos à Cabo, automaticamente. O aumento só atinge este grupo. Aos quinze anos de serviço, o Cabo PM é promovido à 3o Sargento, repetindo o aumento só para este grupo. E por aí vai.
Infelizmente, a PMERJ aceitou este remendo e abandonou os concursos para os cursos de formação de Cabos e de Sargentos, deixando de lado o aspecto meritório. E, ainda fez pior, pois conseguiu esculambar até este tipo de promoção por tempo de serviço, como já comentei no blog em artigo pretérito. O Soldado promovido à Cabo tem que frequentar um Curso de Confirmação da Divisa, todavia, estes cursos começaram a atrasar em demasia, fazendo com que alguns Cabos não pudessem ser promovidos à 3o Sargentos aos quinze anos de serviço, pois ainda não tinham feito o Curso de Confirmação de Divisa referente à Cabo. Uma bagunça.
Os boatos sinalizam que a ameaça atual é que para ser promovido à Cabo o PM tenha que atingir dez anos de serviço e vinte para ser promovido á 3o Sargento.
Obviamente, a tropa não está gostando.
Torço para que tudo se resolva e espero que não se repita a covardia que os Coronéis de Polícia, inclusive eu, sofreram.
Para se vingar da ação dos Coronéis Barbonos, que resolveram lutar pela tropa, o governo estadual além de exonerá-los e deixá-los sem função, reduziu o tempo de permanência no posto de Coronel de seis para quatro anos, abreviando a carreira e trazendo prejuízos financeiros.
Por motivos óbvios, a alteração não poderia alcançar quem já era Coronel quando a lei foi mudada, só poderia valer para quem fosse promovido ao posto após a modificação da lei, porém não foi isso que aconteceu.
Eu já era Coronel há três anos quando a lei foi promulgada e fui compulsoriamente transferido para a inatividade em face da alteração na lei.
O meu caso será solucionado pelo poder judiciário, mas espero que os Soldados com cinco, seis, sete anos de serviço, não tenham que esperar até dez anos para serem promovidos.
Se querem mudar para pior, que a mudança seja para os novos e não para os que já estão contando o tempo para as promoções atualmente.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A COMPLETA DESORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA POLÍCIA MILITAR.


Policiais Militares, mais uma vez, estão sofrendo cerceamento dos seus direitos.
Ao completar oito anos de serviço, o Praças da PMERJ é promovido à graduação de Cabo, sendo matriculado em um curso para confirmação de divisas. Isso seria o normal, porém há dois anos a Polícia Militar não realiza cursos de confirmação de divisas, o que está impedindo que Policiais Militares que alcançam quinze anos de serviço sejam promovidos à graduação de 3o Sargento, considerando que não confirmaram a graduação de Cabo.
Em síntese, a desorganização da PMERJ está impedindo direito de Policiais Militares.
Cidadão, isso não é piada, trata-se da realidade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

POLÍCIA MILITAR - PROMOÇÃO - CARTEIRA DE IDENTIDADE - REGULAMENTAÇÃO.

LEI ESTADUAL 4848, 25 SET 2006
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR - PROMOÇÕES.

Ato Cívico - Bombeiros Militares - 2009
Araruama - Rio de Janeiro

COMENTÁRIO POSTADO:
Valeu Cel Paúl! Saiu a nossa promoção!!!!
Foi só o Sr publicar!
Que já Saiu no DOERJ de hoje(05/01/2010) retroativo a 25/12/2010!
PROVAVELMENTE sairá no Bol de hoje!!!
Grato: SGT BM que aguardava a promoção!!!
Isso Prova que Juntos Somos Fortes!!!
Parabéns aos promovidos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR - PROMOÇÕES - A TROPA RECLAMA...

COMENTÁRIO POSTADO:
"Cel Paúl, no CBMERJ as Promoções do dia 25/12/2009 para os Praças (cursados) ainda não saiu, enquanto para os Oficiais já saiu desde o dia 21/12/2009. Isso é pura discrminação, pois quem promove os praças é o Cmt Geral enquanto quem promove os oficiais é o Governador, qual seria mais ascessível para a SECRETARIA DE COMISSÃO DE PROMOÇÕES (SCP) o Cmt Geral ou o Governador?
Nos ajude Cel PM Paúl, publique essa insatisfação de um Sgt BM q não pode se identificar por medo de represália...
Juntos Somos Fortes!"
Faz sentido o alegado, vamos torcer para que os óbices sejam superados, afinal a promoção deve ser um motivo de festa e nunca de apreensão.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PROMOÇÕES DE SARGENTO: CBMERJ NA FRENTE DA PMERJ.

EMAIL RECEBIDO:
Em alguns aspectos, infelizmente, o CBMERJ está mais "avançado" que a PMERJ. Há 5 anos nossa escala é 24 x 72, o CAS já é a distância, além do interstício ser menor para o SGT cursado, ou seja, 4 anos, e não 6 como na polícia.
A luta é de todos nós.
SGT BM Renato Neves
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

PROMOÇÃO DE SARGENTOS: UM TRATAMENTO NO CBMERJ E OUTRO NA PMERJ.

ANTIGÜIDADE x MERECIMENTO NA PM DO RJ
"Atualmente o sargento concursado na PMERJ, tem que permanecer na graduação de terceiro-sargento por no mínimo 06 (seis) anos, o que desmotiva demais a nós sargentos concursados, pois o Decreto 22.169/96 faz com que vejamos o policial hoje Cabo, sair 3º e 2º e o concursado permanece, injustamente, na mesma graduação.
O que mais me intrigou é que alguém no CBMERJ, se compadecendo desse problema, foi à luta e conseguiu através do Decreto nº. 39.109/06 corrigir essa injustiça. Porém a pergunta que não cala, porque alteraram somente o RPP do CBMERJ, se sofremos a mesma injustiça? É justo dentro do mesmo Estado os praças concursados do CBMERJ e PMERJ terem promoções diferenciadas?
Respondendo esta pergunta, digo é claro que NÃO. Por isso, enviei e-mail para a ALERJ e para todos os 3º SGT PM que conheço e solicito ao administrador (...) o empenho na divulgação desta injustiça que ocorre no Estado do Rio de Janeiro, e conseqüentemente convocar aos sargentos CFS/04, CFS/05 e CFS/06 (A, B e C) para irem em busca de seus direitos. Não é justo termos que permanecer por no mínimo 06 (seis) anos na graduação de terceiro-sargento.
Temos hoje aproximadamente 598 vagas para 2º SGT que não têm como serem preenchidas, porém se conseguirmos essa alteração o CFS/04 já terá direito a promoção no ano que vem.
Outra curiosidade, que segundo fontes do CBMERJ, eles concorrem a três datas de promoção por ano, enquanto por aqui temos direito a apenas duas datas."
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO