Mostrando postagens com marcador mobilização popular. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mobilização popular. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de junho de 2011

RIO DE JANEIRO - GRANDE ATO CÍVICO-DEMOCRÁTICO RENÚNCIA JÁ! - ALTERAÇÃO DE DATA.

O funcionalismo público e a população do Rio de Janeiro estão organizando um grande ato cívico-democrático a ser realizado no polo político do Brasil - a Cinelândia -, para SOLICITAR que o Exmo Sr Governador Sergio Cabral Filho (PMDB) RENUNCIE, pondo fim a um péssimo governo e atendendo aos anseios do povo e do funcionalismo.
A solicitação será feita na praça pública, onde se exerce a verdadeira democracia, no transcurso de um ato ordeiro e pacífico.
Inicialmente, o ato estava marcado para o dia 27 JUN 2011 (segunda-feira), mas foi proposta uma alteração da data para permitir maior mobilização, considerando o feriadão de Corpus Christis, no período de 23 a 26 JUN 2011.
A nova data agendada foi o dia 01 AGO 2011 (sexta-feira).
GRANDE ATO CÍVICO-DEMOCRÁTICO RENÚNCIA JÁ!
Data: 01 JUL 2011 (sexta-feira).
Horário: 18:00 horas.
Local: Cinelândia.
Traga a sua bandeira do Brasil.
Imprimam esse artigo e distribuam, divulguem através de emails e das redes sociais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O INÍCIO DO FIM DO PODER LEGISLATIVO.

No Brasil vivemos uma crise ética na política que parece interminável, uma doença grave que sofreu um processo de metástase nos governos do PT, o partido que se dizia o guardião da ética, um grande paradoxo.
Mudar essa política é imprescindível, porém como mudá-la se para isso precisamos dos próprios políticos e eles não legislarão contra si próprios e contra seus iguais.
Um beco sem saída, aparentemente, estamos condenados a sofrer com essa classe política por toda a vida.
Viver sob a batuta de oligarcas que se relacionam tanto como parceiros, quanto como adversários, dependendo dos seus interesses pessoais, mas que nunca são excluídos totalmente do poder político.
A situação é muito difícil de ser revertida, considerando que a única saída para essa crise passa pela mobilização popular, algo quase que impossível no Brasil dos nossos dias, onde parcela da mídia parece feliz com a atual situação e não estimula as mobilizações populares, dando a devida cobertura, apesar de alguns arroubos aqui e ali, no noticiário do escândalo político da semana.
Como mobilizar um povo sem cidadania e com uma parcela de analfabetos funcionais que nos atemoriza em termos de construção do futuro para a nossa descendência.
Um exemplo concreto dessa desmobilização é o funcionalismo público do Rio de Janeiro, que foi enganado sumariamente pelo candidato Sérgio Cabral e que não consegue transformar o seu descontentamento em mobilizações nas ruas, para desgastar a imagem daquele que tanto ludibriou as esperanças das diferentes categorias do funcionalismo.
Professores, médicos, agentes administrativos, Policiais Militares, enfermeiros, merendeiras, Policiais Civis, diretores, Bombeiros Militares, etc, todo o funcionalismo está pouco mobilizado ou completamente desmobilizado.
Os Bombeiros Militares são os mais ativos nessa luta, embora essa mobilização ainda esteja restrita à PEC 300/2008, quando a nossa luta é muito maior.
Eu por diversas vezes já escrevei que precisamos ir para as ruas na construção de uma ferramenta democrática a favor da ética na política, como estamos tentando novamente apoiando o Movimento Fora Cabral, criado pelos motoristas de vans intermunicipais que perderam o trabalho, o sustento de suas famílias, por obra do governo estadual.
A nossa inércia e a crescente podridão da política brasileira terão como resultado, mais cedo ou mais tarde, o surgimento de um movimento de força nos quartéis ou no próprio seio da parcela da sociedade que não está se locupletando nesse universo de ilicitudes.
Só tolos pensam que a corrupção política irá se eternizar e que cada vez ficará maior, acolhendo e protegendo sob suas asas todos os criminosos da pátria, o limite está chegando e rápido.
Cidadão brasileiro, vamos nos organizar ordeira e pacificamente para juntos promovermos as mudanças que nos possibilitem a construção de uma democracia e que possamos viver em um estado democrático de direito, com os três poderes independentes, garantindo o controle constitucional.
No Brasil dos nossos dias os três poderes parecem viver um processo de fusão alicerçado em interesses de grupos de pessoas e isso destruirá qualquer movimento na direção de um regime democrático pleno.
No Rio de Janeiro, algumas vezes eu ouvi que a ALERJ tem um partido majoritário, o PG – Partido do Governador – o que significa que o poder legislativo está sendo absorvido pelo poder executivo, nascendo um gigantesco poder, o poder dos governantes.
As ruas devem ser o nosso destino.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

POR QUE O POVO NÃO SAI ÁS RUAS?

EMAIL RECEBIDO:
Autor: Affonso Romano de Sant’Anna.
As pessoas estão se perguntando, diante dos escândalos no Senado, "por que o povo não sai às ruas"?
E além da indagação exalam uma auto crítica desalentada: " o povo brasileiro é muito passivo".
A isto seguem-se frases de impotência e ceticismo quanto aos políticos em geral. A situação torna-se ainda mais incômoda quando essas mesmas pessoas lembram dos " caras pintadas" que, há quase 20 anos, saíram às ruas para depor Collor.. Olham para o passado recente e não conseguem entender porque hoje o povo não se rebela, porque a história não se repete. Os cientistas políticos deveriam/poderiam explicar isto. Sem ser cientista, parece-me que, para entender esse impasse, temos que convir no seguinte:
1.é uma ilusão pensar que o "povo" espontaneamente sai às ruas para protestar e exigir reformas;
2.os movimentos sociais desta natureza exigem duas coisas complementares: liderança e militantes. Este tipo de atuação tem algo de fanatismo, de evangélico, de messianismo, misturado ao sonho e à utopia;
3.sem liderança e militantes que articulem manifestações, as insatisfações flutuam sem direção.
A imprensa pode alardear o que quiser, que o pasmo ficará como uma bolha que se esvai no ar. Cadê então as lideranças e a militância? Onde estão? Quem são aqueles que deveriam e poderiam ser líderes?
Há que cruamente considerar os seguintes fatos:
1. até pouco tempo, grupos militares, religiosos e facções políticas tradicionalmente fizeram esse trabalho de militância. Hoje, no entanto, no quadro brasileiro, não há nenhum partido ou organização capaz de exercer esse papel. Se não, vejamos:
2. os militares brasileiros, que organizaram as manifestações populares que desembocaram em 1964 estão de quarentena e desgastados politicamente; 3. As organizações religiosas que lutaram contra a tortura e a ditadura hoje não têm nem a penetração nem a liderança que tinham há décadas atrás;
4. Os partidos de esquerda como o PT, PC, PCdo B, PSB, chegaram ao poder e se distanciaram das ruas, tornando-se fisiológicos, seus militantes renderam-se ao lado afrodisíaco do poder; o PSDB e o DEM não têm militância para isto e o PSOL não tem capilaridade para movimentos de rua, como tinha o falecido PT, que está cometendo em público uma série de harakiris;
5. A OAB que teve um papel importante na luta contra a ditadura através de Raymundo Faoro, não tem voz que se faça ouvir a nível nacional;
6. Os partidos de centro-direita têm um discurso frouxo e tendem para inércia, para os acordos e só aglutinam os subordinados para interesses próprios;
7. Os estudantes que seriam uma reserva disponível não podem ser mobilizados porque a UNE caiu numa armadilha: perdeu a independência, recebe dinheiro do governo, está com a consciência paralisada ou adormecida.
Esta situação é motivo de júbilo para alguns políticos da situação que esfregam descaradamente na cara dos caras pintadas ou não pintadas, o fato de que se "lixam para a opinião pública" e que tal "opinião é volúvel".
Estão tripudiando porque sabem que falta o elo, a argamassa da liderança e militância popular capaz de estremecer o poder.
Militância e liderança que é fruto do trabalho alucinado de alguns "missionários", "revolucionários" que queimam suas vidas atuando 24 horas por dia para que seus sonhos e alucinações aconteçam. Diante desse quatro, assinale-se que a cultura chamada pós-moderna incentiva cada vez mais a fragmentação da consciência.
Alguém poderia esperançosamente dizer que resta a internet e o twitter, como se o socorro pudesse vir sozinho do milagre eletrônico. Mas, convenhamos, até mesmo a internet e o twitter só funcionam política e socialmente se indivíduos fisicamente presentes e reconhecíveis assumirem o risco da liderança e romperem a crosta do pasmo e da desilusão.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO