A história registrou que as polícias, sobretudo a Polícia Militar do Estado da Guanabara, foi um instrumento da repressão política e hoje ainda podemos encontrar imagens e reportagens sobre ações nas ruas do Rio de Janeiro daquela época.
Volta e meia um policiólogo as utiliza para tentar condenar a nossa organização militar e para nos acusar de violência contra o povo.
O ônus caiu sobre a cabeça das instituições e não dos seus gestores da época que aceitaram essa utilização, certamente, para manter o seu poder e os seus benefícios.
Não podemos repetir os erros do passado, as polícias devem estar focadas no servir e proteger o cidadão e os seus direitos constitucionais, cabendo aos seus gestores, comandantes gerais e chefes de polícia, assumirem a responsabilidade por esse posicionamento.
Obviamente, a polícia de preservação da ordem pública, a Polícia Militar, deve impedir que ações de grupos atrapalhem os direitos de todos, todavia o modo de agir precisa ser pontual e planejado à exaustão.
Portanto, liberar a via pública era fundamental, porém não como as imagens demonstraram para o mundo.
Pelotões de cavalaria avançando contra cidadãos e partindo para perseguições translocadas pelos canteiros ofendem à lei, à cidadania e à boa técnica.
O resultado disso tudo recaiu sobre a gloriosa Polícia Militar do Distrito Federal, a instituição que tem servido de exemplo para todo Brasil como símbolo na luta pela cidadania dos Policiais Militares e como uma referência de gestão voltada para o futuro.
Não podemos repetir os erros do passado.
As polícias têm lado, o lado do povo brasileiro.
Nós não somos instrumentos do poder político temporário, as leis são o nosso único parâmetro.
JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO:
Cavalaria investe contra estudantes.
Pelo menos oito ficaram feridos e três foram detidos por desacato.
BRASÍLIA
Pelo segundo dia seguido, a Polícia Militar do Distrito Federal entrou em confronto com estudantes contrários à permanência do governador José Roberto Arruda (DEM) no cargo. Ontem, no final da manhã, a cavalaria enfrentou 2,5 mil pessoas que protestavam no Eixo Monumental, principal artéria da capital, que liga o Palácio do Buriti, sede do governo, à rodoviária. Oito saíram feridos e três foram detidos por desacato.
Cavalaria investe contra estudantes.
Pelo menos oito ficaram feridos e três foram detidos por desacato.
BRASÍLIA
Pelo segundo dia seguido, a Polícia Militar do Distrito Federal entrou em confronto com estudantes contrários à permanência do governador José Roberto Arruda (DEM) no cargo. Ontem, no final da manhã, a cavalaria enfrentou 2,5 mil pessoas que protestavam no Eixo Monumental, principal artéria da capital, que liga o Palácio do Buriti, sede do governo, à rodoviária. Oito saíram feridos e três foram detidos por desacato.
O grupo se postou na frente do Buriti, tumultuando o trânsito, quando a cavalaria da tropa de choque chegou com força total para desobstruir a pista. Alguns manifestantes foram espancados com cassetetes, em meio ao corre-corre. Um deles, caído na rua, teria sido pisoteado pelos cavalos e foi retirado às pressas do local.
Um dia após ter desocupado a Câmara Legislativa - que passou o fim de semana invadida por defensores do impeachment de Arruda -, arrastando alguns dos alunos para fora, a PM desta vez usou gás lacrimogêneo, cães e um helicóptero. Do alto, um policial armado via a ação.Um cinegrafista foi atingido com um spray - possivelmente de pimenta. As imagens que gravou foram veiculadas em telejornais. Jornalistas também ficaram no meio do confronto. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que estavam no local relatam que não houve tempo para diálogo e estudam entrar com representação conta o governo.
"Eles invadiram a pista, por isso houve confronto", disse o chefe do Comando de Policiamento, coronel Luiz Henrique Fonseca. "Não pode um grupo pequeno prejudicar toda a coletividade."
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO:
Confronto entre PM e manifestantes no DF termina com três prisões e oito feridos.
MÁRCIO FALCÃO da Folha Online, em Brasília
O confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes que realizaram uma passeata hoje no centro de Brasília pedindo a renúncia do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), terminou com três prisões e ao menos oito feridos.
A Polícia Militar concedeu entrevista coletiva no início da noite de hoje e confirmou que dez pessoas foram detidas e três presas. Eles foram conduzidos para a 5ª Delegacia de Polícia sob acusação de desacato, mas já teriam sido liberadas.
MÁRCIO FALCÃO da Folha Online, em Brasília
O confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes que realizaram uma passeata hoje no centro de Brasília pedindo a renúncia do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), terminou com três prisões e ao menos oito feridos.
A Polícia Militar concedeu entrevista coletiva no início da noite de hoje e confirmou que dez pessoas foram detidas e três presas. Eles foram conduzidos para a 5ª Delegacia de Polícia sob acusação de desacato, mas já teriam sido liberadas.

Protesto contra Arruda termina em confronto entre manifestantes e policiais no DF
A Polícia Militar disse que não houve registro de nenhuma entrada nos hospitais próximos da área de conflito e por isso não identificou nenhum ferido.
O Corpo de Bombeiros, no entanto, confirma que pelo menos oito pessoas foram atendidas por causa da ação da Polícia Militar. Todos teriam sofrido lesões leves.
A Polícia Militar usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás de pimenta para dispersar os mais de 2.000 manifestantes que protestavam em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF (Governo do Distrito Federal) e do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).
A PM partiu para o enfrentamento depois que parte do grupo tentou interditar as duas pistas de acesso aos prédios públicos. Os manifestantes insistiram em ocupar as faixas de trânsito e a cavalaria da PM entrou em ação usando cassetetes. Pelo menos, 400 homens da PM participaram da operação.
O conflito ocorre um dia depois de cerca de 700 Policiais Militares terem sido acionados para realizar a reintegração de posse da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O tumulto na Câmara local começou no final da manhã, quando o grupo pró-Arruda e os estudantes trocaram provocações nas galerias.
Os estudantes ocuparam o plenário da Câmara por cinco dias para pressionar os deputados distritais a votarem o impeachment do governador. Já o grupo pró-Arruda chegou ontem ao local e passou a defender a continuidade do governo Arruda.
A Polícia Militar disse que não houve registro de nenhuma entrada nos hospitais próximos da área de conflito e por isso não identificou nenhum ferido.
O Corpo de Bombeiros, no entanto, confirma que pelo menos oito pessoas foram atendidas por causa da ação da Polícia Militar. Todos teriam sofrido lesões leves.
A Polícia Militar usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás de pimenta para dispersar os mais de 2.000 manifestantes que protestavam em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF (Governo do Distrito Federal) e do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).
A PM partiu para o enfrentamento depois que parte do grupo tentou interditar as duas pistas de acesso aos prédios públicos. Os manifestantes insistiram em ocupar as faixas de trânsito e a cavalaria da PM entrou em ação usando cassetetes. Pelo menos, 400 homens da PM participaram da operação.
O conflito ocorre um dia depois de cerca de 700 Policiais Militares terem sido acionados para realizar a reintegração de posse da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O tumulto na Câmara local começou no final da manhã, quando o grupo pró-Arruda e os estudantes trocaram provocações nas galerias.
Os estudantes ocuparam o plenário da Câmara por cinco dias para pressionar os deputados distritais a votarem o impeachment do governador. Já o grupo pró-Arruda chegou ontem ao local e passou a defender a continuidade do governo Arruda.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO