quinta-feira, 30 de junho de 2011

ORGANIZAÇÕES GLOBO "SACANEIAM" A POLÍCIA MILITAR E A GUARDA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO.

JORNAL O DIA
Cena de 'Insensato Coração' geral mal-estar entre Guarda Municipal e TV Globo
Rio - A Guarda Municipal do Rio divulgou, nesta quinta-feira, uma nota de desagravo à TV Globo, pelo comentário considerado ofensivo entre dois personagens em uma cena da novela das 21h, "Insensato Coração". Na referida cena, o ator que interpretava um delegado da Polícia Federal ao ser perguntado se recebia propina de motoristas bêbados saiu com a seguinte resposta:
"Não sou guarda municipal e muito menos policial militar".
Na cena, o delegado contracenava com a dondoca Paula Cortez, interpretada por Tainá Müller. A filha do banqueiro Horácio Cortez, personagem de Herson Capri e preso pela Polícia Federal por crimes contra o sistema financeiro, demonstrou indignação ao ver o delegado vasculhando sua casa à procura de provas contra seu pai.
Em resposta, o inspetor geral da Guarda Municipal do Rio, coronel Henrique Lima Castro que é oficial da PM, vai enviar e-mail de desagravo à emissora. A conversa se dá na casa do banqueiro Horácio Cortez, personagem de Herson Capri que foi preso e que é pai de Paula.
"Embora seja uma obra de ficção, a resposta do personagem do delegado foi desnecessária e ofensiva e não só aos guardas e policiais militares do Rio mas de todo o Brasil. Entendo a personagem da atriz dizer que o guarda e o policial recebem propina de motoristas bêbados por ela estar sob pressão, por se sentir invadida em sua privacidade com a polícia em sua casa. Mas o delegado dar uma resposta dessas à acusação da personagem foi realmente desnecessária e não enriqueceu o diálogo em nada. Alguns guardas relataram à nossa assessoria de imprensa que se sentiram ofendidos", disse Lima Castro.
A referida cena pode ser vista no vídeo abaixo, a partir do minuto 7:00 (assistam o vídeo).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

SOBRE A MEA-CULPA GOVERNAMENTAL - TEN CEL PM EMIR LARANGEIRA.

Sobre a mea-culpa governamental

Fonte: Jornal O GLOBO de 30 de junho de 2011
E não resistiu o Criador em disparar críticas contra o egocentrismo clerical, elevando-as ao ápice quando se referiu a Pio IX, que na maior cara-de-pau instituiu a infalibilidade papal, tornando-a dogma a ser digerido na base de ameaças de danação endereçadas aos recalcitrantes. Coisa tão séria que o alucinado papa chegou a mandar um aleijado andar e o pobre-diabo espatifou-se no chão. Enfim, mero poder terreno elevado ao cume da loucura, eis os pilares da igreja forjada por séculos e séculos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém!” (Emir Larangeira in Que Mundo é Este?)
A mea-culpa do governante Sérgio Cabral, estampada nos jornais de hoje, me fez lembrar a infalibilidade papal formalizada por Pio IX em tempos remotos, instituto clerical, aliás, atualíssimo por não ter sido revogado. Também me fez rememorar o psicanalista, sociólogo e filósofo alemão Erich Fromm e sua máxima: “A calamidade é ruim para o povo, mas boa para a sociedade.” Por que a mea-culpa ensaiada pelo governante não me parece nada além de pânico ante o fato grave de imoralidade pública que não se desfaz por vontade dele nem por decreto por ele subscrito, posto a recomendação inversa já constar no Art. 37 da Carta Magna:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
(...)
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Se não bastasse, ainda se há de considerar o Código Penal:
(...) Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem (...) Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
É evidente que os indícios de atos dessa natureza assim noticiados não podem receber tratamento diferenciado e se extinguirem a autoria e a culpa por meio duma singela mea-culpa. Assim proceder é fazer de palhaço o mundo inteiro e estender a histórica e absurda infalibilidade papal a uma nova versão: a infalibilidade governamental proposta pelo próprio governante. A ninguém é dado o direito de se livrar de indícios de crime com desculpas teatrais encenadas diante do espelho e tendo nas mãos o roteiro. É muito manjado esse golpe.
Porque nenhuma desculpa apagará a nódoa da invasão do sagrado lar dos soldados do fogo pelo BOPE, e esta foi a ordem de cima para aplacar a justa ira duma categoria que vem clamando por melhores condições de trabalho e de vida sem produzir nem mesmo coceira nos ouvidos moucos dum governante insensível em relação aos servidores públicos que comanda e usa à vontade por conta do seu elevado cargo público. E no seu mundo particular esbanja charme e riqueza decerto escudado em sua própria e consagrada infalibilidade governamental que agora proclama para se livrar de suas graves irresponsabilidades acumuladas.
Fosse eu um bombeiro-militar não perdoaria a invasão nem aceitaria nenhuma desculpa esfarrapada de quem, por conta e risco de suas estripulias, perdeu o céu e o chão. Fosse eu um bombeiro-militar, não sublimaria nada do que houve em vista da intenção do ofensor moral de se livrar dum problema que considera menor ou até inexistente: a crise dos bombeiros-militares por ele tachados de “vândalos”. Porque ele o faz para se entrincheirar na defesa das graves acusações de improbidade administrativa cujo tipo penal está inscrito na lei pátria sob o título de Corrupção Passiva. Eis o tamanhão do Leviatã ao contrário que a arrogância daquele que se vinha achando semideus deverá enfrentar, com fortes possibilidades de perder a luta em nome da moralidade pública.
Desculpem-me, leitores, mas a retratação do governante em relação aos heróis do fogo, do ar, da terra e da água também me faz lembrar alguma filigrana jurídica para evitar danos futuros em processos criminais e cíveis, como nos sugere o Art. 107, Inciso VI do Código Penal pátrio. Pois, considerando o passado de ofensas gratuitas por ele endereçadas aos servidores públicos, não dá para confiar no seu discurso mui bem elaborado em que cada palavra parece medida (juridicamente orientada...). E não se há de estranhar essa mudança de comportamento. Afinal, é o que um bom ator faz ao encenar personagens vários nos palcos das ficções. Mas a vida não é um palco de ficções; é cenário de realidade a acolher sentimentos que foram irremediavelmente danificados por um ente real, eleito pelo povo e compromissado com a legalidade, com a impessoalidade, com a probidade, com a moralidade, com a publicidade e com outras obrigações intransferíveis em se tratando de detentores de cargos públicos, sejam ou não eletivos.
De tudo que se ouve ou lê se ressalta um provável “ato falho” do personagem-foco desta reflexão: o governador Sérgio Cabral Filho. Sim, pois é o que se deduz do seu dizer publicado no Jornal O Globo de hoje, dia 30 de junho de 2011:
Eu errei quando chamei de vândalos (bombeiros) porque eles erraram, se comportaram mal, mas é uma instituição muito querida pela população.
Com efeito, a instituição (Corpo de Bombeiros) é “muito querida pela população"... Mas, ao que parece, não é muito querida por ele, que continua maltratando os militares estaduais por oportunismo ideológico irascível. E talvez seja esta a razão de ele inadvertidamente ter-se excluído da “população” a que se referiu... Ou então seu dizer foi consciente e não houve “ato falho” algum...
EMIR LARANGEIRA
TENENTE CORONEL DE POLÍCIA
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PÁUL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES FORAM ANISTIADOS TAMBÉM NA CÂMERA DOS DEPUTADOS.

A anistia criminal do Bombeiros e Policiais Militares que entraram e ocuparam o Quartel General do Corpo de Bombeiros, nos dias 03 e 04 JUN 2011, foi aprovada também na Câmara dos Deputados, ela já tinha sido aprovada no Senado Federal.
Caberá a presidenta Dilma Rousseff sancionar essa anistia criminal.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

POR QUE A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NÃO ATUA QUANDO AS VÍTIMAS SÃO BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES?

Um grande mistério, considerando que Bombeiros e Policiais Militares são sujeitos de todos os direitos humanos, como todos os outros seres humanos desse planeta azul.
Eu tenho comunicado desrespeitos aos direitos humanos de Bombeiros e de Policiais Militares à Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, mas ainda não tive qualquer notícia sobre as ações desenvolvidas e nem li, ouvi ou assisti qualquer notícia sobre essas ações na mídia.
Os desrespeitos aos Policiais Militares que sofrem uma série de constrangimentos nas UPPs é um exemplo.
Vou continuar aguardando.
Direitos humanos para TODOS!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

A "CSI" DO GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB).

O nosso primeiro artigo dessa quinta-feira foi um editorial do jornal O Globo que toca em uma das inúmeras feridas existentes no sistema policial do Rio de Janeiro: a perícia criminal.
Tive que fazer alguns acréscimos considerando que O Globo conseguiu escrever sobre a Polícia Civil sem usar a expressão "Polícia Civil" (leiam o artigo anterior) em nenhum momento, o que provoca uma generalização falsa, ou seja, que o problema da perícia criminal afeta as Polícias Civil e Militar. Na verdade, a perícia da Polícia Militar, empregada nos casos onde são investigados crimes militares, é TOP DE LINHA no Brasil. O trabalho do CECRIM é reconhecido por todos, sobretudo pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público. Os laudos são de excelente qualidade, o que poderá ser comprovado no caso da invasão do QG do CBMERJ pelo BOPE, podem aguardar a divulgação dos resultados que já devem estar na Corregedoria Interna.
Coronel, o senhor está escrevendo que a perícia criminal da Polícia Civil é ruim?
Sim e não.
A qualidade dos profissionais é inquestionável, tive o prazer de ao longo da minha vida correcional na PMERJ, conhecer peritos excelentes, assino embaixo.
Apesar dessa verdade, o trabalho é muito prejudicado em razão do pouco caso que o governo atribui a essa atividade IMPRESCINDÍVEL para a elucidação dos crimes, começando pelos salários que são miseráveis.
O perito é o componente mais importante para a elucidação dos delitos, ele deve ser valorizado, ter a melhor qualificação (acesso contínuo aos cursos mais modernos) e os melhores recursos materiais para cumprir as suas tarefas, isso não ocorre no Rio de Janeiro, o estado brasileiro mais atrasado em termos de segurança pública.
No Rio os Policiais Militares Civis recebem os piores salários do Brasil e possuem, certamente, as piores condições de trabalho.
No nosso lindo estado a perícia criminal ainda é atrelada a Polícia Civil, não possui a IMPRESCINDÍVEL AUTONOMIA, característica que inclusive age contra o temido corporativismo.
Quem nunca assistiu a um episódio dos "CISs"?
A rotina é sempre a mesma: o crime é conhecido, o local de crime é rigorosamente interditado e os peritos entram em ação, na busca de indícios de autoria que possam subsidiar a investigação e a condenação ou absolvição dos envolvidos.
Ontem, o jornal O Globo mostrou uma foto do chefe da perícia criminal, dias depois do fato andando no local de crime, que pelo que sei nunca foi interditado, recolhendo cápsulas sem nem mesmo o uso de luvas, "equipamento" MÍNIMO e IMPRESCINDÍVEL para um perito.
Hoje o Extra online exibe uma foto (Cléber Júnior) que demonstra essa falta de luvas para o Chefe do ICCE (veja).
É a CSI do governo Sérgio Cabral!
Sem autonomia, desvalorizada, desqualificada e sem os mínimos recursos materiais.
Alguém ainda tem dúvidas sobre os motivos que levam a nossa Polícia Civil a elucidar menos de 5% dos homicídios praticados no Rio?
Penso que não.
Antes de encerrar devo ratificar que o que escrevo rotineiramente: a Polícia Militar do governo Sérgio Cabral (PMDB) padece também da desvalorização, da desqualificação e da falta de recursos materiais, inclusive coletes balísticos adequados.
Sorte nossa, cidadão fluminense, que esse péssimo governo está com os dias contados.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

PREZADOS LEITORES, BOM DIA!

O GLOBO
OPINIÃO
EMBLEMÁTICO
"Pesquisa recente mostrou que a polícia fluminense (Polícia Civil) desvenda poucos crimes.
Esta em curso um emblemático exemplo dessa inapetência: a perícia esperou oito dias para examinar o local onde, após um tiroteio entre policiais (militares) e bandidos, sumiu um garoto de 11 anos.
Ou é prova de incompetência ou de corporativismo - ambas, aqui em doses cavalares, desabonadora para uma instituição (Polícia Civil) acusada de mandar mais inquéritos para o arquivo que criminosos para a cadeia" (O Globo).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 29 de junho de 2011

UPPs - O SOFRIMENTO DOS POLICIAIS MILITARES PARECE NÃO TER FIM.

A farsa das UPPs, o projeto eleitoreiro do governo Sérgio Cabral (PMDB), começa a ser desmascarado pela própria mídia que deu sustentação a esses Super GPAEs, que cometem o absurdo de transferirem traficantes com seus fuzis de uma comunidade para outras.
Os nossos leitores conhecem os problemas das UPPs e, sobretudo, o sofrimento dos Policiais Militares que trabalham obrigados nessa modalidade de "policiamento". Além disso, sabem que eu já comuniquei todas essas mazelas ao Ministério Público, na esperança que o fiscal da lei possa garantir pelo menos os direitos humanos dos sofridos PMs.
Hoje trago uma denúncia recorrente, a falta do pagamento por parte da prefeitura do município do Rio de Janeiro (Eduardo Paes - PMDB) da gratificação de R$ 500, 00, que dessa vez prejudica os Policiais Militares que trabalham nas UPP do São João (Matriz e Quieto).
A UPP foi inaugurada no dia 31JAN 2011 e até a presente data os PMs não receberam nenhum centavo da gratificação.
Tenho escrito que as UPPs são um autêntico culto à desorganização administrativa, onde nada funciona bem e quem sofre com isso são os Soldados que trabalham obrigados nesses Super GPAEs.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

ONG RIO DE PAZ - ATO PÚBLICO - ONDE ESTÁ JUAN? - ALERJ - 29 JUN 2011 -VÍDEO.


JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

RIO - GREVE DA EDUCAÇÃO - ATO PÚBLICO - 28 JUN 2011.

No dia 28 JUN 2011, no Centro, os profissionais da educação pública realizaram mais um ato público na sua luta por salários justos e por adequadas condições de trabalho.
Eu acompanhei e filmei parte da mobilização.
O funcionalismo público do Rio de Janeiro deve unir esforços para enfrentar e vencer esse péssimo governo Sérgio Cabral (PMDB) e uma excelente oportunidade para iniciar essa união será no sábado, dia 02 JUL 2011, a partir das 09:00 horas, na Praia de Copacabana.

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES - ALERJ - VOTAÇÕES - ANISTIA - REAJUSTE.


JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

A MOBILIZAÇÃO DOS BOMBEIROS MILITARES A UM PASSO DO DIA "D".

Eu acompanho a mobilização dos Bombeiros Militares desde o seu nascedouro, convidado que fui para uma das reuniões preliminares. Sou testemunha dessa mobilização que está escrevendo páginas inesquecíveis na rica história do glorioso Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, uma Instituição organizada militarmente e que possui mais de 150 anos de existência. Uma mobilização que representa a fase mais aguda da luta por cidadania para os Bombeiros e Policiais Militares do Rio de Janeiro, iniciada em 2007 pelos 40 da Evaristo e pelos Coronéis Barbonos.
O primeiro ato nas ruas dessa fase de maior contundência ocorreu no dia 17 ABR 2011, quando cerca de setenta Bombeiros e meia-dúzia de Policiais Militares realizaram um ato na Praia de Copacabana, no Posto 6.
Nesses dois meses de mobilização ocorreram acertos e erros, mas em nenhum momento faltou a motivação e a determinação por parte dos Bombeiros Militares de seguirem em frente na busca dos seus objetivos, uma verdade absoluta.
Turma valente essa dos Bombeiros Militares do Rio, isso é inegável.
Ao longo dessa verdadeira guerra, respeitando os limites da ética, sempre em mantive apartado tanto da organização, quanto das decisões, considerando que só nos últimos atos a presença de Policiais Militares começou a ser notada de forma concreta nas camisas azuis com a inscrição "PMERJ no local". Apesar dessa postura, nunca deixei de dar a minha opinião, referendada não só pela minha experiência, mas também pelo fato de estar em uma posição privilegiada com relação aos Bombeiros, pois atuo como observador dos fatos, o que me permitiu, por exemplo, identificar e comprovar a farsa governamental montada contra os Bombeiros Militares no dia 03 JUN 2011.
Aliás, hoje entrequei todas as provas a um grande jornal de fora do Rio de Janeiro, mas ver se as notícias surgem de fora para dentro.
Nessa linha, expresso novamente a minha opinião para informar que segundo as minhas análises a mobilização dos Bombeiros Militares está muito perto de enfrentar o seu "Dia D", ou seja, o momento em que terão que tomar a decisão mais importante da luta, diante de duas alternativas:
- Buscar uma aproximação com o governo Sérgio Cabral (PMDB) para tentar compor um acordo para conseguir alguns benefícios e quem sabe um novo reajuste no futuro, semelhante ao obtido essa semana ( - 6%); ou
- Partir decisivamente para o enfrentamento com o governo Sérgio Cabral (PMDB), não abrindo mão dos objetivos traçados inicialmente e voltando de forma regular para as ruas, realizando atos de protesto ordeiros e pacíficos, trazendo consigo todo o funcionalismo público do Rio de Janeiro, o que determinará o fim do atual governo.
Penso que essa decisão tenha que ocorrer com a maior brevidade possível, considerando principalmente que a tropa precisa conhecer a estratégia que será empregada e que tanto o povo do Rio de Janeiro, quanto o funcionalismo público, precisam saber se podem ou não contar com os Bombeiros Militares para a promoção do Fora Cabral!
No sábado, dia 02 JUL 2011, me parece um ótimo dia para que todos nós tomemos conhecimento da estratégia que a comissão organizadora irá adotar.
Seja qual for a escolha estratégica da comissão, eu continuarei lutando ao lado dos Bombeiros, mas deixo claro que eu
também continuarei ao lado dos que querem que Sérgio Cabral (PMDB) deixe o Palácio Guanabara o mais rápido possível, para o bem de todos.
Tudo em pratos limpos, como eu gosto.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

O FIM MELANCÓLICO DE UM GOVERNO PÉSSIMO E ARROGANTE.

Denúncias explodem de todos os lados.
Fraco, acuado e cada vez mais isolado, o governador Sérgio Cabral (PMDB) vive seus derradeiros dias no Palácio Guanabara.
Desesperado, nos brinda com essa pérola política:
Ouça na CBN (clique).
ITAPERUNA NEWS
Cabral: errei ao chamar bombeiros de vândalos

Slide — por eusebio em junho 29, 2011 at 15:26
Em entrevista à rádio CBN, na manhã desta quarta-feira (29), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, reconheceu que errou ao chamar os bombeiros de vândalos. Ele disse também que é a favor da anistia aos militares presos após a invasão ao quartel central, no dia 3 de junho.
“Eu errei quando chamei eles de vândalos. Eles erraram, se comportaram mal, mas é uma instituição muito querida da população. Estou fazendo mea-culpa. A anistia vai ao encontro desse desarmamento de espírito”, disse.
Na mesma entrevista, Cabral falou ainda sobre o acidente de helicóptero que matou a namorada do seu filho Marco Antônio Cabral, na Bahia, e outras seis pessoas. O governador rebateu as críticas por ter usado um avião de um empresário para ir até o Nordeste. “Eu sempre procurei separar vida privada e vida pública. Jamais tomei decisão na vida pública misturando vida privada. Quero assumir esse debate de um código de conduta”.
“É um absurdo vincular elo de amizade entre mim e Fernando Cavendish (empresário dono de construtora), que é anterior ao meu mandato”, prosseguiu. Cabral afirmou ainda que na quinta-feira ele e mais cinco governadores vão discutir em Brasília a divisão dos royalties do petróleo. “Vamos nos encontrar a pedido da presidente Dilma para discurtimos este assunto com calma e tranquilidade”
Quanto ao salário dos policiais, o governador disse que, neste segundo semestre, todos receberam uma gratificação dobrada pelo excelente trabalho para acabar com o crime: “Para estes policiais, dobramos a gratificação. É uma contribuição mais que financeira, mas ética, profissional e moral”.
Sábado, começaremos a jogar cal sobre esse governo defunto.
É o "Movimento Fora Cabral!" com força total na Praia de Copacabana.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

ATO "ONDE ESTÁ JUAN?" - ONG RIO DE PAZ.

A ONG Rio de Paz organizou o ato cívico-democrático "Onde está Juan?" nas escadarias da ALERJ, na manhã dessa quarta-feira. O jovem Juan está desaparecido há alguns dias, fato que teria ocorrido no transcurso de uma operação da Polícia Militar na Baixada Fluminense.
Participaram do ato o "Movimento Cívico Juntos Somos Fortes"; a mobilização "Cadê Patrícia" (engenheira desaparecida no Rio em 2008) e a mobilização "Gabriela Sou da Paz" (jovem vítima da violência urbana no Rio, isso em 2003).
Eu postarei um vídeo sobre o ato nesse espaço democrático.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

ATO FORA CABRAL – ALTERAÇÃO DE DATA – M0TIVAÇÕES - DIVULGAÇÃO.

Considerando que todos os funcionários públicos do RJ enfrentam enormes dificuldades financeiras em razão dos salários miseráveis pagos pelo governo Sérgio Cabral (PMDB).
Considerando que os funcionários públicos da segurança e da educação estão realizando seguidamente atos nas ruas do RJ, o que determina que os mobilizados tenham gastos frequentes.
Considerando que devemos racionalizar os custos para os funcionários, assim como, minimizar os esforços físicos.
Considerando que o dia 2 de julho é historicamente comemorado como o Dia do Bombeiro.
Considerando que os Bombeiros Militares marcaram previamente o ato Dia da Dignidade para ser realizado no dia 2 de julho, às 09:00 horas, na Praia de Copacabana (Posto 6).
Considerando que também está marcado para o dia 2 de julho o Dia do Basta, um ato a favor da educação e contra a corrupção no Brasil, previsto para às 14:00 horas, na Praia de Copacabana (Posto 6).
Os organizadores do Ato Fora Cabral, considerando os motivos relacionados, resolveram não realizar em separado a mobilização no dia 01 de julho, às 18:00 horas, na Cinelândia.
Em consequência, propomos a busca da unificação das mobilizações de modo que todos os atos sejam realizados no dia 2 de julho de 2011, a partir das 09:00 horas, na Praia de Copacabana (Posto 6), quando estaremos realizando também o "Fora Cabral!".
Solicitamos que todos divulguem essa alteração da data do ato cívico-democrático Fora Cabral.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

ALERJ – A “OPOSIÇÃO” AO GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) E O BATOM NA CUECA.

Quem ainda não ouviu a expressão popular BATOM NA CUECA?
Ela representa o flagrante, significa que alguém foi pego em uma situação para a qual não consegue apresentar justificativas.
Ontem, no interior da ALERJ, eu aguardei que pelo menos um(a) deputado da “oposição” ao governo Sérgio Cabral (PMDB), apresentasse em plenário a cueca do governo com as manchas de batom, mas parece que estão lavando a cueca.
E o que seria essa cueca comprometedora?
O fato de no dia 03 de junho de 2011, o governo Sérgio Cabral (PMDB) ao invés de desenvolver TODAS as medidas para evitar que o QG do Corpo de Bombeiros fosse invadido e ocupado, com era a sua obrigação legal, na verdade FACILITOU de todas as maneiras essa invasão e ocupação, inclusive INCITOU a invasão com o uso de um ardil.
Os indícios de CRIME DE RESPONSABILIDADE são fortíssimos, tanto que eu representei sobre ele junto à presidência da ALERJ, pois não poderia me omitir diante de tantas provas, inclusive com imagens.
Os indícios de omissão no cumprimento do dever legal envolvem o governador Sérgio Cabral (PMDB); 0 secretário de segurança pública, delegado de Polícia Federal Beltrame; o comandante geral da PMERJ, coronel Mário Sérgio e provavelmente outras autoridades.
Por que nenhum deputado(a) jogou a cueca no plenário?
O assunto era extremamente pertinente considerando que os Bombeiros e Policiais Militares foram vítimas de uma armadilha, um flagrante preparado, portanto, quem precisaria estar lutando por anistia era o governo e não os militares estaduais.
Temo que cueca acabe sendo incinerada.
Penso que nem serei arrolado para depor como testemunha na CPI que está (estaria) sendo instalada para apurar o que ocorreu no interior do QG do CBMERJ nos dias 03 e 04 de junho de 2011.
Apesar disso tudo, pelo menos uma coisa eu sei que vai acontecer:
Eu vou continuar lutando, em todas as frentes possíveis, contra esse péssimo governo Sérgio Cabral (PMDB).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

CORONEL PAÚL, POR QUE O GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) PREPARARIA UMA ARMADILHA PARA OS BOMBEIROS MILITARES, COMO O SENHOR AFIRMA?[

Afirmo não, provo!
É muito simples.
Logo após o primeiro ato dos Bombeiros Militares, que reuniu cerca de 70 (setenta) mobilizados, na Praia de Copacabana, isso no dia 17 ABR 2011, o comando geral do CBMERJ resolveu gastar toda a sua munição repressiva de uma só vez. Instaurou IPM, movimentou 36 (trinta e seis) Guarda Vidas e extraiu centenas de Memorandos. Gastou tudo e não conseguiu parar a mobilização, considerando que no ato seguinte o número aumentou significativamente e seguiu aumentando, enquanto alguns comandantes faziam preleções ameaçadoras e desesperadas para a tropa, como tentativa derradeira para deter o avanço da mobilização.
Em apertada síntese, o governo Sérgio Cabral (PMDB) se viu diante de uma mobilização que só crescia e que tinha grande apoio da população, não tendo qualquer meio de detê-la a não ser fazendo todas as concessões aos Bombeiros Militares.
Nessa sinuca de bico, penso que um “iluminado” do governo teve a ideia de usar o ardil contra os mobilizados, facilitando a entrada e a ocupação do Quartel General no dia 03 JUN 2011, tentando colocar os Bombeiros na condição de indisciplinados e os colocando contra a população, isso como o maciço apoio da imprensa chapa branca.
E foi o que aconteceu literalmente, inclusive o apoio da mídia que no dia 04 JUN 2011 estampou manchetes contrárias aos Bombeiros Militares.
Tudo muito fácil de entender e de provar, pois filmei toda a omissão criminosa do governo estadual.
É batom na cueca e ponto final.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

O REAJUSTE DA ÁREA DA SEGURANÇA PÚBLICA E A ANISTIA DOS BOMBEIROS.

Ontem eu participei de duas mobilizações. A primeira na via pública, ao lado do Fórum da Capital, realizada pelos profissionais da educação pública estadual (SEPE), os quais estão em greve e, em seguida, no interior da ALERJ, realizada pelos Bombeiros e Policiais Militares na busca da anistia administrativa e para acompanhamento da votação do reajuste proposto pelo governo Sérgio Cabral (PMDB) para os funcionários da área da segurança pública.
A mobilização promovida pelo SEPE foi um sucesso e contou com a presença de cerca de 1.000 profissionais da educação que resolveram manter a greve e ouviram as explicações sobre a luta na justiça para que não sejam descontados os dias de paralisação. O sentimento de repúdio ao governo Sérgio Cabral (PMDB) é muito grande no seio dos profissionais da educação e a aprovação da realização de uma mobilização “Fora Cabral” por parte do povo e do funcionalismo foi total.
Os atos continuarão nessa quarta-feira e na quinta-feira está prevista uma nova assembléia.
Encerrada essa mobilização, rumei para a ALERJ, onde cheguei no meio da discussão e da votação do reajuste proposto pelo governo, não tendo como acompanhar adequadamente, mas soube através do noticiário nessa quarta-feira que o reajuste foi aprovado (leiam). Isso significa que um Soldado do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar poderá contar em agosto com o acréscimo no salário da fantástica quantia de R$ 60,00 (sessenta reais) para sustentar a sua família.
A discussão e a votação da anistia administrativa foram tranqüilas, apesar dos discursos contendo troca de acusações entre a base governista e alguns “opositores”, considerando que o grande interessado no tema anistia é o próprio governo Sérgio Cabral (PMDB), o qual certamente espera que ela tenha o habitual sentido de mão-dupla.
Cabe esclarecer que a anistia criminal deve ser aprovada no Congresso Nacional, sendo que o Senado Federal já aprovou a medida e a Câmara dos Deputados deverá fazê-lo hoje ou amanhã, no mais tardar, pois todos querem anistiar os Bombeiros Militares, isso está mais do que claro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

RIO DE PAZ – ATO ONDE ESTÁ JUAN? – HOJE – ALERJ.

A Ong Rio de Paz realizará nessa quarta-feira, nas escadarias da ALERJ, o ato “Onde está Juan?” (leiam), um menino que desapareceu dias atrás após uma operação da Polícia Militar na Baixada Fluminense.
A mobilização ocorrerá entre às 11:00 e às 12:30 horas e todos estão convidados.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

LUTAR? SEMPRE. VENCER? TALVEZ. DESISTIR? JAMAIS - CAPITÃO BM LAURO BOTTO.

LUTAR? Sempre. VENCER? Talvez. Desistir? JAMAIS!
Artigo do Cap. BM Lauro Botto publicado no blog Repórter de Crime
RIO VERMELHO - 26 de Junho de 2011
Por Lauro Botto*, especial para o blog Repórter de Crime
Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, domingo de sol e praias com ótimas condições para um revigorante banho de mar no último dia do feriadão de Corpus Christi. Cenário perfeito para cariocas e turistas na capital fluminense, concordam? Sim, mas... este foi um dia mais que especial para a multidão de bombeiros, policiais, professores e cidadãos simpatizantes com a luta que os servidores públicos travam com o governo do estado há anos por valorização salarial e, no caso dos bombeiros, pela anistia aos mais de 400 militares que foram presos por tomarem o pátio de seu próprio quartel central, a fim de negociar com o ex-comandante da corporação, exonerado no fatídico dia que assistiu inerte, em seu gabinete, o comandante-geral da Polícia Militar "assumir" o comando de sua "casa" e permitiu que levassem presos, na base de literais "tiro, porrada e bomba" do BOPE seus próprios "filhos".
Mais de 5 mil homens e mulheres, em mais uma demonstração de ordem e civismo, distribuíram fitinhas vermelhas a todos os carros que passavam pelo Aterro do Flamengo e colheram milhares de assinaturas pedindo a anistia dos bombeiros. Militares do quadro de saúde da corporação, voluntariamente, aferiram a pressão arterial e mediram a glicemia das pessoas que compareceram para apoiar os heróis do fogo. Certamente, mais um dia histórico para todos que participam desse que já se tornou o maior movimento popular fluminense do século XXI. Parlamentares que apóiam a causa compareceram, mas foram apenas "mais uns" no imenso "mar vermelho" que tomou, de maneira ordeira e sem que houvesse qualquer incidente, as ruas da zona sul e que partiu em carreata com centenas de carros pela orla, do Flamengo ao Recreio dos Bandeirantes, acompanhados por aplausos dos pedestres e buzinaço dos demais carros com os quais dividiam as ruas. Como Capitão do Corpo de Bombeiros, mal consigo narrar tamanho sentimento de gratidão e felicidade por toda essa demonstração de solidariedade do povo. Como cidadão, sinto-me "democraticamente revigorado" e vejo a retomada do sentimento popular que, independentemente da causa, o poder de participação e mobilização social é enorme e foi, é e sempre será a melhor forma de se combater qualquer tipo de tratamento injusto, cometido por qualquer engravatado que ponha em risco o verdadeiro sentimento de DEMOCRACIA.
JUNTOS SOMOS FORTES!
"LUTAR? Sempre.
VENCER? Talvez.
Desistir? JAMAIS!"
*Lauro César Botto Maia é cidadão brasileiro e capitão do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

PREZADOS LEITORES, BOM DIA!

“NENHUM PASSO DAREI ATRÁS”
(Coronel Paúl)

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 28 de junho de 2011

REPÓRTER RIO - ROTINA DE UMA PROFESSORA DA REDE PÚBLICA.


JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Exc-CORREGEDOR INTERNO

O FORA CABRAL: O MUSPE, OS SINDICATOS, AS ASSOCIAÇÕES, A RENÚNCIA, O IMPEACHMENT E O FUNCIONALISMO PÚBLICO DO RIO DE JANEIRO.

O Rio de Janeiro respira momentos de grande importância para o futuro do Brasil, o estado voltou a ser a caixa de ressonância política do país, em face da gravíssima crise que está destruindo por completo o governo Sérgio Cabral (PMDB), situação que já se tornou irreversível, o governo acabou.
O político Sérgio Cabral Filho (PMDB) tinha construído um governo que parecia inexpugnável, inatingível, apesar de ser um dos piores das últimas décadas, sobretudo no péssimo tratamento dispensado aos funcionários públicos, onde até ofensas verbais se tornaram corriqueiras, e na prestação dos serviços públicos essenciais de péssima qualidade: saúde, educação e segurança.
"Amigo" dos empresários mais poderosos e dominando quase que por completo a mídia fluminense, principalmente as poderosas Organizações Globo, Sérgio Cabral vivia o paraíso entre Rio, Nova Iorque e Paris.
Tudo ia às mil maravilhas, considerando que nem mesmo a "oposição" política incomodava, apenas fazia um barulho aqui e outro ali, em discursos sem qualquer efeito concreto.
Ia até que ele resolveu desmoralizar os Bombeiros Militares, a categoria do funcionalismo público com maior aprovação junto ao povo, colocando tudo a perder.
O governo Sérgio Cabral (PMDB) armou a maior farsa que se tem notícias na área da segurança pública mundial, quando no dia 03 de junho de 2011, ao invés de IMPEDIR a entrada e a ocupação do Quartel General do CBMERJ; Cabral, Beltrame e Mário Sérgio FACILITARAM de todas as formas a ENTRADA e a OCUPAÇÃO, para depois promoverem uma RETOMADA cinematográfica com o BOPE, hoje inteiramente desmoralizado.
Eu fui testemunha da FARSA, filmei tudo antes de ser PRESO ILEGALMENTE pelo comandante geral da Polícia Militar e representei sobre ela em todos os órgãos públicos, conforme publiquei nesse espaço democrático. Inclusive comuniquei formalmente ao Presidente da ALERJ, deputado estadual Paulo Melo (PMDB), os fortíssimos indícios de crime de responsabilidade por parte do governo Sérgio Cabral (PMDB), o primeiro passo para um processo de impeachment.
Nesse cenário terminal, cabe ao funcionalismo público do Rio de Janeiro o papel de carrasco, o papel e soltar a corda e deixar a lâmina da guilhotina encerrar esse péssimo governo.
Todos nós, funcionários públicos, devemos estar mobilizados e lutando para mobilizar o maior número de pessoas possíveis para o ato cívico-democrático FORA CABRAL!, que será realizado na Cinelândia, no dia 01 de julho de 2011, às 18:00 horas.
É a nossa hora de entrar no campo de batalha de forma definitiva e decisiva, fazendo um ato do povo e do funcionalismo público do Rio de Janeiro, sem a presença de políticos, para cobrar ordeira e pacificamente que Sérgio Cabral (PMDB) renuncie.
Essa é a vontade do povo e a vontade do funcionalismo: Fora Cabral!
O MUSPE, os sindicatos e as associações do funcionalismo público devem estar unidos nesse ideal e cada um deve fazer a sua parte com a maior dedicação possível, para que possamos reunir UM MILHÃO na Cinelândia gritando: Fora Cabral!
Prezado leitor, faça a sua parte, participe do ato e mobilize o maior número de pessoas que puder para essa grande festa democrática.
O povo e o funcionalismo do Rio de Janeiro estão muito próximos de uma grande vitória.
Parabéns a todos que estão nessa luta.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

FINALMENTE, A FARSA DAS UPPs COMEÇA A SER REVELADA.

Desde 2009 o nosso blog denuncia a farsa das Unidades de Polícia pacificadora (UPPs), onde os Policiais Militares sofrem uma série de constrangimentos e limitações de direitos, dentre eles o direito de ter os Equipamentos de Proteção Individual adequados.
Além de denunciar no blog, comunicamos ao Ministério Público da Cidadania e da Tutela Coletiva através de várias denúncias formais, inclusive com relação aos coletes inadequados, que seria arquivada, mas nós entramos com um recurso contra esse arquivamento, o que pode ser confirmando junto ao órgao que fiscaliza as leis.
Finalmente, um órgão da mídia resolve tratar do assunto. Esperamos que todas as denúncias sejam publicadas, não faltará assunto.
O Extra pode começar com os PMs do concurso de 2008, os quais deveriam estar no Interior e estão obrigados na Capital. Outro tema interessante, em tese, é a improbidade administrativa por parte do comando da PMERJ, que ao invés de colocar os PMs no Interior, paga a passagem para que eles venham do Interior para a Capital para trabalharem nas UPPs. Uma despesa desnecessária que deve atingir cerca de R$ 300.000,00 a cada mês. Tal absurdo também foi comunicada ao MP da Cidadania e da Tutela Coletiva. Em algumas UPPs o comando não paga as passagens, mas manda viaturas pegarem e levarem os PMs do Interior. Imaginem o gasto em combustíveis?
Parabéns ao jornal Extra, afinal antes tarde do que nunca e, por favor, sigam com as matérias sobre as verdades que cercam as UPPs, um lado sombrio que estava escondido pela mídia e pelo governo.
JORNAL EXTRA
BLOG CASOS DE POLÍCIA
Policiais da UPP da Coroa afirmam trabalhar sem colete apropriado

Guilherme Amado
Os policiais da UPP dos morros da Coroa, Fallet e Fogueteiro — a mesma onde três soldados ficaram feridos após o lançamento de uma granada por traficantes no último sábado — não trabalham com o colete apropiado e criticam o tipo de armamento que usam no dia a dia. Ouvidos nesta segunda-feira pelo EXTRA, diversos PMs lotados na Coroa revelaram temer novos ataques. Em pesquisa feita nas nove primeiras UPPs pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), o medo de sofrer ataques do tráfico atinge 54% dos agentes.
— O único colete disponível é tamanho extra grande. O policial precisa do colete no tamanho apropriado por causa da aderência. Se não estiver no tamanho certo, o tiro atravessa — criticou o policial X., que estava de plantão na noite do ataque: — Nem quis ver o lugar onde houve o ataque. A cena era muito forte.
Outro alvo de crítica entre os policiais da Coroa é a decisão do comando de entregar fuzis só para o Grupamento de Ações Táticas (GAT), responsável por operações complexas. Hoje, cabe a cada UPP decidir que armas entregar a cada equipe de PMs, de acordo com a necessidade.
Segundo o Cesec, 94% dos policiais das nove primeiras UPPs acham necessário usar o fuzil no dia a dia, principalmente devido à presença de traficantes e armas na favela. A pesquisa apontou que, entre os policiais estudados, predomina a visão do personagem "capitão Nascimento", do filme "Tropa de elite", em vez de um policiamento de proximidade, como o pretendido pelo processo de pacificação, em que o fuzil precisa ser abolido para o sucesso da própria UPP.
No entanto, a decisão do comando da UPP Coroa — que só tem quatro meses de idade — vai contra a tendência das primeiras favelas pacificadas. No Santa Marta, o uso do fuzil demorou a diminuir. O mesmo ocorreu no Chapéu Mangueira e o Pavão-Pavãozinho. Segundo a Secretaria de Segurança, está sendo negociada a compra de 4.500 coletes para as UPPs. A distribuição entre os PMs será feita de acordo com o tamanho solicitado pelo policial.
O policial Alexsander Oliveira Silva, que perdeu uma das pernas no sábado, permanece internado em estado grave no Hospital da PM.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

REPÚBLICA DFOS MEDÍOCRES.

BLOG PALAVRA DE SÁ
domingo, 26 de junho de 2011
REPÚBLICA DOS MEDÍOCRES

Vivemos em um País onde impera a mediocridade no seio da sociedade, principalmente na classe política, fruto de um povo cujo nível de escolaridade é reconhecidamente baixíssimo, permitindo a escolha de dirigentes medíocres, pela falta de discernimento em determinadas situações, resultando disto, o desprezo por parte daqueles que deveriam gestar políticas públicas em benefício da sociedade, principalmente, nas áreas de educação e cultura, fontes geradoras e fomentadoras da inteligência humana.
Se tivermos a curiosidade de observar as pessoas de que se cercam os nossos dirigentes, veremos que as escolhas recaem em pessoas com caráter e formação igual, ou seja, são tão ou mais medíocres e em sua grande maioria verdadeiros puxa - sacos, cujo papel interpretado tem servido apenas para inflar o ego daquele a quem chamam de “Meu Líder” e que transitoriamente está no Poder.
A situação chega a ser tão hilariante que, no auge do servilismo e em razão direta de sua mediocridade, procuram transformar em líderes, políticos ou homens públicos que, para cuja tarefa que se propôs a assumir, em nada colaborou ou mesmo construiu em benefício da comunidade. Para isto, fecham-nos em uma ilha, cercados pela mediocridade e falsidade por todos os lados.
Este tem sido o perfil da maioria de nossos dirigentes, infelizmente.
Quando se analisa o quadro de que se cercam, sob a denominação de assessores ou qualquer outra derivada, ai é que percebemos o quanto é podre o Poder. Com a justificativa de governabilidade, estes dirigentes vendem a alma a Deus e ao diabo e aceita todo tipo de pessoas, sem observar qualquer critério técnico ou até mesmo de honestidade, a não ser o padrinho que indicou.
Portanto, em lugar de estabelecer um perfil profissional e de respeitabilidade,como faria caso fosse uma empresa sua, faz o caminho inverso, quanto mais medíocre melhor, pois assim poderá se impor mais facilmente sobre quem o indicou.
Neste momento de importante decisão, joga para cima todos os compromissos assumidos de público, e diante da sua mediocridade, mesmo se utilizando do manto de grande negociador, se cerca de pessoas que como ele, nada irá contribuir para construir uma Nação, Estado ou Município melhor.
A única preocupação é a manutenção do Poder pelo Poder.
Infelizmente o Brasil tem sido pródigo em forjar líderes, que pelo caráter populista com que governa são confundidos como pessoas capacitadas ou até mesmo, chamados de grande administrador público. Quando saem, deixa o rastro da incompetência e da imoralidade com que cuidou do bem público.
Se alguém tiver a curiosidade de acompanhar o dia a dia, atos, atitudes e ações executadas desses pseudos líderes, verão que não passam de gestores medíocres, que sabidamente se utiliza da ignorância cultural do seu povo para posar de homens inteligentes, cercados de medíocres por todos os lados. Inteligencia não faz parte do seu time.
E a estes são imputados todos os erros e descaminhos.
Vivemos em uma nação, que a educação nunca foi tratada com a prioridade que esta requer, imaginem a cultura desse povo como é cultivada.
A prioridade estabelecida pelas elites, que como ninguém sabe domar estes “grandes líderes”, sempre foi manter o povo aculturado, para que os nossos “inteligentes políticos” possam continuar no e com o Poder, e ficar a serviço daqueles que sabidamente financiam a sua ascensão.
Porém, educar JAMAIS.
Qual político quer ter sua base eleitoral devidamente instruída e culturalmente evoluída? Para serem questionados ou cobrados? Isto nunca. Eles querem o povo dependente de suas esmolas e mentiras para que possam continuar eles e familiares se beneficiando dos lautos banquetes servidos pelo Poder, como bons capachos que são.
Como seria bom se utilizassem o poder que este povo ignorante lhe concede e, em lugar de inchar o serviço público com apadrinhados políticos, tivessem a responsabilidade de fazer cumprir a Constituição, a qual juram ao ser empossado, e obrigatoriamente só pudessem ter acesso através do concurso público? Com certeza teríamos um Estado mais profissional, uma administração pública gerida pelos mais preparados e com servidores compromissados e a serviço da população e não a serviço do padrinho ou do dirigente de plantão.
Como seria bom, se em lugar de sonhar, tivéssemos uma população cujo nível educacional fosse bem diferente da atual, que se vende por uma bolsa família ou até mesmo por um saco de cimento, e paralelamente vivêssemos em uma nação que o seu povo fosse culturalmente evoluído. Com certeza as escolhas dos dirigentes e da classe política seriam bem diferentes desta que está aí. Talvez tivéssemos um quadro que em lugar de se agachar em busca da troca de favores, se imporia pela força do argumento e da qualidade técnica das suas propostas.
Com certeza, pela força da inteligência o povo substituiria a mediocridade que hoje impera, por dirigentes capacitados.
Quem sabe, conseguiríamos acabar este troca-troca de favores forjados às escondidas e no submundo da política pela clareza das ações e das políticas públicas, que em lugar de ser tramada e traçada para beneficiar uma minoria, seriam voltadas para a maioria e ofertada com qualidade.
Com certeza, teríamos dirigentes com honrariam com as promessas feitas em público e faria das promessas o verdadeiro programa de governo. Diferente do que ocorre hoje, que discursam para o povo levando para as praças públicas mentiras, quando os verdadeiros interessados pelo Poder - os políticos e as elites -, sabem de antemão, que o verdadeiro programa de governo será elaborado a partir dos interesses escusos de cada partido e da força que cada político demonstrar. Esta é a verdadeira realidade.
Desta forma, a afirmativa de que vivemos em um País administrado por dirigentes medíocres, cercados de políticos mal intencionados e de assessores puxa sacos os quais só querem se locupletar, infelizmente é uma verdade que muitos não querem ver e aceitar e em razão deste império da mediocridade, é que assistimos por parte desta “elite” o desprezo à inteligência, educação e cultura, transformando-os em uma ilha rodeada de pessoas ainda mais medíocres e que em nada tem contribuído para a melhoria da comunidade.
Como é bom sonhar. Às vezes os sonhos nos levam a delirar e quem sabe não é mais um delírio daquele que desde jovem sonha e busca um País diferente deste que aí está, onde todos fossem culturalmente evoluídos e que pelo menos a educação de qualidade não fosse um privilégio de poucos, mas que tivesse ao alcance de todos.
Porém como todo sonho, alguns se conseguem realizar e, quem sabe, conseguiremos um dia alcançá-lo?
Postado por Francklin
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICRDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

O GLOBO - DIGA AÍ, CABRAL! - RICARDO NOBLAT.

BLOG DO NOBLAT
DIGA AÍ, CABRAL!

Governador Sérgio Cabral: minha solidariedade. Fora a perda de um filho, nada dói mais do que ver um filho sofrer. Tenho um que perdeu a namorada em acidente de carro. E foi ele quem encontrou o corpo.
O senhor fez bem em licenciar-se do cargo para ficar ao lado do seu filho. Pezão, o vice, dá conta do recado. É eficiente. Está acostumado.
Só não escale Pezão para responder perguntas que apenas ao senhor cabe responder. Não são poucas. E estão na boca das pessoas que ainda se preocupam com as parcerias público-privadas entre políticos, seus amigos e benfeitores.
Sou do tempo em que os políticos escondiam amantes, tesoureiros de campanha e empresários do peito.
Amantes ainda são mantidas à sombra – embora algumas delas, de um tempo para cá, tenham protagonizado barulhentos escândalos. Outras morrem sem abrir o bico.
Tesoureiros? Esses se expõem ao sol sem o menor pudor. São reconhecidos em toda parte. E fingem que abdicaram de cometer antigos pecados. Pois sim! Acredite...
Quanto a empresários do peito... Liberou geral.
Direto ao ponto: por que o senhor viajou a Porto Seguro, acompanhado de parentes, em jatinho cedido por Eike Batista, dono de muitos negócios que dependem do interesse ou da boa vontade do governo do Rio de Janeiro?
Foi o senhor que pediu o jatinho emprestado? Foi Eike quem ofereceu? Se ele ofereceu como soube que o senhor precisava de um?
Há vôos comerciais diários para Porto Seguro. Por que não embarcou em um deles pagando do próprio bolso a sua passagem e as de seus familiares?
O jato de Eike decolou com o senhor do aeroporto Santos Dumont às 17h da última sexta-feira dia 17. O vôo 3917 da TAM decolou antes – às 10h15. Nele, o senhor teria chegado ao seu destino às 14h16.
Não considera indecoroso viajar a custa de um empresário que em 2010 doou para sua campanha R$ 750 mil? Um empresário beneficiado por isenções concedidas por seu governo?
Foi por isso que sua assessoria, no primeiro momento, negou que o senhor tivesse voado para Porto Seguro? Foi por isso que o senhor preferiu voltar em um jatinho alugado por seu governo?
Se a autoridade máxima de um Estado pede ou aceita favores de empresários não será compreensível que seus secretários também aceitem, igualmente os subsecretários, chefes de gabinetes, chefes de repartições – e assim por diante?
Que diferença existe entre um agrado feito com dinheiro e outro com gasolina e conforto?
O que o levou a Porto Seguro foi a comemoração de mais um aniversário do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções, cujos contratos abocanhados para obras durante seu governo valem em torno de R$ 1 bilhão. Somente no ano passado a Delta ganhou 18 contratos – 13 deles sem licitação.
Em momento algum o senhor imaginou que não pegaria bem comparecer a um evento promovido por quem tanto lhe deve?
Um homem público não deveria saber distinguir entre prestadores de serviços ao Estado e amigos pessoais? A mistura do público com o privado não acabaria por causar sérios danos à sua imagem?
Quem acreditará que Cabral, amigo de Cavendish, nada tem a ver com Cabral, governador do Rio e cliente de Cavendish?
E onde mesmo seria a festa de aniversário do empresário? No Jacumã Ocean Resort, de propriedade do piloto Marcelo Mattoso de Almeida – um ex-doleiro acusado de fraude cambial há 15 anos.
Marcelo foi dono da empresa First Class, acusada de ter cometido crime ambiental na praia do Iguaçu, na Ilha Grande, em Angra dos Reis.
Sinto muito, governador, mas é com esse tipo de gente que o senhor anda? É a esse tipo de gente que o senhor não se constrange em ficar devendo favores?
Eike Batista disse que cedeu seu jatinho ao senhor com “satisfação” e “orgulho”. E que é livre para selecionar suas amizades.
Lembrou-me a rainha francesa Maria Antonieta, no Palácio de Versalhes, mandando o povo comer brioches às vésperas da revolução que a guilhotinou.
Se quiser ser levado a sério, o homem público que deve seu mandato ao povo está proibido de desfrutar do mesmo grau de liberdade.
Reflita com calma a respeito, Cabral. E não deixe uma só dessas perguntas sem resposta.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

PROCURADOR QUE SALVOU CARREIRA DE SÉRGIO CABRAL (PMDB) VAI SER EXPULSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

TRIBUNA DA INTERNET
Segunda-feira, 27 de junho de 2011 | 05:10
Procurador Elio Fischberg, que salvou a carreira de Cabral, vai ser expulso do Ministério Público Estadual, por falsificação de assinaturas e outras irregularidades.
Carlos Newton
A cada dia surge uma novidade sobre Sérgio Cabral Filho, ficamos sabendo mais algum detalhe sobre seu enriquecimento ilícito e sua parceria com empreiteiros e empresários. Desde os anos 90, porém, já se sabia que Cabral Filho era um político corrupto e havia provas materiais de que seu patrimônio vinha aumentando com base em caixa 2 de campanha e “doações” de empresários.
Como já explicamos aqui no blog, Cabral vem de uma família de classe média baixa, nasceu no Engenho Novo e foi criado no bairro de Cavalcanti, subúrbio do Rio. O pai, conhecido jornalista e crítico musical, sempre muito querido pelos sambistas cariocas, saiu candidato a vereador pelo PMDB, foi eleito em 1982 e reeleito em 1988 e 1992. Cabral Filho trabalhou no gabinete do pai até 1987, quando acabou nomeado diretor da TurisRio, no governo Moreira Franco.
Em 1990, pegou carona no nome do pai, lançou-se candidato como Sérgio Cabral (sem o Filho) pelo PSDB, teve apenas 12 mil votos mas foi eleito deputado estadual. Recusou as mordomias da Assembleia, não usava o carro oficial, dirigindo um modesto Voyage.
Fazia uma boa carreira, tinha tudo para dar certo na política. Até que, em 1992, com apenas dois anos de Assembléia, resolveu se candidatar a prefeito do Rio, sem nenhuma chance de vitória, mas descobriu as famosas “sobras de campanha”. Foi quando começou a enriquecer.
Reeleito deputado estadual em 1994, ligou-se a Jorge Picciani, que durante 7 anos foi primeiro-secretário da Mesa, no período em que Cabral presidiu a Assembléia (1995-2002). Em 1996, foi novamente candidato a prefeito, amealhando “mais sobras de campanha”, além do que conseguia arranjar na Assembléia, junto com Picciani, outro político também enriquecido ilicitamente.
Em 1998, declarou um patrimônio de R$ 827,8 mil, mas já tinha se tornado exibicionista, dava demonstrações explícitas de que estava milionário. Ainda era filiado ao PSDB, mas rompeu com o então governador Marcello Alencar, que o denunciou ao Ministério Público Estadual por improbidade administrativa (adquirir bens, no exercício do mandato, incompatíveis com o patrimônio ou a renda de agente público), pela compra de uma mansão no condomínio Portobello em Mangaratiba.
A carreira de Cabral poderia ter acabado aí. Mas na ocasião, estranhamente a imprensa não mergulhou fundo no assunto. Foi noticiado apenas que Cabral alegou que fazia “consultoria política” para a agência do publicitário Rogério Monteiro, que lhe pagaria R$ 9 mil por mês. A quantia era insuficiente para justificar os elevados gastos de Cabral, mas a denúncia de Marcello Alencar não prosperou.
***
DINHEIRO DE CABRAL ERA EMPRESTADO?
Agora, a revista Época coloca mais luz na questão. Documentos obtidos pela reportagem mostram que, para justificar ter patrimônio para adquirir a mansão, Cabral declarou haver recebido “empréstimos” de familiares e assessores. “Em cinco anos, R$ 474.852,17 entraram em sua conta sob essa justificativa prosaica. Entre 1996 e 1997, quando ainda era deputado estadual, Cabral obteve empréstimos de R$ 54 mil de Aloysio Neves Guedes, seu chefe de gabinete. Guedes recebia R$ 5.400 mensais, dez vezes menos que o valor do empréstimo. Outro financiador foi o assessor Pedro Lino, que ganhava o mesmo que Guedes e emprestou R$ 46 mil. Subchefe de gabinete, Sérgio Castro Oliveira colaborou com R$ 31 mil. Outros R$ 79 mil caíram na conta de Cabral vindos da Araras Empreendimentos, empresa de sua então mulher Suzana Neves. O ex-sogro Gastão Lobosque Neves emprestou R$ 264 mil”, denuncia a revista Época.
Cabral declarou também que em 1998 tomou emprestados R$ 150 mil da Sociedade Três Orelhas para a compra da casa de Mangaratiba, com a promessa de pagar em 18 meses. E a Três Orelhas é a própria administradora do condomínio (Portobello) onde foi erguida a mansão. Acredite se quiser.
Procurado pela equipe da época, Cabral não deu entrevista. Sua assessoria limitou-se a dizer que ele pagou os empréstimos e qualquer documento referente a esses anos tão remotos já foi descartado, tendo em vista que a prescrição é de cinco anos.
Os repórteres então procuraram os ex-assessores de Cabral que teriam lhe emprestado dinheiro. Eles continuam amigos dele e até trabalham em suas campanhas. Aloysio Neves foi indicado por Cabral para o Tribunal de Contas do Estado, onde hoje é conselheiro. Ele diz não se lembrar de nada: “Faz muito tempo. É coisa muito pequena para eu recordar”. O mesmo diz Pedro Lino. “Se foi feito, está em meu Imposto de Renda”, afirma. Já Sérgio Castro Oliveira não respondeu aos pedidos de entrevista.
Se essa ridícula sucessão de empréstimos fajutos tivesse vindo à público na ocasião, a carreira política de Sergio Cabral certamente teria acabado. Sabendo que seu ex-pupilo Cabral jamais poderia justificar a compra do imóvel por vias lícitas, o então governador Marcello Alencar tinha certeza de que a investigação do Ministério Público Estadual iria trazer à tona todas as maracutaias dele, inclusive no período em que esteve presidindo da Assembléia, com Picciani na Primeira Secretaria, que é o cargo-chave, pois autoriza as despesas.
Mas acontece que, por estranha e insondável coincidência, a investigação no Ministério Público Estadual ficou a cargo do subprocurador-geral de Justiça Elio Fischberg. Em 1999, o inquérito contra Cabral foi arquivada por Fischberg e o assunto caiu no esquecimento.
Agora, certamente com mais dinheiro que pegou “emprestado” com amigos, Cabral aumentou o patrimônio e comprou mais uma mansão em Mangaratiba. E as duas, juntas, estão avaliadas em cerca de R$ 16 milhões.
***
ELIO FISCHBERG, O PROCURADOR FALSÁRIO
Por incrível coincidência, agora que finalmente estão vindo à tona as múltiplas irregularidades do enriquecimento ilícito de Cabral, seu protetor Elio Fischberg também volta ao noticiário, por ter falsificaso as assinaturas de outros procuradores no arquivamento de inquérito civil que investigava policiais acusados de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, em 2002, entre os quais o ex-chefe da Polícia Civil Rafik Louzada.
O Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em sua mais recente sessão, autorizou o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, a ajuizar Ação Civil Pública para a decretação de perda do cargo do ex-subprocurador-geral Elio Fischberg. Por unanimidade, os conselheiros votaram a favor da autorização em dois processos envolvendo Fischberg.
O primeiro processo, com relatoria da Conselheira Maria da Conceição Lopes de Souza Santos, constatou que, além das assinaturas dos procuradores, outros documentos foram falsificados, entre eles, um certificado do Conselho Superior homologando o arquivamento, um Termo de Ajustamento de Conduta e um laudo pericial do Grupo de Apoio Técnico Especializado do MPE, que tratavam da exploração de areia em área de proteção ambiental em Cabo Frio. Detalhe: as empresas responsáveis pela atividade recebiam consultoria jurídica do próprio Fischberg.
O segundo processo, com relatoria do Conselheiro Adolfo Borges Filho, analisou a acusação de falsificação de assinaturas para agilizar o arquivamento de um processo no Tribunal de Contas do Estado (TCE) contra o então presidente da Companhia Estadual de Habitação, Eduardo Cunha.
De acordo com o voto da Procuradora Maria da Conceição Lopes de Souza Santos, existem fortes indícios de prática de improbidade administrativa por Elio Fischberg, com o favorecimento de pessoas e empresas em detrimento aos valores da Procuradoria. O parecer também foi baseado no trabalho da Comissão Disciplinar, instituída pela Corregedoria-Geral do MPE, que constatou a conduta irregular em âmbito administrativo.
O Órgão Especial já havia determinado o afastamento de Fischberg em 2007. Ele já responde a processos criminais no Tribunal de Justiça sobre esses fatos. Agora, o procurador-geral de Justiça Claudio Lopes vai ingressar com a respectiva ação cível.
Como se constata, Cabral e Fischberg – tudo a ver. Se os dois arrumassem mais um parceiro, já teríamos uma bela formação de quadrilha.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 27 de junho de 2011

UMA CHARGE SENSACIONAL.

O jornal O Dia nos deu um presente através dos traços do brilhante AROEIRA.
Vejam essa "Charge do Dia" que retrata a relação do governador Sérgio Cabral (PMDB) com o hiper empresário Eike Batista.
Eu a considero antológica (cliquem e vejam).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

PREZADOS LEITORES, BOM DIA!

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas,
alcançar triunfos e glórias,
mesmo expondo-se a derrota,
do que formar fila com os pobres de espírito
que nem gozam muito nem sofrem muito,
porque vivem nessa penumbra cinzenta
que não conhece vitória nem derrota"
(Theodore Roosevelt)

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

FIM DO INQUÉRITO JÁ! EU APOIO.

FIM DO INQUÉRITO JÁ!
SERÁ QUE OS DELEGADOS QUEREM SER POLÍCIA?

17/06/2011
Mesmo muito criticado nos últimos anos por profissionais da área jurídica do nosso país devido aos baixos índices de resolução de crimes, o que resta comprovado em livro lançado recentemente pela FENAPEF, "Inquérito Policial no Brasil", o IPL - esse procedimento sigiloso e inquisitório realizado pela Polícia Judiciária e destinado a fornecer elementos para a propositura da ação penal - continua, no terceiro milênio, imperando como dantes, em obediência ao art. 4º do Código de Processo Penal Brasileiro, apesar do seu pérfido efeito desintegralizador, afastando a Polícia do Ministério Público, que em outros países atuam em conjunto.
O inquérito é, portanto, um conjunto de informações sobre a prática da infração penal e sua autoria. Tido por muitos como mera peça informativa que pode ser reformulada na fase judicial, o inquérito policial é um instrumento que atualmente não é mais praticado em nenhum país da Europa. Aliás, em toda a América, de sul a norte, só existe no Brasil; e, no mundo inteiro, apenas mais outros dois países da África ainda mantêm esse secular instituto.
Como filtro do poder político, o delegado de polícia - este ser exógeno ao sistema -, entra pelo concurso público como chefe daqueles que estão nos últimos degraus da carreira policial, desincentivando o aperfeiçoamento técnico-cientifico do profissional que, desmotivado que está, acaba por esperar a aposentadoria. Acreditamos que o trabalho policial junto ao MP, com caráter imediato, eliminaria os ruídos comunicativos do inquérito policial, facilitando a obtenção da justiça e a pacificação social, acentuando o princípio da eficiência na administração pública. Mas este profissional, atrelado às elites, com o propósito de "pacificar" as classes sociais dominadas, mesmo historicamente às custas do derramamento de sangue dos despossuídos, ora pretende ser "carreira jurídica" ora, ser "polícia". É o que acontece com documento do DPF, datado de 3 de maio de 2011, que disciplina a retirada compulsória para repatriação, deportação e expulsão. Neste documento, no seu item VII, intitulado DA ESCOLTA POLICIAL, transparece claramente a vontade dos postulantes à carreira jurídica de serem policiais, in verbis: "A equipe de escolta deverá ser composta por, no mínimo, um Delegado de Polícia Federal e mais um policial podendo ser aumentada, em caso de necessidade justificada. Se houver dois escoltados pela mesma equipe, a composição mínima será de um Delegado de Polícia Federal e mais três policiais federais."
O que é mais inquietante nisto tudo é que quando pretendem ter salários à altura das carreiras jurídicas mais valorizadas, desprezam as funções policiais, mas quando falamos em diárias internacionais, aí então eles usurpam as funções policiais: são "policiais" para receber as pequenas compensações que os verdadeiros policiais recebem, mas não para dividir conosco as agruras da profissão. Querem gratificações de risco, aposentadorias especiais, mas quando tratamos de remuneração, então eles querem a isonomia com o Judiciário.
Na Europa, onde o sistema de segurança goza de uma credibilidade expressiva da população, por conseguir alcançar resultados elogiáveis de Justiça, as investigações são conduzidas pelo Ministério Público e pelo Judiciário, que atuam em consonância com a Polícia. No nosso país, onde vivenciamos as agruras de uma guerra não declarada e a escalada da violência devasta e assusta a coletividade, muito já se falou (e se fala) em acabar com o Inquérito Policial, para amoldar-se aos modelos de segurança europeu e norte-americano.
Na verdade, o que precisamos para que tenhamos um funcionamento eficaz da Justiça, imperando a manutenção estável do equilíbrio de uma sociedade livre e solidária e a plenitude do exercício do Estado Democrático de Direito, é de uma modernização, aparelhamento e interatividade harmônica, dinâmica e séria das funções (Polícia, Poder Judiciário, Ministério Público, Auxiliares da Justiça e Advogados). E de uma distribuição de renda mais justa e condizente com a dignidade da pessoa humana. Só assim seremos a potência política, econômica e humana que há tanto tempo nos prometem!
A DIRETORIA
Fonte:
http://www.sindipoldf.org.br/noticias/noticia.php?id=8000&ano_atual=2011

Eu gostaria de ter escrito esse artigo, concordo com a totalidade do texto.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEODR INTERNO

A VELHINHA CONTRABANDISTA E A ANISTIA.

Prezados leitores, esse será um artigo árido, preciso avisar.
Vocês conhecem uma anedota muito antiga que envolvia um fiscal de fronteira e uma velhinha que diariamente cruzava a fronteira pilotando uma motocicleta?
Bem, pelo que recordo, o fiscal começou a desconfiar da velhinha e depois de alguns dias de observação, passou a pará-la e revistava todo o baú que continha várias mercadorias. Fez isso durante anos, mas todas as mercadorias encontradas eram legais, inexistindo qualquer irregularidade. Anos passaram e um dia ele resolveu perguntar para a velhinha se ela transportava ou não algum contrabando, quando ela resolveu confessar, em razão de não ter mais condições físicas de pilotar motocicletas. Ela disse que a cada dia contrabandeou uma motocicleta, todas iguais, enquanto ele se preocupava com o que estava dentro do baú. As motocicletas eram todas ilegais.
A vida é assim, vez por outra, nos preocupamos com detalhes e não vemos o que está diante dos nossos olhos.
Nos últimos dias eu tenho andado preocupado com alguns acontecimentos, acho que estou tentando achar algo escondido e deixando de ver o que está evidente.
O primeiro ponto que está incomodando são os políticos da denominada “oposição” no Rio de Janeiro. Sinceramente, eles me surpreenderam muito, pois sempre achei que o sonho dos opositores era derrubar a situação, sobretudo quando ela é duramente e diariamente criticada no parlamento em discursos quase heróicos. Hoje percebo de forma muito diferente, inexiste essa vontade, o que me deixa com duas grandes interrogações a serem respondidas:
Por quê a "oposição" age assim?
O que quer verdadeiramente a "oposição"?
Seguindo ainda pela oposição, confesso que também não consegui entender a postura do partido ao qual sou filiado - o Democratas (DEM) -, pois em nenhum momento dessa crise, onde fiquei tremendamente exposto e acabei preso ilegalmente por quase três dias, além de outros constrangimentos, ninguém do partido me procurou para oferecer ajuda, nem uma ligação telefônica eu recebi.
Considero essa omissão, algo muito estranho.
E olha que eu só me filiei no passado a um partido atendendo uma orientação de um amigo, que disse que era importante estar filiado a um partido de oposição ao governo Sérgio Cabral (PMDB), o que significaria uma forma de proteção contra os desmando governamentais, algo que não aconteceu quando precisei.
Nenhum senador, deputado federal, deputado estadual, vereador, assessor, assessor do assessor, secretária, ninguém me procurou para prestar solidariedade.
Sinceramente, não consegui entender o posicionamento do DEM, mas deixo claro que não quero ser procurado agora, pois não guardo qualquer ressentimento, ao contrário, agradeço o apoio que tive na época da campanha da PEC 300.
O problema está superado, considerando que irei me desfiliar assim que um tempo livre permitir, tudo agora é passado.
Por derradeiro, também ainda não consegui entender esse interesse frenético de alguns políticos da "oposição" em aprovar uma anistia para os Bombeiros Militares, tendo em vista que ela só será verdadeiramente útil para os que efetivamente incitaram a tropa, tanto nas primeiras prisões, quanto nessas últimas, pois só eles correm o risco da condenação.
Talvez eu não esteja vendo o lógico, uma boa intenção para proteger os valorosos Bombeiros Militares e esteja revirando o baú da motocicleta.
Ontem soube que “alguém” pagará uma quantidade enorme de passagens de avião para que um grande número de Bombeiros possa viajar para Brasília, buscando a aprovação na Câmara dos Deputados da anistia aprovada no Senado Federal.
É muita bondade, muito dinheiro, o santo desconfia.
Tomara que eu esteja errado e que tudo esteja correndo dentro da normalidade nas questões envolvendo os Bombeiros Militares e que não existam aproveitadores da ocasião.
Todavia, como sou um investigador full time, certo ou errado, vou ficar atento, afinal alguém pode estar contrabandeando motocicletas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

NÃO ESQUEÇAM, NO DIA 03 JUN 2011, QUATRO POLICIAIS MILITARES TAMBÉM FORAM PRESOS.

No dia 03 JUN 2011, centenas de Bombeiros Militares foram presos após entrarem e permanecerem no interior do Quartel General do Corpo de Bombeiros.
Ao lado deles dois Policiais Militares também foram autuados, isso na 4a DPJM, também por entrarem e permanecerem no QG.
São eles:
- 2º SGT RG 53.198 MARCOS ROBERTO DE CARVALHO FARIA, do 25º BPM e o CB REF RG 1/07.902 JORGE CARRA DA CONCEIÇÃO da DIP.
Os PMs estão sendo submetidos a um Conselho de Disciplina, além de responderem ao processo na AJMERJ, o que significa que no momento eles são os ÚNICOS que correm o risco de perderem o emprego e os vencimentos.
Não permitiremos que essa injustiça se concretize, faremos de tudo para que a verdade prevaleça.
Além deles, o Tenente PM FERNANDO DE LIMA, do BPChoque, foi preso disciplinarmente pelo Comandante do batalhão por ter sido encontrado no interior do QG, filmando o que ocorria. De Lima foi colocado em liberdade no dia seguinte pelo comandante que o prendeu.
O quarto preso fui eu, retirando contra vontade da frente do QG do CBMERJ, isso por volta das 21:00 horas, do dia 03 JUN 2011, levado para a frente do Hemorio, onde fui difamado e preso ilegalmente pelo comandante geral da Polícia Militar. No cárcere, tive restrição ainda maior de direitos, pois foram arrecadados meus celulares, rádio e notebook, cerceando minha liberdade de expressão. Permaneci preso por quase 72 horas.
Todos esses fatos retratam um governo ditatorial que está com os dias contados no Rio de Janeiro.
Na sexta-feira, 01 JUL 11, às 18:00 horas, a população do Rio de Janeiro e o funcionalismo público gritarão: Fora Cabral !
Venham fazer parte dessa grande festa da democracia.
Divulguem e participem!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

SOBRE A DEMOCRACIA E O REVANCHISMO - AURÉLIO MUNHOZ.

REVISTA CARTA CAPITAL.
Sobre a democracia e o revanchismo

Aurélio Munhoz 18 de junho de 2011 às 11:49h
Este artigo exige um esclarecimento inicial. Para que os leitores da Carta Capital não me rotulem de ser discípulo do regime de caserna, que governou o Brasil por 21 anos, explico: humanista convicto, sou um crítico ácido de toda forma de violência, opressão e autoritarismo. Logo, também condeno com veemência o bizarro leque de atrocidades cometidas pelas forças policiais nas ruas, delegacias e presídios brasileiros.
O esclarecimento é necessário porque o objetivo deste artigo é defender o direito dos cidadãos de farda de se manifestarem livremente na sociedade. Já é hora de termos a coragem e a maturidade de repensar nossos conceitos – e nossas leis – sobre as categorias militares. Por mais vis que tenham sido seus crimes do passado (tanto quanto são os do presente), pelos quais seus responsáveis devem ser rigorosamente punidos, os militares não podem ser satanizados ad eternum.
Devem ser tratados da mesma forma que os civis – e, portanto, ter os mesmos direitos e deveres que eles. Não há razoabilidade na idéia de que constituem uma categoria distinta da sociedade, cuja tarefa se constitui somente em sacar maldades da cartola contra os civis, ainda que muitos o façam. Não duvidem: há gente boa entre eles.
Quero acreditar que uma delas é o soldado Rogério Weiers, da PM de São Paulo. Em 2004, o soldado teve a única e humilde casa que possuía penhorada pela Justiça para cobrir o prejuízo material que causou quando bateu sua viatura contra o veículo de uma família, durante perseguição a um suspeito. A Lei 8.009, que impede a penhora do imóvel onde uma família reside, foi jogada às traças neste caso exemplar de cegueira dos homens de toga.
Sim, a inspiração deste artigo foi a lamentável teia de acontecimentos relacionada ao levante dos 440 bombeiros na cidade do Rio de Janeiro. Deles, em nome da audiência e da defesa da exigência constitucional que lhes nega o direito de se rebeliar, falou-se tudo na intenção de puni-los pela rebeldia de exigir melhores condições de trabalho.
Foram apresentados à sociedade brasileira como “covardes”, “irresponsáveis” e “vândalos” , nas palavras raivosas vociferadas aos microfones da mídia carioca, com inigualável teatralidade, pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, no Palácio Guanabara. Deveria ter dito, também, que policiais do Batalhão de Choque da PM foram ameaçados por apoiar o grupo, por ordem dos seus superiores. E que recai sobre seus ombros a principal carga de responsabilidade pelo fato de o problema não ter sido solucionado, nos seus quatro anos anteriores de mandato.
É verdade que, no desespero da causa que defendiam, muitos dos 440 bombeiros cariocas cometeram o crasso equívoco de levar esposas e filhos ao local da rebelião e de depredar mobiliário público. Mas há quem faça coisa bem pior com os tostões alheios, sem no entanto receber a pecha de baderneiro e inconsequente.
Não se pode classificar de “covarde” e “irresponsável” quem ganha seu pão de cada dia salvando vidas em troca de R$ 950 mensais – o menor salário da categoria no Brasil. Esta é a razão pela qual deve-se perguntar se as declarações do governador são expressão legítima dos ventos que emanam da maioria da sociedade ou do mais genuíno e demagógico oportunismo político.
Ainda mais quando se sabe que esta mesma categoria do bombeiros, segundo sondagem nacional feita pelo Ibope em 2009 por meio do Índice de Confiança Social, ficou em primeiro lugar em uma disputa com outras 17 instituições. Só para constar: os políticos, como Cabral, ficaram em último. Se os bombeiros merecem tanta confiança da sociedade, merecem, igualmente, a sua anistia, que será apreciada esta semana pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
O revanchismo, decididamente, não é um aliado da democracia. É cúmplice da vingança, do preconceito, da ignorância e do ódio. Os mesmos elementos que, de maneira sórdida, fundiram-se para garantir os longos anos de chumbo aos quais nos referimos no início deste artigo.
Aurélio Munhoz no Twitter: http://twitter.com/aureliomunhoz
Aurélio Munhoz
Aurélio Munhoz é jornalista, sociólogo, consultor em Comunicação e presidente da oscip Pense Bicho. Pós-graduado em Sociologia Política e em Gestão da Comunicação, foi repórter, editor e colunista na imprensa do Paraná. Endereço no Twitter: http://twitter.com/aureliomunhoz.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

ONDE ESTÃO OS CORONÉIS BARBONOS E OS 40 DA EVARISTO?

A pergunta que serve de título para esse artigo é recorrente nos comentários e nos emails que recebemos. Ela é lógica, considerando que os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos foram os responsáveis pelas mobilizações nos anos 2007-2008, portanto, nada mais natural do que eles estarem participando da grande mobilização dos militares estaduais que está em andamento.
Infelizmente, não sei responder, mas devo informar que alguns integrantes desses grupos têm participado das atuais mobilizações.
O Capitão BM Lauro Botto e o Capitão BM Salma integravam os 40 da Evaristo, citando dois exemplos. Eu e o Coronel PM Vivas integrávamos o grupo dos Barbonos, citando outros exemplos.
Lembro que o grupo dos Coronéis Barbonos foi dissolvido atendendo pedidos de alguns integrantes, que na época não queriam ter seus nomes vinculados aos atos que realizávamos para manter viva a chama da luta. Além disso, o grupo inicial de nove foi diminuído logo com a saída do Coronel PM Pitta e, atualmente, um ex-Barbono é o atual Corregedor Interno da Polícia Militar, portanto, impedido de lutar contra o governo. Na verdade apenas sete poderiam participar. Hoje só eu e Vivas frequentamos os atos, sendo que meu grande amigo só participa quando o trabalho lhe permite uma folga, o que é muito raro.
No tocante aos 40 da Evaristo, um dos principais motores do grupo foi o então Major PM Wanderby, que atualmente exerce a função de Sub-Corregedor Interno, estando tão impedido, quanto o Corregedor. O Major PM Luiz Alexandre sofreu e ainda sofre uma série de represálias, mas ainda participa, vez por outra. Pouco sei sobre os outros integrantes do grupo que se afastaram, portanto, desconheço os seus motivos.
Sem dúvida, o retorno dos Barbonos e dos Evaristo daria um grande impulso a nossa luta, mas parece que não podemos sonhar com essa possibilidade, pelo menos no momento.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

MILITARES NO PODER, NUNCA MAIS! - ANSELMO CORDEIRO.

Atendendo solicitação contida no artigo anterior, republico o texto com a autoria correta.
Militares no poder, nunca mais!
Net 7 Mares
(texto atribuído erradamente a Millor Fernandes, atribuição equivocada, vez que Millor, que combatia o regime militar no seu semanário "O Pasquim", jamais poderia tê-lo escrito ainda que em termos irônicos).
Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças.
Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista. Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora, sem contar a mania de abrir novas estradas de norte a sul e de leste a oeste, o que deixou os motoristas atarantados e perdidos, sem saber qual caminho tomar para chegar ao destino.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que vinham do sul, passando pelo Rio, em direção às cidades litorâneas do sudeste acima do Rio e nordeste, contornando a baía num percurso de mais de 100 km. Encurtaram o tempo de viagem entre Rio e Niterói, é verdade, mas acabaram com aquela gostosa espera pela barcaça que levava meia dúzia de carros de um lado a outro da baía.
Criaram esse maldito Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia. E, para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); mas nem isso adiantou nada, porque, com o álcool mais barato que a gasolina, permaneceu o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do inventado combustível.
Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.
Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego em milhares de obras, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".
Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo, o que veio a ser outra desgraça, porque, além de atrair mais inveja, infernizou a vida dos que moravam perto dos estaleiros, com aquela barulheira da construção desenfreada.
Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Ora! Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. Por causa disoo, o Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.
Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para o início das obras e, com elas, atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
Inconseqüentes, injustos e perversos, esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.
Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque esses, que os milicos, em flagrante exagero, chamavam de terroristas, soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.
Os militares são muito estressados. Fizeram tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.
Para piorar a coisa, se tudo isso ainda é pouco, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder dos empregados contra os seus patrões.
Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.
Outras desgraças criadas pelos militares:
Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que, por falta do que fazer, inventou o sistema PAL-M.
Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM e mais um penca de instituições, cujo amontoado de siglas nos levou a confundir nomes.
Todo esse estrago e muito mais, os militares fizeram em 22 anos de governo. Com isso, ganharam o quê? Inexplicavelmente nada. Todos os Generais-Presidentes foram para casa, levando apenas o soldo do posto. Se tivessem ficado ricos, um pouquinho que fosse, ainda dava para entender essa quantidade absurda de obras. O último deles, um tal Figueiredo, que sofria de um mal na coluna, teve que se valer de amigos para pagar tratamento com especialista. Ora! Então essa zoeira toda de obras foi só para complicar a vida simples das pessoas.
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.
Graças a Deus! Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
"Militar no poder, nunca mais!!!".
Anselmo Cordeiro (Net 7 Mares)
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO