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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

BAHIA: GREVE DA PM – REPERCUSSÃO NA IMPRENSA INTERNACIONAL.

COMUNIDADE DOS POLICIAIS E BOMBEIROS DO BRASIL.
BA: Greve de PMs na BA repercute na imprensa internacional.
A greve dos policiais militares da Bahia ocupou o noticiário internacional nesta segunda-feira, dia em que trabalhadores e manifestantes entraram em confronto com o Exército e no qual subiu para 95 o número de homicídios registrados em Salvador e região metropolitana desde o início da paralisação.
A emissora de televisão americana CNN, em sua página na internet, destacou o envio de milhares de soldados para a capital baiana na tentativa de "conter uma onda de saques e assassinatos desencadeados por uma greve policial que começou na semana passada". O texto menciona o uso de balas de borracha para impedir que apoiadores e familiares furem um cerco à Assembleia Legislativa do Estado, ocupada pelos grevistas.
A frase do governador Jaques Wagner - "não negocio como criminosos" - foi lembrada pelo periódico espanholEl País, que também apontou que um dos manifestantes conseguiu passar pelo cordão humano formado pelo Exército e se unir, sob aplauso, aos grevistas no interior do prédio público. O jornal assinala que o Rio de Janeiro também vive a ameaça de greve por parte dos PMs.
O argentino Clarín afirmou que Salvador está "em cinzas" após "subir a tensão" com a chegada das tropas nacionais. O jornal ainda sugere que, "segundo se diz", os saques ao comércio local são obra "dos próprios agentes em greve", descritos adiante no texto como "rebeldes".
"Cresce a tensão" foram também as palavras de outro jornal argentino, La Nación, que noticiou o desligamento da luz elétrica da AL para obrigar os grevistas a saírem do local. A publicação ouviu o líder do movimento, Marcos Printo, segundo o qual "pode ocorrer uma catástrofe" caso o edifício seja invadido pelo Exército.
Os jornais americanos The Washington Post e The Wall Street Journal acompanharam os acontecimentos em Salvador no domingo, ambos destacando a crise na segurança pública no Estado representada no aumento do índice de homicídios.
A greve
A greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de janeiro. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência em Salvador e região metropolitana. O número de homicídios dobrou em comparação ao mesmo período do ano passado. A ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram roubados e dezenas de lojas destruídas.
Em todo o Estado, eventos e shows foram cancelados. A volta às aulas de estudantes de escolas públicas e particulares, que estava marcada para 6 de fevereiro, foi prejudicada. Apenas os alunos da rede pública estadual iniciaram o ano letivo. As instituições particulares decidiram adiar o retorno dos estudantes.
Para reforçar a segurança, a Bahia solicitou o apoio do governo federal. Cerca de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança foram enviados a Salvador. As tropas ocupam bairros da capital e monitoram portos e aeroportos.
Os PMs amotinados estão acampados no prédio da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na avenida Paralela, em Salvador. O presidente da AL, deputado Marcelo Nilo (PSDB), solicitou apoio ao general da 6ª Região, Gonçalves Dias, comandante das forças de segurança que estão atuando na Bahia, para a retirada dos grevistas do edifício, que chegou a ser cercado por 600 homens do Exército e teve as luzes desligadas.
Dois dias após a paralisação, a Justiça baiana concedeu uma liminar decretando a ilegalidade da greve e determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que comanda o movimento, suspenda a greve. Doze mandados de prisão contra líderes grevistas foram expedidos. Cerca de 40 homens do Comando de Operações Táticas, a tropa de elite da Polícia Federal (PF), foram destacados para cumprir as decisões judiciais.
A categoria reivindica a criação de um plano de carreira, pagamento da Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo, anistia, revisão do valor do auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros pontos (Fonte).
Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS FEDERAIS - NOTA SOBRE A GREVE DOS PMs DA BAHIA.

NOTA DA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS FEDERAIS
A greve dos policiais militares da Bahia revela o descaso com que governos estaduais e o governo federal têm tratado a segurança pública no país e, sobretudo, seus operadores. Na Bahia, um Policial Militar, que todo o dia arrisca a vida nas ruas, recebe pouco mais de R$ 1 mil liquidos, para se manter e sustentar a família.
Diante do aviltamento da segurança e dos salários a categoria tentou negociar desde 2006 com o governo do estado, mas não obteve sucesso. Conforme lideranças dos PM´s, os policiais estão cobrando, por meio da greve, promessas da campanha eleitoral do governador Jaques Wagner ainda não cumpridas e o cumprimento de leis já aprovadas que beneficiam os policiais.
A greve da PM baiana traz à tona também a falha da gestão da segurança no Estado. O delegado federal Maurício Telles Barbosa, secretário de Segurança da Bahia, não disse a que veio. Os números divulgados por policiais militares no estado mostram que os homicídios na Bahia subiram 60,4% nos últimos anos.
Para "contornar a situação" o governo da Bahia chamou o exército e a Força Nacional, mas até agora se recusou a dialogar com os policiais que seguem acampados diante da Assembleia Legislativa.
Diante do impasse a CUT- BA divulgou nota em que afirma que “o bom senso e a manutenção do diálogo, em qualquer instância, é um exemplo de civismo e de democracia. Os policiais militares são responsáveis por um trabalho de extrema importância para a sociedade e é justo que sejam bem recompensados por isso”.
O governador e seu secretário, no entanto, seguem dispostos a não conversar.
Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

BAHIA: GREVE DA POLÍCIA MILITAR - ORDEM DO GOVERNO BAIANO É INVADIR A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E PRENDER OS MOBILIZADOS.

Eu acabei de fazer contato com um Policial Militar da Bahia que está na Assembleia Legislativa. Ele informou que a ordem do governo baiano (com o provavel apoio do governo federal) é invadir o local e prender os mobilizados, para que sirva de exemplo para o Brasil. É o tiro, porrada e bomba próprio das ditaduras. O COI já estaria posicionado para a invasão. O deputado estadual Capitão Tadeu está negociando para tentar evitar a invasão.
Ações como essa poderão se transformar no estopim para a deflagração de uma greve nacional na área da segurança pública.
Juntos Somos Fortes!

BAHIA: GREVE DA POLÍCIA MILITAR - ARRASTÃO.

Prezados leitores, bom dia!
Folha de São Paulo:
01/02/2012 - 21h06
Governo da BA minimiza greve de PMs; avenida tem arrastão
CÍNTIA KELLY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SALVADOR
A Polícia Militar da Bahia informou nesta quarta-feira que cerca de 800 PMs estavam nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado, no primeiro dia de greve da categoria, convocada pela Aspra (Associação de Policiais, Bombeiros e seus Familiares).
A duas semanas do Carnaval, PM baiana decreta greve
A informação é do diretor de Comunicação da corporação, coronel Gilson Santiago. Segundo ele, o contingente total da PM na Bahia é de 32 mil homens e mulheres. Já os grevistas falavam em uma adesão de policiais em quase cem municípios. O Estado tem 417 cidades.
O governador em exercício do Estado, Otto Alencar (PSD), minimizou a paralisação, decretada na terça (31) à noite. Ele disse que não há motivo para a população se sentir insegura. "Conversei com o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e o comandante da PM, coronel Alfredo Castro. Eles disseram que está tudo sob controle."
O presidente da Aspra, Marcos Prisco, relatou que policiais da Choque e da Rondesp (Rondas Especiais) estavam aquartelados, o que também foi negado pela PM, por meio da assessoria de imprensa.
Entre as reivindicações dos grevistas estão um reajuste de 17%, passando por incorporações de gratificação ao soldo (remuneração), regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade. Atualmente, um soldado recebe R$ 2.300. O governo não reconhece a representatividade da entidade. Por isso não fez uma contraproposta.
A Central de Telecomunicações da Polícia Militar e Civil negou que durante o dia ocorreram arrastões nos bairros da Pituba e centro da cidade. No entanto, na 35ª Companhia da Polícia Militar controlou uma tentativa de arrastão na avenida Tancredo Neves --centro econômico de Salvador. Um grupo de 15 pessoas --sendo 11 menores-- tentou assaltar as pessoas que passavam pelo local.
Os adultos foram levados para a 16ª delegacia, na avenida Magalhães Neto, e os adolescentes foram encaminhados ao Derca (Delegacia Especializada de Crime contra Criança e Adolescente), em Brotas. A polícia disse que a situação foi controlada.
Alguns lojistas da avenida Sete de Setembro, no centro de Salvador, liberaram seus funcionários mais cedo.
No início da noite de hoje, policiais associados à Aspra bloquearam ruas do Centro Administrativo da Bahia, onde ficam as sedes do governo Estadual, Ministério Público e Judiciário. Policiais do Esquadrão Águia chegaram em dez motos para dispersar a manifestação. 
Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

90% DO EFETIVO DA POLÍCIA MILITAR ENTROU EM GREVE ( No Piauí...).

TERRA NOTÍCIAS.
PI: PMs entram em greve, e governo pede ajuda à Força Nacional
11 de agosto de 2011.
Yala Sena
Direto de Teresina
O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), anunciou nesta quinta-feira que convocará a Força Nacional após a deflagração da greve dos policiais militares e bombeiros no Estado. A paralisação dura 24 horas e os grevistas se recusaram a prestar atendimento à população.
"Vamos pedir ao ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) a presença dos homens da Força Nacional para garantir a segurança dos piauienses", afirmou o governador, durante coletiva no Palácio de Karnak, depois de reunião com a cúpula da Segurança Pública do Estado.
O movimento Polícia Legal começou na segunda-feira e é comandado pela Associação de Cabos e Oficiais do Piauí. Como a Policia Militar é proibida de fazer greve, a categoria protesta se recusando a trabalhar de forma precária - casos como de motoristas sem habilitação, militar sem colete a prova de bala, viaturas irregulares e viagens sem diárias.
Os PMs pedem isonomia salarial com a Polícia Civil - salário de R$ 2,5 mil, e não R$ 1,4 mil, vencimento inicial do soldado. Os manifestaram fizerem protesto em frente às Rondas de Naturezas Especiais, grupo de elite no Piauí, e na sede do Corpo de Bombeiros, na avenida Miguel Rosa, Centro de Teresina.
"A presença da Força Nacional não nos intimida e o movimento vai continuar até o governo apresentar uma proposta digna para os militares", afirmou o capitão Evandro Rodrigues, presidente da Associação dos Oficiais. Para evitar prisões de policiais, a entidade buscou assessoria jurídica para ficar de plantão.
O governo afirmou que só negociará com a categoria se eles suspenderam o movimento. O governador disse que os militares tiveram aumento salarial de 11%, acima do funcionalismo que foi de 7.1%.
Escrava Isaura
De coletes vermelhos, os policiais e bombeiros se vestiram com a frase "Associações unidas. Isonomia salarial já". Um carro de som toca Vida de Negro, de Dorival Caymmi, tema da novela Escrava Isaura que ganhou uma nova versão: "Vida de PM é difícil. Em vez do tronco, é a tranca. E não vamos entrar na chibata por reclamar".
No Piauí, há 6,8 mil homens na Polícia Militar e, segundo o comando, 90% aderiram ao movimento.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 6 de junho de 2009

LIVROS - TEMAS POLICIAIS - MILÍCIAS E GREVES NA BAHIA E EM MINAS GERAIS.

Na sexta-feira, quando saía do Quartel General da Polícia Militar, para encontrar o meu amigo Ricardo Gama, pude ver na banca de jornais existente no local, um anúncio sobre o livro "Milícia - O Poder dos Excluídos" (editora MemVavMem), de autoria de José Louzeiro.
Comprei o livro (R$ 20,00) e dei uma rápida folheada, um hábito, podendo perceber preliminarmente, que o livro faz uma rápida análise do fenônemo, em breves capítulo.
O último parágrafo me chamou atenção:
"De outra parte, vale lembrar os PMs e seus colegas da Polícia Civil, que fuzilam os pobres diabos são sabujos do sistema e, na condição de "párias fardados", sem nada na cabeça, aceitam como trabalho as funções de torturar e matar aqueles que são seus iguais. Essa atividade é de alto risco? Claro que é. Por isso muitos morrem em serviço, mas enquanto eles se matam a elite coça o rabo e sabe ser protegida, pois seus crimes - em geral com manobras de grandes fortunas - acontecem sem o conhecimento da massa ignara e sob a proteção de advogados bem pagos".
Vamos ler o livro, antes de conclusões apressadas.
E, falando em livros, na Bahia foi lançado o livro "A Massa da Tropa - Greve na Polícia Militar da Bahia 1981", de autoria do Professor Georgecohama.
O livro custa R$ 30,00 (R$ 15,00 para sócios da AME/RJ) e pode ser solicitado através do email editora@solislunadesign.com.br ou pelos telefones (71) 33796691 e 33692028.
Se tratando de greves na Polícia Militar, indico ainda o livro "Polícia em Movimento", organizado pelo Professor Lúcio Alves de Barros (editora Aspra). Ele pode ser solicitado através do emaillucba@terra.com.br
Ler para conhecer.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO