Eu fui informado que teria ocorrido um tiroteio nas proximidades do quartel do CBMERJ de Santa Cruz, não conhecendo detalhes do fato, mas felizmente ninguém saiu ferido pelo que soube.
O fato nos direciona a uma reflexão:
- Os Bombeiros Militares estão recebendo regularmente treinamento que os habilite ao manuseio e ao emprego do armamento disponível na corporação militar?
Obviamente, a missão principal dos Bombeiros Militares não usa o armamento como ferramental diário, todavia na condição de militares eles precisam estar devidamente adestrados para quando se fizer necessário o emprego da arma de fogo.
Creio que os Bombeiros Militares não recebam esse treinamento, pois nem os Policiais Militares, nem os Policiais Civis, que são empregados como exércitos invasores de comunidades carentes recebem o treinamento adequado, quanto mais os Bombeiros Militares.
Em várias oportunidades eu conversei com advogados de defesa de Policiais Militares, acusados de terem produzido ferimentos ou mortes em face do emprego incorreto do armamento, no sentido de que solicitassem à Polícia Militar informações sobre todas as instruções de tiro das quais participou o Policial Militar acusado, pois o descaso institucional com esse treinamento certamente seria uma importante razão de defesa.
Os governantes brincam com a população quando colocam nas ruas Policiais Militares e Policiais Civis que efetuaram meia dúzia de disparos de arma de fogo no curso de formação.
Cidadão fluminense, se você não acredita que isso possa acontecer, pergunte a um policial que seja seu amigo e peça para ele ser sincero, você se assustará com a resposta.
Enquanto isso, a Polícia Militar atentendo ao projeto político de Sérgio Cabral, abre as portas da Instituição, que recentemente recebeu mais de 1.000 novo alunos para o Curso de Formação de Soldados.
Se cada um efetuar 100 disparos com uma pistola .40 e 100 disparos com um fuzil, consumirão 200.000 munições, o que deve ser considerado muito caro.
Um Policial Federal efetua milhares de disparos no seu curso de formação e ele é o que menos usa o armamento no Brasil.
Prezados jornalistas, anotem nas agendas e ao final do curso procurem saber quantos disparos de arma de fogo cada Soldado fez com o fuzil e com a pistola .40 utilizados na corporação.
Aliás, o Ministério Público poderia solicitar esses dados e encaminhá-los a especialistas nesse treinamento para uma avaliação adequada, com relação ao risco a que está submetida a população fluminense.
E você, Policial Militar, Bombeiro Militar ou Policial Civil, quantos disparos efetuou no curso de formação?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
7 comentários:
Sou Bombeiro, tenho 9 anos de serviço, fiz 9 meses de CFSd, 3 meses de CFC e já estou quase concluindo o CFS...jamais disparei um tiro sequer...nem unzinho! nunca ministraram uma instrução prática em nenhum desses cursos...
Grato pelo comentário.
Postei um artigo. Estimule seus amigos a informarem.
Juntos Somos Fortes!
-Sem falar na reciclagem, na manutenção das intruçoes com tiro. Um erro pode causar a morte de outros e a dos agentes de segurança publica.... mas será q tem alguém preocupado com isso?
Temos que obter mais detalhes para comunicar ao MP.
Juntos Somos Fortes!
Pelo visto o companheiro acima deve ser da minha turma, tbm conto com 9 anos de serviço e nunca peguei em nenhum armamento dentro do CBMERJ. Também, nunca soube que as turmas que se formaram depois tenham manuseado um armamento.
Juntos somos fortes. Eduardo.
Isso é um desrespeito aos profissionais de segurança pública e à população fluminense.
Policiais do Grupo de Operações Especiais de São Paulo, Jose Antonio Migliorini e Ricardo Escorizza dos Santos foram recebidos a tiros de fuzil na favela Jd. Arpoardor area do 75 DP, permaneceram sob intenso tiro teio por 20 minutos até a chegada de outras viaturas no apoio, policiais civis, policiais militares da região negaram-se a dar apoio aos investigadores, varias pessoas foram presas e apreendido 10 kilos de entorpecentes todos encaminhados ao 75DP, para elaboração do flagrante delito. Os policiais da companhia da PM não compareceram ao local dos fatos e nem prestaram apoio aos policiais civis.
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