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sábado, 21 de janeiro de 2012

A FORÇA DO ELEFANTE.

COMENTÁRIO PUBLICADO:
A força do elefante
Antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.Mas, durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Sem dúvida, a estaca é só um pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir.
Que mistério ! Por que não fugia? Perguntei então, a um professor, sobre o mistério do elefante. Ele explicou que o elefante não escapava porque estava amestrado.
Fiz então a pergunta óbvia: – Se está amestrado, por que o prendem? Não houve resposta! Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: –
O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido logo preso. Naquele momento, o elefantezinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era certamente muito pesada para ele.
E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino. Então, aquele elefante enorme não escapa porque acredita que não pode.
Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força e … Isso acontece com a gente! Vivemos crendo que um montão de coisas “não podemos”. Certamente porque, quando éramos crianças, algo não deu certo ou ouvimos tantos “nãos”, que isso ficou gravado na memória.
De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma:
“Não posso e nunca poderei!”.
Nessa hora, não desista, tente e veja o que você poderá conseguir.
Quem sabe descobrirá o que o elefante no circo ainda não descobriu
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O NOVO CARTAZ DOS POLICIAIS MILITARES.

O novo cartaz dos Policiais Militares, a resposta ao cartaz do PM algemado da ASSINAP, do comando da PMERJ e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, continua fazendo sucesso.
Se você ainda não conhece, acesse o link (cartaz).
Leiam o comentário feito pela cidadã Cristina Reis:
"A cena no cartaz do policial abraçando a uma criança, eu via muito, quando também criança. Quando um(a) jovem estava na rua após às 20:00 horas, o policial abordava, perguntava, o que estava fazendo aquela hora da noite na rua. E dizia que a noite não era o lugar para uma criança. E com dedo em riste e a voz dura mandava todo mundo pra casa. Ou, então, diante da teimosia da(o) jovem que se deslumbrava com a boêmia, principalmente no bairro de Copacabana, e para o nosso desespero por causa das broncas, castigos ou chineladas que íamos tomar de nossas mães, dizia "Dona Maria, não precisa brigar com ela, que já dei uma bronca" E eu confirmava "Sim, Sim, é verdade" E o policial depois piscava o olho pra mim.
Tinha um policial em frente de minha escola que a gente chamava de Sargento Urso, devido a sua altura e o seu corpo avantajado, mas não se importava, até brincava conosco, imitando um urso, enquanto atravessávamos à rua. Era uma algazarra só. Todos os cincos dias da semana, a minha mãe mandava que eu levasse, um pedaço de bolo de milho e uma maça. E assim faziam às outras crianças, e acho que foi por isso, que demos esse apelido, que o pobre policial se via obrigado a comer todo tipo de agrado.
Um tempo que não se via menores abandonados e pequenos delinquente. O papel do policial não é só de repressão, mas é também o vemos no cartaz. Endurecer, quando for preciso, mas nunca perder a ternura".
O nosso agradecimento à cidadã Cristina Reis.
Aproveitamos para informar que estaremos distribuindo cópias do cartaz (tamanho pequeno) para que os PMs possam exibi-las com orgulho em seus quartéis. Quem quiser poderá também imprimir a imagem e divulgar, certamente todos os PMs agradecerão. Use o link existente no final do artigo, a imagem tem melhor qualidade.
Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CRISE NA PM: O CARTAZ QUE OFENDE A DIGNIDADE E O CONTRA-ATAQUE DA TROPA.

Em um momento de rara infelicidade o comando da PMERJ estampou nos quartéis um cartaz que ofendeu a dignidade de todos os Policiais Militares, o qual não irei reproduzir.
Hoje, um cidadão brasileiro que ama a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, deu o primeiro passo para o contra-ataque da tropa, elaborando alguns cartazes.
Eis um deles:

Divulguem.
Imprimam e exibam.
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

RIO: AS DESCULPAS DA TROPA DA POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS ACABARAM.

Amanhã, Bombeiros e Policiais Militares, de folga, desarmados e em trajes civis, estarão realizando mais um ato cívico na luta pela aprovação da PEC 300 e contra os salários miseráveis que recebem do governo Sérgio Cabral. O ato será desenvolvido a partir das 10:00 horas, na Avenida Atlântica, em frente ao Hotel Copacabana Palace, que está repleto de turistas do Brasil e do exterior.
A mobilização ocorrerá ao lado do local de onde a Rede Globo faz as suas reportagens "ao vivo" para o RJ TV, permitindo que a emissora possa entrevistar os mobilizados, como ocorreu no dia 23 DEZ 2010, apesar da reportagem não ter ido ao ar.
Certamente, seremos poucos mais uma vez, nesse que será mais um dentre as dezenas de atos públicos que realizamos desde de 2007, quando os 40 da Evaristo deram início a esse tipo de manifestação da nossa cidadania.
Quase quatro anos depois de iniciarmos a luta, todas as DESCULPAS dos que não comparecem deixaram de existir.
Nenhum Oficial ou Praça da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros pode alegar qualquer DESCULPA para não ter comparecido na maioria dos atos.
Repito: Foram dezenas de atos.
Eles foram realizados em dias de semana e nos finais de semana.
Foram realizados em vários horários.
Em inúmeros municípios, além do Rio de Janeiro.
E, apesar das dezenas de atos realizados, NINGUÉM que participou foi punido disciplinarmente.
NINGUÉM foi preso ou detido.
Por favor, não me venha com a conversa mole que não acredita nestas mobilizações, pois isso não cola. Tal alegação só passará a ter consistência quando os que a usam passarem a realizar uma outra forma de protesto, como as operações padrão e tolerância zero ou a greve. Enquanto não fizerem nada, entendo essa alegação como coisa de frouxo.
Portanto, pare de reclamar pelos cantos e compareça amanhã e no dia 01 JAN 2011 nos atos programados, deixe de ser medroso, acabaram TODAS AS DESCULPAS.
Amanhã e sábado, espero poder abraçá-lo em Copacabana e na ALERJ.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

UMA PERGUNTA E UMA RESPOSTA.

EMAIL RECEBIDO:
EMAIL RECEBIDO PELO MAJOR DE POLÍCIA HÉLIO:
Boa noite Senhores, sou Policial Militar do GEPCPB (Grupamento Especial de Policiamento do Complexo Penitenciário de Bangu); precisamos de esclarecimentos no que se refere ao nosso destino dentro da corporação. Nesta próxima 5ª feira, Agentes Penitenciários irão substituir os Policiais Militares (como Eu) que lá atuam, sendo um total de 460 Policiais Militares. Só que ninguém nos dá uma definição de nossos destinos e onde seremos alocados, o que nos informam somente como "boatos" é que a partir de 6ª feira estaremos pela DGP, sem haver qualquer informação ou esclarecimento do Comandante daquela unidade que parece saber menos que nós.
Os Senhores têm algum conhecimento dentro da DGP que esclareça o que irão fazer conosco?
RESPOSTA:
Hoje a PM é uma caixinha de surpresas.
Movida pela veia política, com planejamento discutível e ausência de notícias esclarecedoras ou tranquilizadoras.
Eu te faço as seguintes perguntas:
E o acautelamento da .40?
E a liberação do CRAF?
E a classificação dos Soldados que estão emprestados em Btl desde abril?
E os novos Soldados do dia 15 de outubro?
E os Soldados que se formaram nas Companhia Pedagógicas?
E a ocupação da Serrinha?
E os arrastões da Zona Sul?
E a migração do tráfico para SJM?
E a falta de efetivo das Unidades?
E os Soldados do interior do Estado? O Edital será cumprido?
E as UPPs comendo o efetivo do POG urbano?
E as diversas mortes dos nossos Policiais Militares?
E os nossos PMs morando em área de risco?
E as pensionistas desassistidas?
E os inativos (após 30 anos de serviço) sem Pronasci?
E o aumento do nosso salário? Parou? É só isso?
Aliás, se tivéssemos um bom salário poderíamos até seguir os passos da PM do DF.
Pronasci pra quê?
E os 11.000 que aguardam os seus cursos de confirmação ou aperfeiçoamento?
O último concurso para Cabos ocorreu em 2006!
Tenho certeza que esqueci muitas outras!
São tantas indagações sem resposta e lamentavelmente também incluo a sua!
Sinto muito companheiro, não sei te responder.
Estou quase acreditando no "Cel Nascimento, do Tropa de Elite 2", "A PM ACABOU"!
Quero deixar bem claro que ninguém pode alegar que é mais PM do que eu. Poucos passam para a inatividade e continuam a lutar pelo reconhecimento da Instituição. Poucos se preocupam com a preparação técnica e a segurança pessoal do policial. Poucos se preocupam com os inativados por ferimento em combate, com as pensionistas e com os inativos de uma forma geral. Ninguém fica cinco horas na frente de um computador buscando matérias informativas para publicar no site e enviar por e-mail a 10.000 PMs e BMs cadastrados. Então senhores, eu tenho autoridade sim para falar e cobrar aquilo que está errado, doa a quem doer!
http://sobreviventenapmerj.blogspot.com/
Eu fico feliz com o fato de mais um Oficial da PMERJ estar tentando defender a corporação, que atravessa a sua pior fase.
É lamentável o silêncio omissivo e cúmplice da quase totalidade da Oficialidade da Polícia Militar diante da crise que vivenciamos.
Oficiais conformados e que transformam o próprio umbigo no centro do universo, não salvarão a Polícia Militar, isso é fato.
Torço que os currículos da antiga EsFO, atual APM D. João VI, assim como, do CFAP 31 de Voluntários, sejam modificados com urgência e que os berços de formação dos Oficiais e dos Praças voltem a ser locais onde o idealismo, o destemor, o amor corporativo, a cidadania, a honestidade , a honra e outros valores positivos voltem a ser cultuados para que possamos salvar a PMERJ, uma tarefa muito difícil, quase impossível.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ATÉ QUANDO?

Até quando irmãos de batalha durarão os grilhões que nos atormentam o corpo e nos afligem a alma?
Até quando, irmãos, protetores da sociedade, durarão os descasos dos nossos governantes?
Até quando irmãos, de tropa, durarão os descasos, incompreensão e falta de reconhecimento por muitos “superiores” hierárquicos?
Até quando, prevalecera essa nevoa que obscurece o nosso dia-a-dia?
Essas e muitas outras perguntas que ficam presas nas gargantas sem poder serem proferidas pelas bocas de centenas de Policiais e bombeiros Militar em todos os Estados do Brasil, não podem mais serem caladas, sufocadas ou reprimidas.
É chegada a hora de nos apresentarmos como seres humanos e não como massa de manobra nas mãos de uma meia dúzia de lideres governamentais, ou ter sempre que baixar a cabeça em sinal de submissão aos caprichos de “superiores” hierárquicos embrutecidos pela vaidade das patentes.
As nossas batalhas agora terão que mudar de campo. O nosso novo campo de batalhas terá que ser dentro de uma nova concepção racional e lógica, que nos liberte de fato e de direito, desses grilhões que nos atormenta o corpo e a alma (escalas extras, ilógicas, de serviços durante todos os anos e os anos todos; E como diz o verso: “até que a morte nos separe”).
Sabemos nós, que é bem lógico que um corpo fadado ao serviço sufoca a alma, amargura o ser humano e, nos aproxima das bestas embrutecidas (mulas de cargas).
Lembremos aos ditadores de plantão que somos profissionais, homens e mulheres na lida diária, e que o enfado da nossa rotina de trabalho não nos tira o direito de estarmos inseridos na sociedade não só com as nossas obrigações, mas também com direitos (lazer, convivência familiar, acesso ao conhecimento, cultura, educação etc.).
Assim como a natureza, que coloca o nevoeiro para encobrir a paisagem, e o sol atendendo as suplica dos cegos e desorientados fenda de raios de luz aclarando o que antes era terror e mistério; o desejo que queima ardente dentro dos nossos corações, essa inquietude que alimenta nossos espíritos, com certeza transpusera algum dia essa nevoa do descaso que obscurece os nossos direitos.
Estamos fadados dos grilhões de um regulamento caduco e desumano chamado RDE (Regulamento Disciplinar do Exército), estamos enojados de sua truculência e modo operante. Os nossos ditadores preenchem e saturam a nossa alma de pavor com essa herança maldita chamada militarismo.
Dia após dia não conquistamos “os louros de nossas vitórias”, mas sim, “entregamos” seus méritos em palanques eleitoreiros e ficamos com os tormentos das urtigas. Juntando-se a nós somam-se todos os demais servidores públicos que engrossam uma fileira de esquecidos pelos nossos governantes Insigne e insosso somos nós Policiais e Bombeiros Militar sem patentes; ou seja, os que estão fora do grupo dos oficialatos. As extraordinárias praças vivem sem graça; sem ter o que comemorar. É como nos é ensinado: “só temos o direito de não termos direitos e jamais
reclamarmos do direito que nos é dado”. Eis o drama da vida militar.
Exemplificarei para ficar mais claro essa inércia, apatia e falta de reconhecimento. O texto a seguir tem o título chamado O silêncio das tartarugas sendo fruto da “imaginação” do indignado aventureiro das palavras que aqui o narra:
As tartarugas não reclamam do peso que elas levam nas costas; as tartarugas não reclamam da longa viagem que elas fazem para cumprir sua missão; As tartarugas não reclamam das suas ordens impostas pela mãe natureza; As tartarugas não falam claramente; as tartarugas andam
devagar quase parando; As tartarugas sempre buscam refugio em suas carapaças. Mas as tartarugas não conhecem o alivio do fardo, pois elas nunca tentaram viver sem ter que levar o peso da tão brutal responsabilidade. As tartarugas não reclamam da triste sina em cumprir
sua missão, porque as tartarugas nunca aprenderam a contestar ordens absurdas. As tartarugas não falam claramente porque nunca lhes foi dado o direito de falar livremente. As tartarugas andam devagar quase parando porque lhes é tirado o direito de galopar. As tartarugas se refugiam em suas carapaças por não terem o direito de conhecer abrigo seguro.
Ibidem, agora vamos parafrasear:
Senhores até quando nós, trabalhadores militares seremos tomados por tartarugas cumpridoras de ordens ou por meras bestas biologicamente programadas? Apáticos, nos portamos outrora, sem jamais sairmos de nossas carapaças; agora, é chegada a nossa hora de falarmos das
incertezas que nos rodeiam, incertezas essas que não nos dá mais o alento da esperança e que sufoca nossas almas, exigimos o direito de sermos pessoas e para isso aspiramos ao código de ética que nos tira da condição de simples bestas domáveis e nos transformem verdadeiramente em cidadãos maranhenses; carga horária de serviço de 44 horas semanais compatível com nossa capacidade e limitação humana; o direito à justa e merecida promoção por tempo de serviço como requisito básico na valorização profissional e pessoal; correção nos índices e a criação de
um gatilho de alinho salarial, ”, para que tenhamos um salário digno como um dos princípios fundamentais na prestação de um serviço de qualidade; acesso direto ao governo do Estado, através dos representantes das associações de Polícia e Bombeiro Militar, para que se estreitem os laços profissionais e tornem-se laços de compromissos com a população em geral; a criação da carreira única como medida de justiça para os profissionais, militares, da segurança pública;
pagamento de horas extras trabalhadas por necessidade do serviço desenvolvido; remuneração justa por serviço noturno; equiparação no vale alimentação ao da Policia Federal. Bastante propício, será lembrarmos que essa nevoa que obscurece o nosso dia-a-dia somente vai se dissipar se começarmos a pensar com uma visão de grupo; de forma coletiva, para que as nossas dores também sejam sentidas pelos incautos do sistema; para que os nossos sonhos também sejam os sonhos de quem acredita em nós.
Écloga efervescente efusão estilizada, em tom de estímulo, em desfavor de tanta animosidade para com os seus.
Rabo-de-arraia e vozearia não nos colocarão em pé de igualdade, se não sonharmos acordados e buscarmos o nosso espaço, devido e negado, através dos tempos.
Taciturnos, ficamos por tempo demais, agora façamos os nossos gritos ecoarem por todo o Estado e juntamente com ele levemos nossos lamentos e desejos de um dia termos os nossos direitos respeitados e não natimortos.
O obscurantismo que sempre nos cercava agora abre guarda em frente a uma nova geração de louváveis pensadores Policiais e Bombeiros Militar que vez por outra se aventura nas palavras e afronta seus “superiores” hierárquicos embrutecidos pela vaidade das patentes ou uma meia dúzia de lideres governamental tiranos.
Amemos nossa profissão e façamos dela exemplo para todas as demais sem jamais nos conformarmos em deixar os nossos pés dentro do formigueiro para que não falte o animo das pernas em salvar o resto do corpo.
Que a luta na qual estamos engajados consiga alcançar o entendimento das pessoas hábeis nas tintas, dosadas nas letras, aclaradas no espírito ou de boa vontade para entender nossas suplicas; Pois quando isso acontecer “seremos anões em ombros de gigantes”.
Por:
Edilberto Fernandes de Moura
Policial Militar - Soldado

Graduado em História
Pós-graduando em Docência para a Educação Superior
Acadêmico de Direito
Tesoureiro da ARCSPMIA (Ass. Reg. Cb e Sd PM E BM de Imperatriz-MA e
Região Tocantina)
E-mail: edilberto_fernandes@yahoo.com.br
Ler mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 19 de dezembro de 2009

LIVRO CABRAL CONTRA PAÚL - VIGÉSIMO CAPÍTULO.

Publico nesse sábado o vigésimo capítulo do livro online "Cabral contra Paúl - Um Governador contra um Coronel de Polícia" (leia).
Nele trato do "Dia do Fora Cabral - Ato I" e da minha completa mobilização para agir na direção de contribuir para a derrota de Sérgio Cabral nas eleições de 2010.
O mal que Cabral fez aos meus amigos e a mim, assim como, o mal que ainda faz à Polícia Militar e aos Policiais Militares, é o combustível que deve impulsionar a todos que ainda amam a PMERJ para retirarem as suas espadas do armário.
Ou nos livramos desses grilhões políticos, ou a Polícia Militar estará eternamente escravizada.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 24 de novembro de 2009

26 AGO 2007 - OS "40 DA EVARISTOS" - O ESTOPIM DA GRANDE VIRADA! (48 segundos).


Os Policiais Militares e os Bombeiros Militares além de arriscarem a vida diariamente em defesa da população fluminense, sendo autênticos heróis sociais, já escreveram páginas históricas de idealismo e destemor ao longo da história do Brasil.
Quem não lembra das reuniões no Clube de Oficiais e do cerco ao palácio Guanabara na década de oitenta?
As prisões de 30 dias?
As transferências?
Os tempos eram muito mais difíceis e nem por isso esses bravos tremeram.
Infelizmente, a corrupção e os interesses pessoais acabaram enfraquecendo mobilizações posteriores, porém não apagaram a centelha de honra que existe no coração da maioria dos militares estaduais.
Esse breve artigo é uma homenagem aos "40 da Evaristos", grupo formado por Oficiais e por Praças do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar, que no ano de 2007 levaram o grito dos quartéis para as ruas do Rio de Janeiro.
Eles foram os precursores, a eles nossa admiração e nosso respeito.
Ontem, certamente, entre os milhares de Bombeiros Militares que vairam Cabral, muitos eram "Evaristos".
Policiais Militares, Bombeiros Militares (ativos e inativos), pensionistas e familiares, a hora é de unirmos todas as forças contra essa subserviência ao poder político que nos humilha.
Ordeira e pacificamente, porém, com coragem e com idealismo, participem do "Fora Cabral!"
Vamos ensinar aos maus políticos quem somos nós.
Eles precisam conhecer a força que só os heróis possuem.
Vista a camisa do "Fora Cabral!", coloque o adesivo no carro e a faixa na janela.
A hora é agora.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

QUEM QUISER FICAR DE JOELHOS QUE FIQUE, QUEM QUISER SE LEVANTAR COMPAREÇA EM COPACABANA.

CABRAL-DORNELLES-ÁLVARO LINS-ITAGIBA

COMENTÁRIO POSTADO:
Prezado Cel. Paúl
Certa vez, saindo do trabalho, perguntei a um senhor que mendiga na praça da Cruz Vermelha, quanto ele conseguia por dia de esmola. Para minha surpresa, ele comentou que entre 35 a 50 reais. Saindo pelo Centro do Rio, ele recebe desde moedas de 0,10 a 1,00. Quando vai mendigar em Copacabana, ele recebe até nota de 10,00. Dependendo do dia e do que arrecada, ele não fica o dia todo na rua, mas nunca é inferior a 35,00.
Fazendo uma matemática rápida,vamos botar aí 25 dias trabalhados - 25 dias x 35 reais = 875,00..... acredito nem ser necessário fazer a conta para os 50 reais, deprime!
Com este 5% que acabo de ler nos seus artigos, triste continuar assistindo, que um policial no Rio de Janeiro, com toda a complexidade e responsabilidade de sua profissão, é sinônimo de menos favorecido do que o conhecido "menos favorecido" das ruas.
Apesar desta infeliz comparação,vejo que as frases:
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA(Hino Nacional) e CHEGA DE PASSAR A MÃO NA CABEÇA DE QUEM TE SACANEIA (Barão Vermelho), é mais do que nunca necessária.
Solidarizo-me pelas mazelas e os tapas na cara de todos dias, terminando com algumas palavras de um brasileiro que lutou e morreu por este país longe da Justiça.
RONDÓ DA LIBERDADE
Não ficar de joelhos,
que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem querbradas.
É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
O homem deve ser livre...
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
e pode mesmo existir até quando não se é livre.
E no entanto ele é em si mesmo
a expressão mais elevada do que houver de mais livre
em todas as gamas do humano sentimento.
É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de dizer.
(Carlos Marighella)¨
Respeitosamente
Gabriela Gonçalves
Cidadã do Estado do Rio de Janeiro
Obrigado Gabriela!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 16 de junho de 2009

AS QUADRILHAS DOS HOMENS DE BEM CHEGARAM PARA FICAR.

A amiga Gabriela Gonçalves comentou o nosso artigo:
"Paúl,
Esforço-me para não sentir em suas palavras a nostalgia romântica e idealizadora somente encontrada hoje nos livros best sellers.
Sou da geração que os heróis morriam poeticamente de overdose musical e literária.
Hoje nossos heróis morrem de feridas expostas por projéteis balísticos.
Quem nos garante que os muitos que olhamos largados nas ruas ou pessoas do bem indo para seus trabalhos, não seriam grandes homens e mulheres.
Quem nos garante que não seriam grandes revolucionários e pensadores, se tivessem tido a oportunidade de sê-lo.
Muitas vezes, acredito estar rodeada de inimigos e que as traições caminham a passos largos.
Um dos meus heróis dizia que nossos inimigos estão no poder, mas como saber hoje quem são eles, se até a definição e prática do poder está confuso e sem significado claro.
Não Coronel, não tenho tendências esquizofrênicas.
Confesso sim, que ainda sofro pelo mal do otimismo incurável e que um dos seus sintomas é a angústica crônica.
O que gostaria mesmo de acreditar e vivenciar, é que até mesmo a traição poderia ter e ser com ética.
Já fomos mais humanos,cheios de ideologias,mas o sonho anda sendo cada vez mais censurado.
A cada dia que passa, acredito que estamos ficando mais nocivos e devemos ter medo de nós mesmos.
Quando ler um jornal, reflita sobre quanto vale uma vida, sobre o motivos que nos matamos, que nos enganamos e que mentimos.
O que mais dói, é a sensação de desorientação.
O estar perdido é angustiante.
Ultimamente ando plagiando um dos meus heróis.
Ideologia, eu quero uma para viver!
Apesar de tudo,como o senhor bem diz:
"Vida que segue".
Abraço.
Gabriela.
Prezada amiga, você escreveu com o coração, um coração idealista que sofre com a absoluta ausência de perspectivas no sentido de que o Brasil possa reverter o atual caos, começando a construir a cidadania de todos os brasileiros.
Realmente, vivemos longe de um estado democrático de direito, submetidos às oliguarquias que se nutrem do assistencialismo populista, através dos votos analfabetos (inclusive dos analfabetos funcionais, a maioria).
Os currais eleitorais existem até nas megalópodes brasileiras, onde o acesso à educação pública de qualidade - o motor da cidadania -, teoricamente, seria mais fácil.
Os excluídos se matam entre si, são mortos pelas "Polícias", dormem sob marquises, vivem nas ruas e nos sinais de trânsito.
É vida de gado, povo marcado, um povo INFELIZ!
Cara Gabriela, apesar desse cenário aterrador, surgiu no Rio de Janeiro uma chama de esperança, isso no ano de 2007.
Policiais Militares e Bombeiros Militares, disseram nas ruas do Estado do Rio de Janeiro, que a segurança pública tinha que mudar e que os seus profissionais precisavam ter condições de trabalho e receber salários dignos, nãos os míseros R$ 30,00 que recebem por dia para arriscarem a vida.
Por via de consequência, o SISTEMA resolveu combatê-los duramente: puniu; transferiu; mudou leis para prejudicá-los; exonerou de comandos; cortou gratificações e não promoveu, paralelamente. o SISTEMA triplicou as gratificações dos leais ao SISTEMA, além de promovê-los.
Pensou, o SISTEMA, que o "BEM" tinha sido destruído.
Tolice, o BEM maior já estava feito, as PRIMEIRAS QUADRILHAS DE HOMENS DE BEM construiram raízes, cresceram e se fortaleceram.
Hoje, Gabriela, somos Policiais Militares, Donas de Casa, Bombeiros Militares, Médicos, Guardas Municipais, Professores, Enfermeiros, Policiais Civis, estudantes, Policiais Federais, Serventuários da Justiça, candidatos aprovados no concurso da PCERJ, etc.
A SEMENTE DO BEM ENCONTROU SOLO FÉRTIL, na sociedade civil e nos órgãos públicos.
Amiga, o termo "QUADRILHA" sempre lido pejorativamente, nesse caso, é o mais adequado, pois planejamos diariamente nossa luta pelo BEM e pela CIDADANIA, além de conspirarmos para que o BEM triunfe.
Somos perigosos, perigosíssimos para o SISTEMA, pois estamos usando a sua arma mais forte, a UNIÃO.
O MAL sempre se valeu dessa estratégia, unir-se para a consecução dos seus objetivos criminosos, os homens de BEM não faziam isso, agora fazem.
Tenha fé, vamos vencer, pois o BEM é invencível.
Agora, a população fluminense tem um NORTE, um NOVO SOL para orientar suas ações, só ficará perdido quem quiser!
No dia 20, a Praia de Copacabana vai começar a conhcer a FORÇA DESSA UNIÃO!
ATO CÍVICO:
"RIO DE JANEIRO: UM GRITO PEDINDO SOCORRO!
JUNTOS, CADA VEZ MAIS JUNTOS, SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

AS ESTRELAS DOURADAS CALARAM A NOSSA VOZ

O Aluno Oficial PM 76-06 Rosette – Coronel PM Inativo – encaminhou-me um email com o link abaixo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM756808-7823-DEPUTADA+INVADE+ESTUDIO+DE+TV+NA+VENEZUELA,00.html

Após assistir ao vídeo duas frases surgiram na lembrança:

“O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA”
Thomas Jefferson

“RARAMENTE SE PERDE QUALQUER TIPO DE LIBERDADE DE UMA SÓ VEZ”
David Hume

E depois foi uma parte de um poema famoso que surgiu na mente.
Resolvi buscar a íntegra na grande rede, quando surpreso localizei no site LITERATURA – UMA COISA E OUTRA, o poema de um brasileiro:

http://www.umacoisaeoutra.com.br/literatura/falsos.htm


NO CAMINHO, COM MAIAKÓVSKI
Assim como a criança
humildemente afaga a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakósvki.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!

EDUARDO ALVES DA COSTA
Niterói, RJ, 1936
Segundo o site esse poema foi publicado no livro 'Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século', organizado por José Nêumanne Pinto (página 218).
E por tudo isso, pensei nas faces da opressão.
A opressão que nem sempre usa fardas e porta fuzis.
A opressão travestida de liberdade e de democracia.
A opressão política.
A opressão do terno, da gravata, dos discursos e das promessas.
E por tudo isso, pensei em Nós.
Nós, Coronéis da Polícia Militar, que não fomos vigilantes nos últimos anos.
E gradativamente, a Polícia Militar foi se enfraquecendo com a nossa omissão.
Enfraquecidos, fomos perdendo a nossa identidade institucional, a liderança.
Egoístas, só pensamos em nós.
Reformar era preciso.
Calamos-nos e o nosso idealismo foi ficando no passado.
O destemor dos Tenentes de outrora não sobreviveu ao tempo e às estrelas douradas.
Nós, que cobramos lideranças no passado, não conseguimos liderar no presente.
Conheceram o nosso medo e arrancaram o resto de nossa voz.
Calamos-nos e a cidadania dos nossos comandados foi arrancada.
Finalmente, nesses dias recentes, rompemos o silêncio e fomos vistos e ouvidos.
É tempo de gritar com o coração.
Fazer renascer o idealismo e a liderança.
Reconquistar a nossa identidade institucional e a cidadania dos nossos.
E depois, só depois.
Vigiar!
Vigiar sempre!
Para que nunca mais vivenciemos a desonra desses últimos anos!

E enquanto isso:

O GLOBO - 23 de novembro de 2007:

"MENSALÃO TUCANO DE MINAS DERRUBA MINISTRO DE LULA"

"Mares Guia e Azeredo são denunciados por peculato e lavagem de dinheiro"

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL
CORREGEDOR INTERNO