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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

NOMEAÇÕES POLÍTICAS NO RIO: O SECRETÁRIO BELTRAME E O "EU POSSO, VOCÊ NÃO PODE".

O amigo do rei, Ancelmo Gois, afaga novamente o governo Sérgio Cabral na sua coluna de hoje no jornal O Globo, agradando Beltrame.
"DÁ UM CARGUINHO
Beltrame continua firme no seu propósito de evitar nomeações políticas na política.
O deputdao estadual e ex-delegado Zaqueu Teixeira ouviu um não ao pedido feito à Chefe da Polícia Civil, Marta Rocha, para nomear um amigo para uma delegacia de Nova Iguaçu".
Primeiro, caro AC, faça uma correção, pois Zaqueu Teixeira continua delegado, na verdade ele é ex-Chefe da Polícia Civil. Em seguida, faça outra, pois quem teria dito não segundo a própria matéria seria Marta Rocha e não Beltrame, que caiu de paraqueda na história.
Lamento que um jornalista "bem" informado continue batendo nessa tecla de que acabaram as nomeações políticas nas polícias, pois não acabaram, nem as nomeações e nem as exonerações meramente políticas, pois muitos continuam perdendo cargos apenas por questões políticas, como ocorreu com os Coronéis Barbonos em 2008, no governo Cabral.
Sendo verdade o contido na matéria e acreditando que de alguma forma Beltrame possa ter participado desse não, sendo consultado, por exemplo, estamos diante do famoso "eu posso, você não pode".
Não podemos esquecer que Sérgio Cabral, mais uma vez (novamente, outra vez, de novo, etc), determinou que os professores estaduais deveriam retornar para a sala de aula e segundo o deputado federal Anthony Garotinho, a esposa do secretário Beltrame, teria ganho um cargo na ONG da primeira dama do Rio de Janeiro, a Rio Solidário.
É o velho "eu posso, você não pode"
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 30 de janeiro de 2011

SÉRGIO CABRAL, RODRIGO PIMENTEL E AS NOMEAÇÕES POLÍTICAS.

Eu tenho vários compromissos nesse espaço democrático, enfrentar a cleptocracia é um deles e no campo institucional, os principais estão centrados na cidadania dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares Não defendo governos, tampouco ombreio com comandos dissociados dos interesses das Corporações e das tropas.
Escrito isso, vamos ao ponto, as famosas nomeações políticas.
Sérgio Cabral em todos os discursos políticos, cita que no seu governo teria acabado com as nomeações políticas nas Polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro, que ocorreriam no governo Rosinha Garotinho. O tema é sempre repetido também, como se fosse um eco, pelo comentarista de segurança pública das Organizações Globo, o Capitão inativo Rodrigo Pimentel. Apesar das repetições, Cabral e Pimentel nunca citaram um caso concreto das ditas nomeações políticas, isso é péssimo, pois acaba jogando todo mundo na vala comum do apadrinhamento político.
Pimentel ficou pouquíssimo tempo na PMERJ, praticamente nada conhece da Instituição, mas Sérgio Cabral, político profissional, não pode sair espalhando a existência das nomeações sem dar nomes aos bois, afinal ele foi deputado estadual, presidente da ALERJ e senador, salvo melhor juízo, pelo mesmo partido do governo anterior.
Em nome da honra de todos precisamos colocar tudo em pratos limpos e sendo pragmático, solicito que recordem que no governo Sérgio Cabral a PCERJ teve dois chefes, os delegados Gilberto e Allan Turnowsky; enquanto a PMERJ teve três comandantes gerais, os Coronéis Ubiratan, Pitta e Mário Sérgio. Os cinco exerceram funções no governo Rosinha, será que eles foram nomeados politicamente?
No caso específico da PMERJ, o Coronel Millan, Chefe do GCG, após uma temporada na Prefeitura do Rio, comandou o BPFMA e o 23º BPM. Mário Sérgio, comandante geral, outro que passou um bom tempo na prefeitura do Rio, ao retornar para a corporação comandou a APM D. João VI, o 22º BPM e o BOPE. Os dois também teriam sido nomeados politicamente para todos esses comandos?
E quem seriam os padrinhos políticos de ambos?
Respeitosamente, percebo nesse discurso governamental uma possível tentativa de desviar o foco sobre as alegadas nomeações políticas. Eu sempre ouvi comentários no sentido de que os principais interesses da banda podre política-polícia eram dominar as cadeiras das delegacias especializadas da Polícia Civil, o autêntico filé mignon para a turma. Assim sendo, informar sobre a existência ou não de nomeações políticas para a chefia das delegacias especializadas da PCERJ é o principal tema a ser esclarecido.
Caso tenham ocorrido, será oportuno descobrir quem da ALERJ teria encabeçado as referidas nomeações políticas?
Só nos resta aguardar, torcendo para que Sérgio Cabral comente sobre as delegacias especializadas, na próxima vez que falar sobre o fim das nomeações políticas no seu governo. Quem sabe o governador forneça as respostas para as nossas perguntas, respostas essas que Rodrigo Pimentel fará ecoar na telinha, mesmo não entendendo sobre o que está falando.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

GOVERNO CABRAL E O ESTRANHO CASO DO FIM DAS NOMEAÇÕES POLÍTICAS NA PMERJ.

Não existe um único discurso do governador Sérgio Cabral com relação à área da segurança pública, em que ele não cite que acabou com as nomeações políticas dos comandantes de batalhões da Polícia Militar.
Penso diferente do governador, porém vamos considerar como parâmetro a possibilidade do governador ter razão.
O governador está certo, ele acabou com as nomeações políticas que ocorriam no governo anterior de Rosinha Garotinho.
Diante dessa verdade, convido a todos para uma viagem no tempo e pergunto:
Mário Sérgio e Álvaro Garcia, comandante geral e chefe do EMG no atual governo, comandaram no governo Rosinha, portanto, que políticos teriam indicado os dois para comandos?
Além desses dois, outros Coronéis que atualmente exercem funções de comandantes intermediários, responsáveis por vários batalhões, também comandaram no governo anterior, que político teria indicado cada um deles?
Se fizéssemos uma relação dos atuais Coronéis da Polícia Militar que comandaram no governo Rosinha e que também estão comandando no governo Cabral, o fim das nomeações políticas ficaria estremecido.
A não ser que a explicação resida no fato de que quando comandaram no governo Rosinha tenham sido nomeados por políticos, enquanto no governo Cabral tenham sido escolhidos para comandar sem interferência política, pelos três comandantes gerais do período.
Os nomes seriam os mesmos, mas os critérios seriam outros.
Estranha coincidência.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CONFISSÃO: NA EDUCAÇÃO PÚBLICA DO RIO OCORRERAM NOMEAÇÕES POLÍTICAS.

Escrevemos que os milhões e milhões de brasileiros que vivem no analfabetismo completo e o analfabetismo funcional, facilitam sobremaneira a implantação da cleptocracia no Brasil, um processo em avançando estágio.
Tal verdade é um desejo do sistema cleptocrático, assim educar mal é preciso.
A incapacidade da população de ler ou interpretar o que lê, faz com que qualquer coisa passe pela garganta, desça redondo como a propaganda prega no anúncio de uma cerveja, componente fundamental do trinômio da felicidade do povo: pão, circo e cerveja.
O Globo publica nesta quarta-feira o Editorial "Educação é o novo desafio do RJ", dando repercussão ao declarado por Sérgio Cabral na sua posse, festejada no dia 01 JAN 2011, com a participação do Sd BM Miséria e o Sd PM Fome.
Realmente, a educação pública no Rio de Janeiro é uma lástima refrigerada (a maior conquista do governo estadual foi alugar aparelhos para climatizar as salas de aula).
O editorial se encerra com o seguinte parágrafo:
"Uma decisão crucial para que se atinja o objetivo já foi tomada: o fim das influências político-partidárias em nomeações na área. A mesma regra é adotada na segurança pública, com resultados conhecidos".
Preliminarmente, quem disse ao autor do editorial que tais nomeações acabaram na área da segurança pública?
Penso que ele deveria rever as suas fontes, antes de repetir o discurso oficial.
O parágrafo tem uma informação importantíssima, que pode passar despercebida ao leitor: conclui-se que ocorream nomeações políticas na área da educação pública nos quatro anos do governo Sérgio Cabral.
Isso mesmo, nomeações políticas.
Prezados leitores, um governante não pode promover nomeações políticas, isso contraria o interesse público, o norte principal do administrador público.
Todas as nomeações devem ser técnicas, todo arcabouço legal do país determina que sejam técnicas, portanto, não pode existir qualquer nomeação política nos três níveis de governo.
Confessar nomeações políticas é confessar a má gestão, a gestão contrária aos interesses do povo.
O governante pode escolher seus assessores, mas o critério só pode ser técnico, não existe alternativa na legislação nacional.
Penso que essa confisão por si só explique o péssimo governo Sérgio Cabral, um governo que só funciona no mundo surreal da mídia pautada.
E, o Ministério Público ...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MENTIRA REPETIDA VÁRIAS VEZES PASSA COMO VERDADE.

No governo Sérgio Cabral acabaram as nomeações políticas de Comandantes, Chefes e Diretores da Polícia Militar, assim como, acabaram as promoções políticas.
Tem gente que acredita.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O COMANDANTE QUE CAIU DO CÉU.

Eu escrevi um artigo sobre os comandos relâmpagos da gestão da modernidade (leia), diante da notícia de que Mário Sérgio promoveria mais uma dança das cadeiras, no qual comentei o fato de ter sido nomeado diretamente como comandante de uma unidade operacional, um Oficial que estava há dez anos fora da Polícia Militar. Logo fui alvo das represálias de um anônimo, que ao invés de tentar justificar o fato (a nomeação), resolveu apelar para as boas qualidades do Oficial, algo que não estava em análise, mas sim o fato totalmente injustificável:
- Nomear para comandar um Oficial que estava há uma década trabalhando fora da PMERJ, em detrimento de todos os Coronéis e Tenentes Coronéis que estavam sem função na época, inclusive os que passaram os últimos dez anos na tropa, exercendo funções operacionais.
O Oficial não estava em avaliação, isso é fato, nem poderia, pois mal o conheço, o anônimo errou a avaliação, errou o alvo. Confundiu um secador de cabelos com uma pistola.
Ontem, postei um comentário feito a respeito da defesa equivocada, o qual achei muito criativo:
"Caro anônimo.
Com o devido resguardo da capacidade intelectual e moral dos citados (que não se põe em dúvida), o mote é que comandar 600 homens do exército inglês deve ter sido mais conveniente e confortável do que comandar 250 do exército argentino na guerra das Malvinas, enfrentando frio, fome e inferioridade técnica. Imagine que, se o conflito durasse dez anos e, após o mesmo, fosse o comandante inglês incorporado ao exército argentino, sua promoção dependesse de passar a frente na antiguidade do comandante argentino...
Como sentiriam-se os oficiais argentinos que briosamente permaneceram a frente de suas tropas durante os dez anos da guerra?
Respondo: bastante encorajados a trair a sua pátria e incorporar-se ao exército inglês que, dizem, ultrapassa 2000 homens.
PS: dizem que na Inglaterra não se põe farda, não se faz IPM, Averiguação, Sindicância, CD, CRD, CJ, não atuam em locais de risco a pé ou de carro, não tem que administrar e receber paisano, queixas e cafés comunitários mensais, as férias são chamadas de recesso e duram mais de 30 dias, a guerra é suspensa nos finais de semana e feriados, quando suspeitam do inimigo não o atacam, chamam primeiro a Scotylam Yard, não tiram serviço noturno e de rua, etc etc etc"
Uma comparação brilhante, comandar um exército inglês é uma moleza, além disso, ganha-se muito mais.
Sinceramente, a nomeação de um comandante que esteve os últimos dez anos fora da PMERJ, não importa quem seja o Oficial, só possuiu duas justificativas:
- Apadrinhamento ou ordem política.
Tecnicamente, a nomeação é injustificável, apesar das qualidades do nomeado.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010