O GLOBO
Detetives particulares
Quadrilha presa por grampear telefones era chefiada por inspetor da Polícia Civil
Detetives particulares
Quadrilha presa por grampear telefones era chefiada por inspetor da Polícia Civil
Publicada em 11/07/2011 às 15h33m
Rafael Galdo (rafael.galdo@oglobo.com.br)
RIO - O inspetor da Polícia Civil José Maurício Fritz Bellini de Andrade, de 39 anos, da 13ª DP (Ipanema), é acusado de chefiar a quadrilha presa na manhã desta segunda-feira pela Corregedoria da Polícia Civil por interceptação de linhas telefônicas sem autorização da Justiça. O policial era dono de escritórios que ofereciam serviços de detetive particular para investigações de casos de infidelidade conjugal e espionagem industrial. Além do inspetor, três pessoas foram detidas.
A operação é resultado de uma investigação do Ministério Público, com a participação da Coordenadoria de Inteligência (CSI) e apoio da Corregedoria Interna da Polícia Civil. O subscritor da denúncia, promotor de Justiça Alexandre Themístocles, pediu a quebra de sigilo bancário dos denunciados, e os clientes que contrataram os serviços também devem ser investigados.
O policial civil que chefiava o escritório de investigações particulares foi preso em casa, em um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Foram encontrados R$ 8 mil em dinheiro e uma moto importada na residência do suspeito, que admitiu fazer investigações de casos de traição, mas negou que instalava escutas telefônicas. Segundo a polícia, ele tentou ocultar provas ao atirar quatro celulares pela janela antes de ser preso.
Também foi presa Geci Frias, que era coordenadora do escritório e angariava clientes interessados em escutas ilegais. Seu sobrinho, Marcelo Frias da Silva, era responsável pela administração financeira do empreendimento, auxiliava na instalação dos aparelhos e transcrevia os diálogos gravados.
O outro preso na operação desta segunda-feira foi Renato Cavalcanti da Silva, que já tinha sido flagrado em 14 de maio de 2010, quando instalava uma escuta ilegal em um poste no Recreio. A partir deste flagrante foram iniciadas as investigações.
A quadrilha cobrava R$ 2 mil para manter a interceptação telefônica por 15 dias, e renovava o grampo quantas vezes o cliente estivesse disposto a pagar. Os serviços de gravações telefônicas e gravações sigilosas eram oferecidos em dois sites na internet.
Serviços eram oferecidos em duas páginas na internet.
Em uma das páginas na internet, o grupo oferece também serviços para confirmar desconfiança de uso de drogas por parte de um membro da família, monitoramento de babás, monitoramento de computadores e auxílio a advogados na busca por provas de instrução processual. No site, os equipamentos utilizados são descritos como de última geração e importados de EUA, Israel e China.
"Possuímos diversos modelos de câmera oculta, aparelhos que gravam áudio e vídeo, tais como: caneta, relógio, óculos, broche, boné, maço de cigarro e etc.. Equipamentos para gravações telefônicas, programas de monitoramento de computadores, GPS, escutas ambientais dentre outros...", diz o site (vídeo)
JUNTOS SOMOS FORTES!Rafael Galdo (rafael.galdo@oglobo.com.br)
RIO - O inspetor da Polícia Civil José Maurício Fritz Bellini de Andrade, de 39 anos, da 13ª DP (Ipanema), é acusado de chefiar a quadrilha presa na manhã desta segunda-feira pela Corregedoria da Polícia Civil por interceptação de linhas telefônicas sem autorização da Justiça. O policial era dono de escritórios que ofereciam serviços de detetive particular para investigações de casos de infidelidade conjugal e espionagem industrial. Além do inspetor, três pessoas foram detidas.
A operação é resultado de uma investigação do Ministério Público, com a participação da Coordenadoria de Inteligência (CSI) e apoio da Corregedoria Interna da Polícia Civil. O subscritor da denúncia, promotor de Justiça Alexandre Themístocles, pediu a quebra de sigilo bancário dos denunciados, e os clientes que contrataram os serviços também devem ser investigados.
O policial civil que chefiava o escritório de investigações particulares foi preso em casa, em um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Foram encontrados R$ 8 mil em dinheiro e uma moto importada na residência do suspeito, que admitiu fazer investigações de casos de traição, mas negou que instalava escutas telefônicas. Segundo a polícia, ele tentou ocultar provas ao atirar quatro celulares pela janela antes de ser preso.
Também foi presa Geci Frias, que era coordenadora do escritório e angariava clientes interessados em escutas ilegais. Seu sobrinho, Marcelo Frias da Silva, era responsável pela administração financeira do empreendimento, auxiliava na instalação dos aparelhos e transcrevia os diálogos gravados.
O outro preso na operação desta segunda-feira foi Renato Cavalcanti da Silva, que já tinha sido flagrado em 14 de maio de 2010, quando instalava uma escuta ilegal em um poste no Recreio. A partir deste flagrante foram iniciadas as investigações.
A quadrilha cobrava R$ 2 mil para manter a interceptação telefônica por 15 dias, e renovava o grampo quantas vezes o cliente estivesse disposto a pagar. Os serviços de gravações telefônicas e gravações sigilosas eram oferecidos em dois sites na internet.
Serviços eram oferecidos em duas páginas na internet.
Em uma das páginas na internet, o grupo oferece também serviços para confirmar desconfiança de uso de drogas por parte de um membro da família, monitoramento de babás, monitoramento de computadores e auxílio a advogados na busca por provas de instrução processual. No site, os equipamentos utilizados são descritos como de última geração e importados de EUA, Israel e China.
"Possuímos diversos modelos de câmera oculta, aparelhos que gravam áudio e vídeo, tais como: caneta, relógio, óculos, broche, boné, maço de cigarro e etc.. Equipamentos para gravações telefônicas, programas de monitoramento de computadores, GPS, escutas ambientais dentre outros...", diz o site (vídeo)
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
4 comentários:
Audiência da Globo cai 24% no Brasil, diz jornal
Logo Terra
São Paulo - A audiência da TV Globo caiu 24% em todo o País, de acordo com o PNT (Painel Nacional de Televisão) do Ibope, segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo.
De janeiro a junho de 2006, a média da emissora foi de 23,3 pontos, enquanto neste primeiro semestre, registrou 17,6. Na comparação do mesmo período, o SBT caiu de 7,4 para 5,6 (24%), a Record passou 5 pontos para 7,2 (crescimento de 44%). A Band e a RedeTV! mantiveram a mesma média. Cada ponto equivale a 185 mil domicílios no País.
Informação de O Dia
terça-feira, 12 de julho de 2011 | 09:10
Tribuna da Internet
Confira como vive Sergio Côrtes, secretário de Saúde de Cabral. É um cirurgião que consegue fazer operações milagrosas (no mercado imobiliário).
Carlos Newton
De início, é preciso ressalvar que o secretário de Saúde Sérgio Côrtes não apreendeu nada com governador Sergio Cabral. Seus desvios de conduta já vinham de experiências anteriores, especialmente quando dirigiu o Into – Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, um importante hospital situado no Rio de Janeiro.
Antes mesmo de assumir a Secretaria Estadual de Saúde e iniciar seu relacionamento mais direto com o governador Cabral, Dr. Sérgio Côrtes já dava demonstrações de enriquecimento ilícito. No ano eleitoral que levaria Cabral a conquistar o poder, por exemplo, a 7 de março de 2006 o Diário Oficial do Município registrava que Sérgio Luiz Côrtes da Silveira tinha comprado um imóvel na Avenida Borges de Medeiros 2.475, o apartamento duplex 1.103, de cobertura, com cinco vagas na garage.
E pagou de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) a quantia exata de R$ 71.035,46, correspondente a um imóvel cujo valor efetivo seria de no mínimo R$ 3.551.773,00, porque o ITBI corresponde a 2% do valor da chamada “planta de valores” atualizada.
É claro que Sergio Côrtes poderia ser de uma família rica, porque nenhum diretor de hospital público, tão jovem (tinha apenas 39 anos), jamais conseguiria juntar os R$ 3,5 milhões necessários para comprar o imóvel, no valor derivado do Imposto de Transmissão. Mas é justamente aí, na escritura, que começam a surgir as evidências de irregularidades na compra da cobertura duplex, cujo valor de mercado naquela época já era calculado em pelo menos R$ 5 milhões.
Acredite se quiser, mas o preço do imóvel, declarado na escritura, foi de apenas R$ 1,3 milhão, incrivelmente inferior aos R$ 3,5 milhões (do Imposto) ou aos R$ 5 milhões do valor de mercado, vejam que grande negócio. O mais interessante é que a escritura mostra que a cobertura duplex foi comprada à vista, em dinheiro em espécie. Quer dizer, Sergio Côrtes chegou ao cartório carregando uma mala com R$ 1,3 milhão, que devia guardar no colchão. Ou seja, pagou em dinheiro vivo para não deixar rastro da origem.
Em 2007, já integrado ao governo Cabral, o secretário de Saúde dá nova tacada imobiliária e entra para o seleto clube dos proprietários do Condomínio Portobello, em Mangaratiba. Mas agora é que vem o pior. Côrtes comprou uma mansão, avaliada hoje em 8 milhões (preço em que esteve anunciada a propriedade vizinha), mas declarou no cartório que estava adquirindo apenas um terreno de 4.575 m², constando como se não existisse nada construído lá.
Para não despertar suspeitas, o grande negócio foi feito em nome de sua mulher Verônica Fernandes Vianna, que usou o nome de solteira. Examinando-se o carnê de IPTU da Prefeitura de Mangaratiba, relativo a este ano de 2011, observa-se que nele está registrado: “Área Construída: 0,00”. Ou seja, Sérgio Côrtes continua fraudando a Prefeitura de Mangaratiba, alegando que tem apenas um terreno e não uma mansão luxuosa, para pagar menos IPTU, ora vejam só que espertalhão.
Da mesma forma que aconteceu na negociação do duplex cobertura na Lagoa, o mais interessante é o preço. A cópia da escritura da mansão em Portobello, lavrada em 2007, por coincidência no Cartório Cabral, em Mangaratiba, em nome de Verônica Fernandes Vianna, a mulher de Sergio Côrtes, mostra que o negócio foi feito pela módica quantia de R$ 250 mil, embora o próprio IPTU registre que o valor venal do terreno (só o terreno) é de R$ 516 mil, mais do dobro.
(...)
O SOLDO É O SALÁRIO DO MILITAR ESTADUAL (não pode ser inferior ao salário mínimo vigente).
Funcionários que têm apenas instrução fundamental (1º Grau) e desempenham funções de apoio recebem salário a partir de R$ 3.615,44 (três mil, seiscentos e quinze reais e quarenta e quatro centavos). Nada mais justo que os Militares Estaduais de todo o país tenham uma remuneração acima do referido valor. A DIGNIDADE SALARIAL para o PM e o BM do Rio de Janeiro não beneficiaria somente os Militares Estaduais, mas a sociedade fluminense como um todo.
SOLDO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO É DESRESPEITO!
Um 2º TEN (PM/BM) deveria ganhar R$ 8.178,50
e um SD (PM/BM) deveria receber R$ 4.089,25.
como o cotes faz essemilagre ganhando aquela merreca do ministrio da saude e como secretario de saude!!
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