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quarta-feira, 28 de abril de 2010

A POLÍCIA MILITAR E A REDE GLOBO.

COMENTÁRIO POSTADO:
"Coronel, estou abismado...
Como noticiado aqui pelo senhor, soaram as trombetas do apocalipse !!!
Acabei de ver um tal seriado chamado força tarefa, da emissora global...
A trama aconteceu ao redor de um aluno do curso de formação, envolvido com ilicitos...
E, para minha surpresa, apareceram trechos filmados dentro da ACADEMIA DE POLICIA MILITAR e dentro do CFAP...
Impossivel de quem já passou uma temporada na invernada dos afonsos confundir ou não conhecer tal lugar...
E então refleti...
Em dias que policiais estão sendo mortos como porcos, será coerente ceder instalações militares para que uma emissora totalmente politica e descompromissada com o policial filme uma seriezinha qualquer, em que a imagem da PMERJ é passada para a população do BRASIL como covarde e corrupta?
Continuando assim, acredito que o proximo set de filmagem será no QG, dentro da Corregedoria".
Concordo.
E os tiroteios?
Não existe um único episódio onde os agentes da Corregedoria Interna não participem de um intenso tiroteio, com mortes para todos os lados...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 24 de abril de 2009

FORÇA TAREFA - SEGUNDO EPISÓDIO.

Prezados leitores, nessa sexta-feira, a mídia nos brinda com excelentes matérias, sobretudo no campo da segurança pública.
O número de reportagens é tão grande, que dificilmente conseguirei comentar todas.
Inclusive, para dedicar-me a tais matérias, não comentarei o “racha” no Supremo Tribunal Federal (clique e leia) e nem, o mais novo escândalo do Governo do PT, a concessão de bolsas do ProUni (clique e leia).
"Nunca antes na história desse país se roubou tanto e com tanta impunidade".
O Brasil precisa mudar o seu slogan governamental, trocando o “D” pelo “L”:
- "BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS”.
Vamos em frente!
A Rede Globo de televisão exibiu ontem o segundo episódio do seriado “Força Tarefa”, protagonizado pelo ator Murilo Benício.
O episódio retratou os “grupos de extermínio”, com a participação de policiais.
Nunca é demais lembrar que tais grupos de “justiceiros” são a origem das “milícias”, conhecidas internacionalmente, forças para-militares que dominam grande parte do território fluminense.
Forças que detêm os monopólios do uso da força, da justiça, da tributação e dos transportes.
Hoje, não seria absurdo falarmos da existência de “Estados Milicianos” incrustados no território brasileiro.
E retomada de território, não é missão das polícias.
Podem atirar as primeiras pedras, sou "politicamente incorreto".
E, voltando ao seriado, Murilo Benício tem um forte antagonista, Wagner Moura e o seu Capitão Nascimento, sendo inevitável a comparação.
O verdadeiro “encosto” do Tenente de Força Tarefa é o Capitão de Tropa de Elite, não a assombração que empresta comicidade ao seriado.
A sorte é que não será tarefa difícil, o seriado ser melhor que o filme, já comentado exaustivamente nesse espaço democrático.
Eu gostei do episódio, considerando que não podemos fugir da necessidade da existência de uma parte ficcional para dar ênfase às tramas.
A grande heroína foi a Sargento, que salvou o herói no último segundo, com uma entrada triunfal.
Ela foi responsável pelo aspecto de maior relevância, demonstrando a indispensável interação entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, uma mensagem que deve ser assimilada por todos.
Quebrar paradigmas institucionais prejudiciais é o passo inicial para recuperar as instituições.
Lamento que, mais uma vez, os agentes da Corregedoria tenham que matar alguém da “banda podre”, quando na verdade a Corregedoria prima por adotar medidas que minimizem o confronto armado.
Por derradeiro, os responsáveis pelo seriado devem decidir se a série aborda o serviço reservado ou a Corregedoria. Ontem, a expressão “serviço reservado” voltou a ecoar nos nossos receptores, afastando o episódio da realidade correcional.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 20 de abril de 2009

(IN)SEGURANÇA PÚBLICA - MILTON GONÇALVES.

O seriado "Força Tarefa" estreou na semana passada, após muita propaganda e expectativa.
Não podemos condenar ou consagrar um seriado apenas analisando o primeiro episódio, porém o autor pareceu estar tateando, por caminhos que não conhece.
A idéia do "encosto" foi até interessante, sendo hilária a sua participação como "conselheiro" do herói, um Tenente de Polícia.
Tenho certeza que a série vai evoluir positivamente, consertando uma coisa ali e outra aqui.
O maior problema que percebi foi a dúvida do autor no que diz respeito ao seriado ser sobre o serviço reservado - a P/2 -, ou sobre a Corregedoria Interna.
Caso a idéia seja mostrar o trabalho da P-2, o seriado deve mudar radicalmente, já que a P-2 não é a polícia da polícia. Desde 2005, a P-2 não atua contra os desvios de conduta dos Policiais Militares, atuando apenas como apoio à Corregedoria Interna, que efetivamente combate a criminalidade interna corporis.
Tal correção de rumo é imprescindível, caso o seriado queira mostrar um pouco da realidade.
Torço pelo sucesso.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO