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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

BANDA PODRE DA POLÍCIA MILITAR.

JORNAL EXTRA
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

GUERRA DO RIO: ANALISANDO HIPÓTESES E AVALIANDO A DENOMINAÇÃO DAS UPPs.


Os dias seguem seu curso no Complexo do Alemão retomado e hoje começaram a surgir indícios de que a secretaria de segurança pública cometeu um erro primário no planejamento da super-hiper-mega operação, sobretudo considerando a experiência que deveria ter sido assimilada na implantação das Unidades de Polícia Pacificadora.
Tenho certeza que os nossos leitores habituais anteciparam o raciocínio é pensaram: o cerco falhou, novamente.
Sim, isso ocorreu na implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, todavia, tal evidência se fez presente logo na invasão da Vila Cruzeiro, uma via de fuga ficou evidente para o mundo. Hoje, o que começou a se apresentar foi um outro erro inadmissível, mas isso será tema para um próximo artigo, afinal, o tempo é o senhor da razão.
Agora vamos seguir pelo caminho dos nossos leitores e falar sobre o cerco, avaliar hipóteses, considerando o pequeno número de presos apresentados.
Eu sei, o tempo é o senhor da razão, não estarei concluindo, apenas avaliando possibilidades e para isso temos que estabelecer quais são os dados concretos que possuímos. No caso penso que temos que considerar como reais (ou próximos da realidade) os dados divulgados pelo governo e repetidos inúmeras vezes pelos seus representantes: o número de traficantes que existiriam na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão, ou seja, seiscentos.
Esse dado concreto comparado com o número de presos divulgados até o presente momento, leva os afoitos a concluírem que a operação foi um fracasso absurdo, isso é uma precipitação.
O confronto dos dados revela que temos mais de 550 traficantes não presos.
Isso é fato se consideramos os dados do governo como confiáveis.
Escrevi não presos tendo em vista que destes mais de 550, alguns podem estar mortos e os corpos ainda não foram encontrados; os outros podem ter fugido ou continuam no próprio Complexo do Alemão e ficarão por lá, como aconteceu na implantação das UPPs.
É de domínio público que a venda de drogas continua nas comunidades com UPPs, como os próprios integrantes do governo já confirmaram em reportagens (Revista Veja - publicada no blog). Portanto, nem todos os traficantes fugiram das UPPs, alguns continuaram vendendo as drogas, realidade que deve se repetir no Complexo, onde o território é gigantesco comparado as UPPs.
O tempo vai passar e poderemos constatar quantos morreram na invasão, quantos foram presos, mas nunca conseguiremos descobrir quantos fugiram e quantos continuam no Alemão vendendo drogas. Não podemos descobrir esses números com relação a nenhuma das UPPs, infelizmente.
É muito cedo para avaliar a operação, mas os resultados irão surgindo aos poucos, isso é inevitável. As verdades surgirão. Como não foi possível evitar que as verdades sobre as UPPs fossem descobertas, dentre elas a promoção da transferência de traficantes. Hoje até a mídia e os especialistas falam sobre isso, mas ninguém pode negar que o nosso blog foi o pioneiro na divulgação das contra-indicações das UPPs.
Quem sabe não manteremos o pioneirismo com relação à Guerra do Rio?
Por derradeiro, uma pergunta:
- Você considera adequada a expressão "Unidade de Polícia Pacificadora" para designar o que o governo do Rio está implementando em comunidades carentes do Rio?
Avalie se nós podemos considerar como "pacificada" uma comunidade onde se vende drogas ilícitas; funciona o jogo dos bichos; funcionam os caça-níqueis; funcionam os transportes clandestinos; citando alguns exemplos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O TRÁFICO E A CONTRAVENÇÃO NAS RUAS DO RIO - DEPUTADO FEDERAL MARCELO ITAGIBA.

O tráfico e a contravenção nas ruas do Rio
Nas duas últimas semanas, demonstrei que a questão da segurança pública no meu Estado não é aquilo que os jornais têm mostrado. E de que forma eu demonstrei isso? Através de esclarecimentos que prestei a este plenário e à população de que as UPPs são apenas uma parte de um processo de segurança pública que não está instalado no Estado do Rio de Janeiro. A UPP nada mais é do que a repetição dos Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais, que, anteriormente, eram os Postos de Policiamento Comunitário.
O problema é que os efetivos estão sendo concentrados nas áreas ocupadas por UPPs, provocando a diminuição do efetivo policial na Baixada Fluminense e no interior do Estado, fazendo com que os índices de criminalidade aumentem de forma considerável nessas regiões.
E conforme também denunciei aqui, o tráfico de drogas continua presente, mesmo tendo sido instaladas as UPPs, haja vista a matéria publicada pelo jornal O Globo, que demonstra a presença do movimento de drogas presente na Cidade de Deus. E, tão grave quanto o tráfico de drogas, também está presente, naquele local, a contravenção, através do jogo do bicho e da exploração da miséria e da pobreza, com os chamados caça-níqueis. Então essa é a realidade do Rio de Janeiro.
Venho denunciando que a Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Estado não vêm combatendo essas atividades criminosas, porque há um conluio que envolve o Governo. É por isso que a Polícia Federal, a qual eu pertenço, vem fazendo esse tipo de combate no meu Estado, prendendo contraventores e apreendendo máquinas que estruturam essa atividade indevida, incorreta, ilegal e criminosa.
Além disso, Senhor Presidente, eu gostaria de ressaltar aqui que nós temos uma disputa, na qual V.Exa. é candidato a Vice-Presidente. Mas é preciso observar o seguinte: com toda a popularidade que o Presidente da República parece ter, ele não consegue transferir para a sua candidata nem metade disso. E agora os novos institutos de pesquisa demonstram um empate técnico entre o melhor candidato, José Serra, e a candidata Dilma.
Então, essa questão da pesquisa é um retrato do momento. O que nós temos que fazer é uma disputa de idéias e de propostas, porque nós acreditamos ter a melhor proposta para o Brasil, o melhor candidato para o Brasil, que é o candidato José Serra.
Por isso nós venceremos.
Discurso feito no plenário da Câmara
MARCELO ITAGIBA - Deputado Federal
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O RIO DE CABRAL-BELTRAME, O RIO DAS MÁFIAS.

Prezados leitores, esse é o Rio das máfias, o Rio sem lei e o Rio sem segurança pública.
SITE R7:
Máfia dos bicheiros divide o Rio com tráfico e milícia
Cada contraventor tem seu reduto, mas há guerra pelos pontos

Assim como as milícias e os traficantes de drogas, contraventores do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis também dividiram o Rio de Janeiro em áreas de influência. A maioria dos bicheiros, segundo a Polícia Civil e Ministério Público, manteve suas áreas de influência, mas há regiões da cidade em que a disputa é sangrenta. A reportagem do R7 consultou policiais, processos na Justiça, promotores e moradores de bairros do Rio sobre como a máfia dos bicheiros divide a capital fluminense e a região metropolitana.
As investigações apontam problemas em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, na zona oeste. A área era controlada pelo bicheiro Emil Pinheiro, que morreu em 2001. Desde então, passou a ser alvo de disputa, que já terminou em mortes e atentados.
Atualmente, segundo policiais, a área estaria dividida pelo contraventor Rogério Andrade e um PM ligado a um ex-chefe da Polícia Civil. No dia 8 de abril, Andrade sofreu um atentado a bomba na Barra da Tijuca que matou seu filho de 17 anos. O serviço reservado do batalhão de Bangu, na zona oeste, diz que o crime tem ligação com a disputa em Jacarepaguá. A Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, mantém a apuração em sigilo.
Em 2004, o contraventor conhecido como Maninho foi assassinado ao sair de uma academia de ginástica na Barra da Tijuca. Até hoje, o crime não foi esclarecido, mas suspeita-se que tenha sido em razão da disputa pelo espólio de Emil.
Outra área que vive sob tensão é a região dos bairros de Bangu, Padre Miguel e Realengo, na zona oeste. Ali, quem sempre mandou foi a família Andrade, do qual faz parte Rogério Andrade. No entanto, com a morte do patrono Castor de Andrade, em 1997, a família começou a disputar à bala os pontos.
Antes de morrer, Castor dividiu seu espólio. O sobrinho Rogério Andrade ficaria com os pontos de apostas do jogo do bicho, enquanto que o genro de Castor, Fernando Iggnácio, ficaria com as máquinas caça-níqueis. Como o lucro com as máquinas era bem maior, Rogério não aceitou a divisão e passou a ocorrer uma disputa entre os dois. A briga provocou várias mortes nos últimos anos. A família Andrade também controla o jogo ilegal na região da Costa Verde Fluminense, que engloba as cidades de Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.
A área controlada pela família de Maninho e de seu pai, Miro, já mortos, também vive sob tensão. O grupo é suspeito de explorar as máquinas caça-níqueis na zona sul carioca, além dos bairros da Tijuca e Vila Isabel, na zona norte, mas os atuais comandantes travam uma guerra pelo domínio do espólio, considerado o mais lucrativo da contravenção. Mortes já ocorreram.
Outra área considerada importante para a contravenção é a Ilha do Governador, na zona norte. Após a morte do dono das bancas do jogo do bicho, Raul Capitão, na década de 90, houve várias disputas entre a família pelo espólio. Hoje, a área seria dividida entre quatro contraventores.
Niterói e São Gonçalo
Há menos de um mês, a PF (Polícia Federal) desarticulou um grupo supostamente comandado por Moisés, presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel, que controlaria máquinas caça-níqueis na região de Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana. A região sempre foi controlada pelos contraventores Turcão e Capitão Guimarães.
A suspeita é que os antigos chefões continuem por trás dos negócios. A hipótese é reforçada pelo delegado da PF em Niterói, Marco Aurélio Costa, que diz que Moisés foi colocado como o encarregado de explorar a área pela cúpula do jogo do bicho, da qual faziam parte Turcão e Guimarães. Esse último, inclusive, voltou a ser investigado.
Segundo policiais ouvidos pelo R7, em outras áreas da região metropolitana, a situação se mantém calma. Na zona norte, o bicheiro conhecido como Piruinha continua controlando bairros como Cascadura, Abolição, Pilares, Meier e Del Castilho. Na área da Leopoldina, também na zona norte, que compreende os bairros da Penha, Ramos e Bonsucesso, mantém-se no comando a família Drummond.
No Centro e zona portuária, o banqueiro Turcão é citado como ainda sendo o dono das bancas de apostas e das máquinas. Na zona oeste, entre os bairros de Campo Grande e Santa Cruz, manda a família Stabile. Na Baixada Fluminense, controla um banqueiro conhecido como Anísio, com exceção de Duque de Caxias, controlado por um outro contraventor.
Tráfico e milícias
Os grandes contraventores mantém uma relação cordial com traficantes e milicianos. Para que as máquinas caça-níqueis sejam instaladas em favelas, por exemplo, é cobrado um pedágio.
Os banqueiros não são donos de todas as máquinas caça-níqueis. Entretanto, os outros proprietários para poderem instalar equipamentos em áreas dominadas pelos contraventores precisam pagar por um selo de autorização que custa, no mínimo, R$ 200.
Há cerca de dois meses, a PF fez fotografias de pontos de apostas do jogo do bicho no Centro da capital, que ficavam próximos de delegacias. O inquérito foi remetido para o Ministério Público Estadual e, de lá, para a Corregedoria da Polícia Civil. As investigações são mantidas em sigilo.
Sobre a atuação dos bicheiros, a Secretaria de Segurança Pública informou que, desde janeiro de 2007, vem realizando operações constantes que têm resultado na apreensão, em média, de cerca de mil máquinas caça-níqueis por mês.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 13 de abril de 2010

RIO DE JANEIRO: POR QUE AS CORREGEDORIAS INTERNAS DA POLÍCIA MILITAR E DA POLÍCIA CIVIL NÃO SÃO FORTALECIDAS?

JORNAL O DIA:
Rio: presidente da Unidos de Vila Isabel é preso pela PF.

O presidente da Escola de Samba Unidos Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés, foi preso no início da manhã desta terça-feira em sua casa, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, durante a operação da Polícia Federal batizada de Alvará, deflagrada durante a madrugada.
A Polícia Federal foi às ruas nesta terça-feira para cumprir 29 mandados em vários bairros do Rio, Niterói e São Gonçalo. Outros 42 mandados de busca e apreensão também estão sendo cumpridos. A operação foi deflagrada com o objetivo de reprimir as atividades da chamada máfia dos caça-níqueis. Oito policiais militares e um inspetor da Polícia Civil já foram presos.
A operação é uma resposta à guerra do jogo do bicho, que teve seu ápice semana passada com o atentado contra o bicheiro Rogério de Andrade. Os federais iniciaram a ação por volta das 5h, com a colaboração de agentes da Corregedoria Geral Unificada (CGU), da Secretaria de Segurança, divididos em 40 equipes num total de cerca de 230 policiais.
O GLOBO:
Polícia Federal prende presidente da Unidos de Vila Isabel, acusado de integrar máfia dos caça-níqueis
RIO - O presidente da Escola de Samba Unidos Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés, foi preso no início da manhã desta terça-feira em sua casa, em Copacabana, durante a operação da Polícia Federal batizada de Alvará, deflagrada nesta madrugada. Vinte e nove mandados de prisão estão sendo cumpridos em vários bairros do Rio, Niterói e São Gonçalo.
Outros 42 mandados de busca e apreensão também estão sendo cumpridos. A operação foi deflagrada com o objetivo de reprimir as atividades da chamada máfia dos caça-níqueis. Oito policiais militares e um inspetor da Polícia Civil já foram presos. A operação é uma resposta à guerra do bicho, que teve seu ápice semana passada com o atentado contra o bicheiro rogério de andrade.
Os policiais federais também estiveram no escritório do bicheiro Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, no bairro do Ingá. Os federais recolheram documentos, computadores e agendas. O capitão Guimarães já foi investigado e preso durante a operação hurricane juntamente com outros chefes da contravenção do Rio, como o Aniz Abraão David, o Anísio da Beija Flor.
Os federais iniciaram a ação por volta das 5h, com a colaboração de agentes da Corregedoria Geral Unificada (CGU), da Secretaria de Segurança, divididos em 40 equipes num total de cerca de 230 policiais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A DESMORALIZAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

JORNAL EXTRA - LEONARDO
O aparato de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro atinge os seus maiores indíces de desmoralização pública.
Anunciadas como a prioridade repressiva da Secretaria de Segurança Pública, as milícias seguem arrecadando milhões e milhões de reais.
Uma batalha vencida aqui, mas a guerra ainda perdida no todo.
Certamente, o fato de um Delegado da Polícia Civil ter aceitado a colaboração de um dos grupos milicianos, para combater o outro, contribuiu muito para a desmoralização das investigações.
O Poder Público não pode associar-se à grupos criminosos, inexiste justificativa plausível para tal procedimento ilegal.
As fotografias de "Chico Bala", uniformizado de Policial Civil, portando um fuzil, no interior de uma viatura ostensiva da Instituição Policial, foram a gota d'água para o descrédito.
Tal ação fez lembrar a associação de Policiais Militares, Policiais Civis, Bombeiros Militares e Agentes Penitenciários, com os dois grupos que comandam a máfia dos caça-níqueis na Zona Oeste, o grupo de Rogério de Andrade e o grupo de Fernando Ignácio.
Volta e meia, era Polícia atirando em Polícia, assassinatos de ambos os lados e no meio disso tudo a ineficiência do Batalhão de Polícia Militar e da Delegacia da Polícia Civil.
Uma verdade capaz de assombrar aos mais otimistas, um Estado refém do crime organizado e não organizado.
Hoje é de domínio público que a insegurança pública que somos obrigados a vivenciar, interessa há muita gente "boa", portanto, precisamos da união dos cidadãos de bem, verdadeiramente de bem, para enfrentarmos esses inimigos tão poderosos.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 10 de março de 2009

O GLOBO - 10/03/2009 - OPINIÃO.

PREOCUPANTE (página 11).

"Investigações da Polícia Federal e do Ministério Público mostram que, se ainda conseguem manter Álvaro Lins fora de circulação, as grades de Bangu 8 não impedem que o ex-Chefe de Polícia (o correto é ex-Chefe da Polícia Civil) amplie seus negócios criminosos.
Sabe-se, agora que ele e os seus escudeiros, reunidos no chamado "grupo dos inhos", mesmo depois de presos viraram sócios do contraventor Rogério de Andrade na exploração de máquinas caça-níqueis.
É caso típico do agente que, tendo sido destacado para acabar com a máfia, dela acaba se tornando membro - e exemplo cínico e preocupante da infiltração do banditismo na máquina do Estado".

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO