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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AS CONCESSIONÁRIAS NÃO AGRADAM AO POVO, MAS AGRADAM SÉRGIO CABRAL.

Lá vou eu dar meus pitados em área que não domino.
Por favor, lembrem que não sou bacharel em direito ao lerem esse artigo.
As concessionárias de serviço público são empresas "contratadas" pelos governos para prestarem serviços públicos para a população. O governo ao invés de ter toda uma estrutura estatal (funcionários públicos, inclusive), opta por "terceirizar" alguns serviços para atender ao interesse público e promover uma melhor prestação dos serviços.
No Rio de Janeiro a área de transportes públicos está repleto dessas concessões: barcas, trens, metrô e ônibus.
Nada mais comum.
O que é incomum é o fato de que essas concesionárias são constantemente alvo de reclamações dos parte da população.
O povo reclama dos trens, do metrô, dos ônibus e das barcas constantemente, respaldado na razão.
Isso é uma verdade.
Em sendo assim como explicar o fato do governo manter essas concessões?
Pior, como explicar a prorrogação dos contratos com uma enorme antecedência, considerando que o destinatário do serviço não está satisfeito com o serviço prestado?
Eu só encontro uma explicação:
- O povo não está satisfeito com as concessionárias, entretanto, o governo Sérgio Cabral está muito satisfeito.
Como eu não consigo entender o fato de um governante estar satisfeito com algo que não satisfaz aos governados (população), peço a sua ajuda, prezado leitor.
Você saberia explicar o(s) motivo(s) de Sérgio Cabral estar tão satisfeito com as concessionárias, prorrogando os contratos por antecipação, se o povo está completamente insatisfeito com os serviços prestados?
Desde já agradecido.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 20 de novembro de 2010

RIO DE JANEIRO: O ESTRANHO CASO DA PRORROGAÇÃO DAS CONCESSÕES.

EX-BLOG DO CESAR MAIA:
A INCRÍVEL PRORROGAÇÃO DAS CONCESSÕES DAS LINHAS DE ÔNIBUS NO RIO-CAPITAL!
1. Vencida mais uma prorrogação da concessão das linhas de ônibus no Rio-Capital em 2008, a licitação publicada foi interrompida por uma ação judicial. Ela previa que o pagamento pela concessão viria com redução do preço das tarifas, com isso, transferindo ao usuário os ganhos. Exatamente como o governo federal havia feito com o pedágio de rodovias. Afinal, o governo do estado licitou uma linha de ônibus da Baixada à Barra da Tijuca, o que lhe rendeu 14 milhões de reais. Uma linha! Imagine-se quanto valem todas as linhas de ônibus da capital. Estima-se em 2,5 bilhões de reais em 20 anos, o que seria pago mensalmente por todas as empresas. Uns 10 milhões de reais por mês para todas -todas as linhas- por linha, é claro. Nada de mais.
2. Mas veio uma nova licitação. As empresas vencedoras não precisaram pagar um centavo. Sua obrigação principal foi introduzir o bilhete único (ônibus-ônibus) que, aliás, as empresas já aplicavam em algumas linhas. O bilhete único para quem usa dois ônibus num percurso (independente do tempo) foi calculado pelas próprias empresas, poucos anos atrás, que atingiriam 10% dos usuários.
3. O resultado da licitação estabeleceu 2 horas como limite e, para cobrir estes 10% de usuários, aumentou os preços das tarifas para todos os usuários. E a concessão por 20 anos saiu absolutamente de graça. Na verdade, uma prorrogação por 20 anos das mesmíssimas linhas, das mesmíssimas empresas, com alguma maquiagem na carroceria e no uso de 2 ônibus. Tudo pago pelo usuário com o aumento da tarifa.
4. (blog Berenice - Extra, 18) Diário Oficial do Estado publicou a licitação das linhas São João de Meriti-Barra da Tijuca, com outorga de R$ 2,1 milhões, e Nilópolis-Mesquita, de R$ 3,2 milhões, completando as concorrências das linhas previstas para ligar a Baixada Fluminense a Barra. A abertura dos envelopes esta prevista para o dia 17 de janeiro.
5. E -para não se esquecer- o ISS das tarifas de ônibus foi reduzido para 0,1%. A constituição foi emendada poucos anos atrás e estabeleceu um mínimo de 2% para evitar guerra fiscal entre os municípios.
6. Uma doação de R$ 2,5 bilhões. Tudo de pai para filho. Ou melhor, de filho para pai.
CESAR MAIA
COMENTO:
Os transportes públicos no Rio seguem caminhos estranhos.
Serviços ruins, benefícios para concessionárias e prorrogações antecipadas.
Metrô e Supervia muito mal.
Ônibus em profusão só na Zona Sul e Centro.
Barcas à deriva na Baía de Guanabara.
E o povo pagando todos os pecados.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A VERDADE...

O GLOBO:
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

CABRAL, OS ÔNIBUS E AS VANS.

O transporte alternativo surge nas grandes cidades com uma forma de suprir as deficiências no transporte coletivo, via de regra precário, como no caso do Rio de Janeiro, onde o transporte ferroviário e o metrô não atendem à demanda, enquanto as empresas de ônibus sempre tiveram mais interesse na Zona Sul e esvaziaram as ruas de coletivos nos horários não lucrativos.
A mídia já noticiou essa realidade incontáveis vezes.
Cabral tirou o emprego de mais de 1.300 topiqueiros quando se negou a regularizar os mais de 1.800 trabalhadores cadastrados, regularizando menos de 500.
Esqueceu Sérgio Cabral (PMDB) que foi o próprio Estado governado pelo seu partido (PMDB) que permitiu essa expansão, portanto, não poderia esse mesmo Estado benevolente quando lhe foi interessante, de uma hora para outra desempregar essa quantidade de cidadãos, não apresentando uma outra alternativa de trabalho.
A alegação do envolvimento de topiqueiros com criminosos (milicianos) é inócua, pois também é dever do Estado coibir essa relação onde ela existir.
Cabral errou novamente ao optar por favorecer os ônibus e as empresas que já anunciam o aumento do número de coletivos (leia).
Regularizar o transporte alternativo é indispensável, isso é fato, todavia o Estado não pode ser pai e depois padastro quando achar conveniente. Urge que os políticos brasileiros passem a lutar pela implantação de políticas de Estado e não de governo, que mudam a cada quatro anos.
Por derradeiro, o Rio de Janeiro não merece um governo tão desfocado dos interesses públicos e tão direcionado para interesses particulares, como ocorre nas concessões e nas terceirizações.
Cabral, quem vai transportar os cidadãios fluminenses que moram em locais onde as empresas de ônibus não chegam?
Você conhece os "cabritinhos"?
Sérgio Cabral, percorra o Rio na madrugada e perceba o número de cidadãos que ficam horas esperando um ônibus.
Que tal obrigar as empresas de ônibus a circular em todos os lugares e horários, colocando o DETRO fiscalizando de madruagada e por que não diminuir o número de ônibus na Zona Sul onde causam enormes congestionamentos?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO